Novos Tempos em Hogwarts escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 2
Gemialidades Weasley e um encontro com os Malfoys


Notas iniciais do capítulo

aviso: essa fic possui alguns personagens originais, logo saberam de quem estou falando.



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Al, atravessara a passagem secreta para o beco diagonal onde fizera as compras, fora fácil achar os livros, sua avó conhecia um lugar que vendia livros usados, não que sua família precisasse economizar dinheiro, mas sua avó sempre fora muito econômica, e o fato de o Floreios e Borrões estar lotada tambem ajudou muito na escolha, compraram as vestes, penas, tinteiros e pergaminhos, caldeirões e materiais para poções, tudo o que precisavam exceto... A varinha.

_ vovó - disse Alvo - a senhora esqueceu a varinha?

_ fiz de propósito Al - disse a Sra. Weasley - em primeiro lugar a varinha é muito mais do que um item escolar, ela será sua companheira em todos seus feitiços, e será um objeto que te acompanhara sempre, e tambem a escolha da varinha pode levar horas.

Chegaram no Olivaras, ele já estivera ali a quatro anos atrás, quando Tiago fora comprar sua varinha no primeiro ano que iria para Hogwarts, ele se lembrava bem do local, que ficara admirando por uns segundos desde que entrara, as varinhas nas prateleiras, com vários anos cada uma, a espera de um bruxo em especial, um medo surgira, sua varinha estaria ali? Seria muito azar se ele não tivesse uma varinha, quase uma piada.

_ Alvo Severo Potter - disse um velho senhor que surgira de trás do balcão - lembro quando seu pai esteve aqui para comprar sua primeira varinha, era muito bela e poderosa, Azevinho, pena de fênix, 28 centímetros, meio flexível, aquela varinha estava destinada a fazer grandes coisas, assim como o bruxo que ela escolheu.

O velho que falava possuía a cabelos brancos e ralos no topo da cabeça, olhos esbranquiçados num tom perolado e pele extremamente enrugada, mas possuía um sorriso gentil e amistoso, era o senhor Olivaras.

_ o senhor me ajudara a escolher minha varinha? - disse Alvo

_ oh não - disse Olivaras - varinhas são algo extremamente complexo, não se deixam empunhar por qualquer um, elas precisam escolher um bruxo, ou serem conquistadas, lembre-se Alvo é a varinha que escolhe o bruxo, não o bruxo que escolhe a varinha, agora me deixe tirar umas medidas, será algo rápido.

E realmente fora, após as medidas tiradas o senhor Olivaras retornara com três varinhas, mas por alguma razão pegara mais uma de ultima hora numa prateleira ao fundo da loja.

_ experiente - disse colocando uma varinha em sua mão - Salgueiro e fibra de coração de dragão, assim como a de seu irmão.

Ele mexeu a varinha em movimentos desengonçados e sem querer apontara para o relógio na parede que derretera.

_ certamente não - disse Olivaras que recolhera a varinha e dera outra - pegue essa, pena de fênix e Azevinho, como a de seu pai.

Ele fizera movimentos pomposos e uma vitrine da loja explodira.

_ infelizmente não - disse Olivaras - tente essa.

Mal Alvo pegara a varinha e começara a iniciar os movimentos, a mesma fora retirada de sua mão.

_ o que? - disse Alvo - mas não aconteceu nada.

_ ela definitivamente não combinava com você - disse Olivaras - tente essa.

Algo acontecera uma luz ofuscante saira da varinha e iluminara o lugar, por mais que a luz incomodasse seus olhos alvo não conseguia fechar-los.

_ muito bem - disse Olivaras - acho que a achou, é de Azinheira, 30 centímetros, meio flexível, ótima para Azarações e feitiços defensivos, certamente uma companheira fiel.

_ quanto custa? - disse a Sra. Weasley

_ 11 galeões - disse Olivaras - me de para guardá-la na caixa.

_ vou levá-la assim mesmo - disse Alvo colocando a varinha no bolso do casaco - obrigado senhor Olivaras.

