Pokémon Journey : Walks Of Life escrita por StarChan013


Capítulo 4
004 - A honra de um Pokémon Rocha!


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mais, voltei ! :D



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004 - A honra de um Pokémon Rocha !




O sol anunciava o começo da manhã em Kanto, ainda era cedo, mas a claridade fazia com que muitos Pokémon já se levantasse para iniciar sua rotina matinal. Megumi havia acordado e começado a preparar alguns lanches para a manhã. Tia, já também acordada, alimentava Aqua com algumas frutas que pegara ontem.

– O café está quase pronto... – anunciou Megumi. – A Laila ainda não acordou?
– Não... – disse Tia, observando a garota. – Até o Raichu já está de pé... Como ela consegue dormir tanto?
– Alguém tem que acordá-la... – informou a garota de cabelos castanhos. Tia olhou para Raichu e os dois riram sarcasticamente. O rato elétrico aproximou-se de sua treinadora, o sorriso sarcástico estampou-se em seu rosto, e com uma descarga de um ThunderBolt, o Pokémon acordou a garota, que soltou um grito ensurdecedor.

– Raichu! Porque fez isso?! – gritou a garota irritada.
Raai ! – o Pokémon riu, rolando pelo chão.
– De quem foi à grande idéia? – perguntou ainda estressada.
– Você não queria acordar... – disse Tia.
– E precisa disso? – perguntou.
– Acho que seria o único jeito... – riu a garota.
– Sorte sua que meu humor não muda facilmente... – disse Laila, levantando-se. – Eu vou lavar o rosto... – e saiu do local.

Raichu, Tia, Aqua e Megumi deram altas gargalhadas, logo depois que Laila havia pegado boa distância. Longe dali, Laila lavava o rosto, sua raiva já havia cessado, estava acostumado com os golpes elétricos.

– Aquele Raichu vai me matar um dia... – comentou para si mesma. De repente, uma força estranha fez com que ela se lembrasse sobre a noite passada, quando encontrou a criatura que lhe causara curiosidade. – O que era aquilo?
– Ei, Laila! – Tia chamou Laila, sentando-se ao lado da garota. – Desculpe, a idéia foi minha, espero que não esteja zangada.
– Não foi nada... Vamos voltar...

As duas se levantarem e voltaram ao acampamento, Megumi serviu o café-da-manhã, que por sinal, era bem completo, a garota era realmente uma boa cozinheira. Raichu e Aqua receberam um prato com comida especial para Pokémon.

– Que habilidade é essa, Megumi? – admirou Laila.
– Isso é apenas um tira-gosto, vocês precisam de energia para continuar por essa floresta, que inclusive, estamos no final. – disse Megumi.
– Ótimo, e logo, meu desafio de ginásio estará perto. – disse Laila, animada. – Espero que esteja pronto, Raichu.
Raai! – sorriu o Pokémon, dando socos no ar.
– Reparei que as relações entre você e Raichu mudaram... Qual foi o remédio de tudo isso? – perguntou Tia, curiosa.
– Confiança... Apenas confiança... – respondeu a garota.

Após algum tempo, o sol revelou-se um pouco mais no céu, Laila e as outras arrumavam as coisa para o final de acampamento, logo estariam em Pewter City para o desafio da garota. Caminharam até o final da floresta, Laila deu uma última olhada para trás, o desejo de encontrar aquela criatura novamente era grande, e queria descobrir que era.

– Finalmente, Pewter City! – disse Megumi, anunciando a chegada.

A cidade de Pewter não era uma metrópole, mas abrigava bons pontos turísticos, principalmente para pesquisadores, que logo batiam de cara com o Museu da Ciência de Pewter, que era conhecido por abrigar diversos cientistas que estudam vários Pokémon fósseis. Além disso, a atração principal é o ginásio da cidade que recebe muitos treinadores atrás de uma vitória. Um Pokémon Center é localizado na entrada da cidade, e o Pokémon Mart fica ao nordeste, um pouco perto de um belo jardim de rosas bem cuidadas. Contando também com casas de pessoas que habitavam o local.




Laila, Tia e Megumi caminharam para mais dentro da cidade.

– Garotas, eu vou a Pokémon Center... – disse Megumi – Tenho que falar com meu pai.
– Pretendo ir ao Pokémon Mart, preciso de alguns itens para torneios. – disse Tia, em seguida.
– Vou procurar algum Pokémon para um treino. De que tipo se especializa o ginásio de Pewter mesmo?
– Rocha... - informou Megumi.
– Obrigada... - agradeceu – Nos vemos depois. Tchau... - Laila se retirou, partindo para
a rota 3.

A rota 3 ligava a cidade de Pewter City ao Mt.Moon. Não era uma rota de extrema importância, mas a variedades de Pokémon era grande, e muitos treinadores costumavam treinar por ali.

