Hikari no Ame escrita por fefivertuan


Capítulo 5
Mudança




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... Fui á uma missão de espionagem até Konoha. Peço que não venha atrás de mim. As informações que me deu ajudarão muito então ficarei bem. Prometo voltar. Espere-me Te amo. Uchiha Hikari ...

Ela praticamente voava de árvore em árvore, sua velocidade era incrível. Por enquanto podia aproveitar para agir como uma shinobi, ao chegar a Konoha encenaria uma mulher indefesa. Parou em frente a uma vilinha próxima as fronteiras do país do fogo. Era madrugada, ela andava pelas ruas desertas. Viam-se só algumas prostitutas e seus respectivos clientes entrando em bares e motéis. Foi rodeada por quatro homens grandes e fortes com sorrisos maliciosos nos rostos.

– O que uma menininha indefesa faz aqui? Não deveria estar em casa dormindo? - aquele que parecia ser o chefe falou.

– ... - não obteve resposta, ela nem mesmo olhava para eles, virava o rosto de um lado para o outro, parecia procurar por algo.

– Tch - o homem fez uma cara de desgosto -Não quer ir conosco para um lugar legal?

– ...- ainda olhava para os lados, mas parou e encarou os homens por alguns segundos antes de começar a falar como uma criança, sorrindo com as mãos nas costas e o tronco pendendo para frente - vocês sabem onde há um hotel aberto por aqui?

– Ahhh, claro que sabemos, não é garotos? - o homem esfregava uma mão na outra e sorria de orelha á orelha, os outros homens tinham o mesmo sorriso mas apenas acenavam positivamente com a cabeça. - Podemos até levá-la lá se quiser.

– Honto ni (1)? Eu ficaria muito grata. Vocês sao pessoas realmente muito gentis. Os homens e ela andaram um pouco até pararem em frente á um muro. Era um beco sem saída. - Onde fica o hotel? - não houve resposta. Em pouco tempo ela tinha uma kunai no pescoço. O sorriso desapareceu da face dela.

– Ojou-sama(2) seria bom pra você cooperar.

– Achei que fossem vocês que iriam cooperar comigo...

Ela pisou no pé dele e deu uma cotovelada na barriga. No processo ele passou a kunai no pescoço dela numa tentativa de degolá-la, mas a única coisa que viu foi uma ou duas gotas de um liquido escarlate escorrendo pouco acima do busto. Ela estava calma, o mesmo nao se poderia dizer dos bandidos. Hikari passou o dedo pelo fino machucado e o sangue congelou e de repente o gelo se desfez em milhões de pedaços. Mais um pouco de sangue, alguns ins, uma espada, e ao final havia quatro homens estirados ao chão. Com a mão por dentro dos grossos casacos deles tirou alguns sacos cheios de moedas. Depois de mais algumas esquinas, ela encontrou um bom hotel.

Seis e meia da manha ela acordou e se dirigiu ao que deveria ser o centro da vila. Lá comprou alguns livros sobre culinária, bordado e costura, alguns ingredientes, roupas comuns, tecidos e quando tinha tudo voltou calmamente para o hotel. Oito e vinte estava na cozinha decorando o máximo de receitas que pudesse, alem de praticar um pouco coisas como cortar legumes e descascar frutas, dez horas começou a bordar e costurar algumas roupas e quando o relógio bateu o meio dia trocou-se. Vestia um kimono branco com uma fita verde lhe prendendo a cintura, trançou o longo cabelo perolado ao lado do pescoço e colocou tudo aquilo que tinha preparado em uma caixa. Comidas, roupas, dinheiro, nada daquilo estava incluso no personagem que teria de representar em Konoha. Ao sair da cidade deixou tudo em frente a uma casinha pobre onde ouvia as pessoas comentarem felizes sobre a morte de quatro homens que roubavame matavam pessoas, bateu palmas e antes que pudessem agradecer, deixou a vila. No caminho teria de sumir com o selo amaldiçoado em seu pescoço. Fez alguns ins e uma fina camada de gelo sobrepôs o selo, algumas palavras inteligíveis e em segundos nada poderia ser percebido mesmo por tsunade, a melhor médica-nin e a hokage de Konoha.

Andava devagar pelo caminho que levava à vila oculta, parou por um momento e retirou uma seringa de uma das mangas do kimono. Nela continha uma mistura de calmantes naturais, nada que pudesse ser descoberto em um exame médico, afinal, o máximo que desconfiariam era que ela poderia ser vegetariana. Injetou o liquido esverdeado na sua corrente sangüínea, tinha dez minutos até que fizesse efeito, apressou um pouco o passo quando chegou a uma parte perigosamente perto da Folha. Como o esperado sete homens se puseram na sua frente, embora desta vez ela teria de agir diferente de que antes, teria que ser uma menina indefesa e amedrontada.

– O-o que os senhores querem comigo? - aqueles homens não sabiam que estavam falando com uma assassina perigosa. E eu não os culparia por isso, os olhos dela estampavam um medo que ela nunca sentiria. Já havia planejado tudo aquilo, e suas expressões saiam do jeito que deveriam ser, se não melhores. O maior levantou-a do chão pelos cabelos e deu-lhe um tapa na face. Lágrimas escorriam-lhe pelas bochechas vermelhas devido ao ato agressivo de segundos atrás.

– Nos de seu dinheiro se não quiser morrer!

– E-eu não tenho dinheiro nenhum, mas por favor, não me faça mal.

–NÃO TEM DINHEIRO? ENTAO NÃO SERVE PARA NADA! MATEM-NA! ao terminar de gritar a última frase ele a jogou como se jogasse o lixo fora. Ela bateu com as costas em uma árvore e a única coisa que pode ver antes de seu remédio fazer efeito foi um vulto laranja e amarelo aparecendo na frente dos homens. Sorriu, o plano havia dado certo. Antes de perder totalmente a consciência pôde ouvir uma voz preocupada ao seu lado. - Sakura-chan, ela vai ficar bem?


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Notas finais do capítulo

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