Eles se retiraram, e Alvo nem se perguntou o porquê daquela luz tão intensa, pensou se sempre aquilo acontecia quando um bruxo encontrava a varinha que lhe pertencia.

_ ola vovó - disse uma voz vinda de algum lugar em meio à multidão - ola Al.

Era Rose que surgira de não se sabe onde ao lado de Alice Longbottom, a ruivinha trazia vários pacotes de todos os tamanhos e vestia as vestes da escola.

_ ola Alvo - disse Alice Longbottom com sua voz sempre animada e alegre - como vai?

Alice era uma garota de cabelos longos e negros com os quais havia sido feito uma grande trança, ela possuía um rosto alegre e fino como o de sua mãe, a verdade é que havia muito pouco de seu pai nela, pele pálida e olhos num negro profundo e misterioso.
Mas porque será que ele estava reparando tanto em Alice? Nunca fizera isso, e eles se conheciam a praticamente toda sua vida, como nunca repara em sua beleza.

_ mas o que esta acontecendo ali - disse Sra. Weasley que acordara Alvo de seus pensamentos - eu espero que aqueles dois não tenham nada haver com isso.

Uma multidão corria em direção a Gemialidades Weasley, e um circulo era formado, os Quatro se aproximaram da multidão, Alvo e os outros então puderam notar o que acontecia, Fred e Tiago voavam em suas vassouras a toda a velocidade, soltando enquanto voavam fogos de artifício, as centelhas luminosas formavam inscrições de letras que mudavam de cor e formavam insultos tais quais as palavras que tanto a Sra. Weasley odeia, formavam caracóis verdes, e espirais vermelhas, flores roxas, e aves cor de laranja que avançavam contra a platéia em um rasante perigoso, dragões vermelhos se entrelaçavam no céu, duendes púrpuras contavam piadas sujas, gnomos bêbados verdes brigavam na maior cena de filmes de comedia pastelão trouxa, macacos cor de rosa dançavam alegremente a conga, e cachorros azulados caçavam uma raposa sendo seguidos por uma tropa de cavalos que marchavam rumo ao alvo da caça, uma justa entre dois cavaleiros medievais laranjas era travada, arqueiros azuis disparavam flechas contra um gigantesca lula roxa, navios piratas cor de bronze desparavam balas de canhão um contra o outro, e um coral de gatos roxos miava desafinado, uma orquestra de esqueletos fosforescentes tocava jazz, era uma completa zona, e num canto Jorge sorria com gosto e ria alegre e satisfeito. A senhora Weasley fora brigar com seu filho, enquanto muitas pessoas se espremendo na loja para comprar os fogos.
Alvo e as garotas entraram na loja, que se encontrava lotada de pessoas, na maioria alunos que retornariam a Hogwarts em breve, ele se separa das garotas que foram dar uma olhada na gaiola de mini-puffes, onde Alice e Rose ficaram brincando com as pequenas bolinhas peludas e saltitantes.
Alvo fora atrás de seu irmão e primo e os encontrara, Tiago flertava com uma garota, Alvo percebera, pois o irmão levava a mão compulsivamente aos cabelos, movimento típico de Potter, principalmente quando tentava conquistar uma garota, Fred já se agarrava a uma garota, quase que como tentasse engoli-la como um animal faminto, ambos estavam do lado de fora da loja. Alvo então decidira ver as coisas da loja, se depara com um jogo de cartas, cujos naipes mudavam de acordo com a vontade do possuidor, também vira um conjunto de cartões para todas as ocasiões, cujo único objetivo era irritar a pessoa a quem era destinada com musiquinhas idiotas, infantis e irritantes e que não podem ser destruídos facilmente, um macaquinho que tocava pratos irritantemente, um aquário com peixes que cuspiam tinta na cara das pessoas que os encarava, mas o que mais lhe chamara a atenção fora um kit intitulado “ a arte do hipnotismo” iria ver as instruções quando alguém dissera, olhara ao redor e notara um garoto, era alto e magro, possuía o rosto fino, e os cabelos loiros platinados, e um nariz arrebitado, pele pálida como o papiro e porte nobre, vestia as vestes de primarista de Hogwarts, Alvo conhecia apenas duas outras pessoas que iriam para Hogwarts aquele ano, sua prima rose e Alice, seria uma boa hora de tentar um novo amigo.

