The Mysteries Of Hogwarts - First Classe escrita por Lorenaa_T


Capítulo 4
Capítulo Um: Beco Diagonal - Continuação-




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Vi uma morena com bochechas grandes e rosadas passar por mim.
- Freddie?
- Carly...oi. O que faz aqui? É uma bruxa também? – perguntei surpreso.
- Sim. É tão surreal né. Essa historia de bruxo... Pessoas se mexendo nos livros. – ela disse folheando o livro que estava em suas mãos. – Fico feliz que pelo menos vou conhecer alguém em Hoquiwartz.
- É Hogwarts. – sorri. – Estou muito feliz por você ir também. Como será a escola? Estou tão ansioso.
- Eu também. Meu irmão Spencer já foi. Ele diz que é incrível, me contou várias histórias sobre lá. – ela sorriu.
Ouvimos um barulho, um cara havia caído em cima de uma pilhas de livros. Reconheci Spencer irmão da Carly.
- Spencer. – ela gritou e desceu as escadas correndo atrás do irmão. Ela o ajudou a se levantar.
- Nossa Carly, me entretive com o mini puff na vitrine da frente. Me deixa comprar um pra você? São tão fofinhos.
- Mini puff?
Que isso? – perguntou ela.
- Eles são pequenos e rosas. A sua cara. – ele sorriu e me olhou. – Ei eu conheço você. Nosso visinho, Freddie.
- Isso mesmo.
Um homem estranho se aproximou, ele era jovem e usava as alças pra dentro das meias coloridas e reluzentes.
- MEIÃO. – gritou Spencer. – Toca ai gêmulo.
- Gêmulo? – sussurrei pra Carly.
- Sim, tipos gêmeos de pensamentos. Estranho né?
- Muito. – eu disse observando-os.
Eles fizeram um toque com os pés, as mãos e o bumbum. Carly olhava a cena. Parecia que o irmão tinha cinco anos.
- Oi. – disse o garoto que estava com meião. – Sou Brad, irmão do meião.
- Então, todos vocês vão para Hogwarts. – disse meião nos encarando. – Não tem lugar melhor no mundo. Vão adorar.
- Freddie? – minha mãe me puxou e me abraçou. – Achei que tivesse sido pisoteado querido. Não suma da ma mãe de novo.
Carly fez cara de riso. Senti minhas bochechas vermelhas, por que  minha mãe tinha que me envergonhar na frente da garota mais linda do mundo?
- Chega mãe.
- Que tal comermos algo? – disse Carly. – Para comemorar nossa ida a Hoquiwartz?
- Carly é... – começou Spencer.
- Cala a boca. – disse ela sorrindo e nos puxando para fora da Floreios e Borrões.

POV’S Sam.
Eu limpava o jardim pela quinta vez essa semana. Que droga, estava cansada de tanto trabalho. Mas eu só comeria depois que terminasse então meu estomago simplesmente me obrigou a cortar a grama e replantar as plantas que Rex, o cachorro babão rançou.
Olhei para o céu, o sol escaldava em minha cabeça. Estou com fome, meu estomago roncou mais uma vez, isso era injusto, mas eu já estava acostumada.
Algo apontou no céu, era um pássaro. E tinha algo preso na patinha. Ele voou sobre minha cabeça, fiquei curiosa para saber o que era. Ele deixou cair e quando me abaixei para pegar, senti algo cair na minha cabeça.
Passei a mão pelos cabelos, titica de coruja.
- Sua coruja de uma figa. Volta aqui vou te mostrar onde cagar. – gritei. Peguei o envelope, tinha meu nome nele. Quem usa corujas para entregar cartas? Tinha meu nome nela, Samantha Joy Puckett, Nova Iorque, Bronx, jardim da família Puckett.

Abri a carta. Era clássica, bonita com um belo escuto de uma escola. Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Magia? Bruxaria? Que porra é essa?
Reli a carta umas três vezes. Não consegui acreditar, entrei e guardei a carta. Que tipo de pessoa faz uma brincadeira assim? Eu aposto que foram os alunos da escola, mas tudo bem, vou arrebentar todos eles.
Tudo bem, podia ser até uma idéia legal, mas era tão perfeita, eu sei que todo mundo me odiava, mas ter a ousadia, ou melhor a idiotice de me desafiar. Eles não sabem com quem mexeram.
Entrei para dentro de casa, minha mãe, se é que eu podia chamá-la disso, veio logo me atacando.
- Demorou Samantha. – disse ela séria.
- Diga isso ao totó babão. Não vou mais limpar as cacas deles.
- Se quiser continuar aqui, vai sim.
- Vai se ferrar. – eu disse subindo as escadas.
- O que disse? – ela perguntou. – Não vai jantar hoje por causa disso. E seu pai vai fala com você quando chegar.
- To nem ai. – entrei no quarto e bati a porta.
Olhei a cama com os lençóis sujos, aquele vira-lata. Tirei os lençóis e joguei no chão. Peguei os novos e estendi. Deitei na cama com uma baita dor nas costas, tudo que eu queria era dormir, mas meu estomago não me deixava pensar em nada a não ser em comida.
Dormi completamente exausta.
Quando acordei já estava escuro, ouvi meu pai do andar de baixo.
- Vou dar uma lição naquela ingrata.
Senti o desespero me alcançar, não pelo fato de saber que ia apanhar. Eu já havia apanhado antes, mas havia sido há alguns meses atrás. Custei a me recuperar da ultima vez e por medo me comportei.
Me arrepiei quando ouvi sua voz na porta.
- Abre a porta Samantha.
Eu não sabia o que fazer, sua voz me dava calafrios. Eu sabia que dessa vez ele me mataria e eu ao menos podia gritar, se não ficava pior.
- Estou trocando de roupa pai. – inventei uma desculpa, senti minha voz sair completamente rouca e desesperada. O passa tempo dele era me espancar, eu nunca senti medo de nada, nenhum bicho papão nada. Só do meu pai, a pessoa que mais deveria me amar no mundo me dava nojo, eu só conseguia sentir desprezo.
- ABRE. – ele gritou.
Me levantei e fui ao guarda roupa, peguei a carta e coloquei dentro da mochila de improviso, caso eu tivesse que sair as pressas. Ele forçou a porta quase derrubando-a . Mas antes de ir eu me vingaria. Todos os anos guardando minha raiva, eu iria matá-lo.
A porta se abriu num estrondo, ele olhou o quarto procurando por mim, espremida entre o guarda-roupa e a parede.    
Ele se aproximou da janela aberta, sai de trás do guarda-roupa indo ate a porta. Ele me viu passar e correu atrás de mim. Senti suas mãos em meus cabelos, ele puxou com força me fazendo voltar. Bati minhas mãos no seus peito e na sua cara, numa tentativa de fazê-lo me soltar. Gritei tão alto que a cidade inteira ouviu. Peguei o abajur em cima da mesinha e acertei-o na cabeça. Sua cabeça sangrou e ele caiu no chão ainda acordado, taquei novamente e ele desmaiou. Minha mãe subiu as escadas e eu corri ao quarto dela, precisa de dinheiro. Ela se abaixou no corpo inconsciente do meu pai enquanto eu pegava todas as economias deles.
- Vou embora. – eu disse a ela chorando.
- Por que fez isso?
- Por que? Não seja idiota. Você sabe que ele foi ao meu quarto noite passada. Sabe o que ele tentou fazer comigo. – ela começou a chorar desesperadamente, como se não quisesse acreditar. Apesar de saber exatamente o que ele tentou fazer. -Não se preocupe não vou voltar. 
- Pegue o resto do dinheiro. – ela disse olhando o chão. – Se precisar de mais me ligue.
- Não se preocupe – eu disse pegando o resto do dinheiro. – Não vou ligar.
Caminhei ate a porta e Rex veio até mim. Dei um chute nele  que saiu pela casa chorando.
- Nunca mais vai me ver vira-lata pulguento.
Olhei de um lado para outro, completamente perdida. Eu já havia andando alguns metros. Não tinha pra onde ir, talvez a casa de uma amiga. Que amiga? Eu não tinha nenhuma. Me sentei no passeio em frente a uma loja. Sentei em cima da mochila e esperei, não sei exatamente o que, mas esperei. Talvez algo que eu sempre sonhei pra me livrar disso tudo. Pela primeira vez, eu queria ter alguém do meu lado. Nunca me senti tão sozinha, geralmente eu ficava bem sozinha, mas não dessa vez.
Um gato preto caminhou ate mim, parou me olhando.
- Xô gato feio. – eu disse. O gato era de causar arrepios.
O gato olhou para os lados e se transformou numa mulher de meia idade, vestida de preto com os cabelos brancos e um chapéu.
Tapei os olhos assustada, murmurei pra mim mesma ‘’Isso não está acontecendo, é só minha imaginação.’’
- Sta. Puckett. – ela disse. – Sou Minerva McGonagall, o que faz no meio da rua, sozinha? – destapei os olhos encarando-a.
 Eu não queria acreditar nessa historia de bruxaria, mas o gato se transformou em uma mulher diante de mim, era meio difícil de duvidar.
- Eu não tenho pra onde ir. – eu disse.
-Não devia ter saído de casa assim. – ela sorriu. - Vim te levar para Londres. Você precisa de seu material para esse ano em Hogwarts.
- Essa historia de novo... - sussurrei.
Me levantei e peguei a bolsa colocando-a no ombro. Minerva pegou um pedaço de madeira das vestes e me estendeu a mão.
- Vamos aparatar.
- O que?
- Segure-se firme, vou te conduzir. – fechei os olhos e senti algo me puxar pelo umbigo.
Depois de uns segundo, senti a mão da mulher escapar da minha e quando abri os olhos estava numa rua escura em frente a um bar chamado Caldeirão Furado.
- Chegamos. Como se sente?
- Péssima. – eu disse me encostando num carro próximo.
Segui-a pelo bar da dentro, as cadeiras se levantavam sozinhas, um homem mexia a colher sem ao menos tocá-la.
- Esse é o Caldeirão Furado. Vai ficar aqui até seu ano letivo começar em Setembro. – subimos as escadas até o andar de cima onde havia milhares de quartos. – Amanha te levo ao Beco Diagonal para comprar seu material.
Ela me mostrou o quarto, uma cama de casal e um baú velho. A vista dava para um mercado lá em baixo. Olhei o quarto triste, de certa forma eu sentia falta de casa.
- Depois conversamos sobre onde você vai ficar. Tudo bem?
- Sim. – a mulher ia se retirando, quando eu me lembrei da minha fome avassaladora. – Professora. – chamei.
Ela se virou sorrindo.
- Estou com fome.


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Notas finais do capítulo

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