Dont Leave Me escrita por prettysemileek


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Fico muito feliz em saber que tem alguém acompanhando a minha fanfic. Coloquei uma capa provisória, mas mudarei ela logo. Deem a opinião de vocês. Isso é muito importante para mim.



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Depois que eu sai da casa de Emily, fui para a casa de meu namorado, Thor. Hoje eu estava entediada  e não tinha muito o que fazer, já que não haveria aula por enquanto. Esse é o ruim de morar em cidades pequenas; nunca se tem o que fazer. Ele me recebeu feliz, mas logo eu percebi que ele estava chapado, não o suficiente para saber  que eu estava assustada.

-O que houve? – perguntou-me. – Estava na casa da Emily de novo?

-Talvez.- dei de ombros.- Algum problema?

- Sabe que eu não gosto daquela garota. Ela gosta muito de você e isso não deveria ser um problema, mas a fixação que ela tem contigo é grande de mais, o suficiente para chamar a atenção. As vezes eu acho que ela foi endemoniada.

-Thor! – adverti. – Isso é mentira. Nunca mais ouse repetir isso na minha frente. Ela só não tem estado muito bem. Problemas pessoais. Sei disso porque ela é uma amiga muito boa e sempre se abre comigo. Ela me conta tudo acredite.

-Se abrir, só se for no sentido de abrir suas pernas. – bufou, se jogando de vez no sofá. – E até quando você vai se iludir com isso? Você nem sabe metade do que acontece com ela.

-E você sabe? – duvidei, erguendo a sobrancelha. Eu ainda estava de pé encarando-o e minha vontade era a de ir embora dali o quanto antes. – Você não sabe nada sobre ela! Não tente jugá-la por favor. Não estou com vontade de brigar com você por causa dela. Aliás eu nem vim aqui para isso. – fiz um beicinho e ele logo mudou de ideia, se ligando que minha vontade era outra.

-Oooh, desculpa gata. – ele disse, se levantando e vindo ao meu encontro. Tentou tocar em mim, mas eu lhe bati, tentando parecer dificil. – É que eu não estou bem hoje. É a ressaca que me pegou de vez. Teve festa ontem na casa do Fred e eu aproveitei todas.

-Eu percebi. Espero que a todas que você se refira seja relacionado à bebidas. Estou cansada de ser só mais uma na sua vida.

-Ah não diz isso. – dessa vez tentou me beijar, mas eu recusei. Seu hálito fedia a alcool e isso me incomodava muito. As vezes eu acho que ele só está comigo por pena ou porque não conseguiu um jeito de ficar com a Emily, e as vezes os dois. Os dois bebem,fumam, usam drogas e fazem sei lá o que. Enquanto eu nunca provei nada disso. Sou só a garota inocente que se meteu por acaso na história. – Só existe você e apenas você. Acho que a Emily precisa parar de por mentiras na sua cabeça ou me ensinar como ela faz isso. Eu fico besta com a maneira que ela te controla  e induz  a tudo!

-Argh, quer saber? – me afastei dele e peguei minhas coisas, indo em direção a porta. Ele riu, como se acreditasse que eu estava sendo dramática e queria a atenção dele para mim. Em parte isso era verdade, mas eu queria ir embora mesmo. – Eu vou pra casa. Vai ser melhor do que ficar aqui escutando críticas vindo de você. Aproveita lá e volta pra suas bebidas que são mais importantes do que eu!

Fechei a porta da casa dele com uma força sobrenatural. Fui surpreendida por mim mesma ao me pegar chorando. Continuei assim até entrar de volta em meu carro, e entrei nele sem ao menos olhar direito.

-O que aquele idiota fez dessa vez? – Emily perguntou, me assustando totalmente. Ela estava  sentada no banco ao meu lado segurando um punhal usando-o para fazer um corte por toda a linha da mão. Ela sorriu de orelha a orelha, como se estivesse se divertindo com o meu sofrimento, o que era em tese muito provável. – Me diz o que ele fez que eu faço ele pagar por isso até ao final da vida dele.

-Ele não fez nada. – coloquei a chave na inginição e comecei a dirigir, sem  direção alguma.  – Só tivemos uma briguinha idiota dessa vez, para variar. Ele quer que eu me distancie de você.

-E eu que você se afaste dele. – olhei para ela e me arrependi por ter feito isso. Ela bebia o sangue que escorria de sua mão e ria como se isso pudesse ser divertido. – Só que você é ingenua demais para insistir em acreditar que pode nos unir novamente. Desista sua tolinha. Isso nunca vai acontecer.

-Você está errada. – corrigi. – Eu posso sim fazer isso. E não vou desistir nunca.

-Boa sorte.

-E o que você tem escondido de mim? – reparei o quanto minha pergunta havia ficado um pouco vaga e fiz questão de corrigir-me. – Você esconderia algo de mim? Porque se esconder, pode me contar. Eu aguento qualquer coisa, sabe disso.

-Como você pode duvidar de minha palavra? – ela gritou, enraivada. – Como você pode desconfiar de mim? Eu lhe dei minha amizade. Sou uma ótima amiga, não sou? Eu te dei tudo o que eu podia te dar e  até mesmo o que você sempre recusou, mas porque que você tem que acreditar naquele idiota? Ele está te traindo, lhe trata como nada e isso porque você não ouviu o que ele diz de você para os outros. Ele ri de você, fala mal de tudo o que você faz e ridiculariza você para todo mundo que a gente conhece! Agora me pergunta, o que eu fiz por você? Eu te defendi com unhas e dentes esse tempo todo! Te escondi isso esse tempo todo porque não queria que você sofresse! Sua vadia nojenta, agora é a sua vez de aguentar a minha ira...

Tentei evitar o que estava para acontecer em seguida, mas não consegui. Ela bateu em mim e assumiu a direção do carro, sem sair do lugar. Fiquei presa e não tinha como me mover. Ela dirigia a cada segundo aumentando a velocidade do carro e gargalhava alto. Virou o rosto para me encarar e riu do meu medo. Beijou os meus lábios e depois disse:

-Me perdoe por fazer isso, mas você não me dá escolha.

Ela virou o carro, fazendo com que a traseira se chocasse com o muro de uma casa.  O impacto fez com que os vidros da janela quebrassem e nisso eu recebi todo a maior parte do impacto. Ela apenas estava arranhada, mas isso não iria fazer diferença alguma para ela. Os cortes mais profundos ficaram para mim, o que já não seria novidade.Minha cabeça havia batido com força no banco e doía cada vez mais. Meus braços, machucados e mutilados, sangravam cada vez mais e Emily apenas assistia, sem fazer nada. Ela estava bem e isso importava para ela.

 Eu sempre ficava com a pior parte de tudo.

-Me perdoe, mas tenho que fazer isso. – ela disse pouco antes de eu desmaiar. – Porém é o seu destino. Você quis que assim acontecesse e assim será.

Procurei argumentar, mas as palavras não saíram. Eu já estava entorpecida demais. A última coisa que vi antes de fechar os olhos foi ela saindo do carro. Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu a veria, teria pensado bem antes de brigar com ela. Teria pensado bem antes de machucá-la e de ter sido uma péssima amiga para ela. Mas eu não fiz. Eu a deixei ir embora para sempre e agora era a minha vez de me arrepender disso para o resto de minha vida. Que venham as consequências, pensei. E minha visão ficou escura e nisso eu desmaiei.


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Notas finais do capítulo

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