Novos Tempos em Hogwarts escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 1
Largo Grimmauld n 12 e Reunião da Ordem da Fênix


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro capitulo da minha fic, espero que gostem e espero Reviews. Boa Leitura.



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Alvo acordara aquela manhã com o sol que entrava por entre suas cortinas e com o pio de sua coruja Edwin que não parava, ele se revirara na cama e ao perceber que não conseguiria retomar o sono, decidira descer.
Ele descera as escadas em direção a sala de jantar onde o elfo domestico já retirava a louça, Monstro com suas mãos tremulas e corpo magro e enfraquecido pela idade não mais agüentava a simples tarefa de carregar os pratos, mas mesmo assim se esforçava para manter a pilha que em relação a ele era algo muito grande, inteira. Quando a pilha quase caia Al se pos rapidamente a ampará-lo evitando assim danos aquele conjunto de louça que fora presente de casamento de seu tio Percy e tia Audrey a seus pais, e lógico uma longa maratona de castigos aplicados pelo elfo a si mesmo.

_ obrigado pequeno senhor Potter - disse Monstro - o senhor é muito gentil com monstro, monstro não é digno de tanta bondade.

_ ora monstro - disse Alvo - não podia deixar essa pilha de pratos cair, você podia se machucar muito com isso.

_ o senhor é realmente muito gentil, lembra muito o menino Regulo, seu coração bondoso - disse Monstro - se preocupa com monstro enquanto o senhor seu irmão faz que monstro trabalhe cada vez mais...

O elfo de repente para de falar e dirigira sua cabeça em direção ao pé da mesa, Al já acostumado com aquilo deixara a pilha de pratos de canto e fora impedir a autoflagelação do pequeno criado. Monstro sempre comparava Al ao “menino Regulo” e às vezes o confundia com tal, ele não sabia de quem se tratava, já Tiago era freqüentemente chamado de senhor Sirius, o que poderia ser uma referencia a seu nome do meio, ou ao antigo dono de monstro e padrinho de seu pai, Sirius Black.

_ me deixe Menino Potter - disse Monstro se debatendo o que fizera Al voltar a si - monstro falou mal de seu senhor, monstro deve se punir para que aprenda nunca mais fazer isso de novo.

_ não Monstro, eu o proíbo - disse Al e o elfo se aquietou - não precisa se controlar na minha frente, se quiser falar mal meu irmão, pode fazer lhe dou essa permissão.

_ obrigado senhor - disse Monstro - mas Monstro já esta velho demais, monstro já passou da hora de ter sua cabeça exposta na parede.

_ isso não acontecera Monstro - disse Al, mas ele pensara a respeito e nunca lhe o ocorrera qual era a idade do elfo - posso lhe perguntar sua idade?

_ minha idade? - disse o Elfo espantado - Monstro não sabe, nunca contaram a monstro, a mãe de monstro teve sua cabeça pendurada a parede poucos dias após o nascimento do monstro.

_ sinto muito - disse Al

_ isso foi uma grande honra para ela - disse Monstro - monstro queria a mesma honra... Mas o que Monstro pode ajudar ao menino Potter?

_ ah sim - disse Al - acabei de acordar e queria tomar meu café da manhã... Mas se estiver muito ocupado.
_ não senhor, Monstro esta aqui para ser útil a família Potter - disse Monstro - assim como foi útil aos primeiros donos de Monstro, a família Black.
_ está certo - disse Al - onde esta o resto da família?

_ o senhor Potter esta no ministério - disse Monstro - a senhora Potter foi visitar o irmão, e o senhorzinho esta lá fora com os amigos, e sua irmã esta lá em cima lendo.

Alvo tomara calmamente seu café na cozinha, enquanto monstro lustrava a prataria e a guardava nas gavetas do armário. Ele engolira um pedaço de bolo de caramelo, bebera suco de abobora e comera torradas com geléia, após o café ajudara a lavar a louça que acabara de sujar, era um constume que possuía desde pequeno sempre limpar sua bagunça, monstro apenas o auxiliava secando os pratos, fora quando ele ouvira risos e barulhos vindos da sala e vozes conhecidas.

_ ai esta você Al - disse alguém as suas costas - venha rápido, vovô e a vovó estão aqui e nos levaram as compras.

Era seu irmão e logo em seguida sua cara se pos na porta entre aberta, Tiago Sirius Potter certamente puxara mais ao lado dos Weasleys isso era nítido nas varias sardas e na cabeleira ruiva, que assim como os de seu pai e de Alvo sempre se mostravam impossíveis de se pentear.

_ porque a demora Tiago? - disse um garoto que também colocara a cabeça na porta - se o Al prefere ficar ai e dar uma de Elfo Domestico ao lado do monstro que seja.

_ é mesmo Fred - disse Tiago - vai ver ele seja um Elfo Domestico disfarçado, filho do monstro que meus pais pegaram para criar, isso explicaria muita coisa, como o fato dele ser tão estranho e idiota.

Fred Weasley acabara de entrar, este possuía os cabelos cacheados e volumosos e eram negros, a pele era morena clara e possuía os olhos verdes e sardas no nariz, certamente uma mistura do seu tio Fred e de sua tia Angelina.

_ o vovô e a vovó? - disse Alvo seguindo os dois para o lado de fora da cozinha - mas e o papai e a mamãe?

_ eles estão ocupados - disse Tiago - papai foi chamado para uma das muitas reuniões chatas e entediantes do ministério, fala serio, se fosse obrigado a ouvir as abobrinhas do Tio Percy durante horas a fio eu dormiria.

_ não seria mais fácil lançar um feitiço silenciador - disse Fred - lembra como fizemos no natal quando ele começou a falar sobre a criação de novas leis e daquela confusão que ocorreu no setor de transportes mágicos?

_ se lembro, a vovó ficou uma fera - disse Tiago - a Molly falou pra caramba e ficou pegando no nosso pé quando voltamos para Hogwarts.

_ andem - disse a Senhora Weasley - temos que ir as compras.

Barulhos de resmungos e xingamentos foram ouvidos do andar de cima, sendo muitos deles do Senhor Weasley.
_ TRAIDORES DO SANGUE NA CASA DE MEUS ANTEPASSADOS - berrava o quadro da senhora Black - COMO OUSAM PROFANAR A CASA DE MINHA FAMILIA, SEUS TRAIDORES DO SANGUE IMUNDOS, MESTIÇOS NOJENTOS, ESCORIA DA BRUXARIA.

_ deixa adivinhar - disse Tiago - tropeçou no guarda guarda-chuvas de perna de trasgo?

_ exato - disse o senhor Weasley - francamente o Harry devia tirar aquele maldito quadro da parede ou aquela perna idiota de trasgo do corredor.

_ já disse ao papai que esse problema se resolve rapidamente com um feitiço explosivo - disse Tiago - o que um buraco na parede tem demais? Se nunca mais vamos ouvir aquela velha resmungar e nos chamar desses nomes?
Fred se apressara a subir as escadas e cobrir o quadro da senhora Black que ainda expunha toda sua doçura e educação com suas palavras cheias de elogio e formosura que fariam qualquer criançinha de quatro anos chorarem de medo ao ouvi-las, aquilo era verdade quando Lily era pequena ela chorava quando ouvia a voz da tenebrosa mulher.

_ e como vamos vovó? - disse Lilian que acabara de descer as escadas ao lado do avô.

_ pó de flu - disse Sra. Weasley - lógico.

_ por Merlin. Molly, achei que iríamos de metrô até o Caldeirão Furado - disse Sr. Weasley - quero que meus netos vejam as maravilhas que os trouxas criaram para suprir sua falta de magia.

_ nem pensar - disse Sra. Weasley - você já me arrastou até aqui naquela minhoca mecânica gigante, que mais parece um trem que só anda em túneis, onde tivemos que ficar ouvindo aquele barulho infernal que os trouxas chamam de musica e fiquei sentindo aquele cheiro insuportável que era uma mistura de urina de rato e tabaco e ler aquelas coisas horríveis escritas nas paredes, de maneira alguma deixarei algum dos meus netos ir a esse lugar, pegaram alguma doença, ou aprenderam coisas impróprias.

