O Marido Da Minha Melhor Amiga? escrita por Meris


Capítulo 10
Com Amor


Notas iniciais do capítulo

Pirei com os duas recomendações, Kah Kaulitz amei sua recomendação, mas por favor em gente não sigam o exemplo dela, e comentem, vocês sabem como os comentários são essenciais para que eu continue a fic.
Just amei sua recomendação, mais como o próximo capítulo é quente, vou dedicar ele´para você e fazer as devidas graças pela sua inspiradora recomendação.
Capítulo dedicado a Kah Kaulitz, que não é uma das mais exemplares leitoras, ja que não comenta, -puxão de orelha básico uhsahsusauhasu. Mais valeu pela recomendação.
Dani sumiu cadê ela?
Passando rápido por aqui, meu pai já ta me chingando, entro depois e se tiver mais coment já posto.
Brigado por sempre comentarem meninas, e por vocês que continuo escrevendo.



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Mais duas semanas passaram voando, meu último artigo foi o melhor que já fiz segundo meu chefe. Senti-me animada e acabei saindo junto com Hillary para as compras, e claro com Clair ao telefone nós ajudando como consultora, nós mandamos fotos para ela e todas as roupas que experimentávamos. Hoje Clair chegará de viagem de Paris, e do jeito que o apartamento dela estava uma zona por conta da reforma ainda não terminada, ela irá ter que ficar aqui em casa e com certeza vamos ficar dias e dias conversando sobre todas as mudanças que aconteceu com ela.

Eu e Hillary somos amigas, mas com Clair tenho uma amizade tão forte como tenho com Lizzie, acho que até mais forte. Por conta dos nossos apartamentos terem 3 quartos, um dos quartos do meu apartamento e sempre usado pela Clair e no apartamento dela também tenho meu quarto reservado.

_Senhorita Rachel, tem uma amiga sua te esperando lá embaixo, posso ela mandar subir? - Perguntou Solange entrando no meu quarto.

_Claro deve ser a Lizzie, ela não sai agora daqui de casa – Digo me vestindo rapidamente. Logo já desço as escadas a caminho da sala, quando abro a porta da entrada, dou de cara com a minha suposta amiga.

_Por que você está aqui Georg? - Perguntei o deixando entrar, logo em seguida fechei a porta e fiquei de pé o olhando. Que ele estava fazendo ali a essa hora da manhã?

_Eu terminei.

_ O que? – Perguntei espantada. Certamente estou entendendo errado, ele com certeza não terminou o seu casamento com Lizzie, não deixou sua filha na qual Lizzie viva dizendo ser a coisa que Georg mais amava nessa vida.

_Meu casamento, eu pedi o divórcio.
         Entro em estado de choque, lembrando da primeira vez em que ouvi dizer que as pessoas se beliscam quando acham que estão sonhando. Eu tinha quatro anos quando encarei o conceito literalmente, beliscando com força meu próprio braço para garantir que não estava sonhando.

_Durante esse tempo que você voltou pra cá, eu quase enlouqueci nesses anos, sentia falta do seu cheiro, tive tanta saudade de você, daquele quarto de hotel, me hospedei nele algumas vezes, pra ver se lembrava de nossos momentos juntos, não consegui acreditar que nunca mais iria poder estar perto de você. Então quando te vi naquele dia tomei um susto, pior foi saber que você estava com Tom. Tive muita vontade de fazer isso nos últimos 4 anos, mas nunca soube onde você esteve, comprei a Moxie todos esses anos e mandei entregar na casa de um conhecido para Lizzie não ler. Percebi que você ainda nutria esse mesmo sentimento por mim, não terminei antes por não saber onde você estava. Eu me preocupo muito com Lizzie, ela foi uma ótima mulher, generosa, compreensiva, honesta, e sempre me apoiou. Então quando nasceu Sophie, não tive coragem de terminar com ela, entretanto agora é diferente, não agüento pensar em te perder outra vez, em te perder para o Tom.

Penso em dizer para Georg toda verdade sobre Lizzie, mas então começo a ficar preocupada com minha amiga.

_Como esta a Lizzie?

