Just A Chance ... escrita por Nanu_Limon


Capítulo 2
Change, please ...


Notas iniciais do capítulo

Esse é o 1º Capítulo, vai ser relatado um pouco como tudo começou e como tudo está, as relações, medos, conversas, brigas, hipocrisia e etc... É um capítulo talvez confuso, mas com o passar do tempo as coisas vão mudando e vocês entenderão melhor. Espero que gostem, não tenho prazo para postar o próximo capítulo,a capa é provisoria, e posso mudar de acordo com minha 'vontade' no dia, momento e assim vai. Se vemos na nota final :D



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Sabe o que é mais engraçado? Ter vinte anos e sentir-se completamente atraída por um garoto três anos mais velho, famoso, e ainda por cima ser um tremendo “Canalha”.

É um tanto engraçado, sou irmã do Scooter Braun, sim do empresário de... É você sabe de quem. Moro com ele á uns seis anos, para ser mais exata meus pais expulsaram-me de casa, e então perturbei o meu irmãozinho ‘lindo’ até que me deixasse ir morar com ele. Na verdade Scooter é incrível, sempre nós demos bem... Até ele sair da faculdade e ser um ‘caça talentos’ ou melhor, um “Realizador de sonhos”.

Possuía orgulho dele, muito orgulho na verdade. Meus pais os renegaram por um tempo, proibiram-me de ir vê-lo, conversar com ele, e até mesmo liga-lo para contar como foi nosso dia... Então fugi de casa.

Meu irmão é muito importante pra mim, nada mudaria isso, nem as “Merdas” que meus pais colocavam em minha cabeça sobre ele, ele era e é uma inspiração, sempre que o vejo, ouço seu regozijo de vitória por ter fechado mais um contrato ou simplesmente penso nele, é um motivo para que não desista dos meus sonhos e ele sempre está lá me apoiando em cada decisão “Idiota” que tomo.

...

Irônico não? Estar sentada em um banco de hospital, tomando café expresso e observando a Sra. Mallette andar de um lado para o outro, orando baixinho e enxugando cada lagrima que teimava em cair. Bufei vendo tal cena triste, estavam todos deprimidos na verdade, trancados em seus quartos escuros dentro de si e pedindo a DEUS uma nova chance, não para eles e sim para o garoto que se encontrava deitado sobre a cama dura do hospital, totalmente desacordado, pálido e com vários arranhões do rosto.

Peguei o Iphone que havia ganhado á poucos meses, sem interesse algum em erguer a cabeça e observar tal constrangimento. Relaxei-me no sofá reconfortante da sala de espera, fechando os olhos, e escutando qualquer musica que tocara em meu celular.

__ Hey Myllie, venha cá. Escutei a voz autoritária do Scooter chamando-me, não seria boa coisa. Levantei-me, prendendo os cabelos com uma pulseira que Carin havia presenteado á pouco mais de um ano.

Andei um pouco zonza em meio às poucas pessoas que se encontravam no trajeto. Aproximei-me de Scooter que me puxou junto a Carin para uma cafeteria que se encontrava a frente do “The Grace Of Lord”, o maior e mais qualificado hospital da Califórnia.

__:- Peçam algo. Obedeci chamando o garçom e pedindo um cappuccino. Carin pediu um suco de laranja ás seis da manha. Bufei, colocando um joguinho no celular, esperando meu pedido, aflita.

___:- O que queria conosco? Perguntamos juntas, fazendo com que riamos e logo após Scooter tirou o celular de minhas mãos.

___:- Hey estava batendo a final. Gritei irritada, tentando sem sucesso retirar o celular de suas mãos, “Ótimo” encarei-o sem expressão alguma.

___:- Na verdade o assunto refere-se a você Myllie. Arregalei os olhos, soltando um “Fude*” e se arrependendo logo em seguida, ao levar um peteleco na testa.

___:- Hey isso dói. Murmurei, passando as mãos sobre a testa.

__:- É eu sei e não diga mais isso Senhorita. Sorriu entristecido, “Viajando” em seus pensamentos.

 __:- Preciso que se aproxime do Justin, e o vigie. Foi logo ao ponto. Abri a boca espantada, virando a cabeça freneticamente para os lados, negando qualquer possibilidade.

__:- Nem pensar. Levantei-me bebendo rapidamente meu cappuccino, tentando compreender sua “ordem” ou “pedido”.

Estava prestes a sair de lá, quando Scooter segurou meu braço.

__:- Por mim, Vamos. Suspirei, vendo sua carinha de dó, “Droga isso não” Reclamei. Seus olhos estavam fundos, e cheios de olheiras, fazendo com que me rendesse mais.

Como sou egoísta, ao menos percebi quando cansado meu irmão encontrava-se por conta das “Idiotices” de Justin. Era tão obvio o quando aquele “Imbecil” danava com a nossas vidas, e saia sempre sorrindo, como se não houvesse culpa naquela historia.

Deveria ajuda-lo, não sei como, mas deveria. Não só ele como a Pattie, e todos da equipe, mesmo sabendo que me arrependeria completamente depois.

Fechei os olhos, puxando todo o ar para meus pulmões, assentindo acovardada. Senti os braços de Scooter envolvendo-me em um abraço apertado, talvez alívio ou gratidão, algo que não deveria sentir por mim.

__:- Não sei á causa de estar aceitando, mas aproveita antes que volte a si. Sentei-me novamente ao banco lubrificado de couro vermelho, relaxando-me e esperando que Scooter pronuncia-se.

__:- Obrigada My, muito obrigada. Carin sorriu pra mim, abraçando-me de lado.

__:- Ok. Só responda-me algo. Assentiu angustiado, apertando forte a mão de sua esposa sobre a mesa.

__:- Ele está em coma certo? E todo o coma tem uma razão. Afirmei não permitindo que respondesse. __:- Ele alcoolizou-se novamente não é? Scooter arregalou os olhos, tremendo e logo bateu a mão sobre a mesa, assuntando-me, Carin e outras três pessoas que se encontrava no local.  Rapidamente ele ficou vermelho, desculpando-se com as pessoas.

__:- Hum... Acho que você está bem grandinha para saber da situação não é? Com certeza, ele faria um sermão e depois chegaria ao ponto ocultando o máximo a verdade.

__:- Vamos Scooter, sem discurso, você confia em mim não é? Assentiu, sorrindo de lado.__:- Então me conte, oras. Olhei-o esperando suas respostas, era mais do que obvio que Justin havia se acidentado pela terceira vez no mês.

__:- Ok Myllie, drogas, álcool, direção, celular, você já entende. Vi seus olhos entristecerem, batucando a mesa descontraindo-se.

__:- Ok, não gosto da ideia de ter que em aproximar dele, das ultimas tentativas, fui humilhada sem compaixão, e ainda obrigada á vê-lo fazendo praticamente ‘Sexo’ dentro do quarto, com a Barbie. Irritei-me, só de pensar nas possibilidades dele cometer estes atos novamente.

__:- Garanto-te que isso não ocorrerá novamente. Sorriu, prosseguindo __:- Faz praticamente dois anos que não vejo vocês trocarem nenhuma palavra, o que houve Myllie?  Scooter tocará nesse assunto novamente, não que não confiasse nele em respondê-lo, e sim por que aquele assunto me provocava náuseas.

__:- Esqueça isso, não quero tocar neste assunto novamente, por favor, é passado, devo esquecer e não recordar á cada tentativa falhada de convencer-me que Justin é um bom garoto. Murmurei sem jeito. 

...

__:- Não dá pra conversar em paz com você? Ryan pare com isso, que Droga. Quer virar um vagabundo drogado também? Caso queria, diga logo. Estava prestes á dar-lhe um tapa.

__:- Hey linda acalme-se.  Bebeu um gole de vodka, colocando os pés sobre minha perna. Levantei-me jogando seus pés imundos para fora do sofá, e jogando sua garrafa de vodka contra a parede.

__:- Merda Ryan, por que você faz isso? É um vírus? Contamina, deixando todos com vontade de virar o ‘Drogadinho Gay fedorento’? Você está começando a me dar nojo, idiota. Subi as escadas rapidamente, pegando minha bolsa sobre a cama ‘dele’, e caminhando pra fora do quarto.