_ vovó - disse Lilian - eu tive convivendo nessa casa durante toda a minha vida, e creio que perto do que ouço sair da boca do Tiago e do quadro da senhora Black as palavras escritas no metrô podem ser considerados poemas líricos.

A senhora Weasley encarara o mais velho dos Potter com uma feição reprovadora e raivosa, estava prestes a dizer algo, quando...

_ estamos atrasados, cada um pegue um pouco de pó de Flu e entrem na chaminé - disse Tiago tentando desvia do assunto - deve estar um caos no Beco Diagonal, faltando apenas uma semana para começar as aulas.

_ lembrem de pronunciar corretamente Caldeirão Furado - disse Sr. Weasley um tanto desanimado pelo fato de seu passeio trouxa ter sido cancelado - Rose e Hugo estarão lá, já falamos com o Rony e a Hermione, e seu pai estará lá também Fred.

_ meu pai? No Caldeirão Furado? - disse Fred que descia as escadas - e o que ele estará fazendo lá? E a loja?

_ sua mãe está cuidando dela - disse Sr. Weasley - ele te acompanhara nas suas compras, devido ao fato do que acontecera na ultima vez que estiveram no beco.

_ nos não sabíamos que estávamos na travessa do tranco - disse Fred.

_ e a culpa não foi nossa, estava apenas tentando expandir os negócios das Gemialidades Weasley - disse Tiago com um sorriso maroto - não foi nossa culpa se as pessoas daquele buraco não têm senso de humor.

_ sei - disse Sra. Weasley - mas vamos, Al você vai primeiro, depois o seu irmão, Fred, e Lilian, seu avô e eu.
_ certo - disse Al que já enchera a mão de pó e se enfiara na chaminé já com o tamanho alterado magicamente - Caldeirão Furado. Alvo saira da chaminé quase colocando os pulmões para fora, devido a fuligem que aspirara, seus olhos se abriram e ele pode ver o pequeno e jeitoso bar que a senhora Longbottom conseguira dar um jeito, sentado em uma das mesas estava seu tio Jorge que bebia uma garrafa de cerveja amanteigada ao lado de Neville Longbottom, Al repara que debaixo da mesa ao lado de seu tio havia um pequeno engradado, Ana Longbottom se encontrava atrás do balcão e organizava as bebidas, Teddy se encontrava num canto num momento um tanto quanto romântico com Victorie Weasley, Hugo conversava com Augusta, filha de Neville com quem possuía a mesma idade. Um por um os Weasleys e os Potters foram saindo da chaminé, Tiago e Fred fizeram uma entrada dramática, Lilian saira e fora logo se juntar a seus amigos, o Senhor e Sra. Weasley ainda discutiam a respeito do meio de transporte Trouxa, conhecido como metrô, ao qual cada um tinha uma opinião diferente.


_ E ai Al - disse Teddy que fora o primeiro a notar a presença do garoto - como vai cara? Tudo beleza?

_ tudo - disse Alvo - o que faz aqui?

_ alem de estar acompanhando a Victorie nas compras - disse Teddy - estava comprando algumas coisas para me ajudar no meu novo trabalho.

_ você vai trabalhar? - disse Al - de que?

_ conte a ele Teddy - disse Victorie - pelo que conheço do meu priminho ele vai ficar se remoendo de curiosidade.

_ pois vai ficar - disse Teddy - é uma surpresa.

_ Alvo Severo - disse Neville - que prazer em velos aqui, e ai Al animando com o primeiro ano em Hogwarts?

_ sim senhor - disse Alvo - muito, um pouco nervoso mais muito.

_ certo, mas saiba que mesmo estando lá como professor - disse Neville - saiba que também estarei lá como um amigo quando precisar.

_ será que dá para parar de sufocar o garoto? - disse Jorge - deixem -no respirar, até parece que está indo para uma guerra, apesar de Hogwarts ser meio que uma batalha constante entre educação, regras, notas, diversão, detenções, e a general McGonagall, mas todos nos sobrevivemos a ela, e pode contar comigo quando o assunto for armas para atacar o inimigo, seu irmão e seu primo sabem do que estou falando.

