Fiquei a tarde toda com Lizzie depois de entregar minha coluna, fomos às compras, fizemos as unhas, tomos café na Starbucks, uma vida de duas mulheres extremamente livres e cosmopolitas em New York. À noite jantamos juntas no Turim o novo tailandês super cheio da cidade, em seguida dei uma desculpa esfarrapada, quando Lizzie me chamou para subir até seu quarto de hotel para conhecer a pequena Sophie. A simples menção de reencontrar Georg, já me fez tremer internamente.

 Assim que cheguei ao meu prédio Tom já me aguardava sentado numa das poltronas que tem no hall, o mesmo parecia muito entretido em seu celular, só percebeu minha presença quando beijei levemente suas tranças.  Fomos juntos para uma balada no centro, onde dançamos e bebemos até não queremos mais, e depois voltamos para o meu apartamento, onde pude dar a noite de boas vindas para ele.

_Bom dia Tom – Digo apôs abrir os olhos e perceber que Tom me observava atentamente.

_Bom, dia e como foi a sua noite? - Perguntou ele enquanto fazia carinho no meu cabelo. O que me fez sorrir.

_Muito satisfatória, mas acho que poderia ser melhor! – Afirmo enquanto me sento na cama, depois de soltar uma risada irônica.

_Então vou te mostrar como pode ser muito melhor - Disse ele me puxando pra cima dele e começando a me beijar com desejo.

Sentei-me de frente no colo dele cessando nosso beijo, em seguida lhe dei um beijo no queixo e outro no pescoço. Tom fecha os olhos e sorri, e aquilo me fez lembrar involuntariamente de George. Tento desesperadamente tentar afastar a lembrança da minha cabeça beijando Tom novamente, desta vez na boca. E, de repente eu estava fazendo o impensado. Beijando meu namorado e pensando em outro homem. Pensando no Georg. Beijei o Tom com toda minha disposição possível, desesperada para apagar o rosto e os lábios de Georg da minha mente. Não adiantou era como beijar Georg com mais ardor. Desesperada tiro a blusa que ele dormiu e acaricio seu peito e abdômen. Nós abraçamos, pele com pele, nós arrepiamos juntos. Pronuncio o nome de Tom bem alto, como se tentasse expulsar Georg da minha mente, mas ele continua lá. Então não vejo mais Tom ali, é apenas Georg me puxando para mais perto.

_Ah, Rach - Suspira Tom no meu ouvido, enquanto seus dedos percorriam minhas costas.

As mãos quentes, hábeis e sempre firme de Georg apertam minha costa com pressão me fazendo arquear minhas costas. Abri meus olhos e pedi para que Tom me olhasse, assim que vi aquelas íris castanho claro começo a ver Tom novamente. Fecho os olhos novamente, me concentrando na ereção de Tom na minha coxa. Ajeito-me melhor em cima dele, rebolo um pouco em cima do quadril dele e digo seu nome outra vez. Sinto ele se animar ainda mais. Grito o nome de Tom. Só então começo a ter clareza de com quem estava. Tom inverte e fica por cima de mim, o mesmo coloca rapidamente o preservativo, tira minha calcinha ainda mais rápido, e se posiciona no meio das minhas pernas.

Ele começa a se mover rapidamente dentro de mim. Tom parece chegar ao ponto antes de mim, e se segura, assim chegamos juntos ao ponto máximo. Jogo-me para o lado, tentando fazer minha respiração voltar ao normal, antes de dizer alguma coisa ele já me puxa novamente para cima de seu corpo, me beija calmamente com aquela língua sempre extremamente carinhosa.

_OH MEU DEUS - Gritou Solange depois voltando o olhar para baixo - Desculpa Rachel eu não sabia - Solange começou a gaguejar de tanto constrangimento.

_Tudo bem, acho que você terá que já ir se acostumando com isso, o que foi? - Perguntei saindo de cima de Tom, e indo em direção de Solange, que me passou o telefone e saiu rapidinho do quarto.

_Aló – Digo depois de atender ao telefone, ainda enrolada nos lençóis indo me sentar do lado de Tom.

_Oi Rachel, aqui e o Bill quanto tempo né?

_É sim Bill, quanto tempo – Digo aumentando ao falar o nome de Bill, logo Tom se senta direito na cama.

_Então, o meu irmão esta ai?

_Ta sim, vou passar pra ele, beijo Bill – Digo e em seguida passa o telefone para Tom.

Antes que pudesse me sentar ao lado de Tom, ouço algumas batidas na porta e ninguém entra. Quando me aproximo, Solange me avisa que Hillary esta me esperando na sala. Rapidamente coloco minha roupa íntima que estava jogada, um short jeans e uma blusa branca, calço meu chinelo já que o calor está insuportável.  Antes de sair do quarto, aviso para Tom que estarei com visitas na sala, e que era para ele se vestir e me encontrar na sala, para podermos tomar café.

Quando chego ao último degrau da escada vejo Hillary sorrindo, o que me assustou. Realmente achei que ela tinha terminado novamente com outro namorado.

_O que se faz aqui essa hora da manhã? – Pergunto.

_Nossa, que educação, um bom dia seria de bom grado!

_Desculpa, bom dia, mas o que você faz aqui, Hillary?

_Eu terminei, finalmente - Disse ela toda orgulhosa de si mesma.

_Sabia que você ia conseguir terminar a matéria sobre maquiagem antes de fecharem a edição da Moxie – Digo toda feliz, finalmente Hillary termina as reportagens dela antes de alguém gritar, por isso a cara de felicidade.

_Não é isso! Eu terminei meu namoro com ele.

_O que?-Pergunto pasma.

_Isso mesmo me cansei, de ser jogada pra ele, como se fosse um pedaço de carne, sabe eu tenho meu valor. Agora pretendo viver minha vida de solteira, então passei aqui pra ver se você queria aproveitar junto...

_Então e que sabe não to mais solteira – Digo, mas percebo que Hillary não ouviu nada, isso sempre acontece quando ela vê algo surpreendente. A mesma apenas fala e depois não ouve mais nada.

_Quem é esse?-Perguntou Hillary apontando para o topo da escada.

_Hillary esse é o Tom...

_Tom Kaulitz, eu sei, entretanto o que ele ta fazendo aqui?-Perguntou ela me interrompendo.

_Me divertindo- Disse Tom, logo sinto os braços dele na minha cintura, me abraçando carinhosamente por trás.

 _Bem era isso que tava tentando te dizer, sabe eu to meio que não solteira por isso não dá pra sair com você! – Afirmo.

_Rach, eu tenho que ir para o ensaio, me acompanha?-Perguntou Tom.

Como assim me acompanha? Ele vai estar lá? E se eu tiver uma recaída?Ai meu Deus! Porém também não posso dizer não ao Tom.

_Pode deixar ele não vai tentar nada, qualquer coisa vou estar perto de você, então vamos?-Perguntou ele já entrelaçando nossos dedos. O que me passou confiança.

_Se você ta falando acredito em você, Hillary vem com a gente?

_Claro que eu vou, não perdia essa por nada, ainda pode me render uma boa matéria. -Disse Hillary toda feliz nós acompanhando até a cozinha. Sim eu iria precisar de um reforçado café da manhã.