Assim que Lizzie sai começo a chorar calmamente, queria estar com ela naquele momento crítico e decisivo para sua vida. Sinto George me abraçando e me pedindo desculpa por tudo que estava me fazendo sofrer, não digo nada porque minhas lágrimas fecham minha boca, ele me abraça mais forte tentando em vão tirar toda dor que estava sentindo. Não sei quanto tempo ele fica me abraçando, sei que quando minhas lágrimas começam a parar o sinto me carregando no colo e se sentado comigo na cama, pouso minha cabeça na curvatura do pescoço dele, ele me pede desculpas enquanto beijava carinhosamente minha cabeça, sinto a mão livre a que não estava servindo como apoio para minhas costas, enxugar com as pontas dos dedos minhas últimas lágrimas. Não percebo quanto tempo ficamos assim, sei que durmo sendo ninada nos braços dele.

Quando acordo percebo que estou dormindo sozinha em meu quarto, me arrumo rapidamente e desço para sala, assim que estou descendo as escadas dou de cara com a cena mais inusitada da minha vida. Solange e as duas babás de Sophie estão cuidando da pequena que brinca animadamente com seus brinquedos no tapete da sala, Georg e Clair conversam animadamente sobre o noticiário da BBC que estão vendo. Me junto aos dois na conversa, logo depois de Clair me contar o péssimo dia que teve desde que chegou há algumas horas atrás em New York, ela acabou tendo uma mala desviada do caminho que foi parar em Boston, ficou 3 horas esperando um taxi já que os taxistas da cidade estão em greve, e assim que chegou ao nosso prédio conheceu um cara insuportável no qual ficou pressa dentro do elevador por 45 minutos, e por fim descobriu que a reforma de seu apartamento demorará mais do que o esperado.

Anoitece e Solange serve um lindo jantar, pela primeira vez os 6 lugares da minha mesa de jantar foram ocupados para comer algo diferente de pizza. Clair come logo e se retira da mesa e vai para o `` seu quarto ´´ dizendo estar exausta e que amanhã teríamos um dia difícil na Moxie, ela sempre foi educada demais para falar o real motivo de ir dormir tão cedo. Solange educadamente aceitou dividir seu quarto com uma das babás, e o outro quarto livre foi ocupado por Sophie em seu berço e a outra babá dormiu na cama de solteiro.

Eu e Georg fazemos à pequena dormir, e depois vamos para o meu quarto. Solange já havia arrumado todas as roupas de Georg em meu closet, realmente não sei como ela conseguiu achar espaço. Nós trocamos e resolvemos ir dormir. Ele desliga a lâmpada e se encontra comigo embaixo das cobertas me puxando para perto dele, logo estamos com os corpos unidos em conchinha. Então me envolve em seus braços e beija minha orelha duas vezes. Mas nenhum de nós vai além. Talvez ele também esteja encantado com a magnitude da mudança.

_Boa noite, Georg

_Boa noite, Rachel.

Por um bom tempo escuto a respiração dele. Quando tenho certeza de que ele dormiu, digo seu nome suavemente.

_Sim - Responde ele ainda bem acordado.

_Você está bem? - Pergunto.

_Estou... E você?

_Estou – Digo meio desanimada ao voltar a pensar em Lizzie, Clair me disse para dar tempo às coisas que logo ela me entenderia, que uma amizade que nem a nossa não poderia ter acabado apenas com uma simples briga. Clair tenta sempre ser positiva com os outros, já com ela é outra coisa.
Então ele começa a rir como um louco.

_O que foi? - Pergunto curiosa.

_Você - Disse ele me imitando e rindo - Comprei o relógio em Los Angels.

_Não consegui pensar.

_Eu percebi.

_A culpa é toda sua que deixou ele lá na mesinha.

_Que merda eu esqueci ele na mesa, depois que você abriu a porta pra ela que eu lembrei, então ouvi você falar eu comprei em Los Angels pensei que você daria uma resposta normal.

_Talvez tenha sido melhor assim... Agora está tudo às claras. Ela descobriria mais tarde.
Na verdade discordo. Mais tarde teria sido melhor. E talvez ela nunca soubesse que tudo recomeçou agora, enquanto ela ainda estava com Georg.

_Um casamento e duas amizades chegam ao fim. - Disse Georg.

Qual o motivo da tristeza de Georg? Espero que seja Tom.

_Você realmente acha que nunca mais vai voltar a ser amigo do Tom?
Ele suspira e ajusta o travesseiro.
_Claro que não, nós estamos na mesma banda, e o Tom supera isso, ele deve estar com Lizzie uma hora dessas, nós tocamos juntos, só não sei se ele esta com muita raiva de mim, mas logo a gente se entende, entretanto só o que me importa e que agora você esta aqui comigo, eu não podia pedir mais nada na vida.

Quero dizer ao Georg que o amo, mas decido que isso pode esperar até amanhã. Ou talvez até mesmo depois de amanhã. Durmo serenamente.

Sou acorda por beijos de Georg em minha face, riu e antes de abrir os olhos Georg beija firme meus lábios, ele se afasta me dando espaço para sentar-me na cama. Ele senta atrás de mim e começa a tirar todos os fios de cabelos que estão do lado direito do meu pescoço, assim que o mesmo esta sem mais nada para atrapalhar o sinto assoprando leve com seu hálito quente atrás do meu ouvido, isso me arrepia ao mesmo tempo que me faz rir travessamente, sinto as mãos deles se cruzarem na minha barriga me deixando pressa.

_Você realmente não tem noção do quanto eu te amo! – Afirma ele antes de depositar o primeiro beijo na curvatura do pescoço. Arrepio-me e mantenho a postura mais ereta.

Ele então começa e beijar meu pescoço arrepiando a região, entretanto começo a sentir um desejo surgindo assim que ele começa a sugar e chupar a região. Sinto as mãos dele adentrando e minha blusa e acariciando minha barriga. Ele não respira apenas chupa toda extensão do meu pescoço, parece estar destinado em deixar a região cheia de chupões.

_Você é minha, apenas minha! – Afirma ele e logo depois volta a chupar meu pescoço.

A mão direita dele sai da minha barriga e começa adentrar em meu short, ela afasta minhas pernas que estavam fortemente unidas, primeiro me assusto, mas não tento impedir, principalmente depois que sinto a parte interna já quente da minha coxa ser apertada pelas mãos másculas dele, sinto os calos dele por conta do baixo tocarem na minha pele macia e me animo ainda mais. Arrepio me inteira ao sentir a mão dele adentrar pela minha calcinha, ele aperta firme meu órgão sexual e isso me faz arquear as costas e sinto-a pressionado para trás o peitoral dele que se mantém firme, jogo minha cabeça para trás assim que percebo o dedo dele fazendo movimentos circulares na minha entrada, ele me provoca. O mesmo aproveita para começar a chupar a região do meu colo.  Tento ir para frente para acabar com a tortura que ele estava me fazendo, mas sinto a outra mão dele me segurar pela barriga.

_Ge... Por favor – Imploro para ele quase sem fôlego. O mesmo ri antes de introduzir seus dois dedos dentro de mim.

No começo os movimentos são calmos, circulares e torturantes, então quando quase todos dois dedos dele já estavam dentro de mim, o sinto os retirando rapidamente, antes que eu pudesse reclamar de algo ele recoloca 3 dedos dentro de mim, me levando ao delírio, os movimentos agora são rápidos, precisos, fortes. Sinto ereção dele batendo na parte de trás de mim e isso me excita ainda mais, Georg se anima ainda mais à medida que a tortura em mim se torna pior. Mordo então a orelha esquerda dele tentando avisar que já estava chegando minha hora,  eu não tinha nem mais fala naquele momento, ele apenas sorri perversamente antes de intensificar ainda mais os movimentos com o dedo. Tento ao máximo me segurar mais não consigo e acabo despejando meu líquido nos dedos dele, sinto me aliviada e mais leve, sinto sua mão se afrouxando na minha cintura e me viro pra o mesmo. Ele sorri para mim, vejo então ele pegar seus dedos que haviam saído de dentro de mim e chupá-los calmamente me provocando, em qualquer outro momento eu acharia aquilo nojento, entretanto naquele momento aquilo me pareceu mais outra prova de amor, ele queria provar meu gosto. Pego minhas duas mãos livres e cravo minhas unhas em sua nuca, o puxo bruscamente para mim e o beijo com desejo e pressa, sinto meu próprio gosto misturado com o gosto indecifrável da língua dele então aquilo me faz pressionar mais a boca dele contra a minha, pensamentos extremamente perversos e indecentes passam pela minha mente, sinto vontade de fazer algo que nunca fiz com ele, então cesso nosso beijo.

Meu olhar que até alguns minutos atrás estava encarando os lindos olhos verdes de Georg, começa a ficar vago quando focalizo minha mente nas matérias de vida sexual que Hillary escreve.  Títulos como: Enlouqueça seu homem ou Retorne sua vida de casado com tudo, sempre fazem muito sucesso. Lembro de uma reportagem de imenso destaque que ela fez, sobre posições surpreendentes. 69. 69. 69. Sinto-me corada quando não consigo mais tirar aquele número da minha cabeça.

_Porque o rostinho vermelho? – Perguntou ele enquanto dedilhava minha sobrancelha com o seu dedão.

_ E que pensei em algo que poderíamos fazer! – Afirmo tentando parecer maliciosa, mas logo começando a rir ao pensar em como fazer direito uma proposta daquelas para o meu homem.

_O que você pensou exatamente em minha menina travessa?

_Sabe nunca fiz isso antes, de algum modo acho que estava esperando esse momento chegar – Digo sentindo minhas bochechas queimarem, respiro fundo, ele ainda me olha sorrindo, por incrível que pareça ainda estamos vestidos.

_ E o que é?

_ Em tentar um 69! – Afirmo tão envergonhada que tiro minhas mãos da nuca dele e as uso para tampar meu rosto. Logo sinto o tirando minhas mãos do meu rosto, ele ergue minha cabeça me obrigando a olhar envergonhada pra ele, o vejo sorrindo pervertidamente para mim, então sinto meu rosto ficar menos vermelho a medida que o tempo passa calmamente.

_Adorei sua idéia. Pode deixar que te eu levo! – Afirmou ele me fazendo deitar na cama.

Georg começou a tirar calmamente minha blusa, ele sabia que iria precisar de um bom preparado inicial para mim sentir novamente o que tinha acabado de sentir, sua boca relava em cada canto exposto da minha barriga, rapidamente eu não tinha nem mais minha blusa ou sutiã no meu corpo. Intermináveis e deliciosos minutos se passaram quando ele começou a beijar e apertar o meu peito, minhas costas arquearam principalmente depois que ele passou sua língua úmida e gelada pelos dois bicos dos meus mamilos, fechei os olhos tentando desfrutar ainda mais da situação, era como se todo meu corpo estivesse sentido uma imensa overdose.  Retirei sua blusa rapidamente e voltei a segurar nos cabelos dele. Com muita dificuldade tirei a cueca boxe dele, mordi forte os meus lábios assim que senti o membro dele bater na parte interna da minha coxa. Delirante. Ele então desceu sua língua deixando um rastro de saliva por toda minha barriga, parou apenas quando chegou próximo a minha calcinha, ele simplesmente puxou com tanta força lingerie que ela se rasgou em sua mão. Ri fazendo cara de brava pra ele, o mesmo para me recompensar passou rapidamente sua língua pela parte de fora da minha vagina, e aquilo me fez puxar forte o cabelo dele que apenas riu pervertidamente, o que só serviu para me excitar. Já sentia minha parte interna começar a ficar molhada.  Ele se deitou do meu lado na altura dos meus pés e pediu para eu ficar por cima dele, e assim fiz postando meus joelhos na lateral do corpo dele, minha cabeça ficou um pouco acima de seu membro já um tanto excitado.

_ Agora me deixe te recompensar! – Afirmou ele e logo senti sua língua entrando totalmente em mim sem nenhum tipo de aviso prévio, simplesmente não consegui me segurar é gemi alto seu nome. Os movimentos se tornaram mais rápidos e circulares do jeito que sempre gostei. Mais recompensada do que aquilo era impossível ficar.

Georg então apertou forte em minha bunda, aquilo me fez tomar consciência do que realmente deveria fazer. Coloquei de uma vez toda seu membro dentro de minha boca, e senti a língua dele sair de dentro de mim e o mesmo gritar meu nome antes de voltar a fazer muito bem o que já estava fazendo anteriormente, tirei minha boca e comecei a passar a língua calmamente pela glande dele enquanto usando a mão que não estava me dando apoio para masturbar todo resto do membro dele, o que o fez melhorar ainda mais os movimentos da língua dele, era difícil tentar satisfazê-lo quando o mesmo me satisfazia tão bem. Meu corpo pedia pela língua dele dentro de mim, de novo já não estava quase me aquentando. Segurei de leve e com cuidado os testículos dele, naquele momento ele realmente uivou.

_ Rach não brinca assim comigo – Afirmou ele com muito esforço já que sua respiração estava acelerada. Ri internamente, estava na minha hora de mostrá-lo que também poderia o ensinar algumas coisas.

_ Assim como? – Perguntei fazendo voz de criança e logo em seguida passei minha unha pela parte entre seu testículo e seu membro. Aquilo o fez segurar firme nos lençóis – Volte a fazer sua parte senão será novamente penalizado! – Afirmei autoritária.

Georg voltou a colocar sua língua dentro de mim, ele dançava rapidamente com ela dentro de mim e aquilo me levou à loucura. Queria que ele sentisse o que eu estava sentindo, então passei minha língua por todo seu membro já enrijecido, arranhei de leve as veias ali dilatas, ele soltou um pouco de seu líquido, eu beijei aquele pouco gosto dele que estava à mostra, a sensação indescritível que meu corpo teve ao sentir seu gosto fez o mesmo relaxar e despejar sobre a língua dele todo meu gosto. Georg tirou sei lá da onde uma camisinha e me deu, o encapei inteiro com muito cuidado e calmo beijando todos os lugares ainda exposto, adorei ouvi-lo me implorando para terminar com tudo aquilo.

Sem aviso prévio me virei para ele e fiz o mesmo penetrar em mim, comecei a rebolar em cima dele, o mesmo segurava firme nos lençóis com os olhos fechados, cravei minhas unhas naquele lindo peitoral que me serviu como apoio.

_Ge não precisa me esperar de novo! – Afirmei enquanto ainda rebolava rapidamente em cima dele, sabia que iria demorar muita para chegar de novo ao meu ponto, já havia chegado duas vezes em um curto espaço de tempo, meu corpo não é de ferro para aguentar tanto em tão pouco tempo.

_ Juntos como sempre, agora também preciso de você! – Afirmou Georg me virando com tudo na cama e ficando por cima, ele usou a cabeceira da cama como apoio, me penetrava rapidamente firme e forte, a cada estocava sentia meus órgãos se mexerem, ele releva realmente no meu óvulo e aquilo estava ótimo, a dor era pequena perto do prazer que estávamos sentindo.

Assim que percebi que estava quase chegando novamente ao clímax, pedi com apenas um olhar para ele parar, e o mesmo parou , desci até o membro dele e tirei rapidamente a proteção, voltei para onde estava e abri ainda mais minhas pernas. Queria sentir o líquido dele me aquecer na próxima estocada.

_Tem certeza? – Perguntou ele meio receoso.

_ Assim como que vou ficar com você pela vida toda.

Então senti uma estocada profunda adentrar em mim, logo senti meu corpo quente com seu líquido, assim que meu líquido se encontrou com o dele uma onda de choque nos percorreu, todos nossos pelos se arrepiaram novamente antes de Georg selar nossas bocas e se jogar ao meu lado na cama.

Ouvi nossa respiração acerada começar a voltar ao normal, nossas mãos já estavam entrelaçadas, os dois olhávamos para o teto azul do meu quarto, naquele momento realmente senti-me no céu, meu corpo estava exausto, mais minha mente pedia por mais e mais.

Levantei-me ainda nua, mas logo senti ele me segurar pelo braço.

_Vou tomar banho, hoje ainda tenho que trabalhar – Disse e senti a mão dele se afrouxar no meu braço.

Logo a água já estava debaixo do chuveiro quente, me lembrando de tudo que tínhamos acabado de viver, com certeza nunca iria me esquecer.

Tomava distraidamente meu banho sentindo meu corpo vivo, foi quando senti meu peito e toda parte da frente do meu corpo sendo pressionada contra o azulejo frio da parede.

_Apenas me deixe te fazer feliz como nenhum homem já fez- Disse ele com a mão abrindo minhas pernas bruscamente.

Seu corpo pressionava o meu contra a parede, ele começou a me penetrar com muita força, mas do que anteriormente. Do espelho do banheiro vi nossos movimentos e aquilo me animou, ele me penetrava determinando, com força e amor ao mesmo tempo.

_Georg você é o melhor de todos! Você não sabe como é bom nisso! – Afirmei quase gritando e aquilo o fez me penetrar com ainda mais força.

Não sei como, mas poucos minutos depois novamente chegamos juntos ao ponto máximo, pela quarta vez em um pequeno espaço de tempo senti meu corpo relaxando. Só Georg para fazer uma coisa maravilhosa dessa comigo. Seu líquido quente ainda percorria todo meu corpo depois dele sair de dentro de mim. Meus peitos estavam vermelho por conta da imensa pressão que o corpo dele fez contra o meu, mas pra mim aquilo não fazia diferença. O que realmente importava naquele momento e que eu o tinha novamente, só que dessa vez apenas pra mim.

_Eu te amo! – Afirmei e logo depois Georg me deu o beijo mais indescritível que senti em toda minha vida. Sim agora sim pertencíamos um ao outro, e aquele beijo era prova viva disso.