Asas negras escrita por Veneficae


Capítulo 20
Capítulo 8 - Expiar - parte 4




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- Riley... uma outra hora talvez. Tenho coisas a resolver e... até você... resolver aquilo que sente, que só podemos ser amigos, melhor dar um tempinho. - aquilo pareceu cortar meu coração. Afinal, ele era meu amigo.

De repente, Riley ficou enigmático e depois escancarou um sorriso malicioso. Meus instintos diziam que aquilo não era nada bom. Eles diziam para eu correr agora mesmo com Kyle e nunca mais voltar, mas não havia sentido fazer isso.

Kyle percebeu minha reação e suspeitou.

Lançou-lhe um olhar cortante e me acompanhou até a casa. Nem tive tempo de me cansar ao subir a escadaria, quando vi eu já estava no quarto. Como fora tudo tão rápido?

Meio sufocada pela rapidez, deitei na cama.

- Preciso descansar. - murmurei. Ele deitou ao meu lado. Nos dois percebemos que minha repentina alteração da pulsação do sangue foi por causa disso, constrangedor. Ele riu. Parecia som de arpas tocando de tão lindo e gracioso que era o som de sua voz. O ar parecia não entrar em meus pulmões, apesar de eu estar ciente de que era porque eu prendia a respiração. Gritei para que minha mente enviasse um sinal para minha boca, eu precisava respirar!

Foi uma confusão lá dentro.

- Onde está sua bolsa?

- Dentro do armário Por quê?

- Calmantes. - disse entre um suspiro. Bom, claro, eu precisava. Mas logo que ele abriu a minha bolsa todo seu corpo se contraiu.

Contrai as sombracelhas.

- Onde encontrou isso? - perguntou erguendo as penas negras.

- Essa é a questão Kyle. - acusei, sentando. - Veio de I.

Ele se contraiu mais.

- Encontrei duas quando você me deixou no park e a outra quando você... roubou o shopping. - engoli a seco. - Afinal, falando nisso, porque...

- Você não devia ter pegado.

- O que?

- Agora você vai ter que saber toda a verdade...

- Que verdade?

-... eu pretendia contar para você depois de um tempo, quando estivesse já acostumada comigo, mas se não tem jeito...

- Pare de se lamentar e fale logo! - disse irritada.

Kyle suspirou e espigarrou duas vezes para a introdução.

- Sabe o que é isso?

- Está me chamando de burra?

Ele riu, mas sem humor.

- Uma pena. Veio de mim, não é?

- Agora está me chamando de idiota?

- Aure! Eu sou um anjo!

- Rá, rá, rá. não teve graça. - ele não riu comigo. Parecia incrédulo e ofendido. - ... pera ai. Você não está brincando.

- Claro que não. - disse revirando os olhos.

- Bom, eu acho que eu já sabia.

- O que? Como?!

- Eu não queria acreditar mas... - confusa era pouco. -... o que você acha? Eu estou me hospedando na sua casa! É claro, é evidente, é óbvio que eu ia encontra isso...! - falei abrindo a gaveta e pegando as revitas e o livro de dentro do fundo falso. Espalhei-as pela cama. - Acho que me deve mais do que um explicação.

- Hum... esperta... por onde começo? - será possível que ele não ficou abalado nem por um segundo? Que irritante! - Por favor, se acalma. Eu vou contar tudo, só prometa que não vai sair correndo por ai e contar que eu sou um anjo caído, apesar de eu duvidar que acreditem.

- Ok! Comece


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