I Am Innocent - Salazar Slytherin escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 22
Verde e Prata


Notas iniciais do capítulo

bem, gnt, esse eh mais felizinho, vcs jah deduzem mta coisa.... eu odiei, o proximo tbm eh ruim, mas ai vai...



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"Prazer. – disse, a voz sedutora, o perfume envolvente e hipnotizante."

Cheguei no meio do salão do castelo, como fora previsto. Tia Ana, que cuidara do feudo por todos esses anos, me aguardava em pé, visivelmente ansiosa, completamente nervosa. E, quando me viu, correu para meus braços enquanto eu tentava entender o que acontecia ali.

As lágrimas já escapavam dos seus olhos, ele eventualmente deixava escapar murmúrios reclamões. “Aquele miserável!”, dizia, “E nós que o acolhemos debaixo de nosso próprio teto por tantos anos! Oh!”. Apertei meu abraço, tentando calar seus delírios de raiva.

- Acalme-se, tia. – tentava usar meu mais calmo tom. – Tudo está bem agora.

Ah, eu não queria estar mentido.

Com o passar dos dias, minhas atividades foram se reestabelecendo, eu pude novamente tomar conta do que era única e somente meu. A pequena mudança que me seguiria para o resto de minha vida seria-me apresentada naquela noite, durante o jantar.

- Meu querido sobrinho, – disse Anastácia, se aproximando. – após o tempo que esteve fora, foram necessárias algumas mudanças em nossa frota de defesa. Queria apresentar-lhe minha querida amiga Adrianne Howns, nossa mais nova cavaleira.

Senti minhas sobrancelhas se arquearem.

- Uma... Uma mulher? – perguntei, abismado e minha tia sorriu.

- Sim, Salazar. Uma mulher.

 Nesse momento o mais belo anjo que já vi em minha vida se apresentou à mesa. Tinha belos cabelos loiro-platinados lisos, porém com alguns cachos nas pontas. Os olhos se pareciam duas estrelas de tanto brilho em seu azul-turquesa e os lábios finos eram vermelhos como o desejo.

Senti que os meus se entreabriram enquanto a analisava. Ela se aproximou, estendendo a mão.

- Prazer. – disse, a voz sedutora, o perfume envolvente e hipnotizante.

- O prazer é todo meu.

Era apenas uma noite escura de inverno, o lago dali me fazia lembrar de Hogwarts, pois era prateado com a pouca luz que a lua trazia, lembrando-me dos bons tempos lá. O castelo de pedras me lembrava Hogwarts em seus bons dias, as rochas emitido luz própria. A floresta densa me lembrava Hogwarts e as matas que ali ficavam. E minha solidão me lembrava Hogwarts. Pois lá eu estive e sempre estaria sozinho.

Um ruído de movimento logo atrás de mim me chamou a atenção, e eu me esqueci da maldita escola por alguns segundos quando meus olhos encontraram seu belo rosto, seus belos cabelos e seu belo corpo. Adrianne Howns.

- Você ainda a mama, não é? – perguntou e eu imediatamente abria a boca para protestar. Quem era ela para falar de meu amor por Rowena Ravenclaw? – Não negue. Não estou falando de Ravenclaw. – disse, mais rápida do que eu. – A escola. Ela é e sempre será o amor de sua vida, não é?

Eu suspirei, receoso de falar sobre aquilo. Sentia que podia contar-lhe tudo o que eu segurava para mim mesmo por todos esses anos, que podia contar-lhe todos os meus medos, toda a minha culpa. Sentia que éramos velhos amigos e que ela nunca trairia minha confiança, mesmo após a morte.

- Sim. – respondi. – Foi o amor e a perdição de minha vida.

E todo o resto a própria Adrianne pôde imaginar.

E ali nasceu uma grande, talvez a maior das amizades de toda a minha vida.


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Notas finais do capítulo

xoxoxoxoxoxoxoxoxooxoxoxoxoxoxoxoxoxoxo