Minha Vida No Livro Crepúsculo [REESCREVENDO] escrita por AnaCarolCD


Capítulo 20
Morte


Notas iniciais do capítulo

Oieeee.Hj postei antes. Tava tão anciosa.
Boa Leitura.
Nos vemos lá em bai



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Eu já tinha me lembrado de cada segundo que passei com a Marj naquela colina, cada momento perfeito.

Marj estava linda, e isso me fez amá-la ainda mais.

Sua pergunta sobre imprinting foi a melhor maneira de explicá-la o quanto eu a amo.

Acho que isso a fez feliz.

Na manhã seguinte ao nosso piquenique, fui a Seattle para comprar alianças de compromisso.

Eu já tinha conversado com Charlie, e ele tinha gostado da idéia. E principalmente que fui falar com ele primeiro.

Pensei em procurar os Cullen para me ajudarem. Bom, na verdade a Alice Cullen. E adivinha, aquele projeto de vampiro amou que eu pedi sua ajuda.

Agora estou no centro de Seattle procurando à baixinha.

Nós nos encontraríamos na frente de um restaurante, mas até agora não a achei.

Andei mais algumas quadras, e a vi acenando do outro lado da rua.

Coisa que não era necessária, já que seu cheiro nocauteou meu nariz, quando entrei na rua.

-Jacob, achei que não viria!!! –Ela disse rápido.

-Tínhamos combinado às 09 horas. Não as 08h30min. –Eu disse olhando no meu relógio.

-Sou muito apressada. –Ela se justificou dando de ombros. –E eu tive que fugir da escola para a Marj não desconfiar de nada.

-Ela não te viu sair, não é? –Eu perguntei inseguro.

-Não. Na verdade só o Jazz.

-Ok. Obrigado por me... Ajudar. –Eu sussurrei.

-De nada! –Ela cantarolou.

Andamos por algumas joalherias da cidade, Alice resolveu comprar alguns anéis, e colares, então fui obrigado a parar.

Alice me ajudou a escolher uma das alianças mais lindas que tinha na ultima joalheria que fomos.

Ela se abria ao meio, e dentro era como se tivesse outro anel, escrito “Eu Te Amo”.

Mandei colocar os nossos nomes em cada uma.

Alice me disse qual era o tamanho do dedo da Marj.

Eu estava completamente feliz.

Às 10 horas da manhã, estávamos saindo da joalheria, quando Alice vira pra mim assustada.

-Jacob, você pretende passar mais de 24 horas com a Marj?

-Não. Por quê? –Eu disse confuso.

-Não vejo o futuro dela há alguns dias. Na verdade há dois dias completos. Toda a visão que tenho dela, é negra, sem nada pra ver. Por favor, me diga que pretende passar um bom tempo com ela. E por isso não consigo ver nada... –Ela implorou.

-Não. Não estava pensando em nada disso. –Eu disse já um tanto quanto desesperado.

-Não faz idéia do que possa ser? –Ela insistiu.

-Não... –Eu vasculhei minha mente procurando alguma coisa que pudesse ter planejado, ou que estava cogitando planejar... Mas não vi nada. Foi quando me lembrei de ontem. –Na verdade, ontem... Ontem ela disse que caso acontecesse algo com ela, ela queria que soubesse que ela me amava.

MEU DEUS. O QUE VAI ACONTECER? SERA QUE ELA PLANEJOU ALGUMA COISA?

Quando prestei atenção em Alice novamente, ela estava pegando o celular que começou a tocar na sua mão.

-Alô. –Ela disse com a voz mais fria que já tinha ouvido.

-Alice! A Marj passou mal durante a aula e quando fomos levá-la pra casa, ela teve uma parada cardíaca.

Estamos levando ela pro hospital. Traga o Jacob. –Edward ordenou em sua velocidade inumana.

Senti meu corpo esquentar.

Eu estava prestes a me transformar.

-Jacob, se acalme. Você está no meio de uma cidade. Muitas pessoas estão vendo. –Alice disse com calma.

Fechei meus olhos, e tentei pensar no sorriso da minha garota.

Não adiantou. Isso só me fez pensar que eu poderia perdê-la.

Então comecei a pensar na minha mãe, que sempre fui minha principal maneira de me acalmar. Mesmo antes de ser um lobisomem.

Meu corpo foi aquietando, relaxando os músculos, e esfriando o calor.

-Vamos no carro da Rosalie. Eu peguei pra vir pra cá. E ele é mais rápido que o seu. Eu pago o estacionamento. –Ela disse e saiu andando numa velocidade acima da média humana. Mas eu não estava nem ai. Fui atrás dela na mesma velocidade.

