Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 21
Paz, calma e... porrada


Notas iniciais do capítulo

CADE VOCÊS? O.O MIMIMI... bem boa leitura.



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Acordei quando o sol estava alto. Graças a deus não havia ninguém no quarto então eu pude apenas chingar alto minha vida e então respirar fundo.

- Hey, aprece que tem alguém bem furiosa! - Ginny e Gina, que acabaram ficando amigas apareceram Já que Gina havia pintado o cabelo de uma cor cobre e Ginny tinha o cabelo quase da mesma cor elas pareciam gêmeas. Ri quando as duas entraram.

- Você vai me dizer que ter caído da janela foi algo que uma pessoa com sorte faria? - Disse olhando Ginny que apenas sorriu.

- Eu sei que ela sabe, ela sabe que eu sei. - Revirei os olhos e disse:

- Então, alguém descobriu como o Meducci morreu? - As duas deram de ombros.

- Não tivemos exatamente muito tempo. Depois que eu sai daqui ontem com sua mãe, eu Ginny e mais dois caras da sua antiga escolas fomos para o Ponto. - Eu arregalei os olhos, realmente surpresa com o que Gina acabara de me contar.

- Ah, que isso, é tão melhor ir se agarrar com um cara qualquer no ponto do que ajudar sua amiga que pode ser morta a qualquer segundo. - Disse, com uma voz sínica. As duas riram e Ginny falou:

- Você pediu para Mione, acredite, ela é capaz de trazer a biografia do cara. - Ri.

- Eu faço parte do clímax dela. - Disse fazendo as duas gargalharem. Então Mione entrou, pedindo gentilmente que as garotas saíssem. Ela tinha em mãos uma pasta que eu reconheci como do Jornal de Carmel, isso significava que ela havia pedido ajuda a Cee Cee. Não estava curiosa para saber como, ou o que, ela havia dito para fazer Cee Cee ajudá-la, mas estava grata a ela.

- Bem, aqui está. Notícias desde o acidente com os Anjos, a uma prisão conturbada que o jornal não comentou, mas sabemos que é culpa sua e de alguns fantasmas, ao suicido na prisão.

- Ele se matou? - Disse, pegando a notícia mais recente: “Assassino dos Anjos da RLS comete suicídio na madrugada dessa quarta.” Não precisei ler para saber que o jornal estava certo, Michael havia se matado. Não sei porque era de mais pra ele ficar em um lugar daqueles ou se ele esperava virar um fantasma como os anjos e se vingar. Tenho sérios indícios de que seja a ultima opção.

- Como você vai se livrar dele? - Mione pediu.

- Bem que eu queria não ter que dizer isso, mas tenho uma palavra pra você Mione: exorcismo. - Ela não pareceu realmente surpresa com isso e deu de ombros. Peguei o jornal que continha a foto dele, daquelas que você tira no dia da foto na escola e entreguei a Mione dizendo:

- Preciso dessa foto recortada e guardada. - Então eu pensei que talvez, só talvez eu não precisasse fazer isso sozinha. Parecendo que lia mentes, Mione comentou antes de sair:

- Sabe Suze, uma coisa que venho dizendo a anos ao Harry: você não precisa fazer tudo sozinho. Parece que vocês dois tem muito em comum no final das contas. - Eu sorri. Não tanto quanto tenho com o maior inimigo dele, pelo que parece. Mas não disse isso em voz alta, apenas sorri, deixando que a morena saísse do quarto e me deixasse sozinha.

- Jesse... - Chamei baixinho, queria muito vê-lo, as coisas pareciam tão complicadas, tão difíceis...

- Hermosa? - Sorri quando ele apareceu.

- Eu... eu preciso de ajuda. Com Michael, quero dizer. - Jesse sorriu, escutando com atenção cada palavra que saia da minha boca.

- Achei que nunca iria pedir, hermosa.

- Eu não deveria, não sei o que pode acontecer com um fantasma quando se faz exorcismo... Mas não posso deixá-lo machucar mais gente, não mesmo.

- Ele não quer machucar a mais ninguém. Quando ele perceber que você não está morta, é atrás de você que ele vai vim. - Eu dei de ombros, sabendo que era verdade. Provavelmente, quando eu colocasse os pés em casa, teria insetos na cozinha e objetos voando, uma digna cena do filme Poltergaist.

- Eu só preciso que... Você proteja os outros. Não quero ninguém se machucando por minha causa.

- E você? - Ele pediu, indignado.

- Eu? Eu dou um jeito. - Disse abrindo um sorrio, que não durou muito já que percebi o olhar de Jesse.

- Pra que? Para você acabar morta? Suzannah...

- Jesse! Eu não posso envolver ninguém! Padre D está no hospital, e você corre risco de ir para aquele corredor.

- E Lupin?

- Ele nunca lidou com fantasmas, você realmente acha que ele pode lidar com Michael? Se nem eu sei ao certo o que vou fazer!

- Você tem que parar de ser tão teimosa!

- Eu não sou teimosa Jesse, sou realista!

- Isso é ser realista? - Ele pediu. Eu não podia gritar, como ele fazia, mas sentia as lágrimas caírem, não me importei. - Se você morrer Suzannah eu.. - Ele parou, me deixando sem reação.

- Você o que Jesse? - Pedi, arqueando a sobrancelha. Ele não me respondeu, apenas se desmaterializou.

- Ah, que grande droga! - Disse chorando. Eu escutei alguém entrar no quarto, mas pouco me importei.

- Suze? - Ergui o olhar para ver Brad parado na porta.

- Brad? - Ele era o irmão que eu menos gostava, e eu acho que eu era a pessoa que ele menos gostava da família também.

- Eu... Eu falei com David e ele... ele disse que se eu tinha um problema desses era para falar com você.

- Um problema desses?

- É, fantasmas. - Ah, fala sério! Limpei as lágrimas e o olhei. Eu podia ver a veia saltada dele, podia sentir que ele estava desconfortável em me pedir ajuda, mas podia ver que ele não o faria se não precisasse.

- O que está acontecendo?

- A algumas semanas, coisas começaram a acontecer. Eu fiquei mais propenso a sofrer...

- Acidentes? - Ele concordou.

- Eu achei que fosse apenas uma época de azar. Até ontem a noite. - ele respirou fundo. - Depois que eu voltei do hospital e entrei no banheiro... Apareceram letras, no espelho embaçado! Do nada.

- E o que as letras diziam Brad? - Tentei segurar o riso, já que ele parecia uma criança chorona de filme de terror. Ele, percebendo que eu não estremeci nem um pouco com a informação, continuou:

- Agora que já peguei sua irmãzinha,  é a sua vez Brad. - Eu o encarei. Quer dizer, Michael tinha que fazer isso? E ele era tão idiota a ponto de achar que eu estaria morta?

- Não se preocupe Brad, como deve ter visto, sou mais difícil de matar do que fantasmas pensam.

- Pera ai? Todos os acidentes que você já sofreu foram por causa de fantasmas?

- Sim Brad, foram. E o que está atrás de você... Foi o que me colocou aqui. - Ele ficou pasmo. - Não que ele não tenha apanhado, você conhece bem meu soco de direita, mas enfim, não se preocupe, ele ficará mais preocupado em me matar, e como eu sou dura na queda... - Disse abrindo um sorriso. Isso era estranho, guardei por tantos anos meus segredos para agora, eu os abrir com tanta facilidade... E depois da briga com Jesse, eu não sabia bem o que fazer.

- Hey, Brad?

- Hãn?

- Você pode ver quando eu vou ter alta? - Ele concordou e foi em direção a recepção. Deixei minha cabeça cair no travesseiro, pensando em como iria mandar Meducci para onde quer que ele tenha que ir, e eu espero, sinceramente, que ele tenha um lugar reservado no inferno. Ao lado de Maria e Diego, pertinho de Slater.

- Libertada. - Sorri quando escutei isso, meia hora depois que Brad tinha saído. Ele, sim não me perguntem como, mas ele me ajudou a levantar e eu me troquei no banheiro. Antes de irmos eu fui dar um oi para o Padre D, mas ele estava dormindo, por isso deixei de lado. Entramos no carro que era dos filhos e eu sentei no carona. Era estranho, tanto eu quanto Brad... Não nos falávamos, não éramos próximos.

- Brad... Você poderia me levar em algumas lojas? - Ele ficou quieto por um segundo então concordou. O guiei até a loja onde eu sempre comprava sangue de galinha. Quando eu pedi isso ele me encarou preocupado, mas não respondi nada, pedi que ele me levasse em um lugar que pudesse comprar velas. Ele me levou em uma loja de flores e artigos para velórios e eu comprei as velas.

- Afinal, o que você vai fazer?  - Ele disse, apontando para meu equipamento anti fantasma. 

- Um exorcismo. - Disse, dando de ombros e olhando para o céu azul da Califórnia, mesmo no inverno. Ele não falou nada e logo eu percebi que o carro ia mais rápido.

- Dun... Quer dizer, Brad, o que você está fazendo? - Pedi com certo receio. Mas eu vi, não era o Brad, as mãos deles nem estavam no volante. Era Michael.

- Meducci, tira as mãos do carro. - Brad me encarou, apavorado.

- Ele... Ele... ele está aqui? - Revirei os olhos, não os tirando de Michael.

- Então Suze Simon é mais difícil de matar do que imaginei.

- Já enfrentei coisas piores que você Meducci e se você não parar, vai acabar se machucando. - Ele fez uma cara de ofendido e então sorriu diabólico.

- Me machucar? Você realmente acha que é capaz disso? - Ele disse sumindo. Escutei Brad gritar então olhei para frente, uma caminhão vinha em nossa direção. 


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Notas finais do capítulo

Será que Suze vai passar pro outro lado da força? E Brad, vai pirar agr que sabe do segredo dela? Ou Jesse irá salvá-la da morte certa? Bem, tudo isso e MUITO MAIS no próximo cap. Mas eu quero baaaaaastante reviews dessa ok? ^^