– Hahahahaha! – algumas risadas foram ouvidas à poucos metros. Laila parou e olhou, e viu um grupo de crianças que aprentavam ter 10 anos, elas riam de um garoto, caído de joelhos, que chorava. A garota aproximou-se e pode ouvir a conversa.
– Acha mesmo que é forte o suficiente? - riu um garoto, que tinha a sua frente um Mankey, que ria também. - Você e esse seu Pokémon não chegaram a lugar algum. Adeus, idiota!

O grupinho logo sumiu, deixando o pobre garoto chorando. Quando chegou mais perto, Laila viu a frente do garoto, um Geodude nocauteado, ele sangrava muito.
– Erm... Garoto, v-você está bem? - perguntou a garota, tocando o ombro do garoto.
– N-não... - cochichou, mas o suficiente para Laila ouvir.
– O que aconteceu?
– Eu sou um fracassado, nunca vou ser como Brock.
– Seu Geodude não está bem, devia levá-lo ao Centro Pokémon. - disse Laila, preocupada com o Pokémon.

O garoto levantou o rosto e assustou ao ver o estado de seu Pokémon, logo, pegou o Geodude em seu colo e desabou-se a gritar desesperado o nome do Pokémon.
– Odette ! Odette?! Você está bem garota?
– Vamos ao Centro Pokémon, rápido!

Laila e o garoto logo correram ao Centro Pokémon, na tentativa em reanimar o pequeno Pokémon.

. . .

– Que bom que ligou, querida! - animou o Professor Oak, ao ver a imagem de Megumi na tela do Pokéfone.
– Pois é, acabei de sair da floresta de Viridian. - disse Megumi. - Eu liguei para saber se terminou aquele estudo no meu Pokémon. Estou com saudade dele. Sabe, o Vaporeon não se deu muito bem comigo.
– Ah, claro, eu devia ter te entregado antes. - disse o homem. - Mas houve alguns imprevistos.
– Imprevistos?
– O laboratório foi assaltado...
– O quê?! Você está bem? - perguntou, desesperada.
– Sim, sim... Estou bem, ele foi assaltado logo depois que sai, mas sem problema, nada demais, ele não pegou muita coisa.
– Ótimo...
– Então, eu vou lhe mandar seu Pokémon, pode-me delvover o Vaporeon?
– Claro...
– Não se preocupe, vou cuidar bem dela... - confirmou o senhor.

Megumi retirou a Pokéball de Vaporeon da bolsa, e logo depositou na máquina, que logo foi transportada para Oak, e outra Pokéball apareceu, a jovem pegou o objeto.

– Bem-vindo de volta... - sorriu.

. . .

Na emergência do Centro Pokémon, Laila acompanhava o drama do garoto, que chorava, implorando que seu Pokémon ficasse bem.

– Por favor, Odette, fique bem...
– Desculpe incomodar, mas o que aconteceu? - perguntou Laila. O garoto virou o rosto, enxugou as lágrimas restantes.
– Meu nome é Flynn, eu tenho o sonho de me tornar um treinador especializado em Pokémon rochas, igualmente ao Brock. Eu venho treinando por muitos dias, tentando avançar. Mas quando enfrento um treinador, sempre perco.
– Deve ser porque eles podem estar em um nível maior que o seu...
– Não, eu tenho certeza, tanto eu, quanto outros treinadores também iniciaram a jornada a pouco tempo. Talvez eu tenha me enganado na hora de escolher esse sonho.
– Não diga isso! Ninguém se engana com o sonho que tem, a única coisa que você tem a fazer é confiar em seu Pokémon e em você mesmo! - disse Laila. - Além do mais, você tem um Pokémon maravilhoso!
– Ela deve estar decepcionada comigo... - lamentou-se o garoto.
– Não, não está... - confirmou Laila. - Um Pokémon nunca se decepciona com o treinador, ele te ajuda a enfrentar todos os medos seus, para obterem a vitória.
– Sério?
– Claro!
– Obrigada garota, pode me ajudar a treinar?
– Com todo prazer... - sorriu. - E pode me chamar de Laila.

Geodude logo se recuperou, por sorte, os ferimentos não eram tão profundos. Laila e Flynn saíram do Centro Pokémon e retornaram a rota 3.

– Odette, vamos lá! - Flynn lançou a Pokéball, e de lá, uma criatura humanóide saiu, ele flutuava, tinhas braços de altos músculos, seu corpo era totalmente feito de pedra, o único detalhe diferente de um Geodude normal, era a flor que dava o tom de feminilidade localizada em sua cabeça.



Laila puxou a Pokédex.