Teddy se retira e entrara em uma sala aos fundos do bar, Al notara poucos segundos antes de a porta ser trancada vários rostos familiares na sala, entre elas estava seu Tio Percy, Tio Gui, Tio Rony, sua Tia Hermione, seu pai, seu olhar e o de Harry se cruzaram, e logo em seguida a porta fechara.
Tentara dizer algo, mais fora interrompido por sua avó.

_ Jorge - disse Sra. Weasley - você não vai desviar o Alvo, já basta seus incentivos a esses dois para que eles aprontar o inferno na escola, já basta os dois colocando fogo na escola.

_ fogo na escola? - disse Fred - vovó, mas que ótima idéia, podíamos fazer isso no vestiário da Sonserina, ver aquele bando de víboras saindo por ai gritando como mulherzinhas.

_ pois bem - disse Sr. Weasley - acho que estamos precisando ir às compras, onde esta Rose?

_ ela deve estar por ai com a Alice - disse Neville - não se preocupem, minha filha praticamente cresceu no Beco Diagonal, ela esta ajudando a Rose com as compras.

_ certo - disse Sr. Weasley - Molly, eu fico com a Lilian e o Hugo, você fica com Al, e você Jorge fica com esses dois, nos encontramos na frente das Gemialidades Weasley.

_ Ok - disse Sra. Weasley - vamos Al, e você Jorge veja se consegue dar uma de pai para variar e controle seu filho por essas horas que passaremos aqui.

_ que coisa feia mãe - disse Jorge com tom irônico - dizer que sou um mau pai, isso é redundante, o que meus filhos vão pensar?

_ que tenho razão - disse Sra. Weasley - alias sabe o significado de redundante?

_ esta me confundido com o Percy? - disse Jorge - é ele que fica com a cara nos livros, alias nem sei o porquê que usei essa palavra, deve ser a convivência, francamente cada vez mais perco minha essência e charme natural, e isso é desolador.

_ que seja - disse Sra. Weasley

_ muito bem estamos indo - disse Sr. Weasley - vocês dois venham comigo.

_ venha Al - disse Sra. Weasley - temos que ir.

_ e vocês dois fiquem quero mostrar uma coisa - disse Jorge - as compras podem esperar.

O grupo saira rumo ao Beco Diagonal, e Neville desmanchara seu sorriso tranqüilo e tomara uma expressão séria, se dirigira a mesma sala que Teddy entrara, todos ali estavam sentados em uma mesa redonda e discutiam fervorosamente sobre algo importante.

_ tentem se acalmar - disse Percy em vão sendo que até ele possuía a voz alterada - o ministro sabe o que faz, você e Rony são Aurores, Harry, por Merlin, sabem o que fazem, não precisamos fazer coisas sem necessidade.

_ sem necessidade? - disse Harry - Percy, tente ver a gravidade dessa situação, as pessoas que mais me odeiam, assim como seu irmão e a Hermione, fugiram de Azkaban, e o que você acha que vai ser a primeira coisa que eles vão fazer?

_ certamente não será tomar um chá - disse Rony - eles vão querer vingança Percy, eles vão querer se vingar, e vai ser através de nossos filhos.

_ está certo que os dementadores não estão mais lá - disse Harry um tanto exaltado - mas os bruxos que estão lá não são incompetentes, o que diabos estavam fazendo que não puderam deter aqueles malditos.

_ se acalme Harry - disse Hermione com sua calma, apesar de demonstrar estar um pouco nervosa - isso só ira piorar as coisas, temos que manter a calma para que não venhamos a cometer idiotices, temos que manter o foco e seguir com o plano.

_ temo por minha família também - disse Neville - não é apenas os filhos de vocês que esta em perigo, lembre-se que algumas dessas pessoas me odeiam também.

_ posso ver o jornal, Neville? - disse Gui - apesar de ouvir isso, não posso acreditar que esteja acontecendo.

Neville entrega um Profeta Diário bastante amassado para Gui Weasley, na capa existia uma grande foto de um prédio grande e rústico que se perdia em um mar de águas violentas, ele se encontrava destruído e pegava fogo, era Azkaban, ou o que sobrara dela, ele lera a matéria cujo titulo era

“Azkaban tem sua primeira fuga após mais de duas décadas”

“Desde que o ministro da magia Kingsley Shacklebolt assumira sua diligência do ministério, muitos julgaram suas inovações um tanto quanto perigosas e imprudentes, estariam certos?
Essa noite, houve uma fuga em Azkaban algo que nunca houvera nessas décadas que se passaram desde a queda do Lorde das Trevas, seria o império Shacklebolt ruindo finalmente? O seria apenas algo que tardara a acontecer?
Desde a retirada de Dementadores como guardas da prisão, tem havido problemas na instituição, talvez o mau treinamento dos funcionários tenha facilitado na fuga.
Na madrugada de sábado, durante a ronda pelo setor da solitária, um guarda fora atraído por um dos presos que se debatia no chão e se mostrava ferido e sangrava compulsivamente, na atitude de socorrer-lo foi estuporado pelo preso, que fingira tudo para realizar seu plano, e obter a liberdade.
Esse preso era Rodolfo Lestrange, comensal da morte, que foi condenado à prisão perpetua, ao lado de seu irmão Rasbatan Lestrange, mas uma pergunta que não quer calar é...
Como Rodolfo obterá a varinha? Alguém o ajudara a fugir, talvez algum comensal que fora inocentado por seus crimes, algum parente próximo, ou talvez alguém de dentro, não se pode confiar em ninguém ultimamente, não se pode reconhecer a verdadeira face das pessoas.
Ao lado de Rodolfo fugiram seu irmão, Fenrir Greyback, o perigoso e condenado lobisomem e seqüestrador, e pra surpresa de muitos e minha pessoal, Dolores Umbridge, que há vários anos trabalhara no ministério da magia, e fora condenada à prisão por crimes contra nascidos trouxas.
Seria esse a repetição de uma cena já vista antes nos tempos em que o falecido ex-ministro Cornélio Fudge ocupava o tão imponente cargo? Se fosse o ministro teria mais cuidado com meus planos e minhas atitudes, não se é preciso mudar algo que funcionava de forma tão eficiente, certo que no passado houve fugas, mas nunca uma de tal tipo em que um prisioneiro estava armado de uma varinha em plena solitaria, algo que nem se quer deveria estar naquele local, em que antes era impossível a entrada.
Talvez pessoas visionárias e que não pensem no que seus planos tão inovadores podem conter falhas, não possam conter um cargo de tanta importância, será que não seria o caso de um novo ministro assumir o cargo? Digo, alguém que pense menos nos criminosos e mais nos cidadãos de bem da comunidade bruxa, que deveria ser protegida, algo que raramente acontece, pelo nosso governante e seus funcionários.
Que o ministro não tome os mesmos passos e erros que Cornélio Fudge que entre todos os outros, teve o legado mais vergonhoso devido a suas atitudes, não é a toa que logo após a ser deposto Fudge se trancara em sua casa, e começara a ver na bebida a solução para esquecer o que ocorrera, ele foi encontrado dias depois pelos empregados, morto enforcado no gabinete que possuía em sua residência, ele havia cometido suicídio.
Na manhã seguinte, a fuga de Azkaban, estivemos no ministério a procura de respostas, mas o ministro não nos atendeu mandando seu Secretario Peter Weasley dar satisfações...”


_ me deixa adivinhar quem escreveu isso - disse Gui que não terminara de ler o artigo - foi a Rita Skeeter, não foi? Reconheço o jeito dela de escrever.

_ é um cumulo uma mulher dessas ainda trabalhar no Profeta - disse Hermione - o que o Kingsley fez a respeito? Quero dizer ela o atacou descaradamente.

_ ele a ignorou - disse Percy - assim como ignora tudo que escrevem a seu respeito, desde que o Profeta conseguira sua independência, são raras as ocasiões em que não há algo criticando o modo de agir do ministro.

_ mas acho que temos a solução para isso - disse Harry - eu conversei com Mcgonagall, e ela concordou com minha proposta, vamos vigiar Hogwarts de dentro, um dos novos estará lá dentro caso invadam, quero dizer dois, já que Neville já esta lá há muito tempo.