_ esse kit é péssimo - disse um garoto que Alvo nunca vira - vai por mim, a loja é ótima mais tem algumas bugigangas péssimas, tem vários objetos bons e legais, a maioria é, mas esse kit...

_ como tem certeza que não funciona? - disse Alvo - você já tentou?

_ já - disse o garoto loiro - mas não consegui nem se quer hipnotizar meu gato quanto mais uma pessoa.

_ é - disse Alvo que recolocara o Kit de hipnotismo fajuto na prateleira - meu tio às vezes viaja na hora de comprar objetos de outros fornecedores, em minha opinião ele deveria vender apenas suas criações.

_ você é um Weasley? - disse o garoto

_ não, digo não oficialmente, sou um Potter - disse Alvo - minha mãe é uma Weasley, mas por que perguntou? Isso é importante?

_ é, quero dizer, não, é que meu pai fala muitas coisas sobre os Weasleys - disse o garoto - tipo, que não são confiáveis e são desonestos, é o tipo de gente que só cresceu na vida por serem amigos do ministro, e terem muita sorte, pois não possuem nenhum talento...

O garoto parara a notar a feição ameaçadora de Alvo, o garoto não gostara daquilo, os Weasleys eram sua família e ele se orgulhava de cada membro de sua família, tinha orgulho de ter sangue Weasley em suas veias, e gostava de cada parente, (tirando seu Tio Percy que considerava um chato e sua filha Molly que era tão chata quanto o pai) e odiava quem falasse mal deles, pois aquilo lhe feria tanto quanto se fosse com ele.

_ você pensa como ele? - disse Alvo - pois se pensar...

_ não - disse o garoto - quero dizer, papai vive dizendo isso, mas sempre pensei que fosse exagero, que não fosse de toda a verdade, pois alguem que cria essa loja, não pode ser má pessoa.

_ concordo - disse Alvo estendendo a mão - Sou Alvo Potter

_ Scorpio - disse o garoto - seu nome não me é estranho, seu pai joga quadribol? Ou é escritor? Pois acho que me lembro de ter lido sobre algum Potter em um jornal ou livro.

_ minha mãe jogou quadribol por um bom tempo para as Harpias - disse Alvo - meu pai jogou nos tempos de Hogwarts, mas nunca seguiu carreira, por mais que Olívio Wood, o técnico da Seleção Britânica de Quadribol tenha tentado convencer-lo, ele trabalha como Auror, é chefe da seção de Aurores do ministério.

_ deve ser isso - disse Scorpio - meu pai também trabalha no ministério, mas na seção de inomináveis, é quase o mesmo setor que o seu pai, não sei como ele nunca falou dele.

_ é estranho - disse Scorpio - e então, você também é primarista?

_ sou - disse Alvo - estou querendo ir para Hogwarts desde que meu irmão foi, estou nervoso com a seleção das casas.

_ não precisa ficar nervoso - disse Scorpio - digo, não importa a casa que você cair, isso não significa quem você é.

_ em qual casa você quer cair? - disse Alvo - você já sabe?

_ quero cair na Sonserina - disse Scorpio - sei que tem uma má fama, por conta de todos os Bruxos das Trevas que estudaram nela, mas isso não quer dizer que eu seja má pessoa, por mais que essa seja a opinião dos outros, eu faço quem sou, eu sei quem sou, minhas atitudes determinam o que sou, se é que me entende?

_ sei - disse Alvo ainda surpreso com a mente madura do garoto - já pensou em entrar na Grifinoria?

