The Legend Of Cleopatra escrita por Lady Holmes


Capítulo 16
História revelada


Notas iniciais do capítulo

MIL DESCULPAS PELA DEMORA, EU ESTAVA DE CASTIGO DDDD: BOA LEITURA *-*



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- Dean! – Eu corri até ele que estava jogado, não poderia ter morrido e revivido para ver-lo morrer. Ele não acordava, seus pais chegaram ao meu lado, depois James, Bakt e Ankhu. – Pelo amor de Rá Dean, acorde. – Lágrimas escorriam pelos meus olhos, eu não podia acreditar que ele estava morto.

- Filha... – James me abraçou, Molly e Richard choravam, Bakt e Ankhu eram alheios. Até que ao longe uma voz me chamou, eu a reconheceria em qualquer lugar.

- Dean? – Todos me olharam, e então eu desmaiei.

Eu estava na tumba, mas com as roupas de Cleópatra. Dean estava morrendo, ou melhor, Julio Cesar estava morrendo.

- Dean? – Eu corri, - Dean! Não morra seu grande idiota.

- Eu achei que você estava morta. Não tinha mais porque viver, mais porque lutar.

- Agora você tem, vamos lá, lute! – Mas ele parecia cada vez pior, eu comecei a chorar, imaginando o que acontecia no mundo real, ao longe vi uma Naja. Dean estava desacordado, e então eu me aproximei da serpente. Talