Minha Vida No Livro Crepúsculo [REESCREVENDO] escrita por AnaCarolCD


Capítulo 12
De Volta a Realidade


Notas iniciais do capítulo

Disculpa por demorar a postar. é que eu não to podendo mexer no pc. mas ta ai um novo capitulo. um aviso não sei quando vou postar novamente, mas não me abandonem.Espero que gostem :D e o proximo ta mto emocionante



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Quando acordei de manhã, ouvi vozes vindas da cozinha. -Mas, Charlie, eu a vi andando para a floresta com Edward. Eles saíram da escola e não voltaram mais. -Tenho certeza que ela vai me explicar isso muito bem. –Charlie disse, parecia confiante. Fui mais para frente, mas pisei errado. Cai escada a baixo. Tudo ficou escuro. E eu sentia alguma coisa quente na minha cabeça. -BELLA! –Foi a ultima coisa que ouvi. -Marj. Como você está? –Ouvi uma voz familiar falar ao meu lado. Tentei responder, mas não conseguia abrir minha boca. -Marj? Você quer falar? Fala meu amor. –Me lembrei da voz da minha mãe. Mãe? Marj? Eu sou a Marjorie! Princesa... Tentei abrir meus olhos. Não consegui. -Mã-mãe. –Consegui gaguejar. -Filha. Você esta me ouvindo? Consegue me responder? -O que... Aconteceu? –Falei. Parecia que eu estava correndo. Eu estava muito cansada. -Você entrou em coma enquanto dormia. Nós não conseguíamos te acordar. Então te trouxemos para este centro medico. Eu estava me esforçando para abrir os olhos. Mas só depois de alguns minutos, consegui abri-los direito. -Mãe... –Foi o máximo que consegui falar. Os olhos da minha mãe estavam vermelhos de chorar. -Mãe... Quan... Há quanto tempo... Estou aqui? –Eu sussurrava. Isso era o máximo que conseguia falar. -Você está aqui há umas duas semanas. –Ela começou a chorar. -Está tudo bem agora mãe... Fechei meus olhos novamente. Eu estava muito cansada. -Te amo, Marj. –Minha mãe sussurrou no meu ouvido. -Também te amo mãe. Abri meus olhos. Estava tudo escuro. E minha mãe não estava mais ali. -Mãe... –Chamei. Não saio muito alto. Mas foi o mais alto que pude. Fiquei encarando o escuro. Tudo aquilo tinha sido um sonho? Bella. Edward. Jake. Por que meu sonho foi tão real? Por que eu estava tão viciada naquela historia a ponto de sonhar enquanto estou em coma? Fechei meus olhos novamente. Eu estava ficando com dor de cabeça, e minha perna também estava doendo. Deve ser por que estou sem me movimentar a duas semanas. Voltei a dormir. Senti minha perna latejar de dor. Preciso levantar para esticá-las. Novamente me sentia um lixo de cansada. Ouvi alguém chorar. Minha mãe. -Calma mãe. Eu estou bem. Não chore. –Eu falei. Minha voz parecia diferente. -Não, Bella. Sou eu o Charlie. - Ouvi a voz masculina ao meu lado. Charlie? Bella? Não me diga que isso não é um sonho! -Pai? Mas onde estamos? –Eu disse rouca. -No hospital. -Por quê? -Bella. Você caiu da escada, bateu a cabeça na quina da mesa do telefone, e quebrou a perna direita. Você vai ficara aqui por um bom tempo. –Charlie falou passando a mão na minha testa. Coloquei a minha mão onde eu sentia doer, e senti uma faixa enrolada ao redor da minha cabeça. -Olá, Charlie. Como a nossa paciente... Bella. Você já acordou? Como está se sentindo? –Carlisle falou ao entrar no quarto do hospital. -Tirando que estou toda dolorida? Estou bem, mas um pouco enjoada. –Eu coloquei a mão na boca do meu estômago. -Vou colocar um mandar trazer um Tilenol para amenizar a dor. Mas o remédio para tontura e enjôo já esta no soro. -Obrigada, Carlisle. –Eu agradeci, olhando para o lindo médico loiro. -Não foi nada, Bella. Esse é o meu trabalho. Eu apenas sorri para ele. -Charlie, tem um telefonema para você na recepção. –Uma enfermeira entrou no quarto, para avisá-lo. Charlie se levantou. -Eu já volto Bella. –Charlie disse saindo a sala. Eu olhei para Carlisle, e resolvi perguntar. -Sabe, mais ou menos, quando vou poder sair daqui? Vai demorar muito para eu poder voltar pra escola e pra casa? -Não vai demorar nem duas semanas. Mas você pode receber visitas dos seus amigos aqui. –Carlisle sorriu, saindo da sala. -Hospital? Nas minhas duas vidas eu estou em um hospital? Ninguém merece! –Eu falei pra mim mesma. Eu me arrumei na cama. Estava ficando desconfortável. Depois de alguns minutos, Charlie voltou. -Renée ligou. Ela esta preocupada. –Ele sentou em um sofá frente da minha cama. -Você a avisou? Mas por quê? -Ela ia ficar preocupada. -Claro! Mas