A Marriage? escrita por Anne Sophie


Capítulo 23
Capítulo 24 - Eternity.


Notas iniciais do capítulo

Hhiihihihihi



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Eu conseguia ouvir os murmúrios atrás de mim enquanto ainda era puxada pelas garras de Afrodite. Ela, sem demonstrar emoção nenhuma, literalmente me arrastou até uma árvore, nos tapando e olhares alheios.

– Você só pode estar louca. – Ela berrou, finalmente descontando sua frustração. Encolhi meus ombros, já imaginando o que ela faria em seguida.

Suspirando pesadamente, a deusa do amor largou o braço com certa brutalidade e se concentrou em sua bolsinha, onde enfiou o braço inteiro para pegar um objeto que eu desconhecia. Aproveitando sua deixa, comecei a olhar meu braço, agora marcado em vermelho e todo arranhado. Fiz uma careta, mostrando todo o meu descontentamento.

Aliás, eu até poderia aproveitar o momento para fugir. Uma pena que seria inútil, por que estou completamente exausta e Afrodite me pegaria rapidinho, mesmo com dificuldade de correr em seus saltos quilométricos. E eu não queria piorar minha situação.

– Achei! – Ela berrou alegre. Engoli em seco, já imaginando um objeto de tortura. Mas ela simplesmente tirou da bolsinha um kit de maquiagem. Encarei-a sem entender nada. – Você só pode estar louca aparecendo desse jeito na cerimônia do seu próprio casamento. Vou dar um jeito em você, só fica quieta.

E eu planejava ficar quieta mesmo. O choque era tão grande que as palavras fugiram completamente da minha mente. Ela começou a ajeitar a minha maquiagem, sempre fazendo caretas quando via o péssimo estado em que eu me encontrava. Culpa dela!

– Bom, uma parte já está resolvida. Agora deixa eu ver... O QUE VOCÊ FEZ COM O SEU VESTIDO? – Ela berrou, quase estourando os meus tímpanos. Dei uma olhada nos panos que me cobriam e vi que meu vestido infelizmente não estava mais todo branco. É o que acontece quando você cai em uma fuga.

– Vou fazer o quê? – Manifestei-me em minha voz rouca. Afrodite me encarou brava. – A culpa é toda sua.

– Depois resolvemos isso. – Ela me cortou após um longo suspiro. – Eu vou dar um jeito nisso rapidinho.

Usando um pouquinho dos seus poderes e um pouco de canção – é, isso aí eu também não entendi, mas decidi ficar quieta porque a situação está um pouco preta pro meu lado – ela conseguiu me deixar linda de novo.

– Agora sim. – Ela admirou orgulhosa. – Agora anda porque noivas não precisam estar tão atrasadas, ou então os noivos vão pensar que fugiram.

Encarei-a com a sobrancelha arqueada. Sério que ela disse isso depois de tudo que fez comigo?

– Eu vou surrar sua cara depois, se prepara. – Falei entre os dentes. Ela apenas me ignorou e saiu rebolando pelo tapete vermelho. Suspirei fundo e comecei a andar, encontrando os olhos brilhantes de Poseidon.

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– Você, Poseidon, aceita Palas Atena por toda a eternidade? – A deusa do casamento quase berrou em meus ouvidos. Fiz uma careta de desagrado ao ouvir meu nome todo. Poseidon riu baixinho e eu cravei minhas unhas em suas mãos. Ele estava merecendo.

– Sim. – O deus falou sorrindo e me encarando abertamente. Dei um sorriso de lado.

– Você, Palas Atena, aceita Poseidon por toda a eternidade? – A voz de Hera ecoou determinada por todo o recinto.

Suspirei fundo. Poseidon era um babaca. Todos aqui eram uns babacas. O que eu poderia fazer? Ele bem que estava merecendo outro chute em seus países baixos e um grande não, com direito a letreiro em neon e fogos de artifício. O único problema é que eu amo aquele imbecil. Ouvi um pigarro.

– Atena, não vai me deixar no vácuo, vai? – Poseidon sussurrou entre um sorriso nervoso. Eu nem tinha percebido que havia ficado quieta por muito tempo.

– Oh, perdão, me perdi em meus pensamentos. – Dei um sorriso amarelo e ouvi as risadas atrás de mim. – Eu aceito o idiota aqui.

Hera deu um sorriso aliviado e ouvi um suspiro dos convidados e de Poseidon, assim como senti seus músculos relaxarem. Nossa, eu estava causando tanta tensão assim?

– Eu, Hera, deusa do casamento, pelos poderes concedidos a mim, vos declaro unidos pela eternidade. – Fogos de artifício cruzaram o céu. – Pode beijar a noiva, bonitão.

Eu nem tive tempo de rir e comentar sobre a última frase de Hera. Os lábios de Poseidon se chocaram contra os meus, resultando em um belo beijo de cinema. As Musas começaram a cantar e os convidados assobiavam e gritavam. Palmas preenchiam o lugar.

Separamo-nos e sorrimos um para o outro, as respirações fortes. Olhei a multidão à minha frente e pude identificar diversos rostos. Annabeth e Percy, sentados juntos. Ela batia palmas feliz e Percy assobiava e gritava, todo animado. Do outro lado estava Ártemis, incrivelmente chorando e ao seu lado uma Afrodite com um lencinho, derramando rios de lágrimas. Ri com toda a situação. A alegria me preenchia.

Poseidon segurou minha mão e começamos a andar. Arroz chovia sobre nós. Fomos parados quando vimos diversos canhões de luz sendo acesos em sequência, formando um caminho até um Dionísio completamente doido no meio da pista de dança.

– É hora da festa gente! – Ele berrou e ergueu a taça que surpreendentemente continha vinho tinto. – Solta o som DJ!

Apolo começou a tocar uma música eletrônica e todos berraram extasiados. Fomos em direção à entrada da festa e ficamos recepcionando vários convidados.

– Você tá amarrado, não acredito! – Ares berrou ao lado de uma Afrodite ainda chorosa. Poseidon riu e cumprimentou os dois.

– Eu vou te bater! – Berrei já mirando o meu soco na cara de Afrodite. Fui segurada pelo meu marido, enquanto Afrodite arregalava os olhos marejados.

– O que eu fiz? – Ela perguntou em falsa inocência. Comecei a me debater nos braços de Poseidon.

– O que você fez? O que você fez? Sério? – Parei por um momento sé para cuspir as palavras em sua cara. Ela me olhou feio. – Você quase arruinou isso aqui, você tá me entendendo?

Afrodite me lançou um sorrisinho debochado. O sangue voltou a subir pela cabeça.

– Pelo contrário, irmãzinha. Eu salvei isso aqui. – Parei de me movimentar de novo diante de tanta petulância. Como ela pôde dizer essas coisas assim na cara dura? – Ou você acha que se não tivesse outra Atena você iria casar?

Olhei-a embasbacada. Poseidon e Ares nos encaravam sem entender nada, mas eu já havia captado tudo. Era tudo um plano. Ela me prendeu de propósito, ela mentiu sobre outra Atena. Ela me fez ser a outra Atena.

– Sua psicopata. – Sussurrei. Ela deu uma risadinha de lado e correu para me abraçar. – Mas ainda merece um soco na cara.

– Pense no bem que eu fiz a você. Só isso. – Ela falou voltando a chorar. Limitei-me a rolar os olhos.

– Vocês duas são bipolares. – Poseidon nos encarou em choque, com Ares concordando. Separamo-nos e rimos.

– Depois te conto. – Meu marido deu de ombros, sem se importar. É tão estranho chamá-lo de “meu marido”.

As pessoas vinham, nos cumprimentavam, davam os votos de felicidade e caíam na gandaia. Era sempre assim, até que nossos filhos chegaram.

– Mãe, você está linda! – Annabeth me elogiou e me abraçou. Percy cumprimentava o pai.

– Parabéns. – O Cabeça de Alga júnior comentou. Eu e Poseidon sorrimos. – Nós vamos contar agora ou depois?

– Percy! – Annabeth exclamou e bateu na cabeça do namorado. Tanto eu como Poseidon arqueamos as sobrancelhas. – Agora que você citou vou ter que contar agora.

