Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 34
A Carmel dos de Silva (parte dois)


Notas iniciais do capítulo

A MINHA LINDA INTERNET N ME PERMITIU POSTAR, N ME MANDEM PARA MARIA E DIEGO OK? BOM CAP



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- A senhorita está bem? - Disse o Jesse vivo. Eu o olhava me perguntando o que estava acontecendo. Ele estendeu a mão, me ajudando a levantar.

- Ahn... acho que... sim. - Eu respondi.

- Parece que você viu um fantasma. Está tudo bem, mesmo? - Bem, eu estava vendo fantasmas por todos os lados, só que eles tinham um corpo. E isso era estranho, até de mais.

- Oh, sim. Só um pouco atordoada. - Respondi dando batinhas no meu vestido para a poeira sair. Também me certifiquei que a espada e a varinha ainda estavam comigo. Jesse pareceu perceber que eu carregava uma espada e se surpreendeu.

- Porque carregas essa arma, senhorita... Ainda não sei seu nome. - Ele abriu um meio sorriso.

- Suzannah. - Respondi. Quando eu disse meu nome, seus olhos brilharam, eu poderia até dizer que ele me conhecia, mas isso seria impossível. Eu havia perdido o velho Jesse para todo o sempre.

Quando esse pensamento chegou em minha mente, meu coração apertou e eu comecei a chorar.

- Bem é um prazer Suzannah, me chamo Hector e... Porque estás chorando? - Ele me olhou. Estavamos levando seu cavalo para o celeiro.

- Eu... - comecei a secar as lágrimas, - bem... meus pais foram mortos por alguns ladrões... Eu não tenho outra familia e estou vagando pela cidade a dias, sem dinheiro ou o que comer. Essa espada é tudo que me resta, é uma herança de familia. - eu disse.

Eu estava cada vez melhor me mentiras, santo deus.

- Vamos até o xerife agora mesmo! - Disse Jesse. - Podemos achar um lar para senhorita e...

- Não Jesse! - Opa.

- Como...

- Olha, eu escutei os homens falando sobre você. Falando que você chegaria hoje e alguem viria matá-lo... Você precisa... fugir. - A ultima palavra saiu como um sussurro. Eu havia me tocado de um pequeno detalhe. Se Jesse não morresse hoje...

Nunca haveriamos nos conhecido.

Eu poderia deixar que Diego o matasse, e tudo continuaria normal, ou algo que fosse isso, algo que fosse normal, mas não podia. Não o vendo vivo aqui na minha frente. Não belo, tão perfeito.

Não, eu impediria Diego e Jesse teria uma vida feliz, mesmo que significasse a perda do meu único amor verdadeiro.

Maldida madame Zara por estar tão certa.

- Era deles que você estava fugindo?

- Bem, sim.

- Então eles virão atrás de você! - Ele não estaria preocupado comigo, estaria? Eu era uma mera estranha!

- Você precisa voltar Jesse, e desfazer o casamento com Maria. Ela e Diego estão planejando esse assassinato e...

- Como você sabe de tudo isso? - Ele perguntou, desconfiado.

- Já disse que escutei os...

- Mentira! Foi Maria, não foi? Você a conhece, não é? Pois diga a ela que não irei manchar o nome da minha família e nem a desonrrar.

- Jesse, porfavor...

- Saia daqui! - Ele disse, - saia antes que eu chama o xerife! - Aquilo cortou meu coração, mas Jesse tinha razão, se alguem viesse me falando todas essas coisas eu também acharia maluquice. Eu sai correndo, entrando no meio da floresta, sem nem olhar para trás.

Mas decidida a salvar Jesse nem que fosse contra sua vontade.

Se passará algumas horas, eu acho. Meu estomago estava exigindo algum alimento, eu precisava de agua, e meus olhos ardiam de tanto choro.

A tarde estava passando rápido quando escutei algum movimento na floresta. Tirei a espada da bainha e me preparei para qualquer coisa. Um animal ou um humano.

E nas ciscustâncias em que me encontrava, preferia um animal.

- Jovem Suzannah, porque com tanto medo? - O garoto de hoje mais cedo, apareceu carregando um machado e abrindo um sorriso.

- Oh, Ernesto. - Disse, aliviada. Me deixei cair na pedra em que estava sentada minutos antes.

- Porque estás sozinha aqui? - Perguntou o garoto.

- Porque a pessoa que vim ajudar não deseja minha ajuda. - Disse. Guardei a espada e permiti que ele sentasse ao meu lado.

- E quem você iria ajudar?

- Um jovem fazendeiro. Hector de Silva. Eu soube que ele seria assassinado hoje, tentei avisa-lo, mas ele não quis me escutar.

- Ele esta hospedado no hotel de meus pais. - O jovem disse. O encarei.

- Sério? Por Merlin! Poderei salvá-lo, poderei salvar Jesse!

- Jesse?! - Disse o jovem, confuso. Eu e minha boca gingante.

Um ponto para Suzannah Simon!

- É sim... eu escutei alguem chama-lo assim. - Ele pareceu confuso mas nada disse.

- Você deve estar com fome... Espere aqui, sim? - O garoto saiu correndo e eu fiquei ali parada.

Quando ele voltou, trazia uma torta ainda quente. Eu sorri, agradecendo e ele me deu um pedaço,

- Minha mãe sabe fazer tortas como ninguem... - Eu sorri, concordando depois de dar a primeira mordida. Melhor do que minha mãe, com certeza e tão boa quanto a de Andy.

- E sua familia? Onde estão?

- Mortos... Mortos por ladrões. - Eu disse, fingindo alguma tristeza.

- Eu sinto muito. Uma jovem tão bela ter ficado orfã. - Ele disse, pegando minha mão.

- Obrigada. - Eu disse, corando novamente. Ele não pareceu entender. - Pelo “uma jovem tão bela” e tudo mais. - Ele sorriu, era um sorriso muito bonito. - E por estar me ajudando, sem nem ao menos me conhecer. Porque está fazendo isso?

- Eu não... sei. Eu sinto que devo lhe ajudar. - Ele disse, evasivo.

- Porfavor Ernesto, pare de mentir. - Uma voz disse, eu saltei para trás.

- Ah não, mais um não. - Eu disse, revirando os olhos.

- Vocês também os vê? - Ernesto perguntou.

- Sim... e você? - Perguntei incerta.

- Desde que me lembro. - Ele sorriu. Ótimo, eu encontrei um mediador de séculos atrás.

E uma fantasma bem encherida.

- Bem, é um prazer, me chamo Gabriela de Silva.

- Como?

- Sou a irmã mais nova de Maria. - Me coloquei em pocisão de ataque, mas Ernesto se colocou a minha frente.

- Não, ela é... Boa. - E eu vi. Em seus olhos a mesma coisa que se passavam nos meus. Ele a amava, mas sabia que era maluquice. Amar um fantasma... Não se pode amar um fantasma.

- Bem, se não for como a irmã, já é grande coisa. - Ela sorriu.

- Já conheceu Maria?

- E sua faca. - Disse revirando os olhos.

- Essa é minha irmã, sempre tão carinhosa. - Ela sorriu, irônica.

- Você... não a defende, não é?

- Nunca! - Gabriela de Silva disse. - Eu a odeio. Durante toda minha vida ela sempre teve tudo, até Jesse.

- Você...

- Não mais, mas quando eu era viva, fui apaixonada por Hector. Mas ela foi quem teve o noivado arranjado com o Sr. de Silva e eu... morri de uma doença.

- Isso é tão... injusto.

- Nem tanto, desde que morri eu conheci Ernesto e nos tornamos parceiros. Assim como você e Jesse, no seu tempo.

- No seu tempo? Como assim Gabi? - Perguntou Ernesto. Gabriela me olhou e eu olhei para Ernesto.

- Eu sou do futuro, uma mediadora do futuro.

- Descoladora. - Gabriela corrigiu.

- Bem sim, deslocadora. E eu vim aqui para impedir a morte de Jesse porque... Porque ele é como Gabriela é para você, no meu futuro e eu... Eu vou salvá-lo, não posso permitir que ele morra, não depois de vê-lo respirando, de vê-lo vivo. - Ernesto pareceu compreender e eu fiquei ali, sentada conversando com os dois.

Gabriela até que era uma fantasma muito legal por ser irmã do diabo.

A noite chegará, Ernesto me levou até o celeiro e disse pra que eu ficasse ali, escondida até Gabriela me chamar. Concordei e me escondi entre o feno.

Eu estava ali a algumas horas, quando Jesse, Ernesto e Grabiela entraram no celeiro.

- Jesse?!


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