In Die Nacht escrita por julythereza12


Capítulo 3
Capítulo 3: Stich ins Glück


Notas iniciais do capítulo

Terceiro capitulo aqui, u.u Boa leitura! ;)



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“Ihr erster Stich ins Glück

die Wunde bleibt für immer

Ihr goldener Augenblick

 

(Trechos da música Stich ins Glück)

 

Desci as escadas cantarolando uma música qualquer e me dirigi para o salão de jogos. Lembrava que meu avô havia feito-o para mim, quando eu passava as minhas férias aqui, minha mãe sempre tinha trabalho e meu avô também... Meu pai tinha que fazer sempre alguma matéria, ou seja, eu ficava sozinha naquela mansão. Então para eu não ficar entediada ele acabou pedindo para montarem aquele salão. Eu parei à porta observando-o, meu avô devia ter mandado reforma-lo e comprando mais besteiras. Ele estava todo pintado de vermelho vivo e os móveis, as poltronas, o sofá, tudo era branco, dando um ótimo contraste. Os garotos estavam no PlayStation, pelo menos o Gustav e Georg estavam jogando guitar hero, enquanto Tom fingia tocar uma guitarra no ar, fazendo Bill dar risada, e que risada. Georg e Gustav estavam sentados no sofá de três lugares que tinha de frente para a TV, Bill estava sentado numa das várias poltronas que tinha lá e Tom, tocando a sua ‘guitarra’. Ele parou de tocar quando me viu na porta.

- Olha quem apareceu. – ele disse assim que me viu.

- Acha que eu ia perder essa? – eu falei me aproximando deles.

- Então, - Tom começou – Pronta para perder? – ele perguntou para mim, enquanto Bill se virava sorrindo para mim.

- Ahm, - fingi pensar – acho que não. Estou pronta é para ganhar!

- Essa foi boa. – Georg falou dando risada, sem tirar os olhos do jogo.

- Ora, mais de mim ela não ganha. – Tom afirmou convencido que só ele.

- Ahm, se você diz... Vamos ver quando jogarmos.

- Você está enrascado Tom querido. – meu avô falou parando na porta – Ela é expert.

- Vovô, não era para o senhor contar! – eu exclamei fazendo uma careta.

- Oh, desculpe-me querida. – ele falou piscando para mim.

- Ganhei! – Gustav exclamou para nós.

- Ótimo, agora saia daí. Eu quero acabar com a fedelha ali. – Tom falou apontando para mim.

- Uhuuh, ficou bravinho! – Bill exclamou alegremente provocando o irmão.

- E depois eu acabo com a gazela ali. – Tom emendou se referindo ao Bill.

- Gazela é a sua... Ah, deixa pra lá. – Bill ia revidar, mas nem continuou.

Eu apenas dava risada, sendo acompanhada pelo meu avô, por Georg e Gustav.

- Ei, fedelha, você vem ou está com medo? – Tom perguntou me encarando.

- Ui, já estou indo senhor ‘eu tenho pressa em perder’. – eu respondi sentando-me ao lado dele, no sofá que Georg e Gustav tinham liberado para a gente.

- Vamos lá. – ele falou não dando atenção ao que eu tinha falado – Que música você vai querer? – ele perguntou me entregando um dos controles.

- Ahm, Monsoon. – eu respondi sem olhar na tela, piscando para o meu avô.

- Está certo. – Tom afirmou selecionando a música – Vamos jogar.

Esperamos carregar e começamos o jogo. Foi um jogo fácil até... Vivia jogando essa música quando vinha para a mansão do vovô, já estava meio que acostumada... Talvez só com um pouco mais de treino, eu voltasse ao que era antes. Foi divertido. O Tom parecia não estar indo muito bem, ele errou bastantes notas no início, mas depois pareceu pegar o jeito. Enquanto jogávamos, percebi uma movimentação atrás de nós, alguém tinha parado encostado no sofá observando o jogo. Quando esse alguém se sentou do meu lado para olhar o jogo, eu perdi uma seqüência inteira das notas, Bill tinha sentado-se do meu lado. Meu avô deu uma risada alta nessa hora, me fazendo ficar vermelha. Bill continuou ao meu lado até o jogo acabar, observando Tom ficar bravinho, afinal ele estava perdendo. O jogo terminou e eu sai como campeã!

- Ela teve sorte. – foi o que Tom falou para os outros.

- Sorte nada, foi você que perdeu feio para ela. – Bill afirmou rindo ao meu lado.

- Mentira! Fui eu que a deixei ganhar... – Tom revidou em sua defesa.

- Pior perdedor é aquele que não sabe perder. – falei filosofando, rindo.

Georg, Gustav e meu avô caíram na risada, e Bill escondeu a cara numa almofada, abafando o seu riso.

- Mas eu já falei que deixei-a ganhar! – ele falou para os outros que riam – Jogue comigo de novo e vamos ver quem é o melhor. – Tom falou se virando para mim.

- Ah não Tom. – eu disse deixando o controle de lado.

- Está com medo? – ele perguntou-me rindo convencido.

- Não, não. Só estou me sentindo um pouco cansada. Emoção demais. – eu respondi para ele suspirando cansada. Realmente eu estava cansada – Eu só joguei com você para provar-lhe que você não é o ‘fodão’ como diz ser.

- Como você é má. – ele afirmou me olhando com uma carinha triste.

- Sim, eu sou muito má. – eu concordei rindo da cara dele.

Então, ele ficou sério de repente. Eu me espantei um pouco e olhei para Georg e Gustav, eles também pareciam ter ficado sérios.

- O Bill tinha razão. – Tom falou olhando para Georg e Gustav, no que os dois concordaram com a cabeça.

- Tinha razão? – eu quis saber sem entender o que eles queriam dizer.

- Você é diferente. – ele falou.

- Uhu, estou me sentindo um e.t. – eu falei olhando para os quatro.

- Tirem o olho. – meu avô falou – Essa é a minha preciosidade.

- Vovô, não exagere também, né? – eu falei olhando meio irritada para ele.

- Ah, minha pequena, não fique irritadinha. – meu avô falou divertido me olhando – Bem garotos, eu já vou indo... Irei ver como está indo o preparo do jantar. – ele falou e saiu.

- Se vocês continuarem a me olhar assim, eu irei me exilar na biblioteca. – eu falei.

- Tem uma biblioteca aqui? – Bill perguntou de repente.

- Tem sim. – eu respondi rapidamente – Um dos meus lugares favoritos da mansão.

- Ei, que tal se fossemos fazer uma excursão pela casa/mansão? – Gustav sugeriu.

- Está chovendo. – eu falei um pouco temerosa. Ainda continuava a chuva lá fora.

- Sim, está chovendo, só que lá fora. – Tom concordou comigo destacando o ‘lá fora’.

- Pode acabar a luz... – eu comentei.

- Ótimo! Aonde tem lanternas? – Georg perguntou.

Bill permanecia quieto, olhando as minhas reações.

- Ah, não! Hoje não... Amanhã talvez, se não estiver chovendo. – eu falei.

- Tem medo de tempestades? – Tom perguntou-me desconfiado.

- Não. – eu respondi firmemente.

- Mentirosa, tem sim. Se não tivesse, concordaria em ir conosco. – ele falou me provocando.

- Tenho nada, só estou cansada! – eu exclamei dando uma desculpa.

- Tom, nós também estamos cansados, vamos jantar e depois dormir. – Bill falou em minha defesa.

- Hum, agora que você falou... Estou cansado até. Sem contar que antes de entrarmos no avião tivemos que fugir daquele paparazzo chato. – Tom falou por fim, concordando com o irmão.

- Fugir? – eu me interessei.

- É. Tinha um cara seguindo a gente por New York inteira, o engraçado é que ele estava seguindo apenas eu e o Bill. Oh, cara chato aquele. – Tom respondeu-me.

- Verdade, aquilo foi muito chato mesmo. – Bill concordou.

- Nossa! Ainda bem que eu não tenho ninguém na minha cola. – eu falei.

- Por enquanto querida. Você é neta de Paul Poürshe, um dos caras mais ricos da Alemanha, em breve eles irão designar alguém para ficar na sua cola, ainda mais quando você começar a freqüentar festas e coisas do tipo. – Tom afirmou olhando para mim.

- Verdade? Acha que daqui a algum tempo terá alguém na minha cola? – quis saber.

- Eu só não acho, como tenho quase certeza. Ainda mais se eles descobrirem que você se tornou amiga da gente. – ele disse-me.

- Verdade cara, isso ia dar uma boa matéria: “Neta de Paul Poürshe, melhor amiga dos Tokio Hotel”. – Georg falou.

- Ain, isso dá medo. Quer dizer que eu nunca vou poder cumprimentar vocês publicamente? – eu perguntei olhando para o Bill.

- Claro que vai sua bobinha. Eu só acho que ficara meio suspeito. Mas você terá que nos cumprimentar sim senhora. – Bill respondeu-me sorrindo.

- Hum, bom saber. – eu falei sorrindo também.

- Ei, vocês cinco, o jantar está servido já. – minha mãe falou passando pelo corredor.

- Falando nisso... Eu estou com fome. – eu comentei.

- Opa, vamos lá então. – Gustav falou passando a minha frente, no que Georg, Tom e Bill o seguiram.

Eu fiquei para trás, encostada numa poltrona, esperando eles voltarem me perguntando para que lado era a sala de jantar. Quem voltou foi o Bill.

- Err... Para onde temos que ir? – ele perguntou.

Eu dei risada e passei por ele, saindo do salão de jogos.

- Sigam-me os bons. – eu falei divertida, antes de levá-los para a sala de jantar.

Expliquei-lhes que ali seriam servidas todas as refeições, o café da manhã, o almoço, o café da tarde, quando pedissem, e o jantar. E que se quisessem alguma coisa de fora dessas horas, era só ir à cozinha, que ficava na outra porta depois da entrada da sala de jantar.

O jantar fora divertido. Meu avô vivia fazendo graça e perguntando coisas para a gente, e minha mãe, muitas vezes acabou indo na onda dele.

Após o jantar cada um foi para o seu quarto descansar, e finalmente a tempestade tinha parado! Eu tomei um banho quente e coloquei meu adorado pijama, uma calça moletom preta e uma camiseta antiga do Nirvana, um tanto larga. Depois li um pouco mais de Twilight e deite-me na minha cama. O único problema é que o sono não vinha. Virei-me para vários lados e nada de conseguir dormir. Acabei por levantar-me, ia beber um copo de água. Quem sabe assim eu não conseguisse dormir?

Desci as escadas silenciosamente, com medo e acordar alguém, porque já passava quase da meia-noite e todos deveriam estar dormindo já. Deixei as luzes da cozinha apagadas, aquela noite, apesar de se ter uma meia-lua no céu, a noite estava clara. E também quase não se tinha mais nuvens no céu, amanhã talvez tivéssemos um dia de sol.

Peguei um copo numa das prateleiras e coloquei um pouco de água gelada. Enquanto bebia a água encostada na pia, ouvi passos, parecia que alguém teve a mesma idéia que eu, e que também estava sem sono.

- Sem sono? – Bill perguntou-me quando entrou na cozinha e eu pude ver quem era.

- Sim, e parece que você também. – eu falei me apoiando na pia, enquanto ele pegava um copo.

- Hum, sim. Eu estou bastante cansado, mas sem sono nenhum. – ele falou.

- Idem. E olha que eu tenho o costume de dormir cedo, acho que é por causa do fuso-horário. – eu afirmei, deixando meu copo na pia.

- Para você deve ser isso, mas eu já estou acostumado com isso. É só que hoje estou sem sono. – ele deu de ombros e virou o copo de água.

- Quem sabe se eu ouvir uma música antes de dormir... – falei, pensando alto.

- Ou então, conte carneirinhos. – Bill sugeriu para mim rindo.

Eu dei risada achando engraçada a sugestão dele.

- É, talvez seja uma ótima idéia Bill. Vou tentar. – falei, enquanto vi-o se aproximar e deixar o copo na pia, ao lado do meu.

Subimos para os quartos juntos, ele me sugerindo umas músicas calmas para ouvir antes de eu dormir, e eu pensando seriamente na possibilidade contar carneirinhos. Toda vez que eu me lembrava disso eu ria.

- Por que está rindo? – Bill quis saber ao perceber que eu não ria do que ele falava.

- Contar carneirinhos. – eu respondi segurando o riso, mas acabei rindo de novo.

- Ah, eu sei que foi uma sugestão boba, mas falei mais por falar. – ele falou meio envergonhado.

- Eu achei uma boa. – eu afirmei ainda rindo.

Bill deixou-me na porta do meu quarto, falando para eu dormir, que ele ia tentar fazer o mesmo. Concordei com a cabeça e lhe desejei uma boa noite.

- Boa noite para você também, Manuela. – ele me desejou também antes de ir para o seu quarto.

Sei que quando me deitei em minha cama, contei até sete carneirinhos, depois devo ter caído no sono.

 

Draussen wirds schon hell

 


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Notas finais do capítulo

U.u, deixem reviews me dizendo o que acharam desse capitulo! ;**