Ihr Leben escrita por Heide


Capítulo 2
O2 - der Kuss


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindas *--*
Fiquei tão feliz pelos reviews muito muito obrigada fofas não sabem o quanto me deixam felizes.
Bigodinho minha Yoyo você deixou uma recomendação *--* MOORRI :XSHUHUSHAS
Espero que gostem desse capítulo.



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Um mês já havia se passado deste aquela noite. Minha visita era cada vez mais frequente á aquele clube. Todas as noites eu estava lá, apenas para esperar terminar seu show e conversar com ela. Claro eu pagava por essas horas, mas pouco me importava o preço só de tê-la ao meu lado era uma força de me esquecer dos meus problemas.

- Gustav - estalou os dedos - pare de sonhar acordado.

- Desculpe eu estava pensando - Sorri amarelo.

- Vêm - pegou em minha mão - você disse que me ensinaria a tocar. 

Ela me guiou até minha antiga bateria que fica na minha sala. Agora era apenas um enfeite nada mais.

Lívia se sentou no banco e pegou as baquetas e começou a tocar alguma coisa. Ela leva jeito, ri com o meu pensamento.

- Do que você está rindo? - rio - eu sei sou péssima.

- Não você leva jeito, apenas precisa treinar - sorri de volta - você poderia vir mais vezes.

Ela parou bruscamente de tocar e me olhou. Seus olhos verdes estavam marejados.

- Obrigado - Disse me abraçando.

- Porque ? - Pergunto sem entender.

- Você está sendo um amigo que eu nunca tive - disse chorando.

Eu apenas abracei mais e deixei ela chorar. Era apenas esse um dos momentos em que eu sentia que poderia ajudar alguém e ser útil.

- Não chore - sussurrei em seu ouvido - você foi a melhor coisa que aconteceu até agora na minha vida - Segurei seu rosto a fazendo olhar para mim.

- Eu não mereço nada que você está fazendo por mim, me tratando assim tão bem - Chorou mais um pouco.

- Você mereci isso e muito mais.

Passamos o dia todo aqui em minha casa conversando e usando um pouco de drogas. Somente eu usei, ela não gosta e até brigou comigo. Ela consegue ser totalmente diferente do tipo de garota que trabalha como Stripper. Tem um grande talento como dançarina, poderia se tornar profissional e não disperdiçá-lo em um lugar como aquele, mas ela sempre diz que tudo na vida se tem um motivo. 

- Lívia me conte sobre sua família - Perguntei á ela.

- Eu sou orfã você sabe disso - disse desviando o olhar - Meus pais morreram quando eu tinha 10 anos e apartir daí fui criada em um orfanato.

- Sim eu sei - Murmurei.

- Então porque insiste em fazer a mesma pergunta ? - Ela perguntou me olhando séria.

- Porque..- não sabia o que dizer naquele momento - você poderia ter uma irmã por aí.

Ela me olhou assustada.

- Não tenho irmã - ela olhou para seu relógio em seu pulso - Tenho que ir.

- Mas você nem vai trabalhar hoje - retruquei

- Eu tenho que resolver umas coisas - Ela se levantou do sofá e indo em direção á porta.

- Posso te levar se quiser - Eu propus.

- Não precisa - Sorriu torto. Passou pela porta antes que eu pudesse impedir.

Fiquei olhando para porta tentando entender o motivo dela sempre ficar nervosa quando eu perguntava sobre sua família. Eles já estavam mortos, não tinha o porque de ficar assim.

 Fui direto procurar minha maconha, só ela me entendia naqueles momentos.

Apesar de Lívia ser um misterioso enigma em minha vida. Ela tem a dádiva de me fazer bem, mas algo nela não era certo. A sua aparência idêntica á Birgit era algo tão surreal, de tão perfeito que era.

- A maconha já está te deixando louco Gustav - Dei uma tragada.

