I Want To Do Bad Things With You escrita por Leticiah


Capítulo 6
Quinto capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oi amores.
Gente estou mega feliz, amei cada comentário de vcs todos me espiraram um pouquinho e gente eu mal acreditei quando vi quem esta lendo minha historia, Gabhi_cullen nossa amo as historias dela.
Então um beijão pra ela, e pra cada um dos meus leitores adoro todos vocês



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POV: Damon

 

 

 

DAMON UM DIA ANTES, DEPOIS DE TER SAÍDO DA CASA DA BELLA.

Não entendia porque não conseguia parar de pensar naquela garota, com certeza foi a semana mais interessante que já teve naquela escola. Isabella realmente era intrigante.  

Quando fui à casa dela eu sabia do porque eu estava indo até lá, eu iria me alimentar daquela garotinha intrigante, mas quando eu a vi, nada do que eu tinha planejado me pareceu ser certo, ela parecia sozinha demais ali naquela casa, uma criança machucada tentando ser forte. Mas era obvio que na verdade ela era frágil, mas perto daquele olhar dolorido eu me sentia vulnerável. 

A pior parte de ter ido lá foi como me senti enquanto ela falava comigo, eu me sentia exposto. Ela falava como se me visse de uma perspectiva diferente das outras pessoas. 
Mas ela estava errada sobre uma coisa. Sofrer, era claro que não. Eu não sofria, isso é coisa de fracos como meu irmão, mas eu sabia de alguém que parecia sofrer, e esse alguém era ela mesmo, mas porquê? Provavelmente por causa de alguém. 

Sempre é alguém, sempre o amor nos faz sofrer, por isso que eu não quero mais esse sentimento pra mim, nunca mais. 

                     DAMON NA QUADRA. 

Eu a observava indo para o ginásio, será que ela se dava conta de quão desajeitada era? 
Eu percebi que ela estava com frio, até poderia dar a minha blusa já que aquela temperatura não me incomodava, mas eu não queria que ela ou mais alguém confundisse as coisas e acabasse achando que eu estava me importando com essa magricela. 
 Mas se eu realmente não me importava com ela, porque eu me sentia tão cruel em deixar aquela garota passar frio? 

Entramos na quadra já totalmente cheia, muitas cabeças se viraram para ver quem entrava e entre elas duas me chamaram atenção. 

A de Eric Yorkie, que olhou para Isabella com um rancor e raiva que até foi meio engraçado, e o de Jessica Stanley, que olhou para Isabella e depois para mim, como se aquilo fosse a pior traição do mundo. 

Sentei na arquibancada à espera da minha vez de jogar, mas parecia que o professor estava tentando evitar chamar Isabella para jogar, por fim sem muita escolha ele teve que chamá-la. 

Fui para o meio da quadra e vi o garoto que ia jogar com a gente olhar para Isabella com um olhar de luxuria e malicia. 

Aquilo me deixou com raiva, mas o que me deixou ainda mais furioso foi ouvir o idiota falar: 

“Quer que eu te ensino como segurar uma raquete gatinha” 

Fechei minha mão, eu queria matá-lo, arrancar seu coração eu queria ver o coração dele dar a última batida em minhas mãos, uma parte de mim sabia que toda aquela raiva era incoerente, aquela garota não era absolutamente nada pra mim, mas ali naquele momento minha parte racional não estava mais funcionando. 

A resposta que ela deu me agradou, e eu tive que me esforçar para não dar um sorrio sarcástico, mas o cara não parecia ter muito senso, ele fez a pior coisa que poderia fazer para acabar de me tirar do serio. 

“Humm a gatinha está nervosa acho que vou ter que te ensinar bons modos em. “ 

“Vamos ver quem vai ensinar bons modos pra quem” Pensei sorrindo para mim mesmo. 

        >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Damon no corredor 

— Você... você... – Ela se esforçava pra achar a palavra certa, aquelas feições delicadas e cheias de fúria, isso me agradava. – Você, me deixa louca. 

Ela disse por fim me fazendo abrir um sorriso sínico, eu não entendia o que estava acontecendo comigo, porque eu estava a deixando gritar daquela forma sem fazer nada e o pior de tudo, porque eu estava achando tão hipnotizante a forma que sua boca se contraia de raiva, ou o modo como ela inclinava pra frente como se fosse um aviso que ela ia atacar. 