Entramos no carro vermelho, e Alice acelerou. Saindo cantando pneu pela rua.

Chegamos ao hospital de Forks às 10h 40min.

-Carlisle, onde está a Marj. –Eu disse alto quando o vi parado do outro lado na sala de espera.

-Jacob! –Alice me repreendeu.

-Ela está no quarto 30H. –Ele respondeu, e apontou por onde era.

-Obrigado.

Eu saí correndo na direção que ele mostrou.

Achei o quarto, entrei tentando não fazer barulho.

-Olá, Jacob. –Charlie falou.

Ele estava sentado no sofá ao lado da maca. Onde estava a Marj.

Ela parecia estar dormindo. Sua feição não tinha nada de errado, tirando o fato dela estar cheia de aparelhos ligados a cada 5 cm² de sua pele.

-Oi. –Eu disse desanimado.

Parei ao lado da maca onde ela dormia.

-Vou lá fora tomar um ar. –Charlie disse com a voz rouca.

Quando olhei para seu rosto, seus olhos estavam vermelhos, e pareciam vazios.

-Tudo bem. –Eu disse quando ele ia fechar a porta.

Olhei de volta para minha amada.

Ouvi o barulho da porta fechando. Agora eu podia desabafar. E desabar.

-Marj, acorda meu amor. Você consegue me ouvir? –Eu disse tentando sorri para ela.

Ela não me respondeu.

-Marj, hoje eu ia fazer uma surpresa pra você. Sei que você vai gostar. Se você acordar agora posso te dar. –Eu disse sentindo o peso das alianças no meu bolso da jaqueta. –É uma coisa que todas as mulheres querem. E tenho certeza que você iria gostar.

Fiquei quieto. O quarto só não estava completamente silencioso, pois o barulho de um aparelho chato não parava.

Ao menos eu sabia que ela estava viva. Que seu coração continuava a bater.

Senti meus olhos arderem, e uma gota quente sair do meu olho.

Fazia muito tempo que eu não chorava.

Desde que minha mãe havia falecido.

Aquilo foi um alivio. Mas não queria estar chorando de tristeza, e sim de felicidade.

-Marj, me da um sinal que você está me ouvindo. Sei que você está ai. Você não vai me abandonar. Você é a mulher da minha vida.

Fiquei em silencio novamente.

-Marj, antes de você aparecer na minha vida, eu me culpava pela morte da minha mãe, me sentia fraco. Ela morreu por que tinha diabetes, que ela acabou pegando quando estava grávida de mim. Quando te conheci, eu me senti completo. É como se você ocupasse o lugar de qualquer ser humano. Quando tive um imprinting, eu já estava apaixonado por você. E isso só me fez perceber o quanto fomos feito um para o outro... E sem você eu vou voltar a não ser nada. Vou ser um cara vazio. Sem alma, e sem AR! Sem você que é meu ar. Eu Te Amo, Marjorie. E quero que o mundo saiba disso. Se precisar, eu vou para a sua realidade pra mostrar para o seu mundo que você é minha. Que você é minha alma gêmea. Eu te amo mais que qualquer pessoa que exista. Que respire. Eu amo mais você, do que minha própria existência. Por favor, não me abandone.

Quando terminei eu já estava aos prantos, desesperado, e sem saber o que fazer.

Charlie voltou depois de uns 10 minutos.

Seus olhos estavam tão vermelhos quanto antes.

-Jacob, eu tenho que voltar para a delegacia. Você pode ficar aqui até as 18h? –Charlie me olhava com pena, e dor.

-Não precisa vir. Pode dormir em casa. Hoje eu queria ficar aqui. –Eu disse olhando para a o rosto amassado do meu segundo pai, e agora sogro.

-Tem certeza? E o Billy? –Ele disse preocupado.

-Não se preocupe. Com ele eu me resolvo. –Eu disse sério.

Billy não se importaria.

Eu só iria avisar Sam, e logo voltaria para cá.

Charlie se despediu com um ar de cansaço.

Edward se você estiver no hospital aparece por aqui. Logo.

Pensei alto. Com certeza ele iria aparecer.

Continuei virado para a maca, quando ouvi alguém abrindo a porta.

-Jacob. Pode ir. Eu já ia vim ver como ela estava. Eu espero. –Edward disse tristemente.

-Obrigado.

Sai do quarto e fui para fora do hospital.

Me transformei, e sai correndo pra mais perto de La Push.

Jacob? O que aconteceu?

Sam pensou preocupado.

Como ela ficou nesse estado?

Paul uivou mentalmente.

Jacob fique ai com ela. Talvez ela acorde hoje.

Embry disse também preocupado.

Eu os expliquei cada detalhe sobre o que eu sabia que tinha acontecido.

Sam me deu ordem de permanecer aqui cuidando dela.

Como se precisasse.

Eu ficaria aqui mesmo tendo que abandonar a matilha.

Não será preciso, Jacob.

Sam pensou do seu jeito nada gentil de ser, quando está em modo alfa.

Voltei para o hospital.

A noite foi silenciosa.

Eu preferia o leitor de mentes vendo toda a minha vida num filme mental, do que o barulho do aparelho.

Eram 10 horas da manhã, quando acordei com um “BIP” descontrolado do aparelho que mostrava os batimentos cardíacos dela.

O Dr. Caninos entrou na sala em uns 10 segundos.

Um pouco depois vieram uma fila de enfermeiros e enfermeiras atrás dele, carregando vários equipamentos que eu não sabia nem para que existia.

Tirando um.

Desfibrilador.

-Senhor? Pode se retirar? –Uma enfermeira disse para mim.

Eu olhei para Carlisle que se virou para mim.

-Eu não que ir. –Eu disse chorando.

-Deixe-o ficar. –Carlisle ordenou a enfermeira.

O bip virou um “biiiiiiiiiiiip” Infinito.

-Parada cardiorrespiratória. –Um dos enfermeiros falou.

Eu estava quase correndo dali, quando os vi tentando fazer massagem cardíaca nela.

Não estava adiantando.

-Liguem. –Carlisle gritou. –Gel.

Uma enfermeira passou gel nas duas placas metálicas, enquanto o outro rasgava a camiseta que ela estava usando.

Eu não queria ver isso. Tapei meus olhos para não ter que ver outro homem a tocando. Mesmo que fosse pra salvar sua vida.

-1, 2, 3... –Carlisle disse e ouvi um baque na maca.

-1, 2, 3...

-1, 2, 3...

-1, 2, 3...

“Bip, bip, bip, bip.”

Eu ouvi.

POV Elise

Eu estava em casa, quando minha empregada bateu na porta do meu quarto.

-Majestade? –Ela arfava.

-Sim, o que foi? –Eu disse preocupada.

-Ezequiel bateu o carro! –Ela ainda arfava. Devia ter corrido até aqui.

-Ele está bem? –Eu fiquei ainda mais preocupada.

-Ele está... Mas... –Ela começou a chorar.

-O que foi? Mas o que? –Eu insisti.

-A Marjorie morreu. –Ela caiu no pé da cama onde eu estava.

A Marjorie?

Minha menina?

Minha princesa?

Por quê?

Eu estava chorando mais que qualquer vez.

Eu tinha perdido a minha pequena?

-Majestade, eu te levo até o hospital. –Meu cozinheiro disse.

-Obri... Obrigada, John. –Eu soluçava.

Sai do castelo o mais rápido que pude.

O transito estava péssimo.

-Não tem um atalho? –Eu chorava desesperada.

-Tem, mas vai demorar quase uma hora a mais. –Ele disse olhando pelo retrovisor.

-Vamos logo. –Eu gritei.

Chegamos ao hospital, a tempo de eu poder ver o corpo antes de ir para o necrotério.

Ela estava horrível.

Quando a vi eu não sabia o que fazer.

Não conseguia chorar.

Não conseguia pensar.

Não conseguia gritar.

Nada.

Depois de uns 10 minutos olhando fixamente o corpo do meu bebê parado, todo ensangüentado, e branco consegui falar.

-O que aconteceu? –Eu perguntei para um dos médicos que estava ali.

-Traumatismo craniano. Teve cinco vértebras da coluna fraturadas. Fraturou o pescoço. O braço esquerdo em dois lugares. E a clavícula esquerda também foi fraturada. –O médico disse friamente.

-Óbito. –O outro médico disse.

Eu cai de joelhos no chão.

Minhas mãos afundadas no rosto.

Minha garganta ardia com o choro contido.

Eu nunca tinha imaginado que ficaria sem minha filha, tão rápido.

Eu continuava a chorar, quando ouvi a voz do Robert.

-O que aconteceu? Disseram-me que a Marj esta... –Ele paralisou ao ver nossa filha num saco preto prestes a ser fechada.

-Meus pêsames. –O médico disse.

Robert estava tão paralisado quanto eu fiquei.

Não demorou muito, ele estava caído ao meu lado.

Ficamos ali, abraçados por alguns minutos até os médicos nos darem remédio para nos acalmarmos.

Nós tivemos que ir liberar o corpo para o IML.

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Passaram três dias para o enterro dela.

Todos estavam sofrendo.

Eu já não comia desde o dia do óbito.

Eu já estava fraca, mas não me importava.

