I Want To Do Bad Things With You escrita por Leticiah


Capítulo 5
Quarto capítulo.


Notas iniciais do capítulo

A gente fiquei triste, o capítulo anterior teve tão pouco comentários. Ele esta ruim?
Ah, mas quero agradecer todos que deixaram seu comentário, realmente amei cada um.
Esse capítulo ainda e com a Bella narrando.
Nesse capítulo eu coloquei um pouco da forma descuidada dela e também tem uma surpresinha para vocês no final.



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Estava deitada olhando para o teto tentando pensar em qualquer coisa que não fosse à noite de terror e pesadelo que tive. 

 Eu queria entender o porquê eu não conseguia superar oque tinha acontecido totalmente, porque não conseguia seguir em frente como qualquer pessoa faria quando leva um fora de um namorado. 
 Desta vez em meus pesadelos, tinha sido acrescentado um novo rosto, alguém com uma aura maliciosa e com olhos profundamente tristes e foi exatamente por ele estar em meu pesadelo que acabava tornando-o ainda pior. Em meu sonho eu era forçada a ver Edward torturar o Damon e mesmo ele tentando se defender ele não era forte o suficiente para deter a fúria de um vampiro.  
Me pergunto porque  Edward em meu sonho tinha tanta raiva do Damon. 

Olhei pra a mesinha do lado da minha cama onde ficava o relógio que marcavam ser exatamente 05h00min da manhã, logo eu teria que levantar e me arrumar para escola. 

Eu estava cansada, não cansada fisicamente, mais cansada de ter sempre os mesmo pensamentos pela manhã, sempre os mesmos pesadelos. De uma coisa eu tinha certeza, eu não amava mais Edward, o que eu nutria por ele agora eram raiva, rancor e pena. 

Pena por ele ter acabado se tornando um vampiro, se tinha uma coisa que eu sabia era que ele sentia raiva de ser o que era. Deveria realmente ser difícil pra uma pessoa ver todos que eles amavam morrer, ficarem velhos, terem filhos, partirem. Tudo isso Edward nunca poderia ter. 

Talvez tenha sido por isso que ele fez oque fez oque fez comigo, porque ele queria que eu sofresse um pouco o que ele sofre, mas ele não tinha esse direito, o direito de acabar com minha vida. 

Levantei sabendo que não ia conseguir mais dormir, chega de pensar em coisas tristes por hoje, quero pensar em coisas boas, coisa que me fizessem esquecer Edward. 

O novo aluno exibido talvez – Sorri para meu próprio pensamento -Ele era um enigma com olhos tão tristes, mas era orgulhoso o bastante para nunca admitir que sofresse ou que já sofreu por qualquer motivo. 

Eu não era uma expert em decifrar as pessoas, mas eu sabia deis que o vi a primeira vez que ele tinha uma parte tão escura quanto a minha, esse foi um dos motivos da minha súbita vontade de querer ajuda-lo.  
Eu tinha Renee que querendo ou não sempre me ajudou, ele provavelmente tinha o irmão dele. 

Pelo que ele me falou parecia que o irmão era a única pessoa da família mais próxima dele, seria horrível não poder contar com ninguém... Talvez eu pudesse o fazer confiar em mim. 

Ah o que eu estou pensando, nem o conheço direito. Porque eu tinha tanto interesse assim em ver ele feliz, vai ver ele fosse feliz. 
Embora algo me dizia que aqueles olhos não pertencia a uma pessoa feliz. 

Terminei de me trocar e fui ate a cozinha, faltavam ainda um pouco menos de 1 hora para a escola abrir. 

Abri a dispensa, mas como já era esperado não tinha praticamente nada que eu pudesse comer ali e continuar viva, fazia tempo que eu não fazia compras. 

 Decidi comprar alguma coisa para comer no caminho para escola mesmo, depois quando eu estivesse voltando do trabalho eu poderia até fazer uma pequena compra. 

 Pequei minhas chaves, fechei a porta de casa e fui em direção da minha picape. 

 Ainda nem tinha chegado até a picape quando comecei a ter a impressão que estava sendo observada, com um frio na barriga me virei rápidamente para a direção que eu achava que a pessoa estava, mas a única coisa que consegui ver foi algum vulto de cabelos ruivos indo em direção a floresta. 