— E bom saber – ouvi as palavras sair da minha boca. 

Ela parou de falar para encarar com uma expressão tão zangada que suas faces estavam vermelhas, ela se aproximou de mim, ficando separada apenas por centímetros, eu não estava mais prestado atenção no que ela gritava, só conseguia pensar no calor que ela estava transmitindo e um seu pescoço frágil e na pouca distância que estava separando ela de mim, mas então ela parou de falar e seus joelhos pareceram fraquejar, eu a segurei no momento em que ela ia cair, ela olhou pra mim por um momento assustada a raiva de antes não estavam mais naqueles olhos de chocolate. 
 Eu sabia o que ia acontecer antes mesmo de fazer, mas não imaginava que beijar Isabella Swan, poderia ser tão bom tudo que eu conseguia pensar era em como aquela garota estava naquele momento me fazendo me sentir inteiro, completo. 

POV Edward 

Ela havia me enganado me colocando em um lugar que ela provavelmente nunca esteve, acabou me fazendo seguir um rastro falso, que pelo o que parecia tinha sido feito por outra pessoa e não por ela mesma.  
Mas se Victoria pensava que eu iria desistir de encontrá-la ela estava muito enganada, eu iria caçá-la, e a encontraria para pôr fim matá-la. 

Ela representava um perigo para Bella, e eu não poderia deixar esse risco livre, o fato de ela já ter tentado a matar uma vez já era uma prova de que Victoria era um perigo desnecessário e eu não deixaria nada atrapalhar a vida da Bella, nada! Nem mesmo eu. 

Senti meu coração já morto ser massacrado, era sempre assim quando eu pensava nela, abrir mão dela foi à decisão mais dolorosa que eu já tomei em minha existência. 

Bella era minha vida, eu só continuaria existindo o tempo que ela continuasse respirando, porque assim que ela desse seu último suspiro seria minha vez de me juntar a ela. 

Eu sabia que o tempo de vida humana era extremamente curto, mas o que realmente importava era que ela tivesse tudo o que tinha direito, tudo que eu não poderia lhe dar: Ela iria casar, ter filhos e envelhecer ao lado de uma pessoa que poderia envelhecer com ela, sem representar nenhum risco para sua vida. 

Novamente senti um golpe em meu impotente coração, eu não conseguia pensar nela ao lado de outra pessoa, amando outro. 
 Confesso sou um maldito egoísta, a verdade era que eu queria a Bella só pra mim, mas eu também queria que ela tivesse uma vida segura, coisa que do meu lado não seria possível, porque em outros termos eu era um leão selvagem e ela era minha refeição. 

Derrubei uma árvore que estava do meu lado tentando aliviar a fúria que estava me consumindo 

Como ela estaria? 

Acebei me lembrando da expressão no rosto dela quando eu a disse que estava indo embora, quando eu disse que não a amava e que ela não era boa o suficiente pra mim. 

Como ela pode acreditar em uma mentira como essa. Bella era mais do que boa pra mim, eu que não a merecia. Doía recordar a cena em que por um momento eu pensei que ela ia desmaiar, mas depois aqueles lindos olhos se encheram de dor tristeza e... Medo. 

Me senti o pior dos monstros, a ironia era que eu realmente sou o pior dos monstros. 

Dei uma risada seca e sem nenhum humor. 

Ela não sabia o que era melhor para ela, eu tive que fazer aquilo. Bella não percebia que ao meu lado ela corria perigo a todo estante, a cada segundo que passávamos juntos uma parte de mim desejava seu sangue. 

Eu sabia que bastava um deslize ou um minuto de fraqueza para eu acabar com a vida daquela que eu mais amo. 

Será que agora ela estaria bem? 

Provavelmente estaria mais segura do que ao lado de uma família de vampiros. 

 Será que assim como eu tinha pedido ela já havia me esquecido? Já estaria com outra pessoa? O que é que eu esperava que ela ficasse sem ninguém para o resto da vida. 

Minha parte mais egoísta desejava exatamente isso, uma parte de mim gritava que Bella era minha, que ela me pertencia. 

