Um Toque escrita por Matheus


Capítulo 15
Xeque!


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem de xadrez xD
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Estou tendo problemas com a maldita formatação quando jogo do word para o site. >.< Isso aconteceu no capítulo anterior também, é de f*
Espero que gostem do capítulo, o próximo vem logo. Mas agora tenho que dormir =D



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O xadrez é um jogo que se acredita ter originado do Chaturanga, que é semelhante ao xadrez moderno.


O jogo necessita de lógica, estratégia e táticas para vencer o adversário.


A partir do séculos VI muitos cientistas, faraós, reis, rainhas, papas, imperadores e até Cavaleiros Templários se tornaram grandes jogadores de xadrez.


Passando pelo Antigo Egito, Índia e Roma; o jogo teve uma incrível importância na história. Guerras foram ganhas com estratégias desenvolvidas no jogo de xadrez. Impérios foram vencidos, políticas se ergueram, reinos se uniram, vidas se acabaram. Tudo; com influência de um jogo. O jogo de Xadrez.


Durante o Iluminismo, o xadrez surgiu como um útil instrumento para o auto-desenvolvimento intelectual. Por outro lado, autoridades políticas e religiosas de diversas localidades chegaram a proibir que o jogo fosse praticado.


Um bom enxadrista cria suas próprias estratégias de jogo. O que, na maioria dos casos, garante a proteção de seu rei, e o xeque-mate no adversário. E isso requer que o jogador pense, no mínimo, três jogadas a frente.


Em oposição às guerras da vida real, no xadrez, a dama – ou rainha – é a principal peça de ataque, podendo se mover em todas as direções. A peça de maior valor. – “As mulheres e seus venenos...”


Ao contrário do que muitos dizem, os peões são peças de altíssima importância. Os peões que conseguem atravessar o tabuleiro – Joga que se denomina: Promoção – podem se transformar em qualquer peça, exceto o rei. Desta forma, teoricamente, uma partida de xadrez pode ter até nove rainhas.


O objetivo do jogo é dar o xeque-mate no adversário, o que ocorre quando o rei oponente se encontra em xeque e nenhum lance de fuga, defesa ou ataque pode ser realizado para anular o xeque.


Um jogo de lógica, estratégia e táticas. Essas três coisas desafiavam Domenick, e neste momento a vida dele começava a se tornar uma partida de xadrez.


Domenick corria com Jerom e Luke, descendo as escadas para a garagem subterrânea. Jerom se preparava para se separar assim que chegassem. Ele entregara uma pistola .40 para Domenick e deixara tudo em suas mãos. Literalmente, nas mãos de Deus.


A cada degrau; a cada paço; cada vez mais Domenick se concentrava em uma única coisa. A coisa mais importante e, infelizmente, mais distante. Asheley.


Onde ela estava? Como? Sozinha? Segura? E amanhã? Ele a veria? Seria seguro viver ao lado dela? Manter um segredo...


Mesmo diante do perigo que Domenick se encontrava, Asheley era tudo. Se ela estivesse morta agora, talvez Domenick nem estivesse ali; lutando. Não valeria mais a pena viver. Uma paixão antiga que se emerge novamente e reativa o lado humano de Domenick. O lado que pensa com a mente dele. O lado Domenick.


Nos últimos dias, isso era tudo. Pensar com a própria mente era a prioridade. E Asheley fez isso se tornar natural diante do fracasso que ele vinha tendo. Pensar com a própria mente se tornou sinônimo de Pensar em Asheley. Pensar em seus olhos, seu cabelo, sua voz meiga, suas curvas, seu bom coração, seus princípios, seu toque, sua presença, a forma que ela tornava o sexo uma coisa mágica, como devia ser. Asheley foi sua primeira paixão e se dependesse só de Domenick, ela seria sua para sempre; todo o sempre.


O mundo era melhor só em pensar nela. Exceto pela parte em que ele se obrigava a pensar em perder ela.


Essa era uma dor insuportável porque era uma dor que ele sentia no próprio peito. Sua dor. A dor que gritava em seu peito dizendo para ele que ele ainda vive. Quem ele ainda está lá dentro. Dentro da casca.


Tudo se desenrolou em um dia. E em um dia Domenick já tinha sonhos em ver Asheley novamente, dizendo que o ama, fazendo carícias nele, com sua voz que diz em sua mente: Nick, eu te amo, e nada vai nos separar. Prometo.


Essas palavras eram tão consoladoras que doía ao ouvir a voz dela até mesmo em pensamentos. Era tortura.


Domenick se deteve a continuar pensando em Asheley. Teria que pensar em outra coisa. Se pensar em Asheley é sinônimo de pensar com a própria mente, ele teria que pensar com as outras. Colocar seu cérebro pra rondar por todas as 2.827 mentes. Pensar além. Pensar 2.827 passos à frente.



Domenick, Jerom e Luke desciam a escada. Luke ia à frente e de repente parou. Domenick quase os atropelou quando Luke parou sem aviso prévio.


– Mas o... – Domenick já ia questionar, mas viu Luke fazendo um sinal pedindo silencio.


– Não precisam mais se esconder. Eu encontrei vocês. – Disse uma voz com autentica masculinidade, grossa, rude... Assassina. – Acabou.


Xeque!


O Rei está em perigo!


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Notas finais do capítulo

Mande reviews...
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Há! Quero aproveitar para agradecer a Manu e a Evangeline Pope que leram a fic de uma vez, e agora acompanham o lançamento de cada capítulo. E também a lah13 que sempre acompanhou. E quero dizer para a Millena_Freitas para mandar reviews mais... hummm... como posso dizer? ... Construtivas. Eu acho =S. E que ela saiba que tenho ela no MSN já faz um mês e nós nunca nos falamos. Acho que ela nem sabe disso =D
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Bem... Não é o fim da fanfic, mas já é bom adiantar ;) Eu reforço quando estivermos realmente no final. .o/
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Obrigado a todas... Num tem nenhum homem não? Ganhei na loteria! o/
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Mande reviews...



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