__:- Não fique brava comigo Myllie, sempre fomos amigos, por que irá deixar levar-se por um trauma? Oras, você sabe que Te amo não sabe?  Abriu os braços puxando-me para um abraço. Senti um cheiro forte de vodka entrando pelas minhas narinas, soltei-o totalmente enjoada. Desci as escadas, deparando-me com a criatura miserável.

__:- Ryan eu... Myllie? Olhou-me espantado. Há quanto tempo não nós víamos claro ele sempre ficará em clinicas, becos, cassinos ilegais, bares, era um vicio em sua vida fútil.

__:- Não, o fantasma da opera idiota. Não me venha torrar as paciências. Oh que novidade irá se drogar novamente? Olhou-me espantado, sabia da paixão idiota que possuía por ele quando mais jovem algo passageiro felizmente.

__:- Ãn... Eu... Gaguejou, bufei, roubando sua bolsa de suas costas e saindo correndo. Não deixaria que os dois se drogassem novamente.

__:- Vadia filha da put* me devolva isso, agora. Entrei no carro, menosprezando-o e jogando sua bolsa no banco de trás. Dei a partida, passando pelo “Lesado” que me insultava, tentando fazer com que parece o carro.

____:- Mexer com os “Drogados” parecia ser tão divertido. Sorri vendo os idiotas socarem o vidro, afastei-me, cantando pneu, e fugindo dali.

...                                                                                                                          

__:- Você quer dizer que esteve com Ryan e Justin apareceu por lá? Perguntou Ryan Good, olhando-me espantado.

__:- Uhum, e ainda o imbecil iria se drogar. Taquei sua bolsa pra ele, colocando meus pés sobre a mesinha de centro.

___:- Não comente isso, perto da Pattie ouviu Princesa? Assenti, abraçando-o de lado. Ele beijou minha testa, encostando minha cabeça em seu ombro.

___:- Você acha que sou tão irritante assim? Não havia logica pergunta-lhe isso, apenas o fiz.

___:- Pare de ser tonta Myllie, você é a garota mais legal de todo o universo. Deu-me um tapa na testa, apertando-me forte contra seu corpo.

__:- Hey Ryan vou subir ok? Ele confirmou com a mão, soltando-me para que subisse.

Adentrei meu quarto, jogando a bolsa do Bieber debaixo da cama, e a minha no sofá que havia ali. Joguei-me sobre a cama, colocando meu fone, e fuçando em alguns sites de fofocas no Mac. Não que gostasse de ver meu rosto estampado sempre naquelas revistas fúteis e idiotas, mas sim por que o tédio era maior, impedindo que pensasse em outra coisa.

Peguei a bolsa do Bieber, com curiosidade, abri certificando-me que ninguém chegaria naquele momento: Droga, celular, droga, agenda, Doritos, vodka, foto.  Mais que provável que teria essas coisas fúteis ali. Peguei a foto que se encontra ali, observando-a.

__:- Bons tempos. Murmurei pra mim mesma, lembrando-me de todos os episódios da minha vida até aqui. Estávamos todos lá, uma equipe orgulhosa, feliz, idiota, inocente, pois ali era o inicio de toda destruição, e quem iria saber? Não éramos videntes pra isso, nem mesmo eles nós diriam. Justin segurava-me no colo, fazendo uma careta engraçada, enquanto eu sorria tentando fazer algo para me soltar, e fazer uma careta. ‘Quanta idiotice’ Pensei, a ‘Idiotice’ que tanto sinto falta. Não sei por que Bieber teria uma foto tão edificante junto com tanta hipocrisia em sua bolsa, talvez toda vez que pensava em fumar, observava-a, ou tentava esfregar em nossa face, o quanto idiota fossemos por ver esperanças em uma mudança.

__:- Ahh Bieber como sinto sua falta. Antes que pudesse permitir a tristeza sair diante dos meus olhos, enxuguei-a culpando-me por ter piedade, compaixão e saudades dele.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Não sei se o capítulo está como esperavam, e nem se está grande, mas qualquer critica ou sugestão serão bem- vindas, talvez com o decorrer do mês poste mais fics. Estou preparando uma para o 'Natal' caso queiram que poste, é só avisar, Beijos e obrigada pelo carinho...



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