Meu corpo se arrepiou completamente ao toque dos nossos lábios. Parecia que um imã me fazia aproximar dele cada vez mais, tanto que nossos corpos estavam colados. Poseidon pressionava seus lábios nos meus com uma certa força, mas ao mesmo tempo delicadamente. Eu não podia acreditar que isso estava acontecendo.

             Ele pediu espaço e eu concedi. Quando nossas línguas se tocaram espasmos percorreram meu corpo e eu acabei soltando um gemido que foi abafado por ele. Senti-o sorrir por entre o beijo e senti uma vontade imensa de cavar um buraco e esconder minha cara, mas ao contrário disso levei minhas mãos à sua nuca e o fiz se aproximar mais.

             Parecia que aquilo nunca iria acabar e eu não queria mesmo que acabasse! Suas mãos apertavam a minha cintura e às vezes iam para as minhas costas fazendo carinho. A minha sorte era que eu estava sentada, senão eu já teria caído por causa das minhas pernas bambas. Eu sentia todo o sentimento que ele tentava passar pelo beijo e eu queria retribuir na mesma intensidade. Amor, carinho, felicidade e paixão.

             Continuamos a nos beijar até que ele me deita na toalha e se deita sobre mim, mas apoiando nos cotovelos. Ele interrompeu o beijo com vários selinhos e depois olhou nos meus olhos. Impossível dizer que eu não estava corada.

             - Você é linda. - Sorri. - E minha.

             Girei aos olhos perante a afirmação. Convencido, sim ou claro? Ele riu e deu um beijo demorado em minha bochecha, me fazendo rir. Coloquei a mão em seu rosto e passei a acarinhar sua bochecha com o dedão. 

             - Quem disse que sou sua? - Ele arqueou as sobrancelhas e eu ri fraquinho. Ergui-me rapidamente para dar um beijo na ponta do seu nariz e ele riu. - Pelo que eu saiba não sou de ninguém.

             Ele deu uma risada debochada e saiu de cima de mim, sentando ao meu lado. Depois deu um sorriso travesso, me pegou pela cintura e num movimento rápido eu estava no colo dele. Arquejei surpresa.

             - Poseidon! - Falei enquanto ele distribuía beijos em meu pescoço. Quase não conseguia raciocinar. - Pare com isso! Estamos em um local público!

             - Não! - Ele disse num rápido intervalo entre os beijos. - Diga que é minha!

             Bufei e segurei seu rosto. Ele me olhou risonho e ameaçou me dar um beijo, mas não deixei. Ele me encarou confuso.

             - E sou sua. Só sua. - Ele sorriu. - Mas você é meu, só meu. Entendeu?

             Ele concordou com a cabeça sorrindo e finalmente me beijou, me deixando leve e nos céus. Ele colocou uma de suas mãos em meu rosto enquanto eu passava os dedos pelo seu cabelo, o deixando arrepiado. Minha vez de sorrir. Ele parou o beijo na hora.

             - Não faça mais isso. - Ele falou sem fôlego. Fiz uma cara confusa. - Senão eu vou te agarrar de verdade daqui a pouco.

             Eu ri e saí do colo dele. Sentei na toalha e o puxei, fazendo-o deitar a cabeça no meu colo. Minhas mãos passeavam pelo seu cabelo, fazendo um carinho. Suas costas relaxaram e ele parecia quase dormir. Ri fraquinho. Ele começou a fezer um carinho na minha perna.

             - Acho que nunca mais saio daqui. - Eu ri e ele virou a cabeça e o corpo na minha direção. - Você é perfeita. Eu te amo, muito.

             Corei e passei a fazer um carinho no seu rosto. Como ele poderia ser assim? Por Zeus!

             - Você que é perfeito. E eu te amo muito. - Falei sentindo as lágrimas preencherem meus olhos de novo. - Por que tem que ser tão injusto? Por que eu tenho que me casar?

             Ele me olhou culpado e eu engoli o choro. Não podia chorar mais, já passou da cota. Ele se levantou e sentou do meu lado, me envolveu com seus braços e beijou a minha têmpora. Senti-me reconfortada na hora.

             - Nem tudo é justo, Atena. - Ele falou passando as mãos nos meus braços. - Talvez você goste do seu noivo. Ele... é legal.