_Eu me preocupo com ela. Quero que ela seja feliz. Via o casamento como uma obrigação. Nós estivemos juntos por cinco anos e por muito tempo fomos muito felizes. Eu não queria magoá-la.

Eu também não quero magoá-la, penso. Ele continua.
          _Mas isso foi antes de você. Não posso continuar casado com ela e esquecer o que sinto por você. Não posso fazer isso. Eu te amo. E isso é apenas o começo... Se você ainda me ama.

_E ela? - Pergunto preciso saber cada detalhe, pra ter certeza que isso é realmente real.

_Ela perguntou se tinha outra pessoa, eu neguei apenas disse que as coisas não estavam bem entre nós.

_Como ela esta?

_Ela esta mais magoada em o que a mídia vai pensar e falar ao saber, do que de terminar no casamento, ela sabia que nosso relacionamento não andava muito bem, garanto que isso é o que mais a incomoda.

_Onde ela está agora?

_Acho que foi pra o parque.

_Tenho certeza de que ela acha que você vai mudar de idéia.

_Mais eu não vou! – Afirma ele convicto.

Nós nos encaramos antes de nós beijarmos. Enquanto sou envolvida por seus braços, penso: Isto é real. Então lentamente relaxo, me sentindo feliz e plena pela primeira vez num espaço de tempo que parece uma eternidade. Nunca tivemos um momento de serenidade, nem mesmo durante o tempo que fiquei na Alemanha. Agora temos tempo. Todo o tempo do mundo.
         Talvez até mesmo para sempre. Subimos juntos as escadas, nos beijando, não sei como, mas nossos lábios não se desgrudam até chegarmos em meu quarto.

Fico pensando no fantasma de Lizzie nos trazendo culpa. Fazer amor será diferente? Estou prestes a descobrir isso, porque Georg está desabotoando minha camisa. Meu coração está acelerado enquanto vamos para a cama e tiramos a roupa. Eu tranco a porta não quero que ninguém nos incomode.

_Senti saudade de você, Rachel - Diz ele.

Georg desabotoa meu sutiã, então começa a lamber toda extensão do meu peito, me arrepio e cruzo as pernas sobre a cintura dele quando ele começa a sugar a onde havia lambido antes. Havia me esquecido como ele também era ótimo usando a boca.

E tão perfeito, e dessa vez não me sinto culpada, ela traí ele e sei lá há quanto tempo e eu amo ele como jamais alguém amou, como ela nunca sonhou, ele corresponde na mesma altura, depois dou um jeito de explicar para Tom, agora eu só quero Georg para sempre. Vou preferir escolher entre o amor do que a razão, arriscar um pouco não dói.

_Rach abre a porta e a Lizzie. – Diz Lizzie batendo forte atrás da porta.

Puta que pariu, o que a Lizzie ta fazendo aqui? A odeio mentamente enquanto saio de baixo de Georg e começo a me vestir rapidamente. Georg está calmo, veste a cueca, vai até o meu closet e fecha a porta.

Visto a calcinha e o sutiã e coloco um vestido fresco que achei jogado na minha penteadeira, depois abro a porta.

_Desculpe, estava trocando de roupa. – Afirmo tentando não começar a gaguejar, odeio mentir para Lizzie.

_Ainda bem que você esta aqui - Disse Lizzie se jogando na minha cama.

Pergunto o que aconteceu antes de me dar conta de que ela parece estar bem. Nada de olhos vermelhos, nada de rímel escorrendo, nada de olhar deprimido. Ela ainda está calada.

_Eu estou solteira - Disse ela indiferente. Parecia estar aliviada

_O quê? – Pergunto enquanto prendo a respiração e me aproximo dela com os olhos arregalados. Exatamente quando estou prestes a oferecer toda a minha solidariedade, lembro que devo fingir que não sei quem pediu o divorcio. Então pergunto.

_Foi mútuo.

_Mútuo? - Pergunto espantada, não acredito que Georg mentiu assim pra mim.

Espero que ele tenha ouvido esse mútuo, que porra é essa.

Georg disse que foi ele quem tomou a iniciativa. Se for mútuo, ou se ela falou primeiro, talvez não signifique tanto quanto eu imaginava. É claro, ainda assim ficarei feliz. Mas quero que essa escolha seja do Georg. Agora eu quero ser o motivo.

