In Die Nacht escrita por julythereza12


Capítulo 4
Capítulo 4: Leb' die Sekunde


Notas iniciais do capítulo

Mais um! Boa leitura! ^^



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Capitulo 4: Leb’ die Sekunde

 

“Ab heute gibt es jeden tag 'ne neue welt

Planaten sind im ausverkauf

Die ganze galaxie wird ruhig gestellt”

 

(Trechos da música Lebdie Sekunde)

 

Depois que eu dormi não tive nenhum sonho, dormi como uma pedra! Estava cansada, sempre me cansava em viagens de avião, principalmente quando vinha para a Alemanha, sem contar o fuso-horário. Tive uma ótima noite de sono, da qual eu acordei renovada.

Quando abri os olhos aquela manhã, meu quarto permanecia escuro, mas eu podia ver alguns raios de sol entrando pelas fendas da cortina. Levantei-me cambaleante, eu tinha um sério problema para levantar-me de manhã, eu era muito sonolenta e até mesmo um pouco preguiçosa, mas isso era só de manhã. Olhei para o relógio digital no meu criado, 9:15, nem muito cedo e nem muito tarde. Tomei um banho morno, e joguei água fria no rosto para acordar, antes no Brasil, eu tomava banho frio, mas seria loucura tomar um banho frio nessas condições do tempo. Por causa da chuva do dia anterior, havia esfriado um pouco. Meu avô tinha nos sugerido que fossemos conhecer a propriedade, na verdade ele havia sugerido que eu fosse a guia e mostrasse para os garotos o que eu me lembrava da minha última visita aqui, e que fossemos descobrindo o que eu não conhecia ou não lembrava. Por isso vesti uma calça jeans confortável, uma das minhas preferidas, uma camisa que eu adorava e era quentinha também, e um casaco de moletom. Desci as escadas cantarolando a última música que eu ouvira ontem a noite, Decode do Paramore. Caminhei para a sala de jantar, mas parei ouvindo a conversa dos garotos e da minha mãe, meu avô já devia ter ido para o escritório.

- Eles estão loucos atrás de nós! Nem suspeitam que já estejamos aqui na Alemanha. – Tom afirmou dando risada.

- É dessa vez acho que escapamos. – Gustav comentou, milagre, ele falou alguma coisa!

- Ainda bem, pelo menos vocês terão um pouco de sossego meninos. – minha mãe falou alegremente.

- Sim, sim, é ótima essa sensação! – Tom exclamou – Ei, a fedelha não vai acordar não? – ele perguntou de repente para a minha mãe. Como ele ousa me chamar de fedelha? Deixa ele, ele vai ver só.

- Tom... Ela não é fedelha. – Bill falou repreendendo-o.

- É sim! – ele exclamou irritadinho.

Minha mãe rindo, respondeu a pergunta dele.

- Ela não costuma levantar tarde, na verdade eu achava que vocês levantavam super tarde, mas estão acordados antes dela até. – boa, mãe!

- Ah, vamos dizer que alguém nos acordou... – Georg falou olhando feio para Bill.

- Ei, temos que manter as boas maneiras, nós estamos aqui a convite do senhor... – Bill começou, mas Tom o interrompeu.

- Cara, eu estou te estranhando. Você é o pior para acordar, e hoje acorda numa boa e nem está de mau humor!

- Ah, mas eu não posso uma vez na vida levantar cedo?

- É, pode é claro... Só que continua sendo estranho. – Tom afirmou dando de ombros – Mas voltando ao assunto da fedelha, eu não quero perder para ela novamente... Quero mostrar para ela que eu sou o ‘fodão’. – ele falou mudando completamente de assunto.

- Hum, eu tenho uma idéia. – Georg falou do nada – Aposte algo que você tenha certeza que é melhor. – eles estavam tramando contra mim?

- Isso é trapaça! – Bill exclamou olhando feio para Georg.

- E daí? – Tom falou.

- E daí que não é nada digno, e muito feio também. – minha mãe disse olhando para ele.

