Korean Moon escrita por Lady Sarah


Capítulo 5
Capítulo 5




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Enquanto fazíamos compras, eu olhava admirada para todo o lado. Os pacotes escritos em japonês, os empregados sorridentes e as conversas cruzadas, em tudo me fascinavam. Mesmo assim, quando uma senhora me perguntou onde era a secção dos legumes, eu fiquei atrapalhada e chamei a Su, que disse que era ao fundo do corredor.

Tudo isso fez-me pensar. Como é que ela se habituara tão facilmente? Como? Nos seus e-mails tinha feito tudo parecer como um mar de rosas quando afinal a adaptação não devia ter sido fácil.

- Agora só falta o pão, vamos andando para a caixa e depois voltamos para casa.

Quando voltámos, levámos tudo para a cozinha para fazermos o típico natal português. Eram já oito horas da noite quando tudo ficou pronto, incluindo o jantar.

Estafados, sentámo-nos no sofá a ver um live-action qualquer que estava a dar na televisão e a conversar.

- Então a Tomoyo é irmã do Yochiro? – perguntei, referindo-me às personagens da novela.

- É sim, - respondeu ela. – mas são apenas meio-irmãos. O pior é que estão ambos apaixonados um pelo outro!

- Maldita novela.. – resmunguei, entre dentes. As pessoas já não podiam ter um final feliz normal? Ou uma história sem tantos escândalos?

- Ahahahah. – ela riu-se e começou a arrumar os brinquedos que a filha tinha deixado no meio da sala. – É melhor arrumar tudo antes que o Micky chegue, ele não gosta muito de coisas desarrumadas.

Suspirei e entrelacei os dedos, ainda sentada no sofá. – O que a maternidade aka casamento nos faz.

- É verdade. – respondeu e, nesse momento, ouve-se o som das chaves a tocar na fechadura.

Su endireita-se e corre até à porta. – Ele chegou!

Mal pude acreditar, ela corria como uma criança, como se não estivessem casados nem tivessem uma filha juntos… O que o amor nos fazia… Ainda bem que eu não tinha lá muito interesse em assuntos amorosos.

Quando Yoochun entrou, Su saltou literalmente para os seus braços e beijaram-se como se não se vissem há séculos. Fiquei a contar o tempo até que finalmente repararam em mim.

- Hum… Esta é a Catarina, a amiga de quem te falei.

- Olá, muito prazer sou o Yoochun, Micky Yoochun. Trata-me como quiseres, menos por Mickey!

- Eu sou a Catarina, mas podes chamar-me Moon.

Micky franziu o sobrolho. – Su e Moon? Ambas têm essas alcunhas esquisitas por alma de quem?

- Não são esquisitas, – contrapôs Su. – são cutes. Su vem de «Sun», que significa sol, e «Moon» significa lua. É algo que nos mantém unidas mas que também nos distingue.

- Ah, tá bom. – disse ele. – Então, e onde é que está a minha princesa?

- Está a descansar, comeu há pouco tempo. É para à meia-noite vir abrir as prendas. Por falar nisso, falaste com o Jae?

- Sim, ele não quer vir.

Su bate com o pé no chão. – Possas, que miúdo teimoso… Bah!

Yoochun colocou-lhe a mão na cintura e prometeu-lhe que a seguir ao jantar o iria tentar convencer.

- Ok, amor. – disse ela. – Faz isso. Agora vamos comer, a comida já está pronta.

Depois de comer e de lavar a loiça, ficámos a saber que o amigo do Micky tinha mudado de ideias.

- Eu não vou incomodar? – perguntei-lhes. – Agora com o vosso amigo…

- Ora essa, claro que não! – disse Micky. – “Amiga da minha mulher, é também minha amiga”.

- Obrigada.

- Além disso, - acrescentou Su, maliciosamente. – o Jae está a precisar de ter alguém a seu lado que tenha juízo.

- Não! – exclamei. – Nem penses.

- Nem que te peça de joelhos?

E foi desta forma que acabei por ficar como companheira do Jaejoong nessa festa.


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