– Contar o quê? – O deus ao meu lado soltou a minha curiosidade. Annabeth respirou fundo, mas quando ela ia falar Percy abriu a boca.

– Vocês serão avós.

Poseidon caiu duro no chão. Pessoas que estavam a nossa volta arquejaram e correram para ajudá-lo, mas eu só me limitei a lançar um olhar raivoso a Percy, que encolheu os ombros.

– Como é que é? – Minha voz saiu um pouco alterada. Annabeth prontamente correu para me segurar.

– Calma, mãe! A culpa não é só dele, é minha também. – Ela me olhou determinada. – Eu quis isso também.

Suspirei controlando os meus nervos e abracei um Poseidon meio recuperado ao meu lado.

– Só cuide bem dessa criança, por favor. – Falei cansada. Eles sorriram e depois riam.

– Eu vou ser avô. – Poseidon murmurou ainda em choque. Balancei a cabeça em negativa e dispensei os dois que estavam na minha frente. Eles saíram rindo. Dois acéfalos.

– Nós vamos ser avós. – Corrigi-o. Ele sorriu para mim e me deu um selinho.

– Nossos filhos vão ter um filho antes da gente. – Ele riu achando a situação engraçada. Dei um tapa em seu peito.

– Shh.

Mais convidados chegavam e eu já estava cansada de ficar sorrindo pra todo mundo. Sim, sou um bicho do mato antissocial, me julguem. Zeus chegou acompanhado de Hera, mas nós só tratamos bem a deusa do casamento.

– Me desculpem. – Ele sussurrou. Poseidon me olhou meio duvidoso.

– Depois conversamos sobre isso. – Ele assentiu e andou até a festa.

O tempo foi passando e finalmente todos os convidados foram cumprimentados. Poseidon me olhou e sorriu aliviado, afrouxando a sua gravata.

– Nossa, estou doida pra ir para o quarto e dormir. – Falei me apoiando nele.

– E quem disse que você vai dormir? – Ele perguntou malicioso. Olhei-o assustada. – Qual é Atena, você não vai me deixar esperando na noite do nosso casamento, né?

– Não, mas...

– Então está feito. – Ele me interrompeu. Fuzilei-o com os olhos, mas ele praticamente ignorou. – Vamos aproveitar que a festa é nossa.

Ele segurou minha mão e me puxou, fazendo-nos entrar num recinto cheio de luzes psicodélicas e música alta. Nem parecia que eu havia planejado o casamento.

– Vamos dançar. – Ele sorriu galante e me puxou para a pista de dança. As pessoas abriram uma roda no centro para nos observar.

Poseidon olhou para Apolo e este assentiu, mudando a música de eletrônica para uma valsa. O deus do mar olhou em meus olhos e assim começamos a valsar, exatamente como na vez do parque.

– Eu nem tive a oportunidade para dizer, mas você está linda. – Sorri diante do comentário. Ainda dançávamos – E o mais importante: linda para mim.

Olhei-o surpresa diante de tanta afirmação.

– Como pode ter tanta certeza disso? – Falei na defensiva. Ele abriu aquele famoso sorrisinho de lado.

– Eu só sei disso. Aliás, eu tenho certeza. – E me beijou brevemente. Eu tentava ignorar os berros, mas a vergonha falava mais alto. Separei-me dele.

– Aqui não. – Falei envergonhada. Ele riu debochado.

– Estamos casados Atena, podemos fazer o que quisermos. – Ele me girou. No fim da música ele me inclinou para trás e assim pudemos ouvir os aplausos.

– Vou beber alguma coisa. – Falei tentando ignorar o quão malicioso saiu a última frase dita por ele. Poseidon sorriu concordando.

As Musas já tomavam conta do repertório musical da festa, fazendo as pessoas irem à loucura. Peguei uma taça de uma bandeja qualquer, sem me importar com o líquido e dei um gole, sentindo-o descer ardendo. Fiz uma careta. Sem dúvida bebida não é comigo.

