Love, Simply Love. escrita por Jajabarnes


Capítulo 11
A mais poderosa arma que existe.


Notas iniciais do capítulo

Sei que desculpas é pouco, mas mesmo assim, sorry! É que eu ando meio atolada em trabalhos de escola, capítulos para fanfics, fanfics que estou acompanhando, falta de criatividade... Pois é a coisa ta feia, mas prometo melhorar assim que der!
Boa leitura!



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- Sabia que poderia encontra-la aqui. – sua voz fez-me estremecer.

            Olhei em sua direção e o vi se aproximar, os olhos fixos em mim, o rosto trazendo aquela expressão indecifrável e o olhar intenso. Baixei o olhar voltando a olhar Destro.

            - O que faz acordada tão tarde... Se é que posso saber... – chegou até mim afagando uma vez o focinho de Destro.

            - Não estava conseguindo dormir. – contei – Precisava arejar a cabeça... E você?

            - A mesma coisa... – dei uma rápida olhada para seu rosto, ainda estava indecifrável. Houve alguns minutos de silêncio.

            - Escute... Eu não fazia a mínima ideia de quem você era e...

            - Nenhum de nós fazia. – cortou-me, ainda sério. – E acredite, você é quem eu menos imaginava que seria...

            - É a mesma coisa comigo.

            - E então? – afagou o cavalo mais uma vez.

            - Não sei... Estou confusa...

            - Você está confusa? – riu um pouco, sem humor – Ainda bem que não tem acesso à minha mente...

            - O que quer dizer? – perguntei olhando-o com as sobrancelhas unidas.

            Ele suspirou, encurtou a distancia entre nós e envolveu-me em um abraço apertado e demorado. Retribuí passando meus braços por seu pescoço.

            Após longos minutos o abraço se desfez.

            - Eu queria tanto vê-la de novo... Mas agora... Arght! Isso não pode estar acontecendo! – afastou-se de mim, dando-me as costas e esmurrando uma vez o portão que prendia Destro. Este se agitou e eu o acalmei. – Naqueles dias... No bosque... Eu... Você... De algum jeito mexeu comigo e agora...

            - Você tem que me matar. – completei. Ele bateu no portão mais uma vez. – Acredite, eu queria ter as resposta tanto quanto você.

            - Sinceramente, não sei nem por que estou aqui, não há nada que eu possa fazer! – caminhou rapidamente passando por mim, nesse momento impedi sua passagem.

            - Está enganado. – falei olhando em seus olhos. – Depende de você.

            - O que quer dizer?

            - Que cabe a você decidir se vai ou não cumprir a profecia.

            Ele encarou-me por segundos, desviou de mim e saiu, deixando-me sozinha sem dizer uma palavra. Permaneci ali só agora conseguindo respirar direito. Ouvi passos vindos da mesma direção em que ele partiu.

            - Com licença? – uma voz atrás de mim. Virei para ela e encontrei uma mulher de aparentemente 35 anos, morena, com um leve sorriso nervoso no rosto e um vinco entre as sobrancelhas. – Desculpe, mas eu estava passando e vi quando Caspian saiu daqui... Será que posso ajudar?

            - Acho que não... – sussurrei.

            - Sabe, majestade, Caspian não é o homem amargurado e insensível que parece ser. Ficou assim depois da morte do pai e foi piorando com o passar do tempo. Eu tento me aproximar, porém ele não permite. – contou-me ela – Desde que ele voltou do Espelho D’água continuou do mesmo jeito, entretanto, havia um brilho em seus olhos, um brilho que não vejo desde que ele era pequeno. Ele contou que em sua viagem conheceu uma moça e não sabia absolutamente nada sobre ela, contudo, queria vê-la novamente, queria estar com ela mais uma vez. Então a surpresa. Sei que ele está desnorteado embora não demonstre. Acho que... Como vossa majestade foi a única pessoa que conseguiu lançar um feixe de luz em seu coração escurecido, também será a única que conseguirá libertar sua alma aprisionada pela culpa.

            - Por que está me dizendo isso?

            - Caspian é o rei telmarino que assumiu o comando depois que Telmar invadiu Narnia e dominou estas terras assim como a seus habitantes (não que eu seja a favor disso) e você é a rainha do povo dominado que voltou para livrar seu reino da opressão. Por algum motivo que eu desconheço vocês tiveram a oportunidade de conviver juntos, de se conhecerem, entende? Não acho que essa oportunidade seja à toa. Não foi por acaso que vocês se encontraram.

            - Aonde quer chegar? – perguntei gentilmente.

            - Você, de algum jeito, mexeu com ele e aposto como ele também mexeu com você. Creio que isso não foi por acaso. Penso que há algo há algo maior por trás, que você, e só você, poderá libertá-lo com a maior e mais poderosa arma que existe.

            Ela sorriu para mim e se retirou, deixando-me pensativa.

            POV. Caspian.

            Deixei-a ali sentindo uma raiva maior que antes. Desviei de Prunaprismia seguindo para meu quarto. Minha mente estava tão atordoada que sequer me questionei o que ela fazia ali àquela hora.

            Bati a porta com força antes de jogar a primeira coisa que achei pela frente contra o espelho que se fez em caquinhos afiados. Esmurrei a parede umas mil vezes tentando extravasar a raiva, frustração, ou seja, lá como queira chamar.

            Por que estou sentindo isso?

            Por que tenho que sentir isso?

            Se tenho que senti, porque logo por ela, a rainha do povo inimigo?!

             Prometi ao meu pai que faria de Telmar um reino poderoso e para honrar minha palavra eu tenho que cumprir a maldita profecia, mas agora isso...

            Arght!

            Arght!

            Arght!

Por que é tudo tão difícil?

Tenho que tomar uma decisão logo e possuo apenas duas opções.

Eu poderia não cumprir profecia nenhuma, não matar ninguém, evitar uma possível guerra, entretanto, falharia com meu pai, receberia a humilhação e o remorso da derrota. Ou, podia aproveitar a estadia de uma das rainhas aqui sob meus domínios, indefesa e desarmada para mata-la, ou melhor, usá-la para atrair os outros e interromper suas vidas pessoalmente com um punhal de prata, como dizia a profecia... Mas então aquele par de olhos azuis chegava fazendo meu coração falhar.

            Eu. Estou. Definitivamente. Perdido!


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Notas finais do capítulo

Então, viram a capa nova? Ficou boa ou tá muito simples? Bom, Vany, quero dizer que a capa para Do Principio vai demorar um pouco, o editor de fotos tá com raiva de mim ^^ mas jajá resolvo esse problema, ok?
Espero que tenham gostado!
Beijokas!!