_Bem, na verdade foi Georg quem terminou tudo. Ele me disse hoje de manhã que não podia mais levar as coisas adiante. Que ele acha que não me ama. - Ela revira os olhos e sorri. Gostaria que Georg pudesse ver o rosto de Lizzie agora, demonstrando autoconfiança e desprezo. Ela acredita tanto que ele não a ame mais quanto que eu seja capaz de esconder um homem seminu no meu closet.

_Você está de brincadeira? Que loucura! Como você está se sentindo?

Lizzie olha para baixo. Agora ela vai começar a chorar. E eu vou confortá-la garantindo que tudo vai ficar bem. Convidarei-a para darmos um passeio. Pegar um ar fresco, embora lá fora esteja nojento de tão úmido. Talvez eu sugira que a gente vá jantar.

Ainda assim, Lizzie não chora. Ela respira fundo.

_Tenho que te falar uma coisa - Disse ela seria.

A voz dela está calma, não soa como "acabei de levar um fora". Alguma coisa está acontecendo. Por um segundo imagino ela dizendo que sabe de tudo, que entende, que o amor verdadeiro deve prevalecer e que Georg e eu devemos ficar juntos.

_É? - Pergunto confusa.

_Lembra quando perdi meu anel?Bem na verdade não perdi com um cara qualquer.

_Perdeu com quem então?

_Com o Tom, o seu Tom.

O que? Não creio, pelo menos não vou ficar com dó dele quando terminar tudo.

_Você me odeia? Por favor, me diga alguma coisa.

_Você estava com o Tom quando perdeu o anel?

Ela admite. Então, por um segundo, vejo um brilho nos olhos dela, um ligeiro sorriso surgindo nos cantos da boca. Ela está sentindo prazer com isso. Este é o momento em que ela vai escandalizar. Escandalizar e ser o centro das atenções. Vencer novamente.

Respondo como ela esperava. Finjo ter sido derrotada. Mais uma vez sou a boa perdedora.

_Então você dormiu com ele? - Pergunto meio agressiva e chateada, coisa que não estou.

_É.

_Mais de uma vez?

_ É - Ela sussurra tão suavemente que Georg não deve ter escutado. Então eu pergunto mais alto e mais claro.

_É mesmo?

_É-Disse ela quase gritando.

Finjo aceitar tudo. Na verdade, ainda estou digerindo tudo. Mas numa perspectiva desconhecida para Lizzie.

_Então - Digo. - Então.

Não peço mais nenhuma explicação, mas ainda assim ela fala.

_Sabe tudo começou uma semana antes do Tom vim pra cá te visitar, nos estávamos bêbados e tudo mais, não sabíamos o que fazíamos, só sei que acordei com ele ao meu lado, e depois teve duas vezes aqui em New York uma porque parece que você não queria fazer com ele a alguns dias pelo que ele me contou, e outra no bar quando você não foi, mas saiba que e uma coisa totalmente física,  Tom te ama mesmo, como eu nunca vi amar alguém nesses 4 anos, sabe eu juro eu me ofereci pra ele, não termine com ele, vou voltar pra Florida pra morar com meus pais, fiquei com o Tom, ele vai ficar muito bravo se souber que te contei, nas 2 vezes ele sempre se sentiu muito culpado mesmo depois que acabávamos, ele te ama muito, você e uma pessoa de sorte Rach.

Estou numa saia justa. Não sei como agir. O que será que Ethan me aconselharia a fazer? Fingir um acesso de raiva? Sim, eu odeio você. Sai daqui. Vai embora. Vai embora! Seria uma maneira de reagir. Ou então uma aceitação suave: Como posso odiar você? Você é a minha melhor amiga. Ou talvez: Não sei o que pensar. Preciso de um tempo.

_O Georg sabe disso?

_Não primeiro queria falar com você. Estou chocada em ver como você está calma. Obrigada por não me odiar.

_É... Não odeio você.

