Ela ... Isabela escrita por BarbaraRodrigues


Capítulo 16
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Demorou um poco mais aqui está mais um capitulo, espero que gostem e que comentem.Bjs..



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Tristeza, angustia, é isso que eu estou sentindo.

Não consegui dormir nada noite anterior e é por isso que nesse momento estou no banheiro passando corretivo e base nas minhas enormes olheiras. Eu iria para a escola, minha vida deveria continuar, pelo menos os estudos eu tinha que terminar, já que fazer outras coisas era quase impossível pra mim. Eu sentia falta da minha mãe, mas decidi que esse não seria o melhor momento para lembrar a falta que ela fazia, já estou sofrendo demais com a falta de Gustavo.

Terminei de me arrumar e desci, eu não estava com uma boa cara, não eu não estava bem. Mas eu tinha que levantar minha cabeça e seguir em frente, eu precisava disso. Eu sabia que no fundo ele também estava sofrendo e que eu fiz tudo que estava ao meu alcance, eu tentei, eu corri atrás, mas tudo foi em vão. Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu sempre estarei do lado dele para ajudar a qualquer momento, eu não desistiria dele tão fácil assim, cumpriria minha promessa de cuidar dele pra sempre, mesmo que de longe, mesmo sem ele saber, mesmo escondida eu continuaria o amando pra sempre, mas doía muito em saber que ele não me queria, ele me pediu pra continuar com minha vida, e é isso que eu vou fazer, mas isso não quer dizer que eu vá esquecê-lo, porque isso nunca acontecerá.

Esses pensamentos me fez ficar um pouco mais confiante que eu conseguiria continuar com minha vida. Desci e tomei café com minha família, e fui para a casa da Jaci.

Conversamos e eu desabafei com ela tudo o que estava acontecendo, todos os meus pensamentos e sentimentos confusos que estava dentro de mim.

Jaci: é fase Isa, ele esta confuso, esta com vergonha, depois que ele sair de lá daqui as duas semanas, ele vai ver que fez a escolha errada e vai tentar concertar.

Ela sempre foi assim, pensava pelo lado positivo, por isso sempre quando estou triste gosto de conversar com ela, ela levanta meu astral, gosto de conversar com ela em todos os momentos da minha vida.

Isa: eu espero isso, mais acho que dessa vez não. Foram 6 meses de convivência, meses de amor de carinho e de brigas também é claro, ele esta em mim, faz parte de mim, mais ele não quer mais e acho que agora é pra sempre.

Ela pulou-sim ela literalmente pulou -na minha frente e começou a bagunçar meu cabelo todo.

Jaci:shiiii, vira essa boca pra lá, isso não vai acontecer, pode ate acontecer, mas vamos pensar pro lado bom – ela parou de pular e de bagunçar meu cabelo  -poxa Isa, eu sinto falta da minha amiga de antes, daquela Isa feliz, alegre, você sabe que pode contar comigo pra tudo, eu topo até ser sua cúmplice em um assalto em um assassinato,menos nessa tristeza né, então vamos, vive a sua vida mulher, quando ele sair de lá,  esfriar a cabeça, voltar a ser o Gustavo de antes, conversa com ele, se ele achar melhor ficar terminado, você não poderá fazer mais nada, vai ter que levantar sua cabeça e seguir sua vida em adiante.

Continuamos andando, e ela tinha razão eu não sofreria por antecipação.

Isa: você ta certa como sempre, mas é bom saber que você topa um assalto ou ate mesmo um assassinato – começamos a rir com as bobagem que ela fala, eu sei que tudo é brincadeira, mas eu sinto que ela é capaz de me ajudar em tudo o que eu pedir, então tenho até medo de colocar alguma idéia maluca na cabeça e chamar ela pra ajudar (kkk), brincadeira, é só um modo de dizer que ela esta sempre comigo em tudo, por isso a chamo de anja.

Chegamos à escola e encontramos com os meninos, o clima entre Jaci e Bruno ainda está meio tenso, mas ainda não tive oportunidade de ajudá-los, mais eu ainda vou, fiquei conversando com o João e com os dois, a Mari e a Babi chegou e me abraçou, mas não falou nada, eu percebi que a Mari tinha contado pra ela. Ficamos conversando normal, mais eu sentia um vazio em mim, ele fazia mais falta do que eu imaginava.

Entramos nas nossas salas, fiquei prestando atenção nas aulas, o intervalo passou normal, como os outros dias.

Assim se passou uma semana, desde que tinha visto o Gustavo, todos os dias as meninas vinham aqui em casa, eu conversei com o Bruno sobre a Jaci, mais ele falou que preferi deixar como está, ele me disse que a ama mais que tudo, mais acha que eles não iriam dar certo, eu não entendi nada, porque quando gosta da outra pessoa temos que tentar de tudo pra ficar juntos, o que eu sei que ele é orgulhoso isso sim, conversei com ela sobre ele, e ela me disse a mesma coisa,ou seja ela é muito mais orgulhosa do que ele, mais eu pude perceber que os dois iriam dar super certo, pois pensam e agem igualzinho, mais vai entender, eu ainda conseguirei vê-los juntos.

O João continua o mesmo como sempre, ajudando todos quando precisa, um amigão, ele e a Babi ainda estavam naquele clima estranho, antes eles nem se cumprimentavam e ficavam o máximo longe um do outro, agora pelo menos um “oi” eles estão dizendo e ficando no mesmo ambiente, não tem um motivo exato para eles terem terminado, acho que foi ciúmes da Babi com ele, mais vai entender né?

Graças a Deus hoje é quinta-feira, amanha é sexta, eu preciso de um final de semana de  descanso, meu pai me levaria pra escola hoje, acordei um pouco atrasada, passei na casa da Jaci e demos carona pra ela. Entramos na escola correndo, e não tinha ninguém no pátio estavam todos em suas salas, então seguimos para nossa sala, escutamos um monte da professora, mais que no fim deixou agente entrar. Os três horários passaram normal, tocou o sinal do intervalo e fomos para a mesma mesinha.

Mari: gente,pessoal, me escutem – ela chegou gritando e pulando, muito animada- tenho novidades sobre o Gustavo – com esse nome meu coração acelerou e eu pensei que iria sofre um infarto – o medico irá liberá-lo na quarta-feira que vem, ele pediu para que todos os amigos e familiares fossem lá buscá-lo, ele está completamente curado graças a Deus, então pensei em fazer uma festinha surpresa pra ele lá em casa, tipo só meus pais vão buscá-lo e nós vamos esperá-lo lá em casa, o que acham?

Bruno: eu acho ótimo, comida e bebida eu e o João arrumamos.

Babi: eu e as meninas ficamos por conta da organização e de chamar os familiares.

Jaci: eu acho, que como ele esta voltando agora é melhor chamar só os íntimos, vocês não acham não?

João: a Jaci tem razão, é melhor só chamar os mais chegados pra ele não assustar.

Mari: então, vamos ser só nos aqui e mais alguns parentes lá.

Estavam todos animados com a volta dele, eu também estava, mais eu não poderia fazer nada, ele não me queria mais perto dele. Enquanto eles discutiam a respeito dessa festinha eu me afastei e sentei de lado. Meus olhos estavam cheios de lagrimas, eu não suportaria isso, não dessa vez.  Mais eu tentaria. Senti uma mão em ombro assustei, mais olhei pra traz e vi que o Bruno.

Bruno: ei.. que carinha é essa aí?

Isa: nada não, só me afastei enquanto vocês estavam conversando sobre a festinha.

Bruno: e porque se afastou?

Isa: ér... porque eu não vou participar.

Bruno: claro que vai Isa, porque não iria?

Isa: porque ele não me quer? – fiz uma pergunta retórica, ele sabia de tudo.

Bruno: para Isa, você vai ver que depois disso tudo passar, tudo irá voltar ao normal.

Isa: assim espero Bruno, mais prefiro deixar do jeito que está.

Bruno: vamos fazer o seguinte, eu vou lá clinica e falo com ele que todos nós vamos ir buscá-lo, e pergunto ele se ele se importaria se você fosse. Tipo ele não vai saber da festinha, ele vai pensar que nós vamos busca ele lá.

Isa: pode ser, mais eu sei a resposta dele.