Acordei com alguém batendo em minha porta desesperadamente. Desci o lance de escada correndo, quando abri a porta tive uma surpresa.

- Lívia o que está fazendo aqui ? - Perguntei.

- Fui despedida - falou soluçando - eu posso entrar ? 

- Claro entre - Dei passagem á ela passar.

- Obrigada.

Peguei sua mala e deixei na sala. Enquanto ela chorava mais sentada no sofá.

Preparei um copo de água com açucar na intenção de acalma-la.

- Beba e me conte o que aconteceu - Ofereci.

Ela pegou o copo com as mãos trêmulas e bebeu rapidamente.

- Eu não tenho para onde ir Gustav - Ela se desesperou.

- Se acalma - peguei em sua mão - agora me conte.

- Ontem quando eu cheguei lá minhas coisas já estavam arrumadas e o cafetão disse para mim nunca mais colocar meus pés lá.- Ela contou soluçando

- Eu vou ter uma conversa séria com ele - eu falei me exaltando - como ele pôde fazer isso com você!

- Não Gustav - ela pegou em minha mão - por favor não faça nada

- Mas se isso aconteceu ontem, onde você passou a noite ? - Eu perguntei 

- Na rua - Disse me olhando pela primeira vez naquele dia.

- Como assim na rua ? - me levantei bruscamente - você sabe que poderia ter vindo aqui.

- Eu não queria te atrapalhar. - Respondeu ela olhando para o chão.

 - Nunca mais diga isso - Peguei em seu rosto.

Ela olhou para mim e sorriu.

- Agora vou levar sua mala para o quarto hóspede - Peguei sua mala.

- Gustav eu não posso ficar aqui.

- Claro que pode e como deve - falei subindo a escada - agora vêm conhecer seu novo quarto.

Ficamos o dia todo arrumando seu novo quarto. Ela ainda parecia abatida e cansada, mas não deixava eu perceber isso.

- Gustav obrigado pela ajuda - ela pegou em minha mão - não sei como agradecer á isso.

- Não precisa agradecer - eu me aproximei mais dela - eu faria qualquer para te ajudar.

Eu puxei ela mais próximo ainda de mim. Colocando minha mão em sua cintura e puxando seu rosto de encontro ao meu. Nossos lábios estavam á poucos centímentros, quando então ela me empurrou.

- O que eu fiz de errado? - Eu perguntei meio atortuado.

- Não é você sou eu - ela me olhou triste - desculpe.

 Olhei para ela incrédulo por ter levado um fora tão cretino como aquele. Eu apenas sai daquele quarto, porque ela não poderia dizer que não queria nada comigo invés de falar que a culpa era dela.

Pois é! Quando ela quis ficar comigo eu não queria. Ela tem o direito de descontar isso. Mas antes era o trabalho dela, agora ela ficaria comigo apenas se quisesse. Resumindo ela nunca vai querer ficar comigo.

Entrei em meu quarto e me joguei na cama.

- Parabéns Gustav você é um grande merda - Foi a única coisa que eu poderia dizer naquele momento.

Eu adormeci ali mesmo.

Acordei era ainda meia noite, mas algo havia me acordado e era um barulho vindo do quarto ao lado. Me levantei e fui ver se a Lívia estava com algum problema. Fui até seu quarto, abri a porta e não a encontrei lá. Desci as escadas e então eu vi ela passando pela porta principal. Porque ela iria sair na calada da noite? Pelo que eu saiba ela não está mais trabalhando. Tem algo de estranho acontecendo e eu vou descobrir.


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Notas finais do capítulo

O que acharam heein ?
Liiindas eu e a minha querida amiiga bigodinhos criamos um Tumblr para nós duas YES O/
Lá vocês poderam fazer perguntas das nossas fics e blábláblá
Quem quiser pode ir lá seguir: cabeca-nasnuvens.tumblr.com
AH não se esqueçam de deixam reviews *-*
Beijosbeijos até.