Resident Evil : Another One escrita por itseffy


Capítulo 2
Capítulo 2




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Eu acordei em algum carro. Parecia uma SUV. Não estava acostumada com tanto conforto depois de tanto tempo, nessa loucura de zumbis e fome.

Eu tinha desmaiado, mas não sabia como, nem como fui parar ali. Eu achava que tinha descansado o bastaste. Não acostumava ter essas coisas de desmaiar do nada, ao menos quando estava muito cansada, quando não dormia a meses.

Esta de dia. Todos do lado de fora, comendo e sentados em volta de uma mesa improvisada com uma sombrinha com alguns tecidos rasgados e lavados a mão.

Do outro lado da rua tinha um trailer também, muito sujo e todo reformado para a segurança contra aqueles mortos vivos do capeta.

Eu me levantei do carro jogando a manta que estava em cima de mim. Abri a porta com cuidado olhando para todos os lados, eu só poderia estar ficando paranoica.

Eu peguei um oculos de sol que estava guardado do lado da porta, e um pano para cobrir a cabeça.

Procurava por alguém que pudesse me explicar o que eu estava fazendo tanto ali.

- Você está bem? - Alice me perguntou aparecendo do nada ao meu lado.

Eu concordei com a cabeça que sim, mordendo o canto da boca.

- Você não é muito de falar não,é ? - Ela falou rindo, erguendo apenas uma sombrancelha.

Eu corei sorrindo para ela.

- Encontrei isso. - Ela falou me mostrando um colar com pingente de ferro escrito um nome. - Deve ser seu. Seu nome é Tessa ? - Ela perguntou segurando o colar com a ponta dos dedos.

- Eu não me lembro. Mas acho que sim. - Falei pegando o colar.

- Ok, daqui para frente é Tessa. - Ela falou séria. - Quer me contar, porque está aqui, e como sobreviveu sozinha? 

Eu desviei o olhar dela. Eu esperei tanto por isso e agora não sabia por onde começar e se deveria falar, arriscando tantas pessoas por alguma coisa tão ...

- E talvez, o que há naquela maleta. - Ela falou rindo ironicamente para mim.

- Há vacinas. - Eu falei engolindo a seco.

- Vacinas ? - Ela falou séria me puxando para o lado, onde ninguém poderia nos ver.

- A vacina, que pode transformar talvez algumas pessoas. - Eu falei olhando seriamente nos olhos dela.

- Ok mocinha, e da onde pegou essas vacinas ? - Ela falou debochando de mim, como se não acreditasse.

- Da Umbrella. - Eu falei mostrando uma marca em meu pescoço, que a Umbrella faziam em suas experiencias humanas.

- Você é uma deles. - Ela falou se afastando de mim pegando uma faca de sua bota.

- Não ! Sou como você. Fugi de lá. - Eu falei recuando alguns passos. Fiquei apavorada, ela não acreditava em mim. Não que ela pudesse me ferir, mas isso seria dificil e não tinhamos muito tempo.

- Então o que realmente é ? Como sobreviveu até aqui ? Como sabe quem sou ? - Ela falou ainda me apontando uma faca.

- Sou uma experiencia, melhorada. Sou você melhorada. Adolescente, pois acharam que eu poderia ter mais energia. Como não te acharam fizeram algo comigo, mas eu fugi de lá antes que pudessem concretizar tudo. Eu tenho falhas. E eles iriam me descartar assim que achasse você. Iriam criar milhares de "eu" para chegar até você. - Falei me sentando em uma madeira.

- Como sei que você não está aqui para me levar a eles ? - Ela falou guardando a faca, falando ironicamente, novamente.

- Eu sei quem você é. Sei que era da Umbrella. Antes de fugir de lá, roubei as vacinas, para que quando encontrassem um grupo de pessoas, pudessem transforma-las em algo mais forte, e derrubar a Umbrella. Mas a vacina é dolorida, e demora dias ate a transformação. Muitas pessoas morreram com a dor. - Eu falei lembrando da menina ruiva, um ano mais velha que eu, que morreu no setimo dia com tanta febre que eu achava que ia explodir a qualquer momento. Seus olhos pediam por ajuda, aqueles olhos verdes. Eu tinha pesadelos com ela. 

- Porque acha que devemos fazer isso? - Ela falou se sentando perto de mim.

- Sei que em algum lugar lá, eles podem ter a cura. Eu sei que sim. - Eu falei com tanta esperança.

- A cura ? Essa é boa. - Ela falou rindo.

- Pelo menos para quem foi mordido e esta em certo estagio e mutação. Existe varios, depois que ela foi completa há volta ate no estagio de 17 horas, depois disso não há mais. A pessoa se transforma em tres dias e tem mais 17 horas para conseguir sobreviver, e receber a vacina. - Eu falei me lembrando da conversa e das experiencias que forçaram um menino de 13 anos fazer. Fizeram eles ser mordido e depois injetaram a vacina nele. Incrivel como ele se recuperou, mas não ouvi mais falar dele, logo apos eu fugi.

- Essa vacina que você tem, pode fazer as pessoas virarem como nos? - Ela falou interessada.

- Sim, não com todos os poderes, ou algo assim, mas ficam imune ao T-virus e mais forte. - Eu falei olhando para o acampamento.

- Quantas tem ? - Ela perguntou mais interessada ainda.

- 15 por ai. Mas nem todas foram testadas. Tem que ter cuidado.

- Porque querem meu sangue ?- Ela perguntou curiosa se levantando e pensando.

- Ele está ficando fraco, com essa vacina voce pode melhorar, o seu sangue com o meu, pode adiar alguns dias a mutação, mas é algo em ultima hora. Se a pessoa tomar muito do nosso sangue, ela pode morrer de intoxicação.

Ela ficou parada me observando por um tempo. Será que ela iria me ajudar ?


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