do que se você a avisasse! –Eu ironizei. -Não reclama Bella. Ter que agir como a Bella estava ficando complicado. Ela era mais quieta do que eu. E eu queria ver o Jake e o Edd. Ops, ele não gostava de ser chamado assim. -Charlie. Eu queria falar com o Jake. Pode pedir pra ele vir aqui? -Claro. –Charlie me olhou desconfiado. –Bella, quero falar com você. -Sobre...? –Eu o olhei, confusa. -Sobre você ter saído esses dias, da aula, com o Edward Cullen. Por que você saiu da escola sem me avisar? Podia ter acontecido algo. –Charlie dizia preocupado. -Nós fomo dar uma volta. E eu estava cansada da aula. -Mas podia ter me avisado. Mas não, eu tive que descobrir pela Beth. –Ele dizia irritado. -Por que a sua namorada não vai cuidar do filho dela? Mas não fica cuidando da minha vida. –Eu disse muito irritada. -Isabella Swan, você me deve respeito. Eu sou seu pai. –Ele gritou. -Isso aqui é um hospital. Para de gritar. E eu sei que você é meu pai, mas isso não da ao direito da sua namoradinha ficar falando da minha vida pra você. –Eu o olhei chorando. Eu estava morrendo de raiva. Charlie saiu do quarto. Eu estava chorando. Por que a raiva da Bella era direcionada para os malditos canais lacrimais? Eu estava tentando controlar a minha raiva, quando alguém entrou no quarto. -Bella. Você esta bem? –Edward correu na minha direção. -Eu estou bem sim. Mas o Charlie me deixou com raiva, e agora eu, infelizmente, estou chorando. -Não precisa chorar. Ele esta com raiva de mim, não de você. –Edward sentou ao meu lado. -Edward, preciso te dizer uma coisa. –Eu não podia deixar de falar a verdade sobre a minha vida. Ele tinha que me entender. –Eu não sou quem pareço ser. -Como assim? –Edward disse confuso. Eu não sabia como explicar. Então fiquei pensando. -Eu não sou a Bella. Meu nome é Marjorie. E eu sou uma princesa. Moro em Londres, e quando cai da escada, voltei para a minha vida. E eu estou no hospital. Tanto aqui quanto lá. Eu sei que pode parecer estranho, mas isso é a verdade. –Eu expliquei sem olhar nos olhos dourados dele. -Como assim? Outra vida? Princesa? Acho que você bateu a cabeça muito forte. –Edward sorriu torto. -Não. Não. Eu sou mesmo uma princesa. Na verdade, a sua vida foi escrita, você não existe. Você é um personagem de uma saga muito conhecida. A Bella também é só uma personagem. Todos vocês são criação de uma autora chamada Stephenie Meyer. Edward estava abismado. Ele ficou quieto, pensando. -Então... Eu sou um personagem? Você é um personagem? Quer dizer... A Bella é uma personagem? –Ele ficou me encarando, sem saber nada. -Nunca achei que um vampiro podia entrar em choque. –Eu ri. -Eu... –Ele ficou em silencio. Eu não parava de rir. -Oi. Bells. –Jake abriu a porta. Edward o encarou. Os dois se odeiam no livro. Será que aqui também? -Jake? Tudo bem? –Eu sorri para ele. -Bella, eu vou embora. Preciso voltar pra casa. –Edward sorriu sem humor pra mim. -Ah tudo bem. –Eu sorri para ele. Edd fechou a porta. Jake me olhou alegre. -Eu to bem sim... Mas e ai? Como você conseguiu ficar nesse estado? –Jake sorria todo feliz. -Bom, fui ouvir uma conversa escondida, e cai da escada. –Eu dei risada. -Ouvir conversa escondida? Não acha que esta muito grandinha pra fazer isso? –Jake sorria lindamente. -É, pode ser. Mas estavam falando de mim, então eu tinha que descobrir o que era. Depois de algum tempo conversando com ele, eu não sabia mais o que falar, nem o que fazer com a minha vontade de beijar ele. Jake estava bem perto de mim. Eu me sentei melhor na cama, e cheguei mais perto dele. Eu precisava dele. Eu não sentia a mesma coisa que a Bella. Eu sempre gostei do Jake, e eu sabia que isso não mudava. -O que foi Bella? Você esta bem? –Jake sorriu inocentemente. -Jake, eu quero tentar uma coisa... –Eu olhava fundo nos seus lindos olhos castanho. -O que? –Ele ficou serio, se arrumando na cadeira. Eu me aproximei do rosto dele. Ele limpou a garganta. Mas também se aproximou do meu rosto. Eu sentia a sua respiração. Nossos lábios se tocaram. Seu cheiro quente invadia meu nariz. Sua boca era macia, e igualmente quente. Minha boca, instintivamente, se abriu com o toque da língua dele. Nossas línguas dançaram em movimentos gostosos. -Bella? Jacob? –Ouvi Charlie falar, ou melhor, gritar.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews please... prometo não abandonar vcs. mas não me abandonem tmb....