Minha Vida No Livro Crepúsculo [REESCREVENDO] escrita por AnaCarolCD


Capítulo 19
Novidade


Notas iniciais do capítulo

Capitulo fresquinho pra vcs.
Fiquei MTO triste que não recebi nenhum review. Mas a vida continua.
Como prometido.
No domingo, com 2000 palavras.
*0*
A Fic tem 4 meses de vida. Então esse capitulo ta todo especial.
Leiam.



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Já fazia quase uma semana que eu tinha melhorado.

Jacob tinha me convidado pra ir jantar com ele em um restaurante em La Push.

Como já tinha terminado o Rabbit, ele iria me buscar em casa.

-O relacionamento de vocês está cada vez mais sério. –Charlie disse todo feliz, quando disse que iria sair com Jacob hoje.

-É! –Foi a única coisa que me veio à cabeça.

Eram 19 h, quando Jacob chegou.

-Oi, Charlie. –Jacob falou quando Charlie abriu a porta.

-Oi, Jacob. –Charlie respondeu animado.

-Jake! –Eu sorri quando o vi entrar na sala.

-Bells! Você esta... Linda. –Ele gaguejou.

Eu estava usando um vestido roxo, com renda preta. Marcado na cintura.

Ele estava com uma camisa azul clara, e uma calça social, preta de risca de giz.

-Obrigada. –Eu disse corando. –Você também está lindo.

-Vão logo crianças. E Jacob, cuide bem da minha menina. –Charlie disse quase nos expulsando de casa.

-Claro que vou cuidar. Trago ela às 23h. –Jacob sorriu para Charlie pegando a minha mão.

Saímos de casa, e fomos em direção ao Rabbit.

Jacob abriu a porta para eu entrar.

-Senhorita... –Ele disse estendendo a mão para me ajudar.

-Obrigada.

Entramos no carro, e Jake acelerou.

-Eu resolvi mudar nosso jantar. –Ele disse do nada.

-O que? Por quê? –Eu disse confusa.

-Surpresa. –Ele sorria triunfante.

Nós não conversamos durante a viagem inteira.

Jacob parecia feliz consigo mesmo. Então eu não quis falar com ele, para não tirar a concentração dele.

Jacob parou no começo de uma trilha.

-Jacob Black? O que é isso? –Perguntei quando ele desceu do carro.

Sai do carro atrás dele.

-Marj, não sei se no seu “mundo” se faz isso, mas nós vamos fazer um piquenique. –Ele terminou de falar, e tirou uma cesta enorme de dentro do porta-malas do Rabbit.

-Fazemos, mas... Bom esse vai ser o primeiro pra mim. –Eu disse com vergonha.

-Nunca fez um piquenique? Por quê?

-Bom, sou uma princesa superprotegida. Então eu nunca podia sair com amigos pra ser um humano normal. –Eu resmunguei.

-Bom... Você é normal aqui, então fará coisas normais. –Ele me entregou a cesta. –Já volto.

Esperei uns minutos, e lá estava o lobo marrom avermelhado.

Ele parou na minha frente com as roupas na boca.

E a língua pra fora.

Eu dei risada dele.

Subi em suas costas, e segurei as coisas, e seus pelos.

Corremos pela floresta.

O vento com certeza fez meus cabelos ficarem desarrumados.

Paramos em uma colina que dava para olhar o céu estrelado.

Desci das costas dele e me sentei na grama.

Jacob foi pra atrás das arvores, para se transformar.

Com a luz do luar dava pra ver as cores de cada uma das flores.

Rosa, vermelho, laranja, branca, amarela, roxo, verde. Todas as cores possíveis.

Jacob voltou.

Naquela luz, ele estava perfeito. Mais do que já era.

-Gostou? –Ele disse, quando se sentou do meu lado.

-Eu amei. Aqui é simplesmente perfeito. Como você encontrou esse lugar? –Eu olhava para os lindos olhos castanhos, do meu Jacob.

-Quando eu estava fazendo ronda por La Push, acabei parando por aqui, e achei que aqui seria um ótimo lugar para um piquenique. –Ele sorria orgulhoso.

Eu cheguei mais perto dele, e o beijei, o puxando na minha direção.

-Marj... Eu te amo. –Ele disse ofegante, quando nos soltamos.

-Também te amo, Jake. Te amo muito. E isso seria ótimo mesmo, se nós ficássemos em casa, assistindo filme, e comendo pipoca. –Eu o abracei.

-Tenho certeza que seria. Mas ainda acho que você merece só o melhor.

Nós ficamos abraçados, em silencio por alguns minutos.