             Afastei-me na mesma hora. Ele me encarou assustado enquanto eu retribuía com um olhar irritado.

             - Eu já sabia que você sabe quem é. Mas por que não me conta? - Ele engoliu em seco. - Por que não se esforça para que fiquemos juntos?

             - Atena, eu não posso! - Ele demonstrava dor. - Simplesmente não posso, se eu contar... - Ele se interrompeu.

             - Se você contar... - Tentei fazê-lo continuar. Ele suspirou e abaixou a cabeça.

             - Se eu contar a você eu estou ferrado. Fiz um juramento, Atena. - Ele me olhou nos olhos. - Ainda por cima quando você descobrir com certeza vai me largar.

             Ri com a última parte. Como eu poderia largá-lo? Totalmente impossível!

             - Poseidon, isso é totalmente impossível! - Falei enquanto o abraçava. Ele parecia relaxar um pouco. - Por que acha isso?

             - Ah, não sei. Talvez seja um choque pra você. Talvez. - Ele me abraçou e beijou o topo da minha cabeça. - Promete que não vai me largar?

             Ele ergueu meu queixo, me fazendo olhar em seus olhos. Sorri sincera.

             - Prometo. - Ele sorriu largamente e me puxou para mais um dos seus beijos que me tiram o fôlego. Ele, como sempre, era gentil e carinhoso, mas esse beijo era mais urgente, mas quente. Fiquei surpresa, mas tentava retribuir no mesmo nível.

             Ficamos mais um tempo nos beijando e fazendo cosias que casais fazem quando estão passeando por aí. Claro que Poseidon, como um tarado nato, tentava umas investidas a mais, mas eu sempre desviava. 

             Estávamos brincando de descobrir que comida estávamos comendo. Era óbvio que eu estava ganhando de lavada, enquanto Poseidon só acertava aquelas comidas de fast food. Não sei como ele tem aquela forma física! Ah, claro Atena, será porque ele é um deus? Dãããã!

             - Isso aqui é kiwi? - Poseidon perguntou numa tentativa falha de bisbilhotar por entre a venda. Bati em sua mão.

             - Não! Caramba, isso aqui é um pêssego! P-Ê-S-S-E-G-O! - Ri enquanto ele bufava. - Ganhei, burrinho.

             - Você vai ver quem é burrinho! - Ele se jogou em cima de mim e eu gritei assustada, logo começando a rir. Ele começou a fazer cócegas em minha barriga enquanto eu implorava para ele parar. - Só paro se você me der um beijo!

             - Ah não! De novo, não! - Ele me olhou abismado, mas logo em seguida começou a rir e a fazer mais cócegas. - Para!

             - Não! Isso é pra você aprender a não me negar beijo, mocinha! - E então ele aproximou o seu rosto do meu, quase me dando o tão esperado beijo.

             O problema é que quando fomos finalmente acabar com o espaço entre nós uma voz tão enjoada quanto o perfume que passamos a sentir falou:

             - Eu não acredito! Apolo tem que saber desse babado! - Olhamos ao mesmo tempo para a figura toda de azul ao nosso lado, os cabelos num coque elaborado. Suspiramos.

             - Ah, não. - Poseidon desmoronou na toalha ao meu lado.

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Nossa, esse capítulo ficou tão meloso que eu quase vomitei :SS

Enfim, quem gostou da agarração aí?

ASUHUSHUSHASUAHUSHAUHASHUASH

AH, EU DISSE QUE IA POSTAR ANTES DO NATAL! VIU, EU POSTEI NA VÉSPERA! ISSO É SER NINJA!

Só que não.

Enfim, eu queria desejar a vocês um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo, que tudo de vom aconteça com vocês! Ah, esse foi meu presentinho, podem dizer que adoraram porque eu já sei que esse capítulo foi o melhor E-V-E-R!

Então, até a próxima!

Bjs

P.S.: Capítulo dedicado à Drii Mclean. Minina, que recomendação linda foi aquela? Quase morri de felicidade! Muuuuuuito obrigada! Espero que tenha gostado do capítulo!

P.S.2: SIGAM O EXEMPLO DELA E ME MANDEM REVIEEEEEEEEEEEEEEWWWWWWWWWWWWwwwwwWwwwWWwwwWWwWSSSssssSSs

P.S.3: Liguem não, é o espírito do Natal me consumindo x.x