Decidi roubar alguma comida do Buffet e me senti um pouco sozinha. Por que ninguém ia pegar as coisas da mesa? É tão triste isso. Por exemplo, em um desses bailes de formatura, só as pessoas que vão desacompanhadas ficam perto do Buffet. Acho essa comparação de pessoas-sozinhas-tem-que-estar-perto-da-mesa-de-comida muito injusta, porque é simplesmente a parte mais legal de uma festa e...

Barulhos estranhos interromperam o meu monólogo de bêbada, mesmo eu tendo tomado só um gole de bebida alcoólica. Fiquei esperando mais um tempo para ver se o barulho repetia, mas nada aconteceu. Dei de ombros e voltei a atacar a mesa, mas antes de eu levar um canapé até a boca o barulho foi ouvido por mim de novo. Fiquei escutando e arregalei os olhos ao perceber que eram barulhos de beijo. E vinham de trás da cortina!

Fui caminhando silenciosamente até lá e consegui ver uma certa movimentação por trás do pano. Meu coração batia desesperadamente por causa da adrenalina e nenhum casal me vinha em mente. Puxei a cortina.

– Por Zeus! – Berrei ao ver Ártemis e Apolo agarrados. Eles me olharam chocados e Ártemis empurrou o irmão gêmeo para dar uma ajeitada nas roupas. – Vocês já estão assim?

Foi a vez dos dois me olharem confusos.

– De agarramento. – Falei rolando os olhos. Apolo deu um sorriso safado e Ártemis corou. – Eu não vou contar pra ninguém, só achem um lugar melhor, okay?

O deus do sol agradeceu e saiu puxando uma Ártemis roxa de vergonha. Esses dois, só se metem em confusão. Dei de ombros e voltei à mesa de comes e bebes, balançando minha cabeça no ritmo da música. Com certeza o álcool tem um efeito rápido sobre mim.

– Achei minha fugitiva. – Ouvi a voz rouca e os braços fortes me rodearam por trás. Sorri da piadinha. – Já sei de tudo.

– Que bom, estava com preguiça de te contar. – Poseidon me encarou pasmo. – Que foi? A história é muito longa.

– Que seja. Estou te chamando para dançar, aceita? – Ele perguntou receoso e eu sorri, aceitando sua mão.

Dancei com Poseidon, sem Poseidon, sozinha, acompanhada, em grupo, com homem, com mulher, com criança. Enfim, dancei com todo mundo como se não houvesse amanhã. Nunca tinha pensado que eu poderia dançar tanto.

O jantar foi servido e diversas pessoas fizeram uma homenagem. Menos Afrodite, que quando foi falar começou a chorar e no fim não deu em nada. Mas valeu a intenção. Poseidon começou a bater a colher no copo de cristal, chamando a atenção de todos.

– Ah, que bom, acho que mais um pouco eu quebraria a taça. – Todos nós rimos. – Eu acho que a cena mais estranha da minha eternidade foi o nascimento de Atena. Não, não me olhe assim, amor, você sabe que é verdade. Foi tão estranho ver a cabeça de Zeus sendo rachada ao meio e logo em seguida saiu esse mulherão de lá, numa armadura completa. Eu fiquei meio “Como ela pôde ter sido originada desse bicho horrível, como?”. Uma pena que logo de cara ela me detestou.

“Até que era divertido ficar implicando com ela, vendo sua cara irritada e sua reação. Era fascinante ver o seu ódio para comigo, e eu tentava retribuir à altura. Infelizmente o tempo foi passando e eu comecei a sentir algo no peito, uma sensação insuportável quando ela me xingava, ou quando meu coração pulava ao vê-la concentrada em um livro. Era simplesmente esquisito e eu não estava entendendo nada.

“Então um dia Afrodite apareceu de repente no meu escritório e começou a me colocar contra a parede, perguntando de um jeito indireto todas as sensações que eu estava sentindo. Quando ela finalmente me disse que eu estava apaixonado foi como se tivessem tirado o peso dos céus dos meus ombros, literalmente. Mas do mesmo jeito que me aliviou, eu comecei a me sentir cada vez mais triste. Como conquistar a deusa mais durona do Olimpo? Eu estava lascado.