 Meu coração foi a mil, o meu deus. Entrei na picape correndo e dei a partida saído dali na velocidade máxima que aquele velho carro conseguia aguentar. 

 O que será que era aquilo, eu sentia que o que quer que fosse não era nada bom. 

 O modo que entrou na mata tão rápido, como.... Como... Um deles. 

 Me encolhi no banco. 
 Não era possível, não podia ser, vai ver eu imaginei aquele vulto. Isso, eu vivo confundindo as coisas mesmo. 

Logico eu sabia que não tinha imaginado, mas eu gostava da falsa segurança que eu sentia, em pensar que não era real o que eu vi. 

Olhei para trás, para ver se tinha alguma coisa me seguindo, mas não foi uma boa ideia fazer isso, assim que me virei o carro pareceu bater em alguma lombada, de uma forma nada natural. 

Arregalei os olhos apavorada 

— Ai meu Deus eu matei alguém? 

Sai do carro correndo. 

Já desespera comecei a dar a volta pronta para ver a pessoa que eu tinha passado em cima, mas oque estava lá não era bem uma algo humano, mas ainda sim era um cena terrível. 

— Ah meu Deus, não... não, não. 

Fui ate o cachorro que parecia ser um bulldog inglês, ele chorava um choro rouco sem parar, quando me aproximava percebi que as suas duas patas de trás estavam quebradas e uma pata estava sangrando bastante, mas a noticia boa era ele estava vivo... Eu não sou uma assassina – Pensei comigo mesmo sorrindo de forma meia apavorada. 

— Amigão me desculpa. – Disse enquanto tentava pegar ele sem machucar ainda mais, eu precisava levar ele pra um veterinário. Era só o que faltava eu matar um cachorro nessa altura do campeonato. 

Coloquei ele com cuidado na parte de trás da picape, entrei novamente no carro e fui o mais rápido possível pra um veterinário, só avia um problema eu não sabia ficava o hospital veterinário de Forks. Fui obrigada a parar umas 3 vezes para pedir informação. 

Quando finalmente cheguei no lugar, mais do que depressa tirei o pobre do cachorro da parte de trás da picape. Ele rosnou para mim parecendo querer se vingar arrancando meu braço 

Não demorou muito e venho duas pessoas que tiraram ele dos meus braços e o levarão para uma sala fechada. O veterinário me acalmou dizendo que o cachorro ia sobreviver, mas iria precisar de tratamento. 

— Não a muito que o que você possa fazer agora – Ele disse enfim sorrindo. – Pode voltar para escola e passa aqui mais tarde para ver como as coisas ficaram. 

Voltei pra picape e fui para escola, mesmo dando toda essa volta, eu não estava atrasada na verdade ainda faltava uns 10 minutos pra o sinal bater. Vi um carro preto parando no estacionamento ao mesmo tempo em que eu e de lá Damon saiu, tão poderoso como sempre, mas parecia que ele não tinha dormido nada bem, seus cabelos estavam despenteados como se ele tivesse esquecido de arrumar quando levantou, e sua roupa estava totalmente amassada. 

“Talvez ele também tivesse pesadelos”. – Pensei. 

Eu ia saindo da picape quando olhei para minhas blusas, elas estavam com manchas de sangue que eu não tinha percebido antes.  

“E agora o que eu faço.”  

Sair do carro assim que eu não podia. Olhei para o banco do lado, tinha uma blusa fina de frio. Me abaixei ao máximo no banco para que eu pudesse tirar a blusa suja colocando somente a blusa de frio. 

 - É hoje eu vou passar frio – falei baixinho ainda abaixada, quando me endireitei no banco acabei levando um susto, Damon estava me olhando pela janela com uma expressão de alguém que estava se divertindo muito. 

Senti meu rosto esquentar, peguei minha mochila e sai do carro. 

— Então Isabella atacou mais uma vez, quem foi a vítima dessa vez? – Ele riu. 

— HAHA muito engraçado você, não tem graça eu quase matei alguém atropelado -Ele arregalou os olhos – Um cachorro. 

Falei envergonhada 

Ele jogou a cabeça pra trás e soltou uma gargalhada. 

Olhei feio para ele, ele realmente não tinha coração, acha graça de eu ter praticamente matado alguém. 

— Para de rir, o cachorro podia ter morrido. 

— A isso realmente seria uma pena. – Ele disse rindo, mas quando notou minha expressão emburrada acrescentou. – Ok, ok foi uma brincadeira calma, não vá passar com o carro por cima de mim. 

