Ihr Leben escrita por Heide


Capítulo 7
O7 - Eine Komplikation


Notas iniciais do capítulo

Olá flores!! Bom vim me redimir. O último capitulo foi muito pequeno eu sei. Sorry.
Agora esse aqui é o penúltimo capitulo da fic. Eu não sei se fico feliz ou triste.
Espero que vocês gostem ^^



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Quatro meses já havia se passado. O senhor Geisel ainda não deu nenhuma expectativa sobre a cirúrgia de Lívia. Ela no entanto não sabia sobre isso. Era o melhor para ela.Lívia já está no sétimo mês de gestação. Apesar de todo o sofrimento dela, me parecia forte e feliz. Nosso filho era como um rémedio natural á ela. Ainda não sabiamos o sexo, ideia dela. Querer que seja tudo surpresa.

Ficar no hospital já não era nenhum sacrífico. Era como uma segunda casa. Conhecia a maioria dos enfermeiros e dos médicos. Eu fazia de tudo para que ela sentisse a mesma coisa. Porém ela a cada dia parecia mais distante de mim.

Estavamos em seu quarto. Ela deitada em sua cama e eu ao seu lado como sempre. Os aparelhos irritantes soavam o bip que indicava o seu batimento cardíaco, a gota do soro caindo e indo pelo tubo em direção á sua veia. Eu poderia me acostumar em viver em um hospital, mas nunca ficaria a vontade vendo ela naquele estado.

Ela suspirou e me fitou de repente.

- Você me odiaria se eu mentisse para você? - Perguntou

- Depende - eu excitei em responder - Mas eu nunca vou odiar você

- Tenho certeza que sim - Ela sussurou

Eu fingi não ter escutado. Mas por dentro eu continuava cada vez mais intrigado sobre o que ela queria me contar. Parecia que a todo momento que eu estava próximo de saber a verdade aparecia algo que atrapalhava. Além de que já estava no hora de eu voltar para casa, e a enfermeira aparecia ali para me enxotar a qualquer momento.

- Bom eu vou indo antes que aquela enfermeira ranziza apareça - Falei a fazendo rir

Voltei para minha casa. Ela não parecia a mesma já que tinha o toque de Lívia em cada canto. Havia conseguido mudar aquele mausoléu para algo agradável. Porém agora já não me parecia assim, sem a sua presença nada parecia mais como antes.

Fui para a cozinha preprar algo para comer. Abri a geladeira e ela estava vazia, a única coisa que tinha ali era água. 

Como já era onze horas da noite resolvi dormi um pouco. Na manhã seguinte teria que comparecer a sala do senhor Geisel. Finalmente eu teria a resposta para o que eu queria.

Acordei com o som irritante do telefone tocando no andar de baixo. De muito contra gosto, desci o único lance de escada sonolento.

O telefone tocava em cima do balcão.

- Alô - Minha voz saiu meio groge

- Senhor Schäfer, aqui é do hospoital.. - Eu não deixei terminar e sai de casa rapidamente.

Eu dirigia desesperado pelas ruas vazias de Berlin. Foi então que eu percebi que ainda estava de pijama! Quem se importa. Lívia está precisando de mim.

Eu entrei no hospital e a enfermeria ranziza de Lívia veio falar comigo.

- Senhor Schäfer...

- O que aconteceu? - Perguntei desesperado

- Ela entrou em trabalho de parto.

- Como assim em trabalho de parto? - eu já estava mais do que desesperado - Meu filho vai nascer prematuro

- Se acalme senhor Schäfer - pediu me acompanhando até a sala de espera - Ela está em boas mãos. O doutor Geisel irá falar com o senhor.

A enfermeira saiu da sala. Enquanto eu fiquei ali com o meu desespero tomando conta de cada parte do meu corpo. 

Isso não deveria acontecer agora! Não quando a possibilidade dela se curar estava tão próximo. 

Me recordei de quando na semana passada o doutor Geisel havia conversado comigo sobre a cirúrgia dela.

