Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 33
A Carmel dos de Silva (parte um)


Notas iniciais do capítulo

Bem, quarta começará minha aula, mas não vai alterar em nada os posts DESSA fic, pois ela já está terminada. Um bom cap a todos e nos vemos lá em baixo :)



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Eu cai em algo duro, mas macio.

Eu sei que isso não faz sentido, mas foi isso que aconteceu.

Havia algo em minha mão...

A espada! Eu tinha a espada.

Finalmente abri meus olhos e vi onde eu estava. Em Carmel. Bem, é o que parecia. Uma Carmel antiga, mas, minha cidade. Eu reconheceria esse lugar mesmo que fosse apenas mata.

- Moça? - Pediu um jovem rapaz. Ele era alto, de olhos chocolate e cabelos loiros. Ajudou-me a levantar, estendendo-me as mãos. - Você está bem?

- Ah sim... Pode me dizer em que ano estamos?

- 1850. Você tem certeza que está bem? E quem lhe colocou essas roupas estranhas? - Eu vestia o uniforme de Hogwarts, mas como ele estava todo rasgado, mais parecia que eu vestia uma pilha de trapos. - Espere aqui, vou lhe conseguir um vestido. - Eu não ousei me mexer.

1850, o ano em que Jesse morreu...

Jesse. Pensar nele fez meu coração falhar uma batida, e depois outra. Era estranho sentir que algo havia ocorrido com ele, mas não saber bem o que.

- Aqui, vista isso. - O garoto, que agora, eu havia percebido, era bem bonito e deveria ter minha idade, me entregou um vestido bem simples, branco. Eu o peguei e me guiei até as árvores.

Tirei minha roupa e coloquei o vestido. Ele tinha mangas bufantes e vários babados, alem de um espartilho na parte da frente. Era um lindo vestido, mas eu adoraria saber quem conseguia agüentar viver dentro de um com o calor da Califórnia. Como meus sapatos não apareciam, fiquei com meus all stars, rezando para que ninguém percebesse.

- Ficou bem em você. - O jovem disse, quando me viu. Deixei tudo lá, menos minha varinha e a espada, que poderia ser meu único meio de voltar. - Lhe trouxe isso, também. - Ele me entregou uma bainha.

Para a espada. Eu guardei a espada de Godric Gryffindor, e passei a alça, colocando-a como uma bolsa. Alem da bainha, ele me trouxe um pedaço de pão, que eu comi com gosto.

- Oh, obrigada... Eu nem ao menos sei seu nome.

- Ernesto. - disse o garoto - Ernesto O' Neil. E o seu, doce jovem? - Eu podia estar apaixonada por Jesse, mas aquilo me fez corar.

- Suzannah... Simon. - Disse.

- Se precisar de ajuda, jovem Suzannah não hesite em me procurar.

- Obrigada... Agora eu preciso... Encontrar uma pessoa. - Eu reconheci o lugar que eu estava como sendo perto da missão. O que significa que estou a três quilometros da minha casa.

Que atualmente era um Hotel, e seria onde Jesse passaria a noite, algum dia.

Meu plano: saber se eles está ok? E entender o que eu estou fazendo aqui.

A caminhada era longa, mas para minha surpresa, não comecei a morrer de dessidratação após os primeiros minutos de caminhada.

O lugar era quente, mas por algum motivo, não tanto. Acho que são as árvores, ela tão um toque mais fresco ao lugar.

Eu estava ando bem feliz, pensando no que eu diria a quem quer que seja o dono do lugar atualmente, para poder ficar lá, mesmo sem ter nada de dinheiro, quando eu escutei.

- Ele chega hoje, Diego. - A voz, eu reconheceria se estivesse no inferno.

Sendo que a voz era de Maria, eu poderia estar lá, na verdade.

- Então hoje eu irei lá, meu amor. E irei matá-lo. - Eu decidi que gostaria de ver o que realmente estava contecendo. Me virei para o lado, vendo Maria e Félix escondidos pela vegetação. Eles planejavam algo. E eu sabia o que era esse algo.

O assassinato de Jesse.

Sem saber bem o porque, eu disse:

- Não podem fazer isso, não podem mata-lo. - Quando dei por mim, as palavras já haviam fugido da minha boca e a dupla de assassinos me encarava.

- E quem é você? - Maria disse. Ela me encarava, como se me conhecesse de algum lugar, só não sabia o qual.

- Ninguém. - Respondi, me afastando.

- Eu acho, - Diego começou falando, se aproximando de mim - que ninguem terá que desaparecer.

- Olha, - eu disse, me afastando mais ainda, mas Diego estava muito perto de mim, quase me abraçando com seus grandes braços de urso. - vocês podem esquecer que eu estive aqui. Eu não sei porque eu disse aquilo, foi totalmente fora da hora... - Então, ele tentou me socar. Eu desviei, mas tropecei em um galho, caindo no chão e batendo a cabeça em uma árvore.

- Não vai doer nada. - Diego disse.

- Você não vai se safar dessa, Diego. Pode demorar, mas você vai se lembrar de mim, eu vou ser seu maior pesadelo, crápula imundo! - Ele riu.

- Até que ela tem coragem. - Disse Maria.

- E  você, pedigri, vadia. - Ela me chutou. Diego estava preparando a arma, Maria estava me chutando quando eu consegui me levantar. E acertei um soco no rosto perfeito de Maria. Ela gritou, é claro, afinal, era Maria de Silva, ou seja, uma completa vagaba sem um pingo de “girl power”.

- Ela me bateu Diego... Mate-a para mim. - Eu já escutara essa frase, e ainda não gostava dela. Eu peguei a espada, que estava longe, e a recoloquei no lugar dela.

- Você logo estara morta. Adeus, ninguem. - E então eu chutei seu ponto fraco.

Não tenho orgulho de usar desse golpe baixo, mas eu precisava fazer alguma coisa. E precisava correr.

E foi o que eu fiz, corri até ver minha antiga casa.

Que não parecia bem com a minha casa, mas ainda era ela. Eu contineui correndo, e quando eu estava olhando para trás, acabei me chocando com um cavalo. Havia um homem montado nele. Olhei ao redor e vi uma senhora de cinquenta anos e um homem que devia ter a mesma idade que a senhora. Olhei para o cavaleiro. Era alto e moreno, tinha cabelos escuros e olhos também. Eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar.

Jesse.


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Notas finais do capítulo

E ENTÃO??? AHHUAUAHUAH, ACHEI QUE ELA TINHA QUE REENCONTRAR MARIA E DIEGO PORQUE.. SL, TIRANDO SLATER ELES SÃO OS MEUS VILÕES PREFERIDOS DA FIC.
Bem, eu estou com uma nova fic :) ^^ Para aquelas que não sabem - ou seja, todas - eu sou apaixonada por Sherlock Holmes tanto quanto por Harry ou Suze, então eu comecei um fic com ele.. Aqui está:
Brilliant Mind
Sinopse: Jennifer Mars, uma garota atormentada com o passado, sofrendo com o presente e com um dom inconveniente: o de observar.
Aos seus quase 17 anos, a mesma pergunta se passa em sua mente, uma pergunta que já perdura 12 anos: Quem matou meus pais?
Cansada de não obter respostas ela vai até Sherlock Holmes, o detetive do chapéu engraçado. Com uma pequena ajuda de Sherlock, do fiel ajudante, Doutor Jonh Watson, Trinity, a melhor amiga maluca, Mac, a freira/mãe, Lastrade, o melhor detetive inspetor da Yard e do próprio destino, Jennifer pode descobrir muito mais do que mistério que rodeia sua vida.
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