-Vamos ver o que tem pra comer? –Jacob disse me soltando do seu abraço.

-Claro.

Me arrumei no chão.

Eu abri a cesta de palha.

Lá dentro tinham morangos, chantilly, chocolate derretido, uvas, suco, e sanduichinhos naturais.

-Que delicia, não é? –Jacob disse colocando um pouco de chantilly em um pequeno morango.

Ele colocou perto da minha boca, e eu dei uma mordida.

Estava muito bom.

Peguei um morando e o afundei no chocolate derretido.

Jacob deu uma mordida no morango, deixando apenas as folhas.

-Delicia! –Ele sussurrou.

Nós demos mais algumas mordidas em algumas coisas. Tomamos o suco, e ficamos olhando a luz da lua.

Bom, ele estava olhando a lua, eu fiquei olhando para ele.

-Como é isso? –Eu perguntei vagarosamente.

-O que? –Jacob dizia abraçado a mim.

-Imprinting. Como é amar uma pessoa mais que qualquer coisa. Mais que a própria vida? Como é ver as outras pessoas e não estar nem ligando pra existência delas? –Eu perguntei rápido.

-Ótima pergunta... –Ele hesitou pensando. –Bom... Você já teve um brinquedo ou alguém que você confiasse mais que tudo? –Eu discordei. –É como se você fosse meu ar. Tente prender a respiração ao máximo o possível. –Eu obedeci. Depois de 46 segundos meus pulmões ansiavam por ar, e eu estava ficando agoniada e tonta. Soltei a respiração. –É agonizante, e desesperador ficar sem ar. O ar é um alivio como é quando estou com você. Quando ficamos longe por muito tempo, eu me sinto sem ar. Agoniado, e desesperado. –Ele concluiu.

Eu fiquei pensando nisso por alguns minutos.

Na quantidade que ele me amava.

No que ele faz por mim.

No que eu faria por ele. E no quanto eu o amava.

-Marj, vamos? Já são 21h... E seu pai, vai ficar furioso comigo se demorarmos. –Ele disse se levantando, e me puxando junto.

-Claro. –Eu me levantei.

Ele estava indo para o meio da floresta para se transformar.

-Jacob! –Eu o chamei.

-Sim?

-Eu te amo. E quero que saiba disso. Se acontecer algo comigo, saiba que você foi é a pessoa que eu mais amo na Terra.

-Eu também te amo muito.

Nossa volta pra casa foi bem silenciosa. Na verdade, parecia que até o carro não fazia barulho.

Quando chegamos em casa, Charlie estava na sala, nos esperando.

-Oi, crianças. Achei que iriam demorar mais. –Charlie disse pulando do sofá. –Como foi o jantar?

-Oi, pai. Foi muito bom. –Eu disse puxando Jacob para dentro de casa.

-Oi. Eu disse que a traria até as 23h. –Jake disse sorrindo para um Charlie curioso.

-Tudo bem. Boa noite. Não vão dormir tarde. –Charlie disse saindo da sala.

-Já vou pra casa. Obrigado, Charlie. –Jake disse assustado, para meu pai.

-Tudo bem. –Charlie foi para seu quarto.

Nós ficamos em silencio.

-Isso foi estranho, não acha? –Jake sorriu pra mim.

-Acho... Muito estranho... –Eu dei risada.

Jake foi embora depois de uns 10 minutos conversando.

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De manhã, fui para a escola.

Quando cheguei à escola, não tinha só o Volvo reluzente.

Rosalie estava descendo dão carro dela.

Fui em direção a ela.

-O que houve? Por que está usando o seu carro? –Perguntei depois de nos cumprimentarmos.

-Olha ali. –Ela disse olhando na direção do carro prata, estacionado ao seu lado.

Alice e Jasper já tinham descido, e estavam parados ao meu lado.

Do banco do carona, saiu uma garota ruiva. Ela era linda. Perfeita. Uma vampira.

Não vi a cor dos seus olhos, pois ela estava de costas, mas eu sabia que ela era uma vampira, pois sua maneira de andar não era humana. Ela quase flutuava!

Edward desceu do carro.

-Marj. Oi. Essa é a Kassandra, minha namorada. –Ele sorria feliz. Mais feliz do que eu já tinha visto.

-Sua namorada? –Eu olhava admirada.

Olhei em volta.

Todos os garotos estavam de boca aberta.

Kassandra estava olhando para o rosto de cada um dos alunos que a encaravam, fazendo esses se encolherem.

Quando ela me olhou ela tinha olho verde claro.

Como?

-Olá. –Disse uma voz angelical. –Sou a Kassandra, ou Ka.

-Oi, Kassandra. Eu sou a Marj, ou Bella. Não sei se alguém já te explicou isso. –Eu sorri para ela.

-Ele me explicou um pouco. Mas ainda é bem confuso. –Ela disse com simpatia.

O sinal tocou.

-Marj, nos vemos no intervalo. Boa aula. –Alice sorriu e saiu saltitante puxando Jasper.

-Tchau. –Eu respondi.

-Adoraria te conhecer melhor depois. Nos vemos no intervalo também. –Kassandra estava sorrindo pra mim.

-Tchau, Marj. –Edward saiu junto com sua nova namorada.

Rose e Emmet já tinham saído, sem nem dar tchau.

Fui para minha sala sozinha.

Pela primeira vez desde que vim parar nessa realidade, consegui um tempo sem ninguém antes da aula começar.

Cheguei na minha sala, que estava quase vazia e me sentei no meu lugar de sempre.

Minha cabeça estava começando a doer.

O Sr. Mason deu sua aula, mas minha cabeça doía tanto que não prestei atenção em nada.

Fui para minha aula de Educação Cívica.

Eric me acompanhou até o prédio. Mas não faço a menor idéia do que ele estava falando.

Me sentei. Eu estava me sentindo exausta.

O professor entrou na sala.

-Bella! Acorda. –Ouvi uma voz angelical me chamando.

-O que? –Eu olhei em volta.

Minha cabeça estava pesada.

-Bella, você desmaiou na aula. O que aconteceu? –Kassandra estava parada do meu lado.

-Desmaiei?

-Sim. Você está se sentindo bem? –Ela disse assustada.

-Mais ou menos. Na verdade estou com sono.

-Então durma. Nós a levaremos para casa. –Ouvi Edward falando do outro lado.

Eu já estava com os olhos fechados mesmo, então dormi.

Senti as mãos gelada me segurando. Isso não me incomodou.

_._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._._.

Eu estava em um lugar nada confortável.

Abri meus olhos para ver onde eu estava.

Era um quarto branco.

Droga. Um hospital.

-O que aconteceu? –Perguntei pra enfermeira que estava indo na direção da porta.

Eu não tinha notado ela ali.

-Você recebeu alta. Você já está melhor. Mas ainda vai ficar aqui essa noite. –Disse a mulher friamente.

-Meus pais?

Charlie e Rénee?

Ou Charlie e Elizabeth?

-Sim. Elise e Robert. –Minha mãe e meu pai? Os de verdade?

Comecei a chorar.

Desesperadamente.

-O que foi? –A enfermeira disse assustada.

-Não quero!!! –Eu disse chorando.

Eu quero o Jacob.

A Alice.

A Rose.

O Emmet.

O Jasper.

E o Edd.

Não quero voltar para essa vida idiota.

Eu preciso do Jacob.

A mulher saiu assustada do quarto.

Eu continuei ali triste.

Chorando.

E me lembrando do Jacob.

Por que isso tinha que acontecer?

Passei a noite assim.

Nenhum médico foi ver se eu estava bem, nem se eu ainda estava acordada.

Quando o enfermeiro foi levar o jantar, gritei pra ele sair dali.

Ele não pensou duas vezes e saiu.

De manhã, quando sai do hospital, meu pai e o chofer estavam lá.

-Marj, bebê, que bom que você já está melhor. –Foi à única coisa que meu pai falou sobre mim.

Agora ele estava tagarelando sobre o filho que minha mãe estava esperando.

Com um novo filho, eles prestariam menos atenção ainda em mim.

Chegamos em casa, não falei com ninguém, não sorri, não olhei, apenas fui para o meu quarto.

Lá, eu tinha toda a privacidade necessária pra chorar horas sem ninguém ficar me olhando.

Descobri que eu tinha ficado um mês desacordada.

Não fiquei só isso em Forks. Eu tinha ficado uns dois meses lá.

Passei uma longa semana assim.

Trancada no meu quarto. Chorando.

Ninguém sabia o por que. Mas ninguém me perguntava.

Estavam todos preocupados com a criança que ia chegar.

Hoje eu tinha que voltar pra escola.

A Mag iria enlouquecer se eu a contasse o que tinha acontecido.

Ou ela ia me chamar de louca.

Me arrumei desanimadamente.

O chofer me levou pra escola como sempre.

-MARJ! –Mag gritou do portão da escola.

-Mag. –Eu disse sorrindo para ela.