_Tomara que o Georg não fiquei bravo, não quero ter sido o fim da banda.Mas Georg é racional e ninguém planejou nada

E exatamente quando penso que essa história está chegando ao seu desfecho de uma maneira organizada e perfeita como na cena do mesmo filme, em que tudo se esclarece no final, percebo que Lizzie olha fixamente para alguma coisa atrás de mim. Pelo seu olhar irritado, pensei que Georg tinha acabado de sair do esconderijo. Eu me viro esperando encontrá-Io. Mas não. A porta ainda está fechada. Olho para Lizzie novamente.

Ela ainda encara alguma coisa atrás de mim, com sua expressão perversa e espantada.

Então ela pergunta:

_Por que o relógio do Georg está na sua mesa-de-cabeceira?

_A esse relógio eu comprei em Los Angels – Digo com a voz trêmula.  Estou completamente descontrolada e desesperada.

_Com amor Lizzie? - Pergunta ela pegando o relógio - Que porra é essa afinal em Rach?

Levanto, enquanto ela anda desarvorada na direção do banheiro. Vou atrás dela e a observo puxando o vidro do Box com violência. Apenas dois frascos de xampu, um barbeador de plástico rosa e o restinho de um sabonete. Ela olha dentro da minha banheira e também não encontra nada.

Começo a formular uma história: Georg veio até aqui para falar do rompimento. Ele tirou o relógio para ler, com pesar, a dedicatória. Estava transtornado. Tentei confortá-lo, mas ele logo saiu para dar uma caminhada pelo parque.

Mas é tarde demais para dar explicações. Os meus trinta segundos para inventar uma história já se passaram. Os longos e finos dedos de Lizzie já estão na maçaneta do meu closet.

_Lizzie não faz isso- Digo tentando a impedir de abrir o closet.

_Eu sei que ele esta ai - Disse ela cheia de fúria.

Desisto, porque o que mais posso fazer? Ela está certa. Ele está ali dentro. Mas antes de abrir a porta, uma parte de mim realmente acredita que Georg descobrirá um jeito de ficar invisível num canto bem no fundo do armário. Ou talvez ele tenha saído, de alguma maneira escapado durante os quatro segundos em que eu e Lizzie ficamos paradas no banheiro. Ou talvez ele milagrosamente tenha encontrado uma passagem secreta bem no fundo do guarda-roupa como em um conto de fadas. Nárnia focalizo em Nárnia.

Mas não, ele está aqui, exatamente onde o vi pela última vez, segurando o jeans e a camisa, usando cuecas listradas de azul-marinho, encarando a gente.

_SEU MENTIROSO - Grita Lizzie.

Ele a ignora e se veste calmamente, pondo um pé dentro da perna da calça e depois o outro. O barulho do zíper ecoa pelo apartamento.

_Você mentiu para mim!

_Você só pode estar brincando – Disse Georg, procurando a manga da camiseta enquanto se veste. Sua voz está baixa e contida. - Vai se foder, Lizzie.

_Você me garantiu que não tinha mais ninguém! E você está comendo a minha melhor amiga! - Afirma ela cuspindo e com o rosto vermelho de fúria.

_Lizzie, Lizzie, Lizzie - Digo repetindo o nome dela como um disco arranhado.

Ela me ignora, olhando fixo para Georg. Espero que ele nos defenda, vire o jogo, diga que não transamos. Ele apenas disse:

_O sujo falando do mal lavado, e você e o Tom? Eu não fiz nada com outra mulher enquanto estava casado.

Lembro do dia do parque, realmente não transamos por completo, mas chegamos bem perto.

Espero que ela faça um sermão sobre lealdade, amor e amizade. Espero que ela nos acuse de termos começado. Mas ela apenas nos olha e depois diz que sabia o tempo todo e que nos odeia. E que vai odiar para sempre. Ela caminha em direção à porta.

_Ah, Lizzie? – Disse Georg.

_O que?

_Meu relógio.

Ela joga o relógio com força. Obviamente tenta atingi-lo e machucá-lo. Mas a mira dela é ruim e o relógio se espatifa na parede e depois desliza pelo chão até o pé dela, com a inscrição para cima. Ela olha para o relógio e depois para mim.
           _E você! Eu nunca mais quero ver você! Você morreu para mim!

Ela bate a porta e vai embora.


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Notas finais do capítulo

Continuo?



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