Talvez, apenas talvez eu pudesse ir para Forks e ver como ela estava, eu não deixaria ela ver ou notarem minha presença, e se ela estivesse bem e feliz eu poderia ir embora. 

Claro que eu sabia que eu estava mentindo para mim mesmo, se eu chegasse a ver ela novamente eu não seria mais capas de deixá-la, principalmente agora que eu tinha provado o quanto era torturante ficar longe dela. 

 POV Bella. 

 Quando me separei dos lábios de Damon fiquei por alguns segundos desnorteada, eu nunca havia beijado ou sido beijada daquela maneira, uma parte de mim estava com medo de sofrer, eu estava praticamente me preparando para a dor, estava começando a me sentir um bichinho acuado que depois de ter apanhado muito pra não fazer alguma coisa tinha medo de fazer novamente e mais uma vez apanhar. 

“Mas não era a mesma coisa”. Eu tentava dizer para mim mesmo, Damon não era Edward, talvez o beijo nem significasse nada para ele, mais pra mim algo mudou, eu sei que não iria conseguir ignorar aquilo, não era o beijo em si, mas sim o que eu senti. Tudo que eu tinha medo havia sumido, eu sentia que ali era meu lugar ao lado dele, que nada no mundo poderia me machucar, talvez tudo fosse fruto da minha imaginação, mas definitivamente uma reação como aquela não poderia ser ilusão. 

Percebi que eu ainda estava sendo sustentada por Damon, me afastei um pouco atrapalhada, ele me olhava de uma maneira enigmática. 

— Podemos ignorar o que aconteceu agora? – Perguntei triste e envergonhada. 

— Não, não podemos. – Ele respondeu parecendo ter se zangado com a pergunta. – O que a com você Isabella, do que você tem tanto medo, porque está sempre na defensiva? 

Dei um passo pra traz espantada com o quando ele parecia estar... Magoado. 

— Eu não estou na defensiva... Apenas você não iria entender... As vezes nem eu entendo. – Eu tentei ser o mais sincera possível. – Mas e você Damon, porque finge ser uma pessoa que, não é? 

— Eu não... 

— Não negue, vamos ser sincero um com outro ok, você sabe que eu tenho razão. 

Damon ia responder alguma coisa mais foi interrompido pela chegada do professor de educação física. 

— Eu não acredito que vocês ainda estão aqui. Eu falei pra irem pra diretoria. – Vi Damon olhar com raiva pra ele, o professor se encolheu um pouco mais não diminuiu o tom de voz. – Ande eu tenho uma surpresinha pra vocês dois. 

Não conseguimos continuar nossa conversa, depois disso não ficamos mais sozinhos. Ao chegarmos na diretoria e mais uma vez o diretor me viu ele começou: 

— Isabella o que a com você? Mais uma vez aqui. Eu até entendo que você deve estar passando por um faze difícil com a morte de seu pai e todos sabemos como foi difícil pra você superar a partida do Sr Cullen, mas não a motivos para você estar assim, tão... Alterada. – Congelei quando ele falou de Edward, eu sabia que todos na cidade sabiam de como eu fiquei quando ele me deixou, mas por alguma razão eu não queria que Damon soubesse nada a respeito, e nesse estante ele me observava atentamente. – E você senhor Salvatore, não faz nem três meses que entrou na escola e já está agredindo os nossos alunos. – O diretor nos olhou com a testa enrugada. – O que devo fazer com vocês- Ele nos encorou por alguns segundos – AH sim essa ideia pode realmente funcionar, vocês dois irão trabalhar como voluntários no hospital de Forks irão ajudar com as crianças. 

Olhei boquiaberta para ele, Damon também pareceu não gostar nem um pouquinho daquilo. 

— Não... Eu não posso, eu trabalho na loja dos Newton – Disse tirando minha última carta da manga. 

— A não a problema senhorita Swan tenho certeza que os Newton não vão se importar em abrir mão de você por alguns meses. 

— Mais como eu vou pagar minhas contas? 

— Como você está trabalhando em um lugar fixo eles são obrigados a te pagar metade do salário que eles te pagam. 

— Eu não vou conseguir me sustentar com metade do que eu ganho, já e uma micharia. – Falei furiosa. 

