Isabella Volturi escrita por Valentina Cullen


Capítulo 2
Nova Vida




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-Olá querida.

Um arrepio percorreu meu corpo inteiro, me virei no mesmo instante, mesmo todo minha consciência dizendo para eu fugir, sair dali correndo, me virei. Me deparei com um olhar escarlate me encarando, uma pele tão branca como papel, não precisei pensar muito, era uma vampira, e pelo olhar cínico no rosto, iria me matar.

Bom, não tinha muito a perder, então falei:

- Oi.- Minha voz saiu mais fraca do que planejava, trêmula, ela claro, percebeu.

- Mas o que uma garotinha faz em uma floresta auma horas dessas?- Perguntou.

Nunca tive paciência, e já vivienciei uma situação parecida, com James, mas ele havia filmado minha derrocada para a morte, onde não morri, apenas por interferência dele.

- Bom, eu sei que você vai me matar, então vamos logo com isso. - Falei, e agredeci que minhavoz saísse melhor que um mero sussuro.

- Mas o que é isso? -A vampira perguntou um tanto surpresa e com raiva?

- Isso o que?

- Você está bloquiando meus poderes? Mas como, ninguém conseguiu tal façanha comigo ou com meu irmão.

O olhar dela começou a escurrecer, ela estava com raiva, muita raiva. Comecei a recuar imediatamente, mesmo sabendo que seria em vão.

- Não sei o que  tem minha cabeça, acho que ela não funciona direito. - Falei tentando, amenizar a ira que tomava conta dela, me perguntei na mesma hora porque ela não tinha me matado ainda.

- Como é seu nome, humana? - Perguntou ela com com pouco menso de raiva em sua expressão, me parecia que tinha um traço de curiosidade naqueles olhos vermelhos.

- Isa - Isabella- não consegui conter meu gemido de medo em minha voz.

- Isabella, pois bem, você não tem medo de morrer, perder sua família humana? - Perguntou ela, com um misto de dor no olhar. Parece que essa vampira que estava adiando minha morte, sofreu quando ainda era humana.

-  Eu largaria, minha família humana, largaria tudo para viver como você, o melhor como uma vampira, ao lado  de outro vampiro, mas ele achou que eu era insignificante demais para ele. - Um aperto insuportável, como se estivessem arrancando meu coração de mim se apossou do meu corpo, ao me lembrar dele.

Ela, vendo que minha expressão havia mudado, mas antes a incredulidade estampada em seu rosto, não entendi bem o porquê disso, mas ela logo perguntou.

- Você já esteve com um vampiro,já se relacionou com alguém como eu sem lhe matar?

- Sim, não gosto de me lembrar disso. - Falei depressa, antes que me perguntasse algo que tenho a certeza que meu frágil coração humano não suportaria.

- E por que ele não te matou, ou te transformou se ele gostava de você como uma parceira, e não como a presa?

- Primeiro porque a família dele não mata pessoas, são vegetarianos, e ele não me transformou porque não quria tirar minha alma, como ele costumava falar.

Eu teria agradecido se ela ja teria me matado rápido, melhor preferia morrer 100 vezes do que me lembrar da família que já quis fazer parte.

- Mas isso é uma imprudência total, contra nossas leis, você uma humana, sabe o que somos, esses vampiros irão pagar por não ter licenciado você. - Um olhar de raiva extrema atravessou seu olhar, e no mesmo instante percebi que a minha antiga família corria um sério risco, em que eu os pus, eu e minha boca grande.

- Mas eles me abandonaram, não queriam que eu ficasse com eles, por favor não os machuque. - Implorei, mesmo sabendo que não teria muito efeito, principalmente por minha voz não saindo de um leve sussurro.

- Ao que parece você ainda tem algum sentimento por eles, mas isso não muda os fatos Isabella, eles não cumpriram a lei, terão que pagar, você querendo ou não.

Ali fiquei sabendo que além de minha morte ocorrer, coloquei em risco a vida das pessoas que mais amei em minha vida, neste momento só me restava pedir uma única coisa.

- Por favor me mate rápido.

- Matar você? Não, você é a única em toda a minha existência que não foi atingida com meu dom, claro que eu teria toso o prazer do mundo em matá-la, mas terei que levá-la a meu mestre, e ele dirá o que fazer com você e esses vampiros burros o suficiente em não calá-la eles mesmos.

Ela não deixou eu contestar em puní-los, me levou rapidamente para Seattle, onde pegamos um voo, não seipara onde era o voo, ela não falou e eu não perguntei, mas nessa viagem fiquei sabendo que seu nome era Jane, quando uma comissária pediu algo a ela, fomos em uma jatinho particular, a viagem não teve escalas, dormi pouco, e  quando não dormia pensava em tudo que já passei na vida, preferi apenas me recordar dos bons momentos na minha infância, quando tudo era fácil, não exatamente fácil, porque sempre fui em quem tomou conta de Renné, minha mãe, fui mais mãe dela do que ela de mim, irresponsável como só, vivia perdendo os documentos mais importantes, que não deviam ser perdidos, sorri com esse pensamento.

Depois de talvez  um dia chegamos a nosso destino, Jane apenas falou para seguí-la, entramos em um carro muito elegante e escuro, não consegui ver nada pela janela, talvez porque o dia estava acabando, ou mesmo pelos vidros escuros, não sei, não demorou muito e chegamos a nosso destino.

Quando desci do carro me deparei com uma impotente torre com um relógio no topo, era lindo mas ao mesmo tempo de dar calafrios. Entramos no local, outros vampiros nos olhavam com evidente curiosidade, talvez porque Jane não ter me matado logo, mas tudo isso era secundário, meu maior temor era saber quem era o tal mestre dela, com certeza não era nada agradável, deduzi isso pelo sorriso cínico que ela me deu quado falou dele ontem na floresta.

Passamos pelo que deduzi fosse um saguão de entrada, logo após entramos em um elevador, saímos de lá e caminhamos até chegar em frente a duas portas imensas, antes de Jane abri-las, uma vampiro que se parecia com ela as abriu, dando um grande sorriso a vampira, seguido de um abraço caloroso. Ele olhou para mim com evidente curiosidade e perguntou a ela:

- Nossa irmã, mandaram você trazer nossa refeição e você volta com apenas uma? - Perguntou ele, com um humor contido na voz.

Jane apenas sorriu para ele.

- Vamos. - Ela se dirigiu a mim com muito menos cordialidade qunando se referiu a mim.

Adentramos um imenso salão, rodeados de pessoas, com minha entrada todos param de conversar, me olhar com fome, um calafrio passou pela minha espinha com o olhar de todos os vampiros.

- Mestre. - Falou  Jane. - Desculpe por não trazer humanos suficientes, para nos alimentarmos. -Falou Jane com certo arrependimento na voz.

- Mas você deve ter seus motivos, não é minha preciosa joia? - Falou um homem tão branco coo Jane e seu suposto irmão, talvez até mais branco.

- Sim mestre - Jane falou. - Encontrei esta aí andando por uma floresta, iria trazê-la com os outros, mas ela tem uma história muito interessante a relar para o senhor.

Pensei em começar a falar, mas o vampiro já estava na minha frente, antes mesmo de eu piscar, deu um leve grito de susto, onde me arrendi na mesmo hora.

- Há, não tenha medo minha cara, - ele falou, quase como um sussurro. - Me daria a honra? - Pediu ele estendendo a mão dele, não entendi na hora, mas entreguei a minha a ele.

No mesmo instante, ele a pegou e fechou os olhos, que não durou muito tempo, talvez 10 segundos depois ele abriu novamente os olhos e me fitou com um olhar de cobiça nos olhos e evidente curiosidade.

- Jane- Pediu ele- Você conseguiu aplicar seu dom a esta humana?

- Não mestre. - Falou Jane, com raiva nos olhos.

-Interessante, seu nome?- Pediu ele.

- Isabella, mas prefiro ser chamada de Bella.- Respondi um tanto pesarosa.

- Muito bem Bella, sabe, tenho um dom assim como Jane, talvez você já tenha percebido isso. - Falou ele- O meu dom é de ler mentes com apenas um toque, o poder de Jane é de fazer, humano ou vampiro, sentir dor extrema com o poder da mente, nunca, em toda minha existência,meu poder ou o de Jane não surtiu efeito, saiba que você é a primeira.

Quando falou isso, muitos vampiros ali presentes olharam com mais curisidade para mim, que corei no mesmo instante, que resultou efeito instantâneo, alguns vampiros avançaram até mim.

- Parem. - Ordenou um vampiro sntado em uma espécie de trono no centro do salão, tinha a mesma cor de pele que o vampiro que ainda estava parado a minha frente, mas seus cabelos eram tão brancos que na hora me lembrou da neve.

- Isso é muito interessante, muito mesmo, tenha certeza. - Falou o vampiro que ainda pairava a minha frente, com um olhar ainda mais de cobiça a minha frente, e alheio ao pequeno tumulto que ocorreu anteriormente.

- Nunca, eu vi um dom se manifestar de tal forma assim, até mesmo com Jane e Alec o poderes deles era mais sutil. - Falou ele, ouvi um rosnado vindo de Jane, ao que parecia ela não tinha gostado de ouvir isso, interessante.

- Como não vou conseguir respostas de você, minha querida... Jane, por favor?

- Sim mestre.- Falou ela, ainda dando um olhar mortal a mim.

Ela estendeu a mão a ele, ele a pegou e fez o mesmo que havia feito comigo, mas dessa vez ao que parece, seu dom surtiu efeito sobre ela. Quando ele abriu novamente os olhos, seu olhar ia de choque a vitória.

- Interessante, muito mais que interessante. - Falou ele, me olhando com muito mais curiosidade. - Quem foram os vampiros que a abandonaram? - Perguntou ele, não pude deixar de ficar admirada, ele conseguia mesmo levaros pensamentos das pessoas, exceto os meus, é claro.

- Os Cullen- Flaei com a voz trêmula, ao pronunciar o sobrenome deles em voz alta.

- Só poderia ser alguém como eles a não matar um humano. - Falou ele.- Você era a parceira de algum deles?

Uma dor enorme tomou conta do meu coração, beirando a lágrimas falei, tentenado controlar minha voz:

-Ed - Edward Cullen- falei com a voz chorosa.

- Como ele a abandonou, suponho que tenha raiva deles não é mesmo?

- Não, não é raiva, é saudade. - Confecei a ele, sabia que minha abilidade de mentir não adiantaria, e o melhor agora era falar a verdade.

O vampiro andou um pouco pelo salão, quando se virou novamente a mim, perguntou:

- Gostaria de se unir a nós? De se tornar como nós? - Propôs ele.

Se tornar como eles seria se tornar uma vampira, e isso significava, me tornar igual a Edward lembrar seu nome não causou tanta dor como antes a meu peito. Talvez me tornando igual a ele, talvez algum dia eu não seria mais tão insignificante como quando humana.

- Sim, eu quero. - Falei sem pestanejar.

- Perfeito. - Falou ele, com um brilho no olhar que no meu ver sinificava vitória.


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Notas finais do capítulo

Genteeeeeeee, e aí o que acharam, sei que a história até agora tá indo rápido demais, e talvez até meio chata, mais ela vai ficar muito melhor depois disso. Aguardem!!!!!!!
Reviews??? Please
Beeijoos.
Há e talvez eu poste o próximo capítulo hoje a noite, ou talvez amanhã, sei que não gostam de ficar esperando, porque eu também não gosto hehehehehehehe