I Want To Do Bad Things With You escrita por Leticiah


Capítulo 7
Sexto capitulo


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Desculpa a demora, fim de ano e uma coisa de louco, cheio de provas de ultima hora.
Confesso que acabei tendo também muita dificuldade em escrever esse capítulo, até cheguei ao ponto de penar em desistir da historia, pra mim entender a historia do pq a Bella sofreu tanto com o termino com o Edward é muito difícil, tipo a guria praticamente desistiu de viver por causa do cara. (vai entender essas meninas que gosta da sofrencia ne kk), mas em fim para reviver o animo para escrever pensei nos meus leitores maravilhosos e aqui esta mais um capitulo.
Espero que gostem.



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Sexto capitulo

Eu estava desnorteada, a única coisa que conseguia pensar era em sair daquela casa, eu precisava sair dali e ir para... ir para onde? Onde eu estaria segura de uma vampira com sede vingança?!

Eu sabia que não haveria nenhum lugar seguro, não teria esconderijo, não teria como fugir, no momento em que quisesse ela poderia me matar, sai de casa e corri, corri como se aquilo fosse a única coisa que eu podia fazer e realmente era a única coisa que eu podia fazer.
Eu odiava pensar no fato de que eu era fraca e insignificante na frente de Victoria.

Eu não prestava atenção para aonde eu ia tudo que eu via era as casa passando como um filme em minha mente. Ouve um tempo em que pensei na morte e em como ela parecia acolhedora e confortável, esse tempo foi quando Edward tinha me deixado, mas agora a morte me parecia fria e assustadora. Eu não queria morrer eu queria... eu queria continuar viva queria ficar mais forte queria ainda ajudar uma pessoa e ser alguém diferente ao lado dele... Ao lado do Damon.

Parei de correr pelo choque que esse pensamento me causou.
Mas não era mentira, era isso que eu realmente queria, eu queria curar toda dor que ele parecia ter e queria que ele me curasse.

Meus pensamentos foram interrompidos por um gemido baixo saindo de uma rua deserta que tinha ali, não era um gemido de prazer era mais um urro baixo de dor.

Tive medo, meu primeiro pensamento foi em Victoria, ela estava vindo, mas depois percebi que se ela estivesse vindo ela não estaria atacando uma pessoa desconhecido na rua ela estaria atacando a mim.

Algo me dizia que eu não devia ir ate lá, um sinalzinho me alertava que eu iria me arrepender do que eu veria ali, mas quando percebi eu já estava indo em direção ao barulho, prendi a respiração quando estava chegando como se ate o mais leve dos barulhos pudesse denunciar minha chegada.

Então eu cheguei ate o local de onde vinha o barulho, e congelei ao ver a cena.
Estava escuro demais e eu só podia ver as silhuetas das pessoas, mas estava claro pra mim o que estava acontecendo ali, alguém estava se alimentando, um vampiro estava se alimentando!

Eu prendi a respiração, eu queria sair dali o mais rápido possível antes que o vampiro me notasse, mas eu não conseguia obrigar minhas pernas a se mexerem, eu não conseguia demonstra nenhum tipo de reação só ficava ali olhando a cena.

Foi então que meus olhos começaram a se acostumar com a escuridão e minhas pernas vacilaram quando eu pude ver quem era que estava ali. Não consegui que a palavra não saísse de minha boca, quando percebi já tinha pronunciado o nome dele.

— Damon.

Ele olhou em minha direção com uma expressão selvagem, como um animal quando é interrompido  de sua alimentação. Mas então seus olhos pareceram me enxergar de verdade, e vi o choque tomar conta de seu rosto.

Ele soltou o garoto de suas mãos e o mesmo caio com um baque no chão, consegui ver quem era a pessoa, era o mesmo que havia arrumado briga com Damon no ginásio.

Minha mente não conseguia raciocinar direito, eu recusava a aceitar a imagem que estava na minha frente.

Tudo que eu conseguia pronunciar era as mesmas três palavras:

— De novo não, de novo não.

Era coisas demais pra um dia só, minha mente não conseguia mais raciocinar me entreguei de bom grado e ate mesmo agradecida a escuridão que me dominou.

Pov. Damon

Eu estava saboreando a cada estante o sangue que aquele imbecil da escola,  ele ao menos tinha algo que prestava. O sangue.

Mas então eu escutei a voz de alguém e por extinto fiquei em posição de ataque, não espera ver aquela pessoa e quando eu vi quem era levei um susto, aqueles olhos de chocolate me olhavam apavorada, não sabia o que fazer, era horrível ver ela me olhando daquela maneira.

— De novo não, de novo não. – Ela dizia meio desorientada.

Puxei o garoto pela gola e disse rapidamente

— você não se lembra de nada que aconteceu agora à noite – Em seguida corri em direção de Isabella.

Eu precisava tirá-la dali antes que aparecessem alguém.

Pequei-a no colo e fui o mais rápido possível ate meu carro. Eu não sei como ela reagiria quando acordasse, mas tinha uma pequena ideia, gritos, medo, e depois ela iria querer se afastar de mim o mais rápido possível, eu sabia como evitar isso, eu faria esquecer o que aconteceu aqui.

Coloquei ela deitada no banco de trás, eu não sabia pra onde deveria ir, a casa dela era o lugar mais adequado para deixá-la, mas quando vi já estava indo pra cabana abandonada onde eu estava ficando.

 Parei o carro na frente da velha cabana, a única coisa que tinha por ali era arvores mato e pequenos animais.

Sai do carro e abri a porta de trás, quando me inclinei para a tirar de lá percebi que ela já havia acordado. Ela não gritou, não parecia estar com medo a única coisa que fazia era me olhar se nenhuma expressão.

— Então?! Não vai tentar fugir?

Ela piscou por um momento e então falou em uma voz fraca mais decidida.

— Se você fosse me matar já teria feito. – Ela virou o rosto para o lado como se tentasse evitar me encarar. – Apenas me responda uma pergunta e seja sincero – Ela estava seria, mas sem vestígio de medo. – Você esta junto com a Victoria?

Olhei pra ela confuso, quem era Victoria? Aquilo parecia ser importante então respondi lentamente pra ela não ter duvida.

— Não, eu nem sei que é essa pessoa.

Ela deu um suspiro de alívio como se eu tivesse dito a coisa mais importante do mundo.

E depois fez a ultima coisa que eu poderia esperar naquela hora, foi tão inesperado que eu não tive nenhuma reação.

Ela jogou os braços envolta de meu pescoço me esmagando com um abraço.
Ela disse em meu ouvido.

— Tudo bem eu posso lidar com isso, você não e como ele, eu sei que não é.

Ela parecia dizer isso mais pra ela mesma.

Eu não esperava essa reação dela, e muito menos a reação que eu tive.

Coloquei uma mão envolta da cintura delicada dela e a enfiei a outra em seus cabelos macios, e a puxei para um beijo que desfez todas minha barreiras. Meu orgulho, meus ressentimentos era como se a parede que bloqueava meus sentimentos a tanto tempo escondidos com ela simplesmente desmoronasse.

O que havia em Isabella Swan que me fazia agir daquela forma?

Nos separamos do beijo e nos olhamos por alguns estantes e então aquele momento que para mim parecia tão deliciosamente diferente foi interrompido por ela falando.

— Você não pode ser um... ser um vampiro, ontem estava sol, e você não brilhou, e seus olhos não são castanho mel nem vermelhos. – Ela me olhava confusa parecia me avaliar. – Como pode?

— Brilhar? Olhos castanhos ou vermelhos. – Lembrei de uma outra espécie chamada Strigoi, outros tipos de vampiros que não moram criados pelos originais, mas como ela sabia da existência deles? – Como você sabe sobre esses vampiros? Na verdade existem duas espécies de vampiros, nossa raça evolui como os seres humanos um dia evoluirão e provavelmente ainda ira evoluir, a espécie Strigoi é mais antiga do que a criada pela família original de vampiros como eu, eles não queimam ao sair ao sol e são ligeiramente mais rápidos do que a nossa espécie, mais quando se trata de uma batalha entre as duas espécies a minha espécie têm suas vantagens sobre eles. – Disse dando um sorriso convencido. – Mais como diabos você sabe sobre eles?

Isabella ainda me olhava com uma expressão meio confusa e intrigada, mas então sua expressão mudou drasticamente, para uma mistura de dor e sofrimento.

— A um ano atrás, eu... Eu namorei um vampiro, como você disse um Strigoi, O nome dele era Edward, eu o amava, mas do que minha própria vida, e pensava que ele me amava também, mas nunca era perfeito eu sempre me sentia tão pequena ao lado dele, tão sem atrativos ao lado da beleza incomum dele, mas eu não me importava com isso à única coisa que importava e que ele estava do meu lado que ele estava comigo, logo no começo do nosso namoro ele me salvou da morte de diversas vezes, ate mesmo da transformação quando um clã de vampiros tentou me matar e então no dia do meu aniversario de 18 anos aconteceu um acidente comigo e com o irmão dele, Jasper. Alguns dias depois ele me confessou que não me amava que eu era apenas um passa tempo para ele, disse que eu não era boa o suficiente para ele e me deixou.
 Eu fiquei cega pela dor, eu esqueci de como era viver sem ele, eu esqueci ate mesmo das pessoas que ainda estava comigo, não percebi que meu pai estava morrendo enquanto eu estava definhando por causa das palavras dele.

Eu ouvia toda história sem demonstrar o que realmente estava pensando, eu não entendia direito o do porque ela parecia sofrer tanto, mas conseguia entender um pouco a raiva que ela sentia. A historia me lembrava oque passei com a Katherine quando descobri que ele me enganou por séculos, Penar isso me fez sentir uma grande raiva da pessoa que a fez sofrer e a usou como um dia eu fui usado.
 Lagrimas escoria pelas faces pálidas de Isabella, passe os dedos em sua face delicadamente capturando as lagrimas cristalinas.

— Às vezes o sofrer pode acabar nos deixando mais forte. – Foi à única coisa que eu fui capaz de falar.

Nada que eu dissesse ou fizesse seriam capas de curar as cicatrizes que havia dentro dela, mas eu podia fazer uma coisa por ela que seria evitar que outras cicatrizes aparecem naquele e a transformasse em alguém como eu.

Damon OFF

 Pov. Bella.

Eu sentia como se eu tivesse tirado um peso de dentro de mim, contar para alguém uma coisa que eu nunca pude contar antes, mostrar para o Damon minha historia.

Saímos do carro em silencio, eu não tinha o que dizer e não queria dizer nada, o silêncio que estava em nossa volta era tão confortante, como se nos não precisássemos de palavra para nos entender.

Avistei uma cabana a frente em um estado tão lamentável que antes de entrar tive medo de ela despencar.

Quando entrei notei algumas coisas do Damon espalhadas por ali, a única coisa que tinha lá dentro era uma cama pequena de madeira e uma cadeira com uma das pernas quebradas.

— Você mora aqui- Perguntei espantada.

— Não precisava de mais do que isso, tendo uma cama onde eu possa descansar era o suficiente, eu não pretendia ficar muito tempo.

Arregalei os olhos e perguntei.

— Você dorme?

—Você não? – Ele disse como se eu tivesse perguntado a coisa mais estúpida do mundo, mas por trás eu percebi que ele estava apenas brincando.

— E come também? – Perguntei curiosa.

— Depende do que você esta falando. – Ele me falou me olhando de cima abaixo com malicia.

Revirei os olhos e então ele respondeu.

— Eu posso comer mais não preciso, fico satisfeito apenas com o sangue. – Ele olhou para meu pescoço mais logo desviou.

Lembrei do garoto em que ele estava se alimentando a pouco tempo atrás.

— Você se alimenta de humanos!! O garoto de hoje esta morto.

Perguntei temendo a resposta.

— Não, mais ele não vai se lembrar de nada.

— Ele não vai se transformar em um de vocês? – Perguntei espantada.

— Não. Precisa de uma troca de sangue para haver a transformação.

— O que você quis dizer com ele não vai se lembrar de nada? – Eu sei que eu estava fazendo muitas pergunta, mas eram tantas coisas diferentes.

— Eu posso controlar a vontade e pensamentos de humanos para eles fazerem  tudo o que eu quero.

Ele sorriu como se fosse uma coisa extremamente “foda” e na verdade era mesmo,

— Serio? Você pode fazer comigo isso? – perguntei

Ele levantou as sobrancelhas.

— Isso parece um interrogatório sabia? – Ele sorriu – Vamos testar se posso então.

Damon riu brincalhão

— Ok, mas não me mande fazer nenhuma loucura.

— Certo. – Ele me olhou nos olhos serio e disse. – Sai da cabana.

Não senti nada.

—Não. – Disse.

Ele juntou as sobrancelhas parecendo meio confuso.

— Não era pra isso ter acontecido, eu acabei de me alimentar, meus poderes estão fortes o suficiente para fazer qualquer um fazer oque eu quero e duvido que você tome verbena.

Não me surpreendeu tanto isso, foi assim com Edward também, ele não conseguia ler meus pensamentos.
Vai ver meu celebro fosse diferente dos outros.

— Edward também não conseguia usar seus poderes em mim, ele conseguia ler os pensamentos das pessoas, menos o meu– Disse desanimada.

— Interessante, acho que você daria uma ótima vampira. – Ele disse mais para ele mesmo.

Aquela ideia me pareceu encantadora e ao mesmo tempo assustadora.

— Talvez isso... – Minha frase foi interrompida por Damon colocando um dedo em meus lábios.

Ele colocou a cabeça para o lado como se tentasse escutar alguma coisa e então ele pareceu ficar surpreso... Eu ia perguntar o que era quando um uivo que parecia ser de lobos acabou me assustando.

Então ouvimos o barulho de patas.

E mais um uivo alto e estrondoso.

O que era isso...


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?
Quero dizer que amei os comentários do capítulo anterior.
Não esqueçam de deixar suas opiniões nesse também ok.
Beijokas >.