- Ah, mas Senhora Poürshe... – Tom falou olhando para a minha mãe – Okay, okay... Não irei trapacear.

- Sei, seu mentiroso. Já deve ter alguma idéia aí, nisso que você chama de cabeça. – Bill falou dando um peteleco na cabeça do Tom.

- Ai, você é muito desconfiado Bill. Eu sou praticamente um santo! – Tom exclamou fingindo-se de indignado.

- Santo é meu avô. – eu falei finalmente entrando na sala de jantar para tomar o meu café da manhã.

- Querida, - minha mãe falou rindo enquanto eu me sentava ao lado dela – acho que seu avô não tem nada de santo.

- Ah, que seja, falei mais por falar. – eu disse dando de ombros.

- Bom dia Manu! – Georg desejou para mim.

- Ah é! Bom dia Georg, Gustav, Tom, Bill e mamãe. Sempre me esqueço desses cumprimentos. – falei mordendo uma torrada.

- Hum, bom dia. – Tom desejou para mim.

- É, não seria mau dia? – eu perguntei divertida para ele.

Ele me olhou com uma cara de mal e disse que era um bom dia mesmo.

- E aí Manu? – Bill perguntou para mim, me olhando – Contou muitos carneirinhos ontem a noite? – e riu.

- Nem, nem... Cheguei ao sétimo e apaguei. – eu respondi rindo – É um ótimo método para quando se está sem sono.

- É, pode até ser... Mas com o tempo... – ele disse.

- Hum... Se você diz... E você? Dormiu bem depois do copo de água? – eu perguntei.

- Sim, dormi tão bem que acabei acordando cedo até. – ele respondeu.

- E então, o que pretendem fazer hoje? – minha mãe perguntou olhando para mim e para o quarteto.

- Hoje, como já não está mais chovendo, iremos fazer uma excursão por tudo aqui, Manuela será a nossa guia. – Tom respondeu por todos nós.

- Serei? – eu perguntei.

- Sim, por decisão unânime.

- Eu não disse que queria ir. – eu afirmei cruzando os braços.

- Me diga, você iria negar um pedido do seu guitarrista preferido? – Tom perguntou me encarando.

- Você é Josh Farro do Paramore? – perguntei a ele.

- Não.

- Então você não é meu guitarrista favorito. – eu afirmei mostrando a língua.

- Magoou, vou para o meu cantinho emo. – ele falou tristemente.

Os outros deram risadas e eu acabei rindo junto.

- Eu estou brincando, você é meu guitarrista favorito, mas não é por causa disso que eu farei tudo o que você quiser. – eu falei, no que ele se animou rapidamente.

- Yeah. – ele comemorou.

- Eu só vou nessa excursão aí que você inventou, porque eu não tenho nada melhor para fazer.

- Sabia que ia acabar cedendo, quem se rende ao meu charme.

- Eu não estou cedendo, só não tenho nada melhor para fazer. – eu repeti.

- Não. Você vai porque não pode negar isso à mim. – ele falou todo convencido.

- Ótimo. Então está decidido. Passarei meu dia na companhia de coisas muito menos metidas que você. Ficarei na biblioteca, em frente de um ótimo computador. – eu falei me fingindo de irritada.

- Ótimo, você irá conosco porque não tem nada melhor para fazer. – ele afirmou rapidamente.

- Isso mesmo. – eu afirmei e pisquei para os outros, arrancando risadas.

Eles esperaram-me pacientemente terminar o meu café, e saímos para andar pela casa e pela propriedade. Divertimos-nos muito aquele dia, caímos na lama, e conhecemos tudo. Depois a tarde, depois de terminada a excursão, ficamos jogando PlayStation, e finalmente Tom ganhou de mim na corrida. Depois jogamos futebol, eu fiquei de juíza, assistimos as tentativas de o Bill dançar naquele jogo, e assistimos a um documentário sobre baleias, a pedido meu.

Quando começou a escurecer, cada um foi para o seu quarto tomar um banho, porque estávamos um lixo. Após eu ter tomado meu banho eu já coloquei meu pijama e por cima o roupão. Sabine veio me chamar para o jantar e finalmente aquele dia eu vi o meu avô. Ele estava com aparência cansada, mas parecia estar com a animação de sempre.

- Boa noite vovô. – eu desejei a ele me sentando à mesa.

- Boa noite minha pequena. Como foi o seu dia? – ele perguntou-me animadamente.

- Divertido, muito divertido! – respondi alegremente.

- Huhu, que bom!

- E o do senhor? Como foi?

- Bastante cansativo. Eles estão suspeitando que a banda fora seqüestrada. – ele disse dando um suspiro cansado.

- Nossa! Que exagero.

- Exagero mesmo. Ah, eu falei para eles que a banda entrou em contato comigo, eles pareceram ficar mais tranqüilos, mas não bastou só isso. Eles terão que aparecer na terça-feira, na festa de anos da Universal aqui, isso eles não poderão deixar de fazer. – meu avô falou um pouco desanimado.

- Mas iremos conseguir encoberta-los pai. – minha mãe afirmou.

- Quanto a isso não será problema. – meu avô falou, e depois ele se animou rapidamente – Quero que vocês duas me acompanhem na festa. Imaginem só, eu com essas duas gatas... Ui, me senti agora. – ele afirmou piscando.

Eu e minha mãe demos risada.

- Mamãe, precisaremos de vestidos novos. – eu afirmei olhando para ela.

- Não precisaremos não, precisaremos é de costureiras ágeis! – ela exclamou alegremente.

- Pra que costureiras? – Tom perguntou entrando na sala de jantar acompanhado dos outros.

- Não é obvio? Para costurar! – eu respondi.

- Boa noite senhor Poürshe. – Bill desejou ao meu avô.

- Ah é, boa noite garotos.

- Noite.

- Noite.

- Tenho uma noticia um tanto ruim para vocês. – meu avô começou fazendo drama.

- Ah não, eles descobriram onde a gente está? – Bill perguntou rapidamente se sentando.

- Pior. – meu avô falou.

Eu não me segurei ao olhar para a cara dos garotos e a expressão de dor do meu avô. Dei uma grande gargalhada.

- Não, não. Por enquanto eles não os encontraram, nem tem idéia de que estão aqui. – ele se apressou em responder rindo – Vocês terão que ir à festa de anos da Universal, terão que tocar/cantar uma música. E sem contar que vocês indo nela, o pessoal ficará mais tranqüilo.

- Então é para isso que precisarão de costureiras? Vocês também vão. – Tom quis saber, como ele era curioso!

- Exatamente. – minha mãe respondeu.

- Tudo bem, uma festa não irá matar a gente. – Georg afirmou no que os outros concordaram com ele.

- Será uma festa divertida, vocês terão apenas que tocar/cantar uma música.

- Amanhã nós decidiremos que música, senhor Poürshe. – Bill afirmou encarando o prato cheio.

- Certo.

Estão nós começamos a jantar, conversando sobre a festa, e sobre quais seriam os vestidos que a minha mãe desenhara. Ela disse-me que mostraria para mim depois do jantar. Percebi Bill conversando aos cochichos com Tom, mas nem dei muita atenção. A única coisa que chamou a nossa atenção naquele jantar fora quando o telefone tocou. Sabine pediu-nos licença e adentrou na sala de jantar com o telefone sem fio em mãos.

- Manuela, um garoto no telefone deseja falar com você. – ela falou se aproximando de mim com o telefone.

- Um garoto quer falar comigo? – perguntei espantada. Será que eles já tinham sentido a minha falta e não agüentaram?

- Sim, ele diz se chamar Julio Porte. – ela respondeu.

Não fora necessário mais nada, eu peguei o telefone rapidamente sob o olhar de Bill e do Tom.

- Alô? Julio? – eu falei.

 

“tschuldigung - ich hab mal drüber nachgedacht

doch dafür ist jetzt wirklich keine zeit”

 


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Notas finais do capítulo

U.u, mais um capitulo... O próximo as coisas começam a se desenrolar... ^^ Deixem reviews, hein!