Tive que rir do modo como ele falou. 

— Embora seja uma tentação enorme eu tenho que ir para primeira aula. – Comecei a andar em direção a porta da escola. – A lembrei agora, porque ontem foi embora sem nem esperar? Eu queria ter me desculpado pelas coisas que disse. 

Sua expressão se fechou, e ele ficou sério. 

— Eu precisei ir... Tinha que fazer algumas coisas. – Ele olhou para os lados como se procurasse alguém. 

Não falei nada, ele não parecia disposto a falar sobre isso. 

Estremeci de frio, ele pareceu notar porque olhou pra própria blusa e depois pra mim, mais não disse nada. Claro ele não ia me dar à blusa dele e ficar passando frio. 

Cheguei na minha sala com ele me seguindo ainda, olhei para ele levantando as sobrancelhas 

— Tchau Damon?! 

—Ate mais Isabella – Ele sorriu e foi embora. 

Eu ia corrigi-lo, falar que era pra ele me chamar apenas de Bella, mas algo me dizia que ele não ia fazer isso. 

Entrei na sala e me sentei na minha carteira de costume ao lado de Ângela, a aula passou normal, tão entediante como sempre geografia não era uma matéria muito empolgante. 

Quando entrei na 2° aula Química reconheci a garota que estava sentada com Damon ontem no refeitório, Elena. 

O único lugar vago que tinha ali era ao lado dela.  

“Ela realmente é uma pessoa bonita”  

Enquanto me sentava, ela me lançou um sorriso acolhedor, como se me conhece-se a anos. 

— Oi, ainda não nos falamos, eu sou Elena, vi você falando com Damon hoje na entrada... O que você acha dele? 

Arregalei os olhos, ela parecia excitada e empolgada e para tudo; como assim o que eu achei do Damon? 

— Humm... Bem... Ele e meio irritante e exibido mais não parece ser uma má pessoa – respondi meio constrangida 

Ela pareceu pensar um pouco no que eu disse. 

— Concordo com você, mais então... 

— Aqui alunos prestem atenção. – Salva pela professora Morne, ela era alta e tinha um ar de juventude suas mãos segurava um vidrinho com algum conteúdo dentro. – Eu quero que vocês preparem uma substância em que eu possa conseguir dissolver um pequeno pedaço de metal. As coisas que vão precisar estão em cima das mesas – Ela apontou pra os pequenos vidrinhos em cima de cada mesa. – A claro, não se esqueçam de colocar os óculos e luvas, vamos tentar evitar que alguém vá para enfermaria, ok. 

— Você mora aqui a muito tempo. – Elena perguntou em quando colocávamos as luvas. 

— Não muito, faz uns 2 anos que vim morar aqui com meu pai. – Respondi – E você porque decidiu largar tudo para vim morar aqui com seu namorado? 

Eu não sabia se ela tinha largado muitas coisas, mas sabia que ela estava morando com Stefan e os dois eram namorados. 

— Meus pais morreram em um acidente de carro e Stefan me chamou pra morar com ele, escolhemos essa cidade porque parecia ser... Agradável. 

Ela falou tudo como se estivesse lendo um texto, talvez já tivesse falado isso para muitas pessoas. 

— Entendo, mas então está gostando da cidade agradável? – Perguntei apenas pra puxar assunto. 

— Bem tenho que admitir que é meio parado aqui, mas onde eu morava também não era muito grande. – Ela deu uma risadinha. 

Até que era agradável falar com ela. 

— Você conhece os Salvatores há muito tempo? – Não sei por que, mas algo me dizia que Elena era uma ótima maneira para se conseguir mais informação a respeito de Damon Salvatore. 

— Há alguns anos, conheci primeiro Stefan depois conheci Damon...– Ele parou parecendo pensativa.  – Ou foi o Damon primeiro. 

— Há sei... – Queria perguntar várias coisas, mas sabia o que ela iria começar a pensar se eu fizesse um interrogatório sobre ele logo em nossa primeira conversa. 

Dediquei minha atenção o resto da aula no líquido que eu estava preparando. 

Quando a aula terminou me despedir de Elena e fui para 3° matéria, matemática! 

A aula passou mais lenta que o normal, e aquele professor também não melhoravam as coisas. 