– Qual a sua primeira sugestão? – perguntou Laila.
– Que tal uma batalha? – perguntou o garoto.
– Beleza,vamos lá! – disse a garota animada. – Raichu, eu escolho você!
Raai! – grunhiu o Pokémon, alegre para uma batalha.
– Você escolheu um Pokémon com desvantagem, essa vai ser fácil...
– Não conto apenas com a vantagem em uma batalha, apenas confio que meu Pokémon pode ter chances de vencer...
– Vamos logo com isso... – disse o garoto. – Geodude, Rock Throw!

Uma grande quantidade de pedras foi retirada do solo e lançadas como chuva na direção do Pokémon canguru.

– Raichu, Iron Tail! – comandou Laila.

A cauda de Raichu se metalizou, ele saltou e destruiu a grande quantidade pedras, rapidamente, apenas cascalhos de pedras caíram. Flynn ficou boquiaberto.

– Que velocidade! – comentou. – Mas eu ainda tenho a vantagem, Rollout!

O Pokémon pedra tornou a forma de uma verdadeira pedra e rolou pelo campo de batalha, na direção do adversário. Laila não se preocupou.

– Utilize o Agility, Raichu! – ordenou a garota. O rato elétrico desviou do Pokémon usando a agilidade.
– Odette, siga ele! Continue com Rollout! – ordenou Flynn.

Geodude girou em volta de sim e continuou a perseguir o Raichu, que com a agilidade, fugiu facilmente.

– O que pretende fugindo desse jeito? – perguntou Flynn, um tanto desconfiando.
– Você logo vai, ver... Acho que devia prestar atenção mesmo é no seu Pokémon, ele está confuso. – informou Laila, ao ver o Pokémon de rocha ficar confuso ao ver o Raichu com muita velocidade.


– Odette! Reaja! – gritou o garoto.
Geeo! – o Pokémon, exausto e confuso, cai, nocauteado.
– Odette! – o garoto correu, e pegou o Pokémon no colo. – Você está bem?
Duude... – grunhiu o Pokémon, sorrindo.
– Eu te subestimei, Laila, você venceu, mesmo com desvantagens.
– Flynn, em uma batalha, o mais importante é ter o desejo a ganhar. Seu Geodude é impressionante, a variedade de seus golpes mostra que ela foi bem treinada... – comentou Laila, entregando uma fruta azulada para o garoto. – Dê isso ao seu Pokémon, ele vai ser recuperar.
– Obrigada... – o garoto pegou a fruta, e deu a seu Pokémon, que logo se curou.

– Eu sabia que era um perdedor mesmo! – riu um garoto, seguida de outras risadas. Flynn olhou.
– Você... – rosnou, irritado.

“O garoto que caçoou de Flynn hoje de manhã...”, pensou Laila, e pôs-se a observar Flynn, que mantinha uma expressão séria.

– Como é que pode perder para um Pokémon que tem total desvantagem ao seu? – disse o garoto.
– Cale a boca! – gritou Flynn.
– Eu vou dar uma lição nesse garoto! – exclamou Laila. – Raichu!
Raai! – o Pokémon tomou a posição de batalha.
– Não, Laila! – pôs-se Flynn, à frente. – Essa batalha é minha!
– Ok, vai lá... Mostra para ele quem manda!
– Vai, Odette!
– Eu faço você cair em dois minutos, Mankey, vai!
Maankey ! – da Pokéball do garoto, um macaco branco saiu, ele possuía orelhas pontudas, um nariz de porco uma longa cauda que mais parecia um quinto membro, seu olhar mantinha-se superior ao pequeno Geodude.


– Então, ele tem um Mankey... – Laila sacou a Pokédex.



– Laila, pode ser a juíza? – perguntou Flynn.
– Claro... – disse Laila. – A batalha será de 1x1, o primeiro que tiver o Pokémon nocauteado, perde. Não há limites de tempo. Comecem!

– Vou dar uma chance de você pelo menos atacar... – disse o garoto.
– Se prepare para perder... – desafiou Flynn. – Odette, Rock Throw!

O Geodude fez uma enorme quantidade de pedras caírem em direção do Mankey, um pouco maior do que antes.

– Você não desiste de usar golpes que são inúteis? Mankey, Karate Chop! – ordenou o treinador.
O macaco, confiante em suas estratégias, destruiu aos poucos todas as pedras, e quando ninguém achava que ia acontecer algo, o Pokémon atacou o Geodude com o mesmo golpe que destruiria as pedras. Por sorte, o Pokémon rocha conseguiu desviar, e atacar Mankey com Tackle, que de tanta força, mandou o Mankey para o outro lado da arena.

– O quê? Desde quando tem essa velocidade? – vociferou o treinador de Mankey.
– Estou melhorando, esqueceu... – riu Flynn. – Odette, use Rollout!
– Mankey, pare esse golpe com Low Kick!

Odette se enrolou em si própria e rolou pela arena, e do outro lado, o pequeno Mankey correu, enquanto uma de suas patas brilhava formando o golpe Low Kick. E no exato centro da arena, o dois golpes se colidiram, os Pokémon lutavam para não perderem a força de seus golpes.

– Vamos lá, Odette! Você consegue! – encorajou Flynn.
Raai-chuu! – grunhiu o Pokémon rato, que assistia a batalha de longe. Sua empolgação era grande, e estava feliz por assistir uma batalha Pokémon.

Motivada pela força do treinador e de Raichu, o giro de Geodude foi mais forte, que conseguiu interromper o golpe Low Kick, e atacou o Mankey novamente para longe, mandando-o para fora da arena, dessa vez com muito mais danos.

– Mankey! – gritou o rapaz. – Vamos lá, ainda não vencemos!
Maan... – o Pokémon se levantou com dificuldades, e voltou à arena.
– Odette, vamos acabar com essa batalha! – gritou Flynn, precipitado. – Use o Rock Throw novamente!

Odette pareceu no momento que levantava as pedras, possuir uma aura de confiança, com um grunhido de vitória, lançou as pedras, fazendo uma chuva novamente.

– Karate Chop! – ordenou. Mas, por incrível, o Mankey não respondeu, mal conseguira levantar. – Vamos lá, use o golpe! Já fizemos isso antes! – gritou.

Em um piscar de olhos, o golpe de Geodude atingiu por completo Mankey, que soltou um grito ensurdecedor de dor, e logo depois da fumaça cessar, o macaco estava caído inconsciente.


– Mankey está fora de combate, o vencedor é Flynn e sua Geodude! – anunciou Laila, um tanto contente.
– Não! Mankey! – gritou seu treinador, preocupado. – Retorne. – sacou a Pokéball e retornou o macaco, e logo se pôs a observar seu rival, que comemorava a vitória.

– Vencemos Odette! Você é a melhor! – pulou o garoto, abraçando seu Pokémon, que corou com a situação, e logo dirigiu sua visão para o treinador do Mankey, que caminhava indo embora, apenas sorriu, mas preferiu não dizer nada.
– Você foi ótimo, Flynn, melhorou muito em pouco tempo – comentou Laila, caminhando até o garoto.
– Obrigada, Laila. Mas você me ajudou, me mostrou o verdadeiro significado da batalha Pokémon. E a você também, Raichu, você motivou a Odette a não desistir. Obrigado.
Raai! ­– grunhiu o Pokémon, sorrindo.
– Agora você está a mais um passo de seu sonho de se tornar um especialista em Pokémon rocha. – disse Laila.
– Sabe, acho que tenho um novo sonho... – disse o garoto. – Quero me tornar agora, um Mestre Pokémon, e competir na Liga, só que, só com Pokémon rochas.
– Que ótima idéia, Flynn... – sorriu a garota. – Então a partir de hoje, somos rivais, vou competir na Liga também.
– Ótimo... Então, a gente se vê... – disse Flynn, estendendo a mão para Laila.
– Com certeza! – disse Laila, batendo na mão do garoto, em sinal de amizade. O garoto se despediu de Laila, falando a ela que ia treinar na rota, enquanto Laila, voltou a Pewter City, junto a Raichu.

– Foi um dia e tanto, não é? – perguntou a Raichu, que olhou com curiosidade, vendo a treinadora sorrir.
Raaichu! – grunhiu o Pokémon, pulando no colo da treinadora e sorrindo.

Laila se direcionou ao Centro Pokémon, onde Tia e Megumi a esperavam, enquanto tomavam um suco.

– Onde se meteu? – perguntou Tia.
– Estava ajudando um treinador, aproveitei e treinei também. – disse Laila, se sentando ao lado de Megumi.
– Você sabe que seu Raichu não tem vantagem... – informou Megumi. Laila respondeu, sorrindo:
– Eu confio o suficiente no Raichu, e sei que ele pode vencer...
– O que deu em vocês dois? – perguntou Tia, espantada.
– Diríamos que estamos nos entendendo melhor, não é mesmo, Raichu? – respondeu a garota.
Raai! – confirmou o Pokémon.
– Então se prepare para o desafio de amanhã... Porque agora você precisa descansar. – disse Megumi.
– Estou mais do que pronta! – disse Laila.

Confiança é o que todos precisam. Ao deparar-se em uma situação dessa, Laila ajudou Flynn a demonstrar que pode vencer, e mostrou para ele o verdadeiro significado de uma batalha Pokémon: Confiança e força para o seu Pokémon. E no final, a garota ganha um amigo, e também rival nas batalhas.

TO BE CONTINUED....




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