Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 35
A Carmel de Jesse


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora ok? Terceirão ta roubando todo meu tempo, nem sei mais o que é vida..



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- O que ele faz aqui? - Perguntei para meus dois novos amigos.

- Bem, ele decidiu ouvir o que você tem a falar. - Disse Ernesto. - Conte a ele Suze.

- Toda a verdade. - Disse Gabriela.

- Bem... Jesse, eu me chamo Suzannah Simon e eu sou algo que chamamos de mediadora. Sou do futuro e estou aqui para impedir seu assassinato.  - Ele ficou ali me olhando. Ninguem dizia nada. Bem, a não ser Gabriela:

- DESLOCADORA! Não é tão dificil assim. - Mas nem eu nem Ernesto a levamos a sério.

- Jesse, você me escutou não foi? Eu disse que...

- Eu escutei exatamente o que você disse, e não está melhor do que me disse mais cedo. Mas é claro eu estava errado, você não precisa ir até o xerife, precisa de um médico. Vamos Ernesto, me ajude a leva-la para um doutor.

- Senhor de Silva, com todo o respeito ela diz a verdade. - Ele olhou para Ernesto como se ele fosse maluco.

- Jesse, - eu disse, suplicante. Porque essa era eu , salvando o amor da minha vida, sabendo que nunca mais o verei exatamente por causa disso e ele me achando maluca. - Você tem que acreditar sim? Hoje a noite Félix Diego vai entrar em seu quarto na pensão e vai lhe sufocar até a morte, sendo que desse modo a ideia mais inteligente é você subir em seu cavalo e ir embora daqui e não pensar em se casar mesmo com aquela piranha e...

- Maria falou com você! Céus, Maria não quer mesmo esse casamento. Ela criou essa história não foi?

- Isso seria bem  a cara da minha irmã mesmo... Não é a toa que Jesse sabe com quem vai se casar. Com que tipo de cobra. - Eu segurei o riso e olhei, repreensiva para Gabriela. - O que? - Ela se fez de desentendida.

- Eu nem conheço ela. Bem, eu conheço, mas não essa Maria, uma outra Maria...

- Bem, diga a ela que vou me casar com ela, querendo ou não.

- E você não quer... - eu disse baixinho, quase choramingando.

- Que jogo é esse afinal? - Ele disse, irritado.

- Jogo? Não há jogo algum aqui Jesse. Maria vai mandar Diego lhe matar e eu estou aqui tentando impedir que isso aconteça. Se fosse coisa da Maria como eu saberia o que eu sei? Que Maria é secretamente apaixonada por Diego? Que Maria não quer se casar com você de maneira nenhuma? E que seu pai não aprova o Diego, e acha que se ela se casar com você ela vai esquecer dele eventualmente? Como que eu saberia que os dois fizeram um plano para te matar hoje à noite e esconder o corpo, de modo que pareça que você fugiu do casamento...

- Nombre de Dios! Você sabe de tudo isso porque Maria lhe contou! Admita!

- Isso está ficando um pouco pessoal, não é Ernesto? - A dupla estranha estava afastada, Ernesto concordou com Gabi e ambos sairam do celeiro me deixando a sós com Jesse.

- Olha, me desculpa ok? Eu sei que deve ser bem ruim saber que sua namorada é uma piranha que quer lhe matar. Mas isso teria que terminar, não é? Nos poucos encontros que tive com ela, Maria queria me matar também, se isso serve de consolação. Você está melhor sem ela, melhor saber que ela é uma piranha agora do que depois do casamento. Não sei se há divórcio no seu tempo e...

- Pare! Pare de dizer isso!

- O que? Piranha? - eu disse, sem entender a frustração de Jesse, - tudo bem, mas você tem que concordar que ela sempre traz problemas.

- Não é isso, eu digo, seu tempo. Porque futuro... terás que me desculpar senhortia Suzannah mas acho que terei que chamar o  xerife pois, óbviamente você tem alguns problemas na cabeça.

- Sehorita Suzannah... - eu murmurrei. As lágrimas começaram a cair, eu estava furiosa por elas apareceram, mas não havia nada mais o que fazer. Isso era tão... tão...

Injusto.

- Então é Senhorita Suzannah? - disse, ignorando minhas lágrimas. - Isso é perfeito. Totalmente ótimo. Eu venho aqui, arriscano sabe se lá o que, provavelmente minha vida, alem de passar o resto da minha vida com coração partido e é apenas senhorita Suzannah? Isso é totalmente perfeito. Você nem ao menos acredita em mim... - Eu fiquei ali, compreendendo que nada eu poderia fazer. Jesse seria morto por Diego e tudo seria igual a sempre. Ou talvez pior.

- Médico! - Eu disse.

- Sim, acho que precisamos de um médico senhorita Suzannah...

- Não para mim, você! - Ele abriu um pequeno sorriso.

- Eu preciso de um médico? Acho que não...

- Você secretamente quer ser um médico. Mas nunca pediu a seu pai pois sabe que ele nunca deixaria. Você é o único homem da familia e não poderia se ausentar da fazenda pelo tempo que a faculdade demoraria. - A duvida submitamente desapareceu do rosto de Jesse.

- Como... - ele parecia pensar. - como você sabe disso? Eu nunca contei a ninguém, não há ninguem vivo que saiba disso.

- Você me contou! No futuro, você me disse que queria ser médico.

- Se você sabe disso... Algo que nunca contei a nenhuma pessoa viva eu só... só posso acreditar em você. - Abri um sorriso, e o abracei. Foi mais forte que eu, eu simplesmente o abracei.

- Então suba em seu cavalo e vá, vá e nunca mais volte.

- Sim, farei isso. - ele disse, se arrumando para se sentar ao meu lado. - amanhã de manhã.

- Não! Jesse, ele vai lhe matar hoje, então veja bem, você tem que ir embora hoje. Nesse instânte!

- Não. Amanhã eu irei falar com Maria e seu pai. Hoje está tarde para viajar.

- Mas você precisa! Pense Jesse, você precisa ficar vivo.

- Veja bem, senhorita Suzannah, eu sei me cuidar. - ele abriu um sorriso maroto. - não tenho medo de Diego.

- Pois deveria, considerando que ele mata você.

- Pelo que compreendi, antes eu não sabia. Agora que sei, não devemos mais nos preocupar. Agradeço a você por me avisar. - Não conseguia ver como isso poderia piorar.

- Jesse, você não pode passar a noite naquela casa, entendeu?

- Sim.

- E você não irá?

- Não, não irei. - meu coração ficou aliviado. - irei passar a noite aqui, com você.

- Aqui? No celeiro?

- Sim, com você.

- Comigo? - isso parecia irreal.

- É. - Foi então que eu percebi. Percebi o que esse estava fazendo. Eu, viajo só deus sabe como, 150 anos no tempo e decido salva-lo e ele fica para me proteger.

Isso era tão.. tão.. tão... Jesse.

- Eu tenho que perguntar, porque?

- Porque o que?

- Porque você veio até aqui me avisar sobre Diego?

- Olha, veja bem... Eu não sei como vim parar aqui. Eu estava indo lhe ajudar, o seu eu do futuro, quando alguma coisa aconteceu e eu fui... literalmente sugada para cá. Então eu decidi salvá-lo. Achei que era a melhor coisa que eu podeira fazer, já que estava aqui.

- Mas porque a mim? Deve ter tantas pessoas para você ajudar, porque eu?

Porque eu te amo. Isso era o que eu deveria dizer, o que eu disse foi:

- Porque é o que eu faço. Não foi certo o que aconteceu com você. - Ele ia dizer algo, mas então alguem o chamou. E digamos que não era Ernesto. 


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Notas finais do capítulo

Momentos finais..