— Pensasse nisso antes de sair por aí se metendo em confusão. – Ele olhou para Damon e disse. – E o senhor tem algo a dizer. 

— Tenho, eu não vou ir. – Ele disse simplesmente. 

— Ah você não tem escolha senhor Salvatore, ou o senhor vai ou terá que sair dessa escola. 

Damon olhou pra mim e depois para o diretor como se fizesse uma escolha e por fim disse. 

— Que seja então. 

O diretor deu um sorriso vitorioso e disse. 

— Vou providenciar tudo para que vocês comecem amanhã, agora podem ir. 

Levantei e sai dali o mais rápido possível, e agora como e que eu ia pagar as minhas contas só com metade do que eu recebo.  
Eu teria que dar um jeito nisso. 

— Qual sua próxima aula? – Ouvi Damon perguntar logo atrás de mim. 

— Inglês. 

Ele abriu um sorriso relaxado e disse 

— Para a sua sorte a minha também– ele pareceu lembrar de alguma coisa não muito boa também pois acabou fazendo um careta no final– Meu querido irmãozinho também tem essa aula de agora. 

Quando entramos na sala Damon não ficou perto de mim, eu cheguei a ver o irmão dele sentado em uma carteira nos fundos, não dava para saber o que ele estava pensando sua expressão era totalmente enigmática e ao contrário de Damon ele continha um ar de simpatia. 

Damon se sentou a umas quatro carteiras de distância de mim, como se tentasse manter distância, talvez ele não quisesse que o irmão dele o vesse ele conversando comigo. 

Me senti meia ofendida com isso. 

Os dois não trocaram uma única palavra à aula toda, nem parecia que era realmente irmãos, na verdade até dava para perceber uma certa tensão entre os dois. 

Quando a aula terminou eu comecei a recolher minhas coisas, e sem querer acabei derrubando uns livros, antes que eu me abaixasse pra pegar Stefan os recolheu do chão. 

— Obrigada. - Eu disse pegando os livros da mão dele. 

— Não foi nada. – Ele sorriu de forma simpática e esticando a mão em um comprimento disse. -Sou Stefan e você é... 

— Bella Sw... 

Não pude terminar porque Damon apareceu do meu lado olhando de forma desafiadora para o irmão. Ele me virou pelos ombros e me guiou pra saída sem dizer nada. 
 Não entendi o porquê daquilo, mas não gostei do modo como ele me tirou de lá, ele não mandava em mim nem era meu dono. 

— O que a com você? – Perguntei pondo a mão na cintura. 

— Ei não me olha assim, eu te salvei sabia – Ele piscou pra mim – Aquele cara lá pode parecer bonzinho, mas na verdade ele realmente é um cara mau, um psicopata tarado que adora agarrar garotinha indefesas como você. 

Estava na cara que ele estava brincando, mas dava para perceber que ele estava incomodado com alguma coisa. 
Decidi entrar na brincadeira. 

— Você não sabia?! – Cheguei mais perto dele, abaixando a voz como se fosse um segredo. – Eu sempre tive uma queda por caras maus – Dei uma risadinha – Da próxima vez não sai me emburrando dos lugares como se fosse meu dono, ok. - Reclamei 

Ele deu um sorrisinho sínico. 

— Para de reclamar ou vai perder a última aula. – Ele bagunçou meus cabelos com a mão – E fique sabendo que eu sou um cara muito mal, ok. – Damon me olhou de forma travessa e saiu. 

A última aula passou muito rápido, sai da escola e fui pra loja dos newtons pelo que parecia hoje seria meu último dia de trabalho lá, quando cheguei a Sra. Newton me disse que o diretor já havia ligado para ela a algumas horas, ela acabou me dando um sermão sobre meu recente mal comportamento, trabalhar lá não era a melhor coisa do mundo a loja era pequena e não havia muitos fregueses. Mike não falava mais comigo a um bom tempo e eu já tinha desistido da amizade dele também, mas mesmo assim aquele ainda não era um trabalho tão ruim. 

Quando Sai de lá já era 17:00 Fui no mercado e fiz uma pequena compra como eu tinha planejado, e por fim fui para o veterinário. 

Já estava quase fechando, caminhei até a recepcionista. 