Quando o sinal bateu, agradeci em silencio. Recolhi meus cadernos e fui para o refeitório. Eu estava realmente faminta a última vez que comi alguma coisa foi ontem de manhã. Agora pensando nisso eu notei que eu estava com uma leve tremedeira nas mãos, desde que Charlie morreu minha vontade de cozinhar ou comer era quase nenhuma. 

Cheguei ao refeitório e fui até a mesa onde Ângela estava sentada. 

Ela sorriu pra mim. 

— Eu vou comprar alguma coisa para comer, quer alguma coisa? – Perguntei a ela. 

— Não obrigada, estou de regime. – Dei risada Ângela não era gorda pelo contrário era muito magra. 

Fui até a cantina e entrei na fila. Na minha frente estava Jessica, com o olho muito bem escondido em quilos de maquilagem. 

Ela estava lendo um jornal empolgadíssima, e quando me viu me olhou com uma expressão maldosa e falou. 

— Já viu o jornal hoje Bella. – Ela passou o jornal pra mim e disse. – Está falando dos Cullens. 

Arregalei os olhos e abri o jornal perturbada. 

La havia uma pequena matéria sem foto, que dizia. 

Médico salva bebê de grávida morta 

  

Uma mulher grávida morreu na manhã desta segunda feira ao ser atropelada na rua martens virs, em Alasca. Segundo o Corpo de Bombeiros, o bebê foi retirado com vida por um médico que passava pelo local. 

A mãe da criança foi prensada por dois ônibus. Socorrido pelo médico Carlisle Cullen, 29 anos, o bebê sofreu uma parada cardiorrespiratória ao chegar ao hospital e precisou ser reanimado. De acordo com a diretora da unidade, Mary Smith, ele pode ser salvo, mas a situação é bastante delicada. 

Alasca? Pensei tonta.  
Então era lá que eles estavam. Eu poderia ir até lá e enfrentar Edward e mostrar a ele que eu havia sobrevivido sem ele.  

Não, que idiotice! 
 Estava claro que eles não davam a mínima pra mim. 

Joguei o jornal nas mãos de Jessica e voltei a me sentar na mesa onde estava Ângela, desistindo da ideia de comer. 

Saber onde eles estavam não me deixava melhor, pelo contrário me faz sentir pior, porque agora eu sabia que eles... Que eles o que? Eu não sei explicar, mas no fundo eu nunca havia pensado neles tendo uma vida fora de Forks, era como se fora daqui eles apenas não existisse. 

— Você está bem? – Ouvi a voz de Ângela e me virei para ela. 

— Estou, - Não era verdade eu não estava bem. 

— Não vai mais comer? 

— Não. 

Eu não queria pensar neles, aquilo estava me fazendo cair de novo no meu buraco de dor, eu precisava pensar em outra coisa. 

Olhei para o lado já sabendo o que eu queria ver. 

E lá estava ele, sentado na mesma mesa de todos os dias. Damon pareceu sentir que eu estava olhando, porque olhou para mim e deu um sorriso torto que durou apenas alguns segundos. 

Stefan falou alguma coisa pra ele, que pareceu o deixar com raiva, sua expressão ficou séria e perturbadoramente fria. 

Vendo-o com aquela expressão me lembrei do que eu prometi pra mim mesma ontem, descobri o que aconteceu com ele para ele ter ficada assim tão vazio. 

Ouvi o sinal tocar e dei um pulo assustada. Já? 

— A gente se vê mais tarde. – Disse Ângela se levantando. 

Levantei rápido demais e tive uma leve tonteira, deveria ter comido alguma coisa, mas acabei sem comprar nada depois de ver aquela matéria no jornal. 

— Pronta para dar umas tacadas? - Ouvi Damon falar atrás de mim. 

Virei para ele. 

— Com certeza, você não sabe? Eu amo educação física. – Falei fazendo uma careta para minha própria frase. 

Ele riu. 

— Não duvido disso. 

Quando entramos no ginásio praticamente todos já estava lá, vi Erick de longe, o pobre ainda estava com a boca inchada, dei um sorrisinho de desculpa, mas ele apenas me olhou como se quisesse me matar. 

“Ora, não era pra tanto, eu já tinha pedido desculpa... Só tinha sido um dente.” Me senti ainda mais culpada com esse pensamento. 

