Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 14
Uma fantasma da realeza


Notas iniciais do capítulo

ENTÃO, DECIDI POSTAR MAIS UM HJ *-* E DEM BOAS VINDAS - OU NÃO - A MARIA DE SILVA DIEGO!



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Havia se passado três meses, fora alguns problemas com Slater, o que era óbvio, e com Cedrico e minha preguiça, ou receio, de perguntar sobre ele para Harry. Tinha também meu problema com os professores, especificamente Snape, o que não é novidade, e a velha cara de sapo da professora de defesa arte das trevas.

Era dezembro e o frio era tão horrível que eu sentia muita saudade de Carmel e seu clima tropical, já era sexta-feira e faltava uma semana para as férias de natal, infelizmente eu estava sentada na sala da velha cara de sapo escrevendo um texto enorme. Eu estava na minha quando percebi um brilho característico atrás de mim. A principio achei que fosse Jesse ou outro fantasma qualquer, talvez Cedrico, mesmo que o ultimo nem olhe mais na minha cara depois que eu disse que não tinha coragem de falar com Harry sobre ele, mas nunca pensei que fosse ela.

- Então o que Cedrico disse era verdade. - A voz, o sotaque, a maneira de falar. Era ela, mas eu jurei que eu tinha a deixado naquele corredor, longe de mim, longe de Jesse. - Ainda se acha melhor que eu por ser uma mediadora? Pois espero que você saiba que eu sou descendente direta da rainha! - Eu não podia respondê-la, a única coisa que eu podia fazer era ignorá-la até que terminasse a aula e então socar aquela bunda ossuda até o túmulo dela em Carmel. Mas Maria de Silva Diego, ênfase no Diego, não era mulher de se deixar esperando. Tão logo eu a ignorei os livros começaram a voar, o quadro a balançar e a cara de sapo a gritar.

- Quem está fazendo isso? Pare agora! - Umbridge estava furiosa, até se confundia sua cara rosa com seu terninho habitual. Maria estava no centro da sala, rindo. Eu não queria, você sabe, me levantar e dar uma porrada nela ali, no meio da sala com muitas pessoas me olhando, mas eu tinha outra escolha? Não. É por isso que eu odeio ser mediadora.

- Maria? - Ela se virou, com os olhos cheios de fúria pra mim e conduzindo todo seu poder em, bem, em me matar.

- Olha quem decidiu que sou digna da sua palavra! - Eu observei que muitos agora me encaravam, mas a cara de sapo, que tentava não ser acertada pelos livros começou a vir em minha direção.

- É você que está causando isso? Eu deveria saber, os Potter sempre causam esse tipo de coisa. - Eu não me controlei, eu estava furiosa, com Maria, com a cara de sapo que vivia me chamando de inferior... Eu simplesmente cansei de tudo aquilo, de todo aquele mundo e comecei a andar em direção á Maria.

- Eu vou chutar sua bunda ossuda e magra até seu túmulo nojento em Carmel, e dessa vez, quando você estiver lá, vai estar tão quebrada, vai ser apenas gosma de fantasma que nem vai poder sair rastejando de dentro dele! - Eu ia bater nela, meu soco estava pronto, mas quando eu ia acertar o narizinho perfeito dela Jesse apareceu me segurando.

- Suzannah.

- Olha se não é o namoradinho da mediadora meu querido Hector. - Jesse estreitou os olhos e se virou para ex noiva.

- Maria. - Eu estava com raiva e tentando me soltar de Jesse quando Maria sumiu e todos os livros caíram, Jesse me soltou, mas não se desmaterializou, ficou ao meu lado.

- Senhorita Suzannah Potter, para a sala do diretor, agora! - Ela disse apontando para a saída. Todos os alunos me encaravam, alguns com medo, outros seguravam a risada. O trio de ouro estava me encarando significativamente, aquele olhar que significa: o que está acontecendo? Eu apenas me virei, recolhendo meu material e sai da sala, mas não para a sala de Dumbledore, como eu devia, mas para a torre da grifinória. Havia uma coisa lá que eu precisava.

- Suzannah, deveria ir para sala do diretor.

- Jesse, sua ex namorada vaca está aqui e eu tenho que dar um jeito nisso. - E isso significava um exorcismo, mas pra isso eu iria precisar de sangue de galinha, nenhum exorcismo que se preze é feito sem sangue de galinha e algumas velas. - E se ela está aqui o Félix Louco Diego deve estar também e eu chuto que é tudo culpa do Slater. - Eu estava gritando nos corredores, os quadros se perguntavam com quem eu falava, mas eu nem me importava se me achariam louca. O que eu precisava era: acabar com ela antes que ela acabasse comigo, ou pior, com o meu namorado.

- Delícias Gasosas. - Eu disse, para a mulher gorda que abriu a entrada. Coloquei os pés ali e comecei a subir no dormitório dos garotos.

- Ok Jesse, precisamos de um pedaço de pergaminho velho. - Não pode ser tão difícil assim encontrá-lo. Começamos a revirar, a cama, o malão, as gavetas, tudo. A única coisa útil que eu encontrei foi a capa de invisibilidade.

- Você está procurando por isso? - Harry surgiu na porta segurando o pergaminho. Sorri indo em direção a ele e o pegando.

- Exatamente o que eu precisava. - Pegando minha varinha eu disse: 

- Juro solenemente não fazer nada de bom. - O pergaminho deixou de ser branco e então se transformou no mapa. Por curiosidade procurei Harry, Jesse e eu no mapa e não demorei a encontrar, mas o nome de Jesse, como eu suspeitava estava HDS, que significava Hector de Silva, como aquela vez que eu vi MDSD, que significava Maria de Silva Diego. No momento, antes de eu procurá-la eu precisava arrumar um jeito de conseguir sangue de galinha e velas, então eu a encontraria e ela estaria morta, ou quase isso.

- Preciso ir a um lugar que tenha sangue de galinha. - Disse olhando pra Harry, - e velas.

- Por que você precisa disso? - Harry me olhou, incrédulo.

- Por que, meu caro irmão, eu preciso fazer um exorcismo. - Os olhos verdes se arregalaram e um pouco da cor fugiu do rosto. É só você dizer que vai fazer um exorcismo e tanto bruxos como trouxas já ficam com medo. As pessoas vêem filmes de mais, provavelmente a imagem do filme O exorcista apareceu na mente dele.

- Não se preocupe, não vou precisar de ajuda nisso. - Disse sorrindo e então pegando o mapa. - Então maninho, onde eu encontro isso?

- Hagrid. - Harry disse surpreso.

- Hã?

- Ele voltou. - Harry apontou para um ponto fora do castelo, perto da floresta proibida onde se lia Hagrid.

- Ok, mas ele vai ter o que eu preciso? - Pedi, com pressa.

- Com toda a certeza, podemos ir agora mesmo...

- Ou a Senhorita Suzannah poderia me acompanhar. - E então, ali, atrás de Harry estava Dumbledore. - Prazer em revê-lo Jesse. - Harry ficou quieto e guardou o mapa entre as vestias.

- Harry, poderia voltar a sua classe, por favor. Eu e sua irmã teremos uma longa conversa. Acredito que Hagrid pode esperar até a hora do almoço, não? - Harry concordou e saiu dali o mais rápido que pode, já eu fiz a única coisa que poderia fazer, segui Dumbledore.

- Achei, que ao invés de seguirmos para minha sala, a senhorita goste mais de uma volta no lago. - Eu dei de ombros e o segui para fora em direção ao lago.

- A professora Umbridge está furiosa. Disse algo sobre você transformar a aula dela em uma bagunça e falar com o vento. - Ele disse, sorrindo, - Bem, ambos sabemos que você não falava com o vento, e que a bagunça foi resultado de um fantasma temperamental, mas adoraria escutar sua versão.

- Bem, eu meio que reencontrei um fantasma que, bem, a assassina de Jesse. - Dumbledore escondeu a admiração, mas não com muita facilidade.

- Oh, eu sempre soube que tínhamos alguns fantasmas problemáticos, mas nunca achei que fosse tanto!

- Olha professor, Maria e Félix, eles não são problemáticos, eles são loucos. No ultimo verão... Eles quase me mataram, quase mataram um padre e Jake o irmãozinho do Slater. E tudo isso, tudo que eles fizeram eles estavam mancomunados com Paul. Entende o que eu quero dizer quando o chamo de cria do diabo? Ele... - tentou me matar e destruir meu namorado, - é maluco!

- Suze, posso lhe chamar assim? - Concordei. - Pois bem, Suze, Paul é um garoto problema. Eu achei que com o tempo conseguiria salvá-lo, mas a família Slater... Bem, apenas o avô de Paul é uma pessoa boa e esse está trancado em um hospital para idosos do mundo trouxa. Jake, por Merlin e por você está tomando outro rumo, mas receio que Paul é um caso perdido. Ele está trabalhando junto com bruxos das trevas, das trevas mesmo e ao que tudo indica com fantasmas que estão aqui mesmo, em Hogwarts. Eu lhe peço que não se meta no caminho dele, apenas... Apenas o ignore. Ignore Maria e Félix, os deixe fazer o que quiser. Eles sabem que a maioria nem ao menos os vê.

- Mas professor... - Eu não poderia deixá-los ali, pessoas iriam se machucar... Jesse iria se machucar.

- Sem mas Suzannah, sei que você é uma pessoa esperta e que irá fazer a coisa certa.  - Que tal eu exorcizar esses fantasma e deixar Slater sem seus recrutas do mal? Não, Suze não pode correr riscos, ele acha que sou o que? Uma boneca de porcelana?

- Tudo bem professor. - Disse. Tudo bem nada, eu iria acabar com Maria e com qualquer outro fantasma bestalhão que se metesse na minha frente. Mas eu sorri para Dumbledore e disse que tudo bem, e no final, eu dava um jeito.

- Espere o tempo terminar e siga para a aula da professora Minerva. - Concordei e voltei ao castelo, me sentando em um corredor qualquer.

- Você não vai , não é? - Jesse perguntou.

- Não vou o que? - Mas eu sabia muito bem do que ele falava.

- Não vai escutar Dumbledore. Você vai tentar exorcizar Félix e Maria, vai tentar impedir Paul de fazer o que quer que seja que ele está fazendo.

- Claro que não.

- Hermosa... - Jesse estava se aproximando, achei que ele fosse, você sabe, me beijar e dizer que essas ultimas semanas ele estava com medo por me amar tanto. Mas ao invés disso todas as portas se abriram e ele se desmaterializou.

- Só pode ser brincadeira. - Disse me levantando e indo em direção a próxima aula.Quando cheguei e fui em direção a Harry Ron e Mione, escutei múrmuros e sussurros em quanto eu passa.

- É louca. - Escutei a loira peituda da Sonserina, eu estava estressada, fora de mim, mas respirei fundo e segui em frente.

- Você pode nos explicar o que foi que aconteceu na aula da cara de sapo? - Mione pediu.

- Fantasmas. - Disse dando de ombros. Respirei fundo, tentando me acalmar e sentei ao lado dela, prestando atenção na aula de transfiguração. Logo era hora do almoço e então iríamos visitar esse tal de Hagrid e eu teria o que preciso para mandar Maria e Félix para o inferno e se Paul fosse junto, seria lucro. 


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Notas finais do capítulo

E ai? A querida Maria reapareceu, e como eu diria, Houston temos um problema.