— Oi, eu vim aqui saber do estado do cachorro que deixei aqui hoje de manhã. 

— A sim, seu nome, por favor. 

— Isabella Swan. 

— Espera um minutinho que eu vou chamar o veterinário. 

Um homem de meia idade apareceu depois de alguns estantes. 

— Você e a dona do novo cadeirante? 

— Como? 

— Seu cachorro, quebrou as duas pernas traseiras e rompeu os músculos, então tivemos que colocá-lo em uma espécie de cadeira de rodas para cachorro, mas não se preocupe ele pode ir pra casa hoje mesmo apenas vai ter que tomar remédios diariamente para aliviar a dor e você vai precisar tomar cuidado para ele não tentar tirar o gesso das pernas. 

— Oh não o cachorro não e meu... eu... eu o atropelei -Falei envergonhada – Acho que ele não tem dono, não estava com coleira. 

— Ah entendo... Mas se ele não tem dono você terá que ficar com ele pelo menos por um tempo, depois pode tentar arrumar um lar pra ele. – O veterinário disse calmamente 

— Ficar com ele? – perguntei espantada. – Não... O senhor não está entendendo, eu realmente não posso, não consigo nem cuidar de mim direito ainda mais de um cachorro cadeirante. 

— Então o que pretende fazer com ele? 

Pensei desesperada, eu não podia ficar com ele, era ridículo o pobrezinho com certeza ficaria sozinho na minha casa o dia inteiro. Está certo que tinha sido eu que o atropelei, mas e agora o que faria? 

Dei um suspiro de derrota. 

— Ok, aonde ele está. 

— Vai ficar com ele?! Ótimo. – O veterinário sorrindo satisfeito. – Assine uns papeis com a recepcionista e pode pegá-lo em seguida. 

Assinei tudo que tinha que ser assinado pensando que agora eu realmente estava falida. Mais uma boca pra sustentar, eu precisava dar um jeito nisso. Fui até uma sala e vi um cachorro em uma gaiola, eu não tinha percebido o quanto ele era pequeno até agora. 
 Assim que o cachorro me viu deu um rosnado como se soubesse que tinha sido eu a causadora do seu acidente. 

— Ei, ei amigão, vamos parar com isso ok. Se vamos ter que viver juntos é hora de esquecer o passado, - peguei ele no colo, coisa que foi meio complicado por causa da cadeira de rodas dele. 

Ele não parou de rosnar nem um minuto, tive que parar em uma lojinha de animais para comprar um pacote de ração. 

Quando estava indo pra casa senti um frio na barriga ao lembrar do vulto que eu tinha visto mais cedo. Estava com medo, mas se fosse um deles mesmo não teria nada que eu pudesse fazer contra. 

Entrei dentro de casa e coloquei a bolinha preta e branca no chão, ele ficou olhando desconfiado para tudo, mas logo saiu de perto de mim. 

Fui até a cozinha e preparei uma macarronada, comi saboreando cada momento, estava mesmo faminta. 

Coloquei um pouco de ração e água para o cachorro no chão e fui para meu quarto já tirando os sapatos do caminho, quando cheguei lá levei o maior susto da minha vida. O quarto estava totalmente destruído, o guarda roupa e a cama estavam virados. O resto das coisas estavam no chão quebradas, e na parede escrito com alguma substância vermelha uma frase que me deixou muito mais perturbada. 

“Ele matou o meu e agora eu matarei a dele.”. 

Em minha mente as lembranças voltaram com força total.  
 James, me mordendo e depois Edward apareceu os dois começaram a brigarem, eu me lembro da dor que o veneno causava em mim, também me lembro de ver James ser destroçado e jogado no fogo. 

Era Victoria, ela queria se vingar! 
 Ela queria me matar e causar dor em Edward, mas Edward não se importava mais comigo e eu sabia que não havia nada que eu poderia fazer contra uma vampira enraivecida. 

Eu iria morrer! 

Senti as lagrimas quentes descerem por meu rosto, dessa vez não teria ninguém para me defender como antes. Eu era uma pessoa morta. 


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Notas finais do capítulo

E ai gente gostaram?
Próximo capítulo vamos ter muitas revelações em, e uma dose de romance, mas para que eu poste o próximo quero o comentário de cada um em.
Beijokas >.