“Então veio a oportunidade de ajudá-la com o nosso casamento, mesmo sem ela saber que eu era o noivo. Foi tão bom conhecê-la melhor e cada atitude nova me deixava cada vez mais apaixonado, ao ponto de me fazer amá-la. E nessa embolação toda eu consegui fazê-la me amar também. Eu te amo tanto, mas tanto Atena, que eu ficaria segurando o céu só com uma ordem sua, ou até moraria no Tártaro só para te agradar. Muito obrigado por tudo. É isso, pessoal.

As lágrimas tomavam conta de mim enquanto Poseidon se sentava ao meu lado e me rodeava com seus confortáveis braços. As pessoas aplaudiam emocionadas. Eu queria fazer um discurso tão bonito quanto o que ele me fez, mas o nó em minha garganta e as lágrimas me deixavam impossibilitada de fazer qualquer coisa.

– Eu te amo, te amo, te amo. – Eu sussurrava diversas vezes contra o seu peito. Ele passava a mão em minha cabeça e ria, completamente envergonhado com a situação.

– Ei, ‘tá tudo bem, calma. – Ele dizia tentando me tranquilizar. Mas eu não estava tranquila, de jeito nenhum. Não depois dessa. – É recíproco, Atena. E por favor, pare de chorar, me machuca quando te vejo assim.

O encarei de baixo. Ele sorriu sem humor e secou minhas lágrimas com o polegar, dando um beijo estalado em minha testa logo em seguida.

– Não chore, esse é pra ser o dia mais feliz da sua vida. – Ele me levantou. – Ei, pessoal, vamos cortar o bolo.

As pessoas berraram felizes. Dei uma risada, era engraçada a animação desse pessoal. Fui guiada até a mesa do bolo e juntos partimos a montanha doce de sete andares. Poseidon passou glacê na ponta do meu nariz, e como não sou nem um pouco vingativa, taquei um pedaço de bolo no seu rosto, fazendo-o me olhar surpreso e logo em seguida recebi um pedaço monstro de bolo no rosto, assim começando um guerra de comida que foi interrompida por uma Hera chocada, que nos fez limpar tudo com um pouco de magia.

– Acho que é a nossa deixa. – Poseidon sussurrou baixinho no meu ouvido. Involuntariamente fiquei arrepiada e ele sorriu, vendo o efeito que causava em mim.

– Deixa para o quê? – Perguntei inocente. Ele abriu um sorriso cheio de segundas intenções.

– Para continuarmos nossa comemoração a dois. – Corei da raiz dos cabelos até o dedão do pé. Eu não estava preparada para isso.

– Mas e os convidados? – Perguntei tentando enrolá-lo.

– Ah, eles não vão sentir nossa falta. – Poseidon deu de ombros. – Vamos?

Engoli em seco e segurei sua mão, logo me vendo em um quarto totalmente escuro. Fui jogada contra a parede e em seguida lábios beijavam os meus com urgência.

– Eu te amo, Atena. – Poseidon falou com sua voz extremamente rouca. Senti-me leve por um momento.

– Eu também te amo, meu Cabeça de Alga. – Sorrimos e nos beijamos de novo.

E assim eu tive a primeira melhor noite de toda a minha eternidade.

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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

NÃO ACABOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU

ASHAHSASUASUAHSAUHSASUASHUASHUS

Enfim, quem gostou do desfecho levanta a mão! Ninguém? Então tá.

Como eu disse, não ia escrever um hot, sou muito pura pra essas coisas, então deixo a imaginação de vocês fazer qualquer coisa, se virem, rám.

ASUHASAHSUHASHSUSHSUHSUAHSAHSASH

Ai, to feliz, me deixem!

E repito, este não é o fim, ainda há um epílogo que será postado em dezembro, talvez no Natal, talvez.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH ACABOOOOOOOOOU, NÃO ACREDITO!!!

Enfim, eu fiz uma nova oneshot, só que com a nossa queridíssima Hera. Já está tudo pronto, só falta a vontade e a coragem para postar x.x

Não vou mais enrolar vocês, oka?

Até os reviews, gente fina, elegante e sincera :D

P.S.: Peguei uma horrível mania de falar oxe e vish, não reparem nos reviews, por favor

P.S.2: Maior capítulo ever.


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