Doutor Geisel havia me chamado para conversar sobre os resultados de suas logas pesquisas sobre a possibilidade de Lívia se curar.

- A cirúrgia poderá ser feita após o bebê nascer. Somente assim ela terá alguma chance - Explicou 

- Mas então será feita? - Perguntei

- Terei que fazer mais algumas pesquisar - ele sorriu - Não se preocupe senhor Schäfer, teremos muito tempo até lá.


Pareci que o destino não quis ajudar muito. 

Fiquei naquela sala durante uns vinte minutos até que o senhor Geisel apareceu.

- Senhor schäfer

- Doutor - eu me levantei e fui ao seu encontro

- Como o senhor pôde ver tudo está fora de controle. A senhorita Bauer entrou em trabalho de parto antes do tempo prévisto. Mas eu creio que poderei realizar a cirúrgia. - Me tranquilizando

- Eu fico mais aliviado de saber disso - Parecia que havia saido meia tonelada de tensão das minhas costas. - Faz muito tempo que ela está...

- Não estão ainda a preparando. Quando ela dê a luz imediatamente farei a cirúrgia - Me assegurando

- Obrigado doutor - Eu agradeci

- Só me agradeça quando ela estiver bem - Ele sorriu e saiu da sala.

A cada minutos que passava parecia uma eternidade. Já havia se passado duas horas e não tinha recebido nenhuma notícia sobre Lívia ou sobre meu filho. Eu apenas observava o movimento do local. 

Eu estava uma pilha de nervos. Já tinha tomado uns quatro cafés fortes, mas não tinha ajudado muito. Andar  de um lado para o outro também não estava adiantando muito.

A enfermeira ranziza, que eu nunca soube o nome, apareceu naquela sala me fazendo-a fitar no mesmo instante.

- Senhor creio que queira ver sua filha - Ela sorriu

Minha filha? Naquele momento meu coração pulou e quase senti o contato com o chão. 

- Mi-i-i-nha filha? - Gaguejei de emoção

- Sim, sua filha - ela sorriu - A senhorita Bauer está agora sendo cuidado pelo doutor Geisel. Melhor me acompanhar su filha está a sua espera.

Eu fui de imediato a segui-lá. Eu fui até uma parte que nunca havia ido que era o berçario do hospital. Cheguei lá e ela entrou na sala onde estava vários bebês. Eu fiquei no lado de fora olhando pelo vidro.

Ela foi até um bebê que era o menor de todos e que estava quietinho em relação aos outros que estavam chorando e sendo cuidados pelas enfermeiras. Pegou o bebê e o trouxe próximo o vidro. Naquele momento eu não soube explicar o que eu estava sentido. Meus olhos foram os primeiros a mostrar algum tipo de ação. Lágrimas caiam sobre meu rosto, mas eram de alegria. Minha filha um pedaço de mim e de Lívia. Ela me parecia saudável, apesar de ter nascido prematura.

 A enfermeira a levou de volta e eu fiquei ali a fitando. Minha filha.

- Eu não posso ir lá pegá-la? - Perguntei

- Sinto muito, mas como ela é prematura precisa de cuidados dobrados - Respondeu

- Mas eu sou o pai dela - eu retruquei - Eu tenho o direito

- Desculpe senhor, mas não pode - Ela saiu me deixando ali

Fiquei um bom tempo observando minha pequena. Eu já sabia qual nome dá a ela. Claro teria que perguntar a Lívia depois, se ela aceitaria. 

Depois de uma hora em pé, meu corpo pediu para eu me sentar. De muito contra a minha vontade voltei até a sala de espera. Talvez eu poderia ter alguma notícia de Lívia.

O dia já estava amanhecendo e nada. Nenhum resultado. Eu estava ficando aflito, mas eu não podia ficar assim. É uma cirúrgia muito complexa. Demorar era normal.

Foi então que vi de relance o doutor Geisel aparecer na porta da sala espera.

- Agora você pode me agradecer. - Ele sorriu.


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Notas finais do capítulo

Reviews? O próximo será cheio de revelações. MUAMUAMUA --'
Beijosbeijos



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