O professor começou a chamar novamente os grupos, e dessa vez eu fui a última a ser chamada, eu e Damon iríamos jogar contra uma garota que se eu não me engano chamava Misha, e um garoto tão musculoso que me fez ter certeza que ele usava bombas. 

Ele deu um sorriso pra mim cheio de malicia, não retribui. 

— Quer que eu te ensino como segurar uma raquete gatinha. –Ele disse com um sorriso nojento movendo a raquete de um lado para o outro na altura do quadril 

— Como se você soubesse fazer isso, idiota. – Respondi seca. 

— Humm a gatinha é nervosa, acho que vou ter que te ensinar bons modos em. 

Ouvi o professor apitar indicando que o jogo havia começado, e sem que ninguém esperasse Damon deu uma tacada tão forte direto no estomago do garoto, olhei espantada. Como ele conseguiu fazer isso? As cordas que havia na raquete agora estavam com um buraco no meio, ele tinha jogado a bola tão forte que rasgou a raquete. 

O garoto perdeu o fôlego e depois de alguns segundos, olhou para Damon com tanto ódio que se aquilo fosse desenho animado estaria saindo luzinhas vermelhas dos olhos dele. 

 Ele avançou como um furacão passando por debaixo da rede e pulou pra cima do Damon, mas o Damon foi mais rápido e desviou no último segundo e foi pra perto do ferro que ficava a rede. O garoto avançou mais uma vez para cima e como antes Damon desviou sem dificuldade e em um único movimento Damon segurou a cabeça do garoto e a bateu no ferro com tanta força que o mesmo caiu inconsciente no chão como um saco pesado de batata. 

Olhei para tudo aquilo meio hipnotizada, não dava para acreditar, Damon era pelo menos uns 10 centímetros mais baixo do que o garoto, sem falar da largura. 

E foi aí que eu ouvi os gritos do professor, ele estava tão nervoso que eu podia ver uma veia estufando em seu pescoço. 

— Olha o que você fez com o garoto – O Professor olhava para “urso” caído no chão parecendo não saber direito como aquilo foi acontecer em sua aula – O que vocês dois são, uma dupla de psicopatas? Ontem você – Ele olhou pra mim com fúria. - Atingiu o Erick com uma raquete e hoje você senhor Salvatore tenta matar um aluno. – Ele estava realmente babando de raiva, não parava de gritar nem um minuto. – Eu quero vocês DOIS agora na diretoria. 

Olhei chocada pra ele. 

— Mas eu não... 

— AGORA. – Ele gritou me assustando. 

Virei para encarar o Damon de forma acusadora, se ele estivesse arrependido do que fez, ou até mesmo ligando para o que o professor estava dizendo, não dava sinal. 

Fui pegar minha bolsa enquanto reclamava em voz alta: 

— Ótimo daqui a pouco sou expulsa dessa escola. – Sai dali marchando revoltada, senti que alguém estava atrás de mim e não precisei me virar para saber quem era. 

— Porque fez aquilo – gritei pra ele. 

— Fiz o que? – Seu tom de voz era de puro cinismo. 

— Você... A você – Eu estava tão nervosa que mal conseguia falar. – A você me deixa louca. 

Falei apresando o passo. 

— Ah, bom saber. –  Damon disse em um tom de brincadeira e malicia. 

Parei para encara-lo mais brava que nunca. 

— Para com isso, para já! Será que você não pode ser uma pessoa séria nem um minuto, e tentar ser um pouco menos exibido. – Eu praticamente gritava enquanto batia com o dedo no peito dele. – Agora mais uma vez eu... 

Parei de falar, de novo a tontura voltou e meus joelhos vacilaram, pensei que fosse cair mais senti braços firmes me segurar pela cintura. 

Olhei para Damon, mas quando meus olhos encontraram os dele não consegui mais sentir raiva dele, mas uma vez eu me esqueci de todos os problemas. Ele me segurava tão junto a ele que eu podia sentir seu hálito fresco em mim, e sua pele exposta dos braços. 

Não sei se foi ele, ou eu, ou talvez os dois que quebrou a pouca distância que ainda tinha entre a gente e fez enfim nossos lábios se encontrarem em um beijo mais feroz do que doce, mais violento do que delicado, mas que parecia ligar duas almas de forma perfeita. 


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Comentem, só postarei o próximo se tiver o comentário de vcs. (chantagem mesmo kkk")
Beijokas >.