_ eu os protegerei Harry - disse Teddy - pode deixar comigo, eu cuidarei deles, não deixarei nada acontecer, darei minha vida se necessário for.

_ mas você não acha que somente o Teddy é pouco? - disse Rony - sem ofensas garoto, mas você ainda é muito jovem para tamanha responsabilidade.

_ é por isso que estou aqui

Disse uma voz que vinha da porta, todos se viraram espantados, e um rosto bastante conhecido, e nada querido por todos da sala, se encontrava, de cabelos e barba loira, de rosto fino, alto e magro, vestindo roupas negras entrara, sendo acompanhado de uma bela mulher ruiva.

_ o que faz aqui Malfoy? - disse Harry - como soube dessa reunião?

_ eu o convidei - disse Gina

_ por quê? - disse Harry - por que fez isso Gina?

_ ele está tão envolvido nisso quanto nos - disse Gina - os comensais que fugiram consideram ele e o pai traidores e viram atrás da família dele tambem.

_ e como vocês sempre falham na maioria de seus planos - disse Draco - estou aqui para ajudar, não a vocês, mas minha família, eu quero proteger meus filhos, se aqueles desgraçados tocarem em um só fio de cabelo das minhas meninas, ou do meu filho, eu juro que...

_ mas como ira nos ajudar? - disse Rony - ou seu cérebro minúsculo de doninha não sabe ainda? Corta essa Malfoy, você é inútil não pode nos ajudar em nada, que não seja correr como um bebê chorão para os braços da mamãe.

_ serio Weasley? - disse Draco - se bem me lembro, não era eu que tinha medo de baratas e corria atrás do Potter para que ele me socorresse.

_ eram aranhas, ARANHAS!!! - disse Rony - e eu já superei esse meu medo, e se bem me lembro era você que precisava daqueles gorilas do Crabbe e Goyle para protegê-lo, por ser uma frágil e delicada boneca Barbie.

_ já chega - disse Hermione - Rony, Draco, não comecem estamos aqui com o mesmo objetivo, proteger nossos filhos, se o Draco sabe um modo de nos ajudar, será que podemos ouvir-lo? Qualquer ajuda nessas horas é útil, estamos do mesmo lado, se nos amamos ou nos odiamos isso não importa agora.

_ sabe Granger - disse Draco - tenho que concordar com você dessa vez, isso só demonstra que conviver com os Weasley não diminui a inteligência a nível abaixo a dos trasgos, e para uma sangue-ruim metida a sabe-tudo, você cometeu um grande erro ao entrar nessa familia, uma grande idiotice se quer saber.

_ chega - disse Rony - como ousa insultar nossa família assim? Eu vou te ensinar uma lição sua doninha saltitante albina, e como ousa a chamar minha mulher disso? é melhor se desculpar, ou do contrario...

Rony sacara sua varinha e caminhava em direção a Draco, em seus olhos brilhava raiva, e seu rosto se avermelhava em furia, ele estava prestes a pronunciar o feitiço quando...

_ Pode vir Weasley - disse Draco - venha e mostra do que você é capaz, e eu mostrarei o seu devido lugar.

Rony se enfurecera mais e lançara sua varinha longe e socara Malfoy, antes que da situação piorar ele fora tirado de cima do loiro que sangrava, mas mesmo assim sorria.

_ chega Rony - disse Harry segurando o amigo para que esse não avançasse para cima do Malfoy - é isso que ele quer, te tirar do sério.

_ você realmente acha que eu e Percy não estamos ofendidos? - disse Gui que ajudava Harry a controlar o irmão - pois por mim deixava você arrebentar esse cara, mas pelo bem de nossos filhos, pelo bem de minha Victorie vou ouvi-lo e você deve fazer o mesmo.

_ não estou aqui porque gosto de vocês, na verdade não gosto - disse Draco que limpava o sangue de sua boca com um lenço - em circunstâncias normais não moveria uma palha para ajudá-los mas quando isso envolve minha família...
Não vim apenas insultar o Weasley e vê-lo perder a cabeça, por mais que isso seja divertido, não ganharei nada com isso, estou aqui porque quero ajudar, e já sei como.

_ pois diga Malfoy - disse Harry - diga agora.


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