_ já - disse Scorpio - mas depois percebi que meu pai ficaria uma fera, ele não gosta muito da Grifinoria, mas eu não veria mal algum, dependente da casa, espero ter muitos amigos e ser respeitado e valorizado nela, pense bem, você gostaria de ir para uma casa, onde ninguém te respeitasse e você não tivesse nenhum amigo? Ou simplesmente não tivesse respeito?

_ mas e se o chapéu me mandar para a casa que eu não quero ir? - disse Alvo

_ você julga as casas antes do tempo - disse Scorpio - pode estar cometendo um erro...
_ tem razão - disse Alvo - posso estar...

_ SCORPIO HIMPERION MALFOY - disse um homem loiro que gritava feito louco do lado de fora da loja - SAIA DAÍ AGORA MESMO!!!!

_ tenho que ir - disse Scorpio um tanto sem graça - a gente se vê no dia do embarque.

Alvo pode notar Scorpio saindo da loja e andando apressado junto com o homem loiro que brigava com ele, era como se ele tivesse feito algo errado, cometido algum erro, ou algo assim, como se tivesse desonrado sua família, cometido algum crime.
Alvo fora dormir aquela noite pensando sobre quem seria os Malfoys e eles odiavam tanto os Weasleys, pensara também a respeito das casas, e sobre o que Scorpio o falara.

Tiago descera da vassoura após ter feito sua apresentação, ele estava exausto encarava as vestes que haviam se queimado devido a um dos fogos ter pegado de raspão, ele adorava fazer propaganda dos novos produtos Weasley, por esses e outros motivos Tio Jorge era seu tio favorito, juntamente com Rony, ambos sempre apoiaram ele e Fred em suas brincadeiras.
Olhara a loja com gosto, estava lotada, e parecia que a loja não fora a única coisa que tivera sucesso, Fred conversava com uma garota que há séculos ele gostava, era Sandy Finnigan, ele olhara ao redor e vira entre a multidão uma garota que lhe encarava, e quando ele a avistou desviou o olhar, ele olhara a garota dos pés a cabeça e nota o quão era bela, passou a mão nos cabelos, e caminhara galante em seu encontro.

_ bom dia - disse Tiago - o que uma garota como você faz aqui sozinha?

_ não devia estar falando comigo - disse a garota com uma voz baixa e tímida e encarando o chão - isso não vai acabar bem.

_ por quê? - disse Tiago - não me diga que você tem namorado? Quero dizer diga sim, se tiver, e avise onde ele está, não estou afim de apanhar, apesar de que por você eu encarava.

Tiago olhara ao redor, como quem não queria nada, e vira Fred agarrando Sandy em frente à loja, quase a devorando, uma cena que muitos julgariam proibida para menores de idade, e a qual ele retorceu a cara mostrando seu nojo por observar aquilo, vira Alvo que parecia querer chamá-lo, mas lhe dera um olhar ameaçador e seu irmão caçula desistira, e retornara seu olhar a garota.

_ não tenho namorado - disse a garota um tanto vermelha

_ serio? Como pode? - disse Tiago - isso chega a ser crime, mas me diga, por que você não quer falar comigo?

_ isso não interessa - disse a garota se retirando

_ espera - disse Tiago segurando a garota para que ela não fugisse - você nem se quer me disse seu nome.

_ Narcisa - disse a garota - esse é o meu nome.

_ um belo nome - disse Tiago - você não estuda em Hogwarts não é? Teria notado se você estudasse lá.

_ não - disse Narcisa - estudo em Beauxbatons, a academia francesa de magia.

_ mas você não é francesa - disse Tiago - por que não estuda em Hogwarts?

_ porque preferi Beauxbatons - disse Narcisa - pelo menos lá as pessoas não te julgam, pois não te conhecem e não sabem o seu passado.

_ todo mundo faz coisas que se envergonha - disse Tiago - você tem que aprender que isso é normal, e encarar de cabeça erguida, não adianta fugir dos problemas.

