Antes Que Eu Vá escrita por Little Fish
Notas iniciais do capítulo
Gente estou muito grata pelos Reviews e a cada um que leio eu fico mais feliz. e isso me da muita inspiração. Obrigada mesmo... Continuem lendo ;)
- Me perdoe! – ela mantinha os olhos fechados e sua voz era fraca.
Coloquei minha mão em cima da dela.
- Perdoar o que? – meus olhos se estreitaram.
Então ela abriu os olhos que já continham lagrimas cintilante.
- Por fingir que não te amava. – seus olhar era diferente, alegre.
Aquilo era outra chance e eu não podia jogá-la fora. Ela segurou meu rosto aproximando mais do dela.
- Se tudo isso aconteceu, foi por minha culpa. – falei quase num sussurro.
- E se não tivesse o feito, então jamais aconteceria. – ela sorriu.
- É, mas Hank esta solto e ninguém sabe sobre ele. – me encostei na cadeira, me afastando dela e pude reparar nos olhos dela saindo de foco e seu rosto ficando inexpressível.
- Estou com medo Grissom. – ela soluçava, peguei novamente sua mão, apertando levemente – Dessa vez foi pior que a primeira, porque fui torturada, eu nunca poderia imaginar que Hank...
- Xii, acabou prender ele é o de menos agora.
Sara me olhou como se tivesse duvidas sobre aquilo.
- Grissom você não entendi! Eu lutei contra ele, eu apanhei dele, ele me prendeu e disse que naquele momento seria o meu fim. – ela chorava enquanto se lembrava – E disse que os choques que iria tomar seria por sua culpa. E que eu morreria pensando em você, morreria lentamente e foi quando ele me sedou. – ela chorava.
Então me aproximei dela dando-lhe um abraço apertado, tentando reconfortá-la.
-Eu te protegerei. – falei em sua orelha.
Afastei-me e olhei pra ela e com uma pequena ajuda minha ela se sentou na cama. Sara ficava me olhando como se um dia jamais nos viríamos outra vez e então ela pulou em meus braços arrebentando um ou dois fios que estava preso ao seu corpo. Seu abraço era apertado.
- Sara eu te amo. – falei a verdade.
Suas mãos me afastaram um pouco e com um sorriso vibrante seus lábios tocaram os meus. Seus lábios eram diferentes, eram bons em sintonia com os meu, fechei os olhos como ela e deixei que nossas línguas se tocassem.
Mas ela se afastou rápido demais, abaixando a cabeça.
- Desculpa, mas eu precisava fazer isso. – ela me olhou e seu rosto estava enrubescido – eu não sei se estarei viva amanhã ou depois...
- Você estará.
- Eu quase morri Grissom... – ela choramingava.
- Sara, Sara, quando chegar sua hora, então nada mais será feito. –olhamos pra porta e Nick, Greg e Warrick entravam – e sua hora ainda não chegou.
- Nick essa fala é minha. – sara sorriu pra ele enquanto limpava as lagrimas dos olhos.
Ele começou a rir. E então Nick piscou pra ela.
- A bela adormecida acordou! – Greg sentou na beira da cama.
- Isso aqui é da Cath, Lindsay e Sofia... Ah, e da Wendy. – Warrick riu ao amostrar a caixa de bombom, os dois balões, um ursinho que provavelmente era de Lindsay e duas caixinhas que estavam nas mãos de Greg.
- Ei Sara posso comer seus bombons? – ele sorria pra ela.
- Não! – ela disse olhando pra ele e Greg fez beicinho – claro que pode.
- Valeu gata! – ele se virou pegando a caixa de bombom.
Eu estava menos preocupado por saber que Sara não ficou totalmente abalada e nem depressiva.
**
Sara foi liberada naquele mesmo dia, só que mais tarde. A levei pra casa e todo tempo cuidei dela.
Tirei uma semana de folga, só pra ficar perto dela quanto ela se recuperava. Sempre que o pessoal era liberado eles iam visitar Sara em casa.
Esperei por outro gesto dela, um beijo ou algo a mais, mas ela não demonstrou e eu não a pressionava. Talvez eu a entendesse.
Tínhamos acabado de chegar do psicólogo. Eu pegava os remédios pra passar em seus cortes quando ela disse:
- Já se passou uma semana e nada de Hank. – olhei pra ela que estava sentanda no sofá e olhando o vazio.
- Não fique com, medo. – falei enquanto me abaixava em sua frente.
- Não estou com medo. – ela me olhou – Só não quero ter mais uma experiência de quase morte.
Respirei fundo, eu também não queria.
- Eu sei, desde o momento que você entra nesse rumo, você tem que estar preparado pra tudo. – olhei pra ela que me encarava – Você precisa voltar a trabalhar!
- Esta tudo bem. – respondi rápido.
- O trabalho sempre foi sua vida e você está...
- Minha vida não é mas o trabalho a muito tempo! – a interrompi. Ela sabia do que eu estava falando, qualquer um saberia.
Sua mão acariciou meu rosto me fazendo vibrar.
Era daquele toque que eu ansiava. Ela se curvou a fim de deixar nossos rostos bem próximos. Mas peguei sua mão e olhei para o seu pulso.
- Tenho que cuidar disso. – eu segurava sua mão com delicadeza.
- Grissom... – olhei pra ela.
- sim?!
- Nós dois sabemos de nossos sentimentos e você ainda tenta resistir a isso. – o olhar dela era penetrante.
- Só não quero estrag...
- Quando você não quer, eu quero... E quando você me quer eu finjo não querer. – ela tinha razão.
Eu não falei nada e ela também ficou quieta.
Cuidei de todos seus ferimentos e então ela se deitou no sofá.
Dei uma olhada nela e dei um beijo em sua testa e fui em direção a porta.
- Pra onde esta indo? – parei me virando.
- Vou dar uma passada no laboratório. – coloquei a mão na porta e ela se virou no sofá, ficando de costas.
- Eu quero logo voltar a trabalhar. – ela disse baixo.
Soltei um suspiro e fechei a porta. Sentei no sofá aos pés dela e ela me olhou. Puxei Sara para meus braços e ela chorou mais uma vez e entre soluços seus lábios estavam em movimento com os meus. Passei a minha mão por sua nuca e pude sentir seus pelos se eriçarem, sua mão me puxava pra mais perto dela e às vezes eu pude sentir o gosto salgado de suas lagrimas.
Eu não podia mas ignorar o fato de que sara era a mulher de minha vida.
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Bom, até o proximo capitulo ;)