-Eu estava tão preocupada com você. Sua mãe não deixou ninguém da escola ir te ver. Ela disse que nós não temos nada a ver com a sua vida. E blá, blá, blá. –Ela disse imitando a voz da minha mãe.

Eu tive que rir dela.

-Eu tenho uma coisa muito estranha pra te contar. –Eu disse sem me conter.

O sinal tocou.

-Mas vou contar depois. –Eu a puxei na direção da nossa aula.

-Conta! –Ela implorou.

-No intervalo. É muita coisa pra falar agora. –Eu disse quando entramos na sala.

Nos sentamos nos nossos lugares.

-Marj. Você já melhorou. –Alguém falou atrás de mim.

Me virei para ver quem era.

Samuel estava ali.

-Oi. É eu já melhorei. –Eu disse triste.

-Eu fui até o hospital, mas sua mãe não me deixou entrar. Ela na verdade foi bem estúpida. –Ele disse parecendo confuso.

-Minha mãe é assim mesmo. Desculpe. –Eu disse envergonhada pela minha mãe.

-Sr. Jakess sente-se. –O professor disse para Samuel.

-Nos vemos depois. –Ele sorriu pra mim.

-Tá bem. –Eu me virei pra frente.

O professor começou a explicar.

-Marj. –Mag sussurrou do meu lado, e me entregou um papel.

Marj, o Sam disse pro Logan que ele ia te chamar pra sair quando aconteceu tudo aquilo.

Alias, eu e o Logan estamos ficando. *-*

Quando terminei de ler, foi quando notei que eu não estava nem ai para o Samuel.

Ele era só um dos alunos da minha escola.

Eu não era mais apaixonada por ele.

Que legal. :)

Entreguei pra ela.

Logo ela me de volveu.

COMO ASSIM? “QUE LEGAL :)”?

O que aconteceu com você? O Sam vai te chamar pra sair. Tenho certeza. E você finge que não está nem ai?

QUEM É VOCÊ?

Eu li e queria contar tudo agora, mas ela iria enlouquecer.

Amassei o papel e coloquei dentro do meu penal.

Marjorie, me responde.

O que aconteceu com você?

Eu respondi.

Já disse que depois te conto.

Devolvi o papel, e ela não me perturbou mais.

Quando a aula acabou, Samuel nos acompanhou até nossa próxima sala, que por acaso era dele também.

-Marj, na hora do intervalo podemos conversar? –Ele disse quando Mag não estava muito perto.

-Claro. –Eu o olhei e ele estava sorrindo.

A um mês atrás aquele sorriso torto me afetaria, mas agora, isso só o fazia parecer bobo.

Durante a aula, eu acabei chorando, pois era aula de literatura, e uma das alunas apresentou um trabalho sobre Crepúsculo.

Mag não entendeu o por que.

Eu tinha que contar logo.

Na terceira aula, que era Educação Física, eu passei mal, então fui para a enfermaria.

-Sua pressão está muito baixa querida, acho melhor ir para casa. –A enfermeira disse quando tirou o aparelho do meu braço.

-Não sei se vou melhorar lá, mas tudo bem.

Fui para a secretaria, que ligou para o chofer vir me buscar.

Não, meus pais não atendiam ao telefone.

O “responsável” por mim era o coitado do chofer, que vivia quase 24 horas cuidando de mim.

-Ele já está vindo, querida. Por enquanto sente-se ali. –A secretaria, que não me lembrava nenhum pouquinho a Elizabeth, sorriu me mostrando um banco pra eu poder me sentar.

Demorou uns 15 minutos para o carro chegar.

-Senhorita Marjorie, desculpe a demora. Vou levá-la pra sua casa. –Ezequiel disse formalmente.

-Não demorou nada. Não se preocupe.

Nós entramos no carro.

Depois de uns três minutos dentro do carro, em silencio, tudo aconteceu.

Eu ouvi uma freada brusca.

Olhei pra frente, e vi um enorme borrão, ou caminhão, vindo na direção do carro.

Ezequiel tentava virar o volante o máximo que podia.

Mas de repente, senti um forte solavanco e uma dor aguda na cabeça.

Ouvi um estrondo vindo de trás de mim, e senti outra dor horrível nas minhas costas e pescoço.

Tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Quero review. E espero que tenham gostado.
Surpresa no proximo capitulo e mais POV. Agora do Jake e da Mami da Marj.
O que vai acontecer com a Marj?
E com o Jake?
Proximo capitlo so na proxima semana.
Ultimos capitlos.
Talvez eu demore um pouco, mas prometo que não passo da outra semana.
Espero reviews.