E não tinha apetite nenhum.

Eu sabia que isso não faria bem para o bebê, mas eu não conseguia comer.

Durante o enterro, apareceram algumas pessoas da escola dela.

Não, dessa vez eu não iria implicar.

Eu não tinha o direito de mantê-la como prisioneira, mas agora não adiantava mais.

Ela não estava mais aqui.

Pensando nisso voltei a chorar.

Não falei com ninguém.

Apenas chorei.

POV Marj.

Abri meus olhos vagarosamente.

Eu conseguia ouvir pessoas falando ao meu redor.

Estavam todos tensos.

A claridade me impedia de abrir mais meus olhos.

Tive que fechá-los novamente.

-Acorda! –Ouvi alguém falando.

Eu reconhecia aquela voz.

Carlisle.

Tentei abrir meus olhos novamente.

Dessa vez a luz estava apagada.

Olhei para os grandes olhos dourados na minha frente.

Era, com certeza, o Carlisle.

Olhei para os lados da maca.

Não tinha ninguém ali.

Ouvi alguém se aproximando.

Olhei para trás do médico, e lá estava ele.

Jacob.

-Amor. Marj. Você voltou. Voltou para mim. –Ele dizia chorando.

-Jake. –Eu disse fraca. –Eu nunca te deixaria.

-Jacob. Preciso falar com ela. –Carlisle se virou para um Jake com os olhos vermelhos de tanto chorar.

-Tudo bem. –Ele disse parando ao meu lado. –Eu vou ficar lá fora. Quando terminar me chame, por favor. –Ele implorou.

-Chamarei.

Jake me olhou, sorrindo com os olhos ainda lacrimejando, e me deu um leve beijo na testa.

-Marjorie. –Ele disse desconfortável, quando Jacob fechou a porta. –Eu não sei o que aconteceu com você. Mas você tinha morrido. Seu coração parou do nada. Você foi para a sua dimensão? –Ele disse ainda tenso.

Comecei a me lembrar do ultimo dia que passei lá.

Minha mãe e meu pai felizes por terem outro filho.

Eu chorando durante uma semana sem parar.

Minha volta pra escola.

Samuel todo gentil comigo.

Mag achando que eu estava louca.

Eu passando mal.

E por ultimo o acidente.

Acidente.

O que tinha acontecido?

Flashback on

“Quando me sentei à mesa á frente dela, ela ficou mais pálida do que já era ao pegar minha mão.

Ela me olhou extremamente assustada. E me soltou rápido.

-Sua vida ira mudar. N-não entendo o p-por que, mas não vejo sua vida. Ela apenas desaparece... –Ela não continuou.

Quando notei, ela estava chorando.

Será que eu iria morrer?”

Flashback off

Meu Deus. Eu morri.

Não tinha outra explicação pras dores.

E muito menos para essa previsão.

Eu tinha certeza disso.

Eu tinha morrido.

Eu não sabia o que fazer.

-Carlisle. Eu morri. –Eu disse sem explicar direito.

Mas isso não era necessário.

-Você se matou? Para ficar aqui? –Ele disse um pouco irritado.

-Não. Eu não precisei. Eu sofri um acidente. Um caminhão bateu no carro onde eu estava. E acho que eu morri. –Eu expliquei um pouco melhor.

Conversamos mais um pouco.

Carlisle estava sendo um bom amigo.

Quando ele saiu do quarto, Jake entrou.

-Marj, meu amor. Eu achei que fosse te perder. –Ele disse me abraçando.

-Jake. Eu também achei, amor. –Eu retribui o abraço e dei um beijo no seu ombro.

Nós ficamos em silencio.

Jake deitou ao meu lado na maca, e acabamos dormindo abraçados.


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Notas finais do capítulo

*Momento secando as lagrimas*
Ok. Já sei que não é pra tanto, ninguém ai chorou.
Mas eu quase chorei quando vi que eu tinha recebido 12 comentarios, e ainda mais quando foram apenas dois no ultimo, e uma leitora nova que comentou na maioria. Agradeço elas.
Mas vcs, minhas leitoras a 4 meses... enjoaram da minha fic, chata?
Só pra consolo de vcs, falta apenas uns 3 capitulos.
E como eu não sou uma pessoa chata, vou pedir que já que já esta no fim, vcs recomendem minha fic, eu iria ficar muito feliz. :D
Outra coisa.
Estou fazendo mais duas fics, a do Jake e da Liah.
E uma sobre a Kassandra.
Pra quem quer entender ela, eu vou explicar mais ou menos aqui, e quando terminar, pretendo começar a postar as outras duas.
Bjs. Espero reviews e recomendações.
Espero que tenham gostado.