O que começara com uma cantada resultara em uma conversa, uma conversa séria, Tiago encostara-se à parede da loja em frente da loja de seu tio, e o mesmo fizera a garota, os dois estavam muito próximos e em circunstancias normais ele se atreveria a abraçá-la pela cintura, mas não fez, mal conhecia a garota e mesmo assim a respeitava.

_ não tem haver comigo - disse Narcisa - tem haver com meus pais, minha família, eles não são bem vistos, fizeram coisas, tem um passado sombrio e vergonhoso, você não sabe como é crescer com todos sabendo quem você é, todos te julgando por conta de seu pai, esperando que você seja igual a eles, eu não sou igual a eles, não quero ser, mas as pessoas só vêem meu sobrenome, e me julgam sem conhecer.

_ sei exatamente como é - disse Tiago - as pessoas esperam que eu seja um garoto que faça grandes coisas, como o meu pai fez, esperam que eu siga seus passos, algo que nem sei se quero, quer dizer, sou jovem demais para pensar no meu futuro, vivo para o presente, o futuro se desenha agora como minha madrinha me disse uma vez, mas sei lá, talvez queira viver minha vida, traçar meu próprio caminho, deixar de viver a sombra do meu sobrenome, e você deveria fazer o mesmo, acho que sermos julgados sem nos conhecerem é algo que temos em comum, de formas diferentes é claro.

_ você diz isso porque seu pai é um herói - disse Narcisa - se estivesse nome meu lugar, vivesse o que vivi, por ter a família que tenho, ter um nome manchado, e um passado ligado as artes negras ai sim seriamos iguais, somos diferentes Tiago Potter, não importa o que façamos nunca seremos iguais.

_ então é isso - disse Tiago - me diga, se você se acha tão boa assim, não deveria ligar para quem é sua família, ou para a opinião dos outros, devia seguir sua vida, enfrentar a todos e mostrar quem você realmente é, você não tem culpa dos erros que seus pais cometeram no passado.

_ eu tento - disse Narcisa - mas é difícil.

_ e o que esperava? - disse Tiago - que tudo nesse mundo fosse fácil, sem desafios a vida não passa de um monte de merda.

_ tenho vivido há tanto tempo fugindo que nem sei se quero lutar - disse Narcisa - talvez tenha desistido, esquecido quem eu seja.

_ você não desistiu - disse Tiago - você só não tentou, desistir apenas acontece após tentar, e você nem isso fez, devia deixar de fugir, temer algo que não deve ser temido, e sim encarado, pois só assim você vai conseguir conquistar seu lugar, mostrar quem você realmente é.

_ sabe - disse Narcisa com um tom risonho - nunca imaginaria isso de você Tiago Potter, pelas coisas que ouvi, pensava que você fosse o tipo idiota, brincalhão que não leva nada a serio e não mede as conseqüências.

_ eu sou assim como você descreveu - disse Tiago com seu sorriso maroto e levando mais uma vez a mão aos cabelos - e é isso que me torna uma pessoa tão perfeita, maravilhosa e encantadora que sou, sou o melhor de dois mundos, uma pessoa que mostro para o mundo e essa pessoa séria, madura, e sábia que acabei de revelar a você, coisa que nunca antes tinha feito com alguém, procuro esconder esse meu lado, me julgo fraco se demonstrá-lo, me julgo indefeso, mas parece que você é alguém com quem posso conversar, abrir meu coração, algo que nunca fiz com ninguém.

_ pois eu não te julgo fraco por revelar esse seu lado - disse Narcisa - ao contrario, isso é algo belo, admirável, deveria se orgulhar não se envergonhar, ninguém pensara mal de você por isso, e o que você me disse, talvez eu tente.

_ pois tente - disse Tiago - não há mal algum em tentar.

_ sabe, você é bem diferente do que eu pensava - disse Narcisa - as coisas que ouvi a seu respeito, não fazem juízo a você.

_ isso porque você estava me julgando antes de me conhecer - disse Tiago - como as pessoas te julgam, você estava cometendo o mesmo erro que elas.

_ é você tem razão - disse Narcisa

_ o que você esta fazendo com esse cara?

Disse uma garota a quem Tiago tivera o desprazer de conhecer em Hogwarts, a garota possuía longos cabelos loiros e olhos cinzas frios como o gelo, pele branca como a neve e o tom de voz mais agressivo, que já ouvira, era Luciana Malfoy, uma garota que pertencia ao Setimo  ano e que vivia a infernizá-lo, era da Sonserina o que já era um motivo para odiá-la.

_ Luciana estou apenas conversando - disse Narcisa - não estou fazendo nada de mais.

_ nada de mais? - disse Luciana - ele é um Potter, você sabe como os Potter são, eles são metidos a heróis e a certinhos, quando na verdade são seres repugnantes e venenosos, que não evitaram em pisar numa pessoa que lhe ameaça ou lhes seja superior, somente para manter seu posto.

_ esta se confundindo Malfoy - disse Tiago - essa descrição bate mais com você e aquela ralé da Sonserina, e de onde vocês se conhecem? Por acaso é você que esta fazendo a cabeça da Narcisa a meu respeito? Provavelmente é.

_ lógico tenho que abrir os olhos da minha irmã caçula para saber distinguir aqueles que são iguais a nos - disse Luciana - das pessoas que não passam de meras piadas ou que vivem da fama, como você, que usa as garotas e depois as trata como lixo, e que não respeitam nem as regras nem ninguém.

_ vocês duas são irmãs? - disse Tiago ainda surpreso com o que ouvira - fala serio, isso não pode ser verdade, nem em sonho que a Narcisa e você são irmãs, ela é legal e doce demais para vocês serem parentes.

_ nos somos parentes sim Tiago - disse Narcisa - somos irmãs.

_ e você narcisa - disse Luciana - pensei que tivesse melhor gosto para namorados, sei que não tem muita pratica no assunto, mas logo o Potter? Era preferível o Vincent Goyle a esse idiota.

_ nos não somos namorados - disse Narcisa - nunca que eu ia sentir algo por alguem como ele.

Aquelas palavras foram piores como facas perfurando seu coração, a idéia que aquilo podia ser apenas um blefe como num jogo de cartas, nem se quer passou pela cabeça de Tiago, a raiva lhe sucumbiu rapidamente e as palavras saíram de sua boca sem antes terem sido confirmadas pelo cérebro.

_ agora sei o porquê de você se envergonhar tanto da sua família - disse Tiago - quando se é uma Malfoy é motivo suficiente para sentir vergonha e fugir, é da natureza de vocês, viverem no escuro como ratos que são, se cercarem de gentinha metida até o nariz nas artes das trevas, logo devia ter percebido que todo esse papo de menina sofrida era algo para me fazer cair na sua teia para que você pudesse me atacar como uma víbora esfomeada, como não percebi antes o tipo de gente que você é.

Narcisa olhara Tiago com os olhos marejados, ela estava prestes a chorar, mas não daria a ele aquele gosto, o gosto de ver que suas palavras havia a machucado gravemente, se retirara daquele local.
Tiago ao ver o que fizera, o quanto magoara alguem que ele no pouco tempo que conhecia já nutria algo que não sabia ao certo o que era, resolveu ir atrás, pediria desculpas por seu erro, mas fora impedido por Luciana que se pusera a sua frente.

_ Feliz Potter? - disse Luciana - minha irmã não te fez nada, e você já a veio atacando? Pensei que tivesse um mínimo de caráter e bom senso em você, vejo que estava enganada, mas também o que pode se esperar de Tiago Potter.

Luciana se retirara e deixara Tiago, que se sentara na calçada pouco se importando para suas roupas que sujavam ou para o olhar das pessoas, ele estava se sentindo culpado, fizera um anjo chorar, aquele anjo que mal conhecera, mas mesmo assim, sabia que a amava.


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Notas finais do capítulo

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