Korean Moon escrita por Lady Sarah


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

História do João Pedro x Catarina ~



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- Desculpe, sabe dizer-me onde fica a rua de D. Sebastião? – perguntou um rapaz, que devia rondar os seus vinte anos. Catarina virou-se, à porta do Metro.

- Hum, é ali ao fundo… Vira à direita a seguir àquele restaurante chinês e depois à esquerda.

- Muito obrigado. – disse ele, e afastou-se. Catarina mal podia acreditar naquele rapaz, era lindíssimo! Imaginou-se tendo os braços em redor dos dele, beijando-lhes os lábios carnudos, lábios esses que pareciam ter sido feitos para esse propósito. Claro que tudo não passava de uma fantasia pois ela estava certa de que nunca mais o veria.

Surpreendentemente, enganou-se. Viu-o novamente no dia seguinte, sentado à espera do autocarro. Ele levantou a cabeça, viu-a e fez-lhe um sorriso em sinal de cumprimento.

Catarina retribuiu o sorriso e sentou-se a seu lado. Minutos depois, estavam a conversar animadamente. Ela nunca tinha julgado possível que pudessem ter tanto em comum, ou que se dessem tão bem. Quanto o autocarro dela chegou, quase que estava tentada a ignorá-lo, só para continuar a falar com o rapaz.

- Olha, o teu autocarro chegou.

- Hum… - ela levantou-se, indecisa. – Agora é que não me apetecia ir para casa.

- Toma. – o rapaz escreveu rapidamente o seu número de telemóvel num papel e entregou-lho. – Ah, e chamo-me João.

- Eu sou a Catarina. – disse ela e correu para dentro do autocarro, acenando-lhe. Quando olhou para o papel, ficou muito excitada “Gostava de te voltar a ver. O meu número é 913456282. Liga-me. Fico à espera.”

Catarina quase gritou em pleno autocarro, mas conseguiu conter-se. Ele estava interessado nela, ele estava interessado nela... Aquele semi-deus loiro e de olhos castanhos queria marcar um encontro com ela, inclusive. Que mais podia ela querer?

Para lhe telefonar, fora preciso muita força de vontade e, é claro, a companhia de Su. Fora ela que a convencera a ligar-lhe, fora a ela que Catarina abraçara quando João Pedro combinou um encontro.

Foram encontrar-se num centro comercial lá perto e foi quase surreal, foi mágico. Foi lá que deram o primeiro toque, o primeiro abraço, o primeiro beijo. A partir daí, nunca mais se largaram. Namoraram durante dois anos, até Catarina atingir a maioridade. Eles os dois completavam-se, quase que conseguiam ler a mente um do outro só com um olhar.

Não passavam um dia sem se encontrar.

- Cat, Cat! – chamou-a João, fazendo sinal para um edifício novo. – Ali é a nova piscina municipal, queres ir dar um mergulho?

Os olhos dela esbugalharam-se…

- Ah, então foi por isso que me pediste para trazer um fato-de-banho…

João passou uma mão pela testa para limpar o suor, já que o dia estava muito quente, e a seguir arrastou-a até à piscina.

Vestiram os fatos-de-banho e mergulharam. Catarina logo começou a esbracejar, pois tinha calculado mal a distância do mergulho e estava mesmo no meio da piscina e na parte mais funda. João deu largas braçadas em direcção a ela e apanhou-a, quando ela estava já a ir ao fundo.

- Então, não me disseste que não sabias nadar! – disse ele, levando-a para a margem.

- Em dois anos, já não o devias saber?

- Nunca fizemos isto, dá-me um desconto. Sabes bem que no Verão eu tinha de trabalhar.

Ela colocou-lhe os braços ao pescoço e ele agitou o cabelo, salpicando-a de água.

- Ainda bem que já não precisas… ei!... eu já estou molhada, ai, os meus olhos! – disse ela mas, passado um bocado, acalmou-se. – Hum… João, olha aqui…

Quando João olhou para ela, ela afastou-se dele e, agarrada à beira da piscina, começou a mandar-lhe água para a cara. Foi uma luta de água desleal, porque João afastou-se dela e ela, como não sabia nadar, não podia ir atrás dele… mesmo que isso implicasse continuar a levar com água em cima.

- Ai… - ela pôs as mãos nos olhos. – Odeio-te…

- Não, - disse João, puxando-a para si. – correcção: tu amas-me!

Ela sorriu e beijaram-se.


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