Perfeitamente Imperfeita - Temporada 1 escrita por SaahCherry


Capítulo 2
Capítulo 2 - Revelações e adaptações




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" Quando entramos na vida de alguém, são duas histórias que ganham novos personagens."

– Bom... Para começar, não sabemos quase nada uma sobre a outra e eu não estou afim de fazer uma roda na fogueira agora. Ok? – queria deixar as coisas bem claras. Ela assentiu como se estivesse com medo ou algo parecido. – Então... Quer comer um sanduíche? – perguntei, indo em direção à cozinha. – Eu estava fazendo um quando você... Ah, não, não. Você não pode comer isso! – repreendi Tor, meu labrador, que estava comendo o sanduíche que eu acabei tinha acabado de fazer.

– N-Não posso? – ela gaguejou, insegura.

– Ah, não. Quer dizer, sim. Eu não estava falando com você. Eu estava falando com meu cachorro. Ele devorou meu lanche. Enfim, não quer comer nada?

– N-Não, obrigada. – respondeu, imóvel.

– Tá bem então. Mas minha mãe deve demorar. – adverti. Ela quem sabe. Se quer esperar parada sem comer, quem sou eu para questionar?

Mais uma vez, lá fui eu preparar meu sanduíche. Estou com preguiça de preparar almoço. Sem falar que hoje não é um bom dia para incendiar a casa. Temos visita. Resolvi ficar beliscando algumas coisas com o passar do tempo e nada mais. Dessa vez, incrementei um pouco mais o pão e ele transformou-se em um sanduba. Comi no meu quarto e, quando eram umas seis da tarde, novamente eu desci para ver como as coisas estavam. Sasuke e Naruto até ligaram me chamando para a gente fazer alguma coisa mas, por estar de “babá”, não pude ir.

Hinata ainda estava lá, feito uma estátua, quando mamãe chegou. Ela me encarou com um olhar de desaprovação, como se eu tivesse a obrigado a ficar ali.

– Olá Hinata. – mamãe sorriu simpaticamente para ela.

– Olá dona Sayuri. – a Hyuuga retribuiu o sorriso, como cúmplices.

Indignada, eu a segui até o segundo andar.

– Mãe, o que está acontecendo? Por favor, me diz.

– Filha, sabe... Eu já pensei e repensei inúmeras vezes em como lhe dizer certas coisas. De tanto imaginar maneiras de como dizer, eu acabei não dizendo. – começou a falar em tom de arrependimento.

– Dizer o quê? – eu fiquei preocupada com a maneira com que ela falou.

– Você se lembra do meu último namorado?

– Sim. Faz bastante tempo que você não namora depois dele, não é mesmo? – indaguei, tentando ganhar alguma informação sobre o tal namorado atual da mamãe.

– Enfim. Eu me lembro que você não aceitava de jeito algum eu namorar sério. – eu assenti, confirmando. – Foi por isso que eu fingi ter terminado com Hiashi. A gente estava se dando tão bem... Sendo assim, decidimos ter tempo para acostumá-las com a ideia de um relacionamento firme.

– Acostumá-las? – repeti perplexa.

– Sim, é Hyuuga... – Sayuri pausou e depois completou. – Hyuuga Hiashi.

– Peraí! Você não está me dizendo que ela é filha do seu namorado, está? O que ela faz aqui? – perguntei.

– O meu noivo. – me corrigiu. – Ele achou que seria bom nos entrosarmos... – eu a cortei.

– Seria bom você ter me contado que estava noiva. Ou, pelo menos ter dito um pouco antes que ainda estava namorando. Não assim, de repente. – não me segurei e despejei as palavras. Suspirei profundamente e continuei. – Mamãe, vocês namoram há quanto tempo em segredo? – quis saber. Me sentia enganada.

– Há três anos. – respondeu. – Eu não queria que soasse como uma mentira. Tudo o que eu fiz foi pensando no seu bem, filha.

Ainda cabisbaixa, eu disse:

– Eu entendo e acredito em você, mãe. Ainda que eu não entendesse, eu deveria aceitar. Você tem que continuar sua vida. Só não me peça para fingir estar contente com isso. As coisas não são bem assim. Eu preciso do tempo que eu acabei não tendo. – pontuei, entrando no meu quarto e batendo a porta com força.

Sayuri ficou um tempo parada, remoendo as antigas ideias. Definitivamente, ela devia ter hesitado menos e contado mais do que estava acontecendo para que não acabasse assim.

(...)

– Hinata, não se isole dessa forma. O objetivo de trazê-la até aqui foi para se relacionar comigo, com a Sakura e com todos daqui. Não é à toa que você vai junto com a Sakura amanhã para o colégio. Entendeu? – disse a Haruno compreensiva. – Não quero que seu pai ache que estamos te maltratando. Essa é a última coisa que eu teria em mente, acredite.

– Eu sei. Agradeço por tudo que está fazendo por mim, dona Sayuri. É que... eu acho que a Sakura não gosta de mim. – Hinata disse tristonha. – Eu fiz algo de errado?

– Não, não. Você não fez nada de errado e nem ela não gosta de você. Sakura só está reagindo diferente de você à essa situação.

– Eu cheguei a pensar nisso. Só que... ainda acho que ela tem raiva de mim. – confessou. – Eu devo estar incomodando.

– Acredite, a Sakura é um doce. Mas quando quer ser amarga, ela consegue. Por isso está lhe tratando assim. O melhor é esperar até que ela melhore. Agora venha, vou arrumar sua cama. – disse a Haruno para que ela a acompanhasse. – Mas antes vamos preparar algo para você comer. – ela disse como se adivinhasse que a jovem não havia comido nada. Eu já disse: eu tenho uma mãe mutante.


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