Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 22
Finalmente:


Notas iniciais do capítulo

EU SÓ TENHO A DIZER UMA COISA: SE PREPAREM!



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Devo dizer que Brad sabe dirigir. Íamos ao encontro de um caminhão, ao encontro da morte certa quando ele pegou a direção e conseguiu, só deus sabe como, tirar o carro da direção do caminhão e o colocar na calçada, que, por Merlin, estava vazia.

- Suze, você está bem? - Brad disse, ligando o carro novamente e voltando a vista. Nada de mais havia acontecido, o que significava que não voltaria ao hospital, ainda bem

- Estou Brad. Só um pouco furiosa. - Um pouco? Eu estava fula da vida, Maria me deixava assim normalmente e nunca achei que outro fantasma me deixaria, mas parece que Meducci tinha criatividade em me matar.

- O que... O que vamos fazer? - Eu sorri amarelo para ele e então disse:

- Vamos? Nós não vamos fazer nada. Você vai dirigir para casa e então eu darei um jeito, não se preocupe.

- Mas logo hoje? Papai vai ficar furioso se você faltar à ceia. - Droga, hoje era véspera de natal, o que significava uma festa no lar dos Ackerman, como Dunga acaba de me lembrar eu não posso faltar.

- É, não hoje. Teremos que nos manter salvos por mais um ou dois dias até que eu possa acabar com ele.

Ninguém mais falou. Fomos em silêncio para casa, onde fui recebida por cumprimentos rápidos da minha mãe, de Andy e de Sra. Weasley, os três responsáveis pela ceia. Deixei Brad ir em direção ao Jake, que, junto de Lupin e Sirius, estavam na sala. Não me perguntei onde estavam os jovens até que entrei em meu próprio quarto.

- Posso perguntar desde quando meu quarto virou o salão comunal? - Todos riram e eu apenas sorri, me jogando ao lado dos gêmeos que estavam em minha cama.

- Lá em baixo está uma loucura e os nossos quartos... - Ron disse e eu concordei. Deveriam estar uma bagunça, eu sei, tenho três meios irmãos.

- Bem, tanto faz, mas eu estou um pouco cansada. Isso acontece quando as pessoas tentam te matar. Geralmente quando essas pessoas estão mortas e tem super força e poderes. - Todos riram e eu apenas fiquei ali deitada, escutando trivialidades do mundo bruxo. Quando minha mãe gritou que Gina estava subindo, escondemos tudo que poderia ter haver com o mundo bruxo e começamos a falar da escola, coisas como: Não quero voltar para lá ou Deveriam expulsar alguns alunos, mas o meu preferido era: Slater tinha que morrer.

- Quem é o garoto? - Gina disse já interessada. Olhei seriamente para a cabeça de cenoura, como a apelidei, e disse:

- Augustin, você não vai querer se envolver com ele.

- Porque, por acaso ele é o cara que Madame Zara disse daquela vez na sexta série? - Olhei interrogativa para Gina. - Você lembra, não é? Que você só teria um amor na vida, mas que ia durar até o fim dos tempos? - Ri, a idéia de Paul Slater ser meu único amor na vida era ridícula. Mas talvez fosse melhor, já que daí meu único amor na vida não seria Jesse. Sabe, uma cara morto, um fantasma.

- Slater? O único amor de Suze? Está mais para maior inimigo! - Disse Harry rindo. Ao mesmo tempo me lembrei do beijo de Paul e como eu havia gostado, mas apaguei isso rapidamente da memória, substituindo pelos inúmeros momentos em que Paul havia sido a cria do satã que eu tanto acreditava que ele era.

- É, Harry está certo. - Disse, rindo.

- Então, porque você não pode apresentar alguém a sua amiga de NY? Todos dessa sua nova escola parecem ser os frutos proibidos! - Ela disse revirando os olhos.

- Augustin, não exagere.

- Qualé Simon... Bem, já o que me resta são seus meios irmãos, vou ver se Jake quer me levar a algum lugar depois da ceia, ou Brad... Tanto faz. - Ri e deixei que a garota saísse, mesmo que agora ela saiba que sou uma mediadora, eu não queria tratar disso com ninguém mais que Mione no quarto. Mas Gina retornou quando eu disse:

- Hã, Gina, você e Ginny não estavam saindo com uns caras da minha antiga escola? - Isso deixou Ginny vermelha como um pimentão, mas Gina pirregou:

- Aqueles caras? São uns idiotas né Ginny? Hey, porque não saímos nós quatro hoje? Eu Jake, Ginny e Brad? Quer dizer, seria tão fofo! - Achei melhor não me meter e Ginny concordou, se levantando e indo em direção a irmã gêmea falsa que havia encontrado aqui. Fred e George não gostaram muito da idéia e se levantaram, seguindo as garotas, para mudar a idéia da irmã mais nova. Ron também não gostou, mas ficou ali, junto.

- É, novamente somos apenas nós... - Disse olhando ao redor do quarto. Infelizmente, pensei.

- Apenas nós, nada de um espectro mal, ou Jesse? - A menção do nome dele fez algum efeito por que logo que Mione disse aquilo ela me olhou intrigada.

- Nem nada. - Eu respondi, quase como um sussurro.

- Meninos será que vocês poderiam... Ir lá com Sirius e Lupin quero falar com a Suze... A sós. - Os dois se entreolharam, mas se levantaram e saíram.

- E então o que aconteceu? - Eu ergui o olhar, já cheio de lágrimas. Parecia tão bom ter uma amiga a quem confessar tudo... Mas seria possível eu proferir as palavras em voz alta que eu tanto lutava em negar?

- Está tão na cara assim? - Disse fungando. Mione sorriu. - Eu e Jesse brigamos hoje no hospital... E ele não apareceu mais, nem quando Meducci tentou me matar, de novo.

- Ele tentou? - Mione pareceu surpresa.

- Sim, no carro, com Brad. Tenho que admitir que se não fosse ele... Bem, eu estaria morta agora. Mas provavelmente Jesse ainda não falaria comigo.

- Afinal, porque vocês brigaram?

- Eu disse que ele não poderia me ajudar em um exorcismo! Quer dizer, quem sabe se ele não vai ser sugando para dentro do redemoinho também? - Disse, as lágrimas, agora escorriam sem nenhum obstáculo sobre meu rosto.

- Ele só queria te proteger.

- Eu sei! - Disse, aflita. Ela estava certa, Jesse estava certo, mas o que eu poderia fazer, ele deveria me odiar agora, se já não me odiava. Desde o beijo dos messes atrás, nossa relação não era a mesma, ele não se aproximava mais de mim, me chamava de Hermosa, não de Mi hermosa, como fazia normalmente. Ele cuidava de mim, mas como um irmão mais velho ou como um pai, não como eu queria, não como um namorado.

- Suze... - Mione se aproximou, séria, perto de mim. - Você está apaixonada por ele? Você ama o Jesse? - Era A pergunta afinal, mas como responderia a ela? Não, eu queria dizer, ia mentir, dizer que ele era meu melhor amigo, meu irmão mais velho, mas minha boca parecia cansada das minhas mentiras ultimamente, cansada de omitir, de falar meias verdades.

- Sim. - Me peguei dizendo, logo que a palavra saiu desejei que ela retornasse, mas era impossível. Mione não pareceu surpresa.

- Sabe, as vezes, somos tão amigas de uma pessoa que acabamos criando um sentimento maior por ela... Acredite eu sei, mas no seu caso, talvez não tanto quanto o meu, é algo impossível Suze. Jesse está morto, em quando você... Bem, está respirando, e não há mágica que ressuscite os mortos Suze, e você sabe disso. Você precisa de alguém que as pessoas possam ver, que respire, ande, que possa lhe dar presentes. - Concordei, vivia dizendo isso a mim mesma, desejando que meu coração amasse qualquer uma, até mesmo Slater, mas não. Ele teimava em amar Jesse. Maldita Madame Zara por estar tão certa!

- Ele... eu... Ele me beijou no final do verão. - Mione ficou surpresa, mas continuei, agora que estava fazendo isso, falando a verdade, não teria jeito de parar. Alguém parecia ter clicando no maldito botão que eu tinha de informações e agora eu não pararia por nada. - E foi tão bom, mas desde então ele ficou distante, parece que percebeu que cometeu um erro, que na verdade, nuca gostou de mim... - Mione não me respondeu, apenas me abraçou, me fazendo chorar vinte vezes mais. Ao longe escutei minha mãe gritar que era para se arrumar, o jantar ficaria pronto em dez minutos. Mione me soltou e fui pegar uma roupa para colocar. Escolhi um vestidinho tomara que caia preto e rosa. A parte de cima era preto, então abaixo do busto era rosa com uma renda preta e descia em um tipo de tutu rosa. Eu tinha meus momentos e por isso ignorei o fato que deixaria muitos bruxos de boca aberta. Prendi meus cabelos em um coque, colocando uma gargantilha com o fantasminha do Pac Man, presentinho de Gina, na oitava série. Coloquei dois brincos, que eram apenas duas pedrinhas parecidas com diamantes e por fim uma sandália de salto alto prata rosada. Passei um rímel e lápis, deixando o olho preto e demarcado. Sabia que se saísse para fora seria frio, mas como a janta seria dentro de casa, não importava. Por ultimo passei meu gloss e meu perfume e sai para o quarto. Ao que tudo indicava, Mione e Ginny já haviam se arrumando ali, e também havia uma mochila da Gina, o que significava que ela também havia se trocado ali e estava pronta. Me olhei uma ultima vez no espelho da penteadeira e segui para porta. Minha mão já estava na maçaneta quando vi, pelo canto do olho, um brilho fora do normal.

- Meducci, se você quiser me matar, pode esperar uns dois dias, em nome do feriado? - Me virei para encarar, não Michael como imaginei, mas Jesse.

- Você está muito bonita, mi hermosa. - Sorri com isso, ele havia tido Mi Hermosa! Mas eu ainda sentia uma pontada de raiva pela nossa briga de antes.

- Obrigada, Jesse. - Disse sinceramente. Ele estava se aproximando, se aproximando de mais, para quem queria apenas minha amizade. Ele ficou parado na minha frente. Poderia sentir seu hálito, se ele tivesse, sentir sua respiração. Mas ele é um fantasma, ou seja, tudo que eu sentia era da minha cabeça.

- Desculpa por tudo. - Ele disse. Aquilo não era só por hoje mais cedo, eu percebi. Era por tudo, toda essa coisa de afastamento e beijo, ele afinal, não sentia por mim o que eu sentia por ele.

- Tudo bem, afinal, o que você pode fazer se não sente o mesmo por mim, não é? - Quando as palavras fugiram da minha boca, eu percebi o que havia dito e desejei que um buraco se abrisse e me engolisse.

- É isso que você acha, acha que eu me afastei por causa disso? - Percebi que ele segurava minhas mãos, tinha um olhar triste e parecia encarar mais minha boca do que meus olhos.

- Quer dizer, porque mais seria? - Disse, intrigada.

- Como eu poderia ficar próximo de você, como sempre foi  depois do que aconteceu?

- O que aconteceu? - Perguntei confusa.

- O beijo. - Ah, isso. - Como poderia ficar? Mione está certa Suzannah, você precisa de alguém visível.

- Como se eu me importasse com isso. - Disse, começando a entender o que estava acontecendo aqui afinal. - Jesse, aquele beijo... Foi a melhor coisa que já aconteceu comigo. - Disse. O que disse era um fato, nada mais que isso, eu apenas declarei uma verdade. Então, tão súbito quando da ultima vez Jesse me beijou. Na boca. De novo. 


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Notas finais do capítulo

E AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII? AHUAHUUAHHUA SÓ TENHO A DIZER QUE AMEI ESCREVER ESSE CAPP.
E vim aqui, pedir para minhas lindas e fieis leitoras que deem uma olhadinha na minha nova fic HP: http://www.fanfiction.com.br/historia/176760/Serpent_Poison
Sinopse pra vocês:
Má, cruel e falsa...
Essa não é a história da mocinha. Bem vindos a história da vilã.
Para muitos, o fim da grande guerra foi o fim do medo e ódio. Mas para uma garota, a grande guerra se tornou o marco inicial. Riddle havia deixado uma herdeira, e Mia não era tão querida como seu pai:
" Tom foi morto porque substimou o adversário, patético, tenho vergonha de chamá-lo de pai. Apartir de agora, vocês servirão a mim, e só a mim, e aquele que for desleal será morto, como sua família e qualquer um que seja próximo"
Mia Mérople Riddle, filha de Tom Riddle e a herdeira do trono das trevas o assume, se infiltrando em Hogwarts para em fim destruir a maldita escola. O problema é que lá ela acaba por encontrar um certo loiro que vira a mente da Lady das sombras de ponta cabeça.