Bruno: vamos pensar positivo, igual a sua amiga lá – ele olhou pro rumo da Jaci.

Isa: e o seu coração como anda?  -  ele me olhou com uma cara de “não to entendendo nada”aí eu olhei na direção da Jaci.

Bruno: batendo Isa, somente isso.

 Isa: para de ser orgulhoso, vocês se gostam, pelo menos tenta.

Ele não respondeu, apenas ficou admirando a Jaci, levantei e cochichei um “é amor em?” no seu ouvido, e o sinal para o fim do intervalo tocou e eu voltei pra sala sozinha, entrei e fiquei sentada lá esperando  o professor, quando meu celular vibrou, eu olhei e era uma mensagem do Caio:

“Isa, não te liguei porque presumi que você estava na sala de aula, aqui estou saindo de SP agora, lá pelas 14:00 eu estou chegando, espero ver você e a Jaci lá pra me espera ok? Beijos, muitas saudades de você.”

Respondi assim:

“ pode ter certeza que eu vou estar lá, muitas saudade e algumas novidades. Beijos.”

Fiquei calada o resto do horário, estava muito ansiosa para ele chegar, ele era muito meu amigo também,apenas com um olhar ele já sabia todos os meus sentimentos e pensamentos, não muito diferente da Jaci, o aula acabou e eu esperei a Jaci acabar de arrumas as coisas dela.

Isa: passa lá em casa 13:30 nem um minuto a mais nem a menos ok? Senhorita Jaciara?

Jaci: pode deixar, também estou morrendo de saudades dele.

Ele também tinha mandado uma mensagem pra ela, eu vi que o Bruno estava na sala de aula bem atrás da Jaci, olhei na sala e vi que nós éramos os últimos a sair, corri pra porta e a fechei e fiquei segurando com o meu corpo para eles não saírem,o Bruno e a Jaci ficaram presos lá, eu fiquei fazendo força para ao Bruno não conseguir abrir, vi o João saindo da sala dele.

Isa: João, uma ajudinha aqui por favor.

Ele veio correndo sem saber, ele me olhou com uma cara de espanto.

Isa: Jaci e Bruno estão aí dentro.

Joao: que ótimo, me ajuda também.

Jaci: ISABELA, ABRE ESSA PORTA AGORA – finge nem ouvir os gritos histérico dela do outro lado da porta.

Bruno: para de graça Isa, abre essa porta.

Isa: não abro enquanto vocês não admitirem  que se amam -  falei  alterando a voz um pouco para que eles pudessem ouvir – e eu não vou sair daqui enquanto não ter o que eu quero.

Jaci: você é muito persistente quando quer uma coisa, mais pode ter certeza que eu vou te matar quando sair daqui – ela me respondeu, e era verdade eu não desistia das coisas enquanto eu não  conseguisse.

Isa: pois é Jaci, você me conhece bem, então pode começar a se declarar pro Bruno se não vão ficar a tarde inteira, e olha que temos que estar no aeroporto 14:00.

Jaci: chata – ela gritou do outro lado.

Isa: também te amo Jaci, agora fala pra ele isso.

“silencio’’, não ouvi mais nada durante uns 5 minutos.

Isa: estranho.

Joao: ou eles pularam a janela, ou então se mataram.

Isa: abre essa porta devagar.

Ele foi abrindo e eu pude ver que os dois estavam no maior beijo, eu pulei de alegria, se eu não poderia ser feliz, alguém deveria né? E eu queria muito que eles fosse muito felizes.

Comecei a pular.

Isa: eu consegui, eu sou demais huhu.

Jaci: cala a boca Isa.

Isa: eu ainda não ouvi o que eu quero.

Bruno: eu te amo Jaciara.

Jaci: eu também te amo Bruno.

Eles deram outro beijo, nem percebiam que eu e Joao estava na sala.

Isa: que isso gente não foi nada, não precisa agradecer.

Começamos a rir e fomos embora, essa brincadeirinha minha me atrasou 40 minutos, cheguei em casa, almocei, e fui deitar um pouco, coloquei meu celular para despertar 13:00, eu ainda conseguiria cochilar um pouco, e foi isso que eu fiz, descansei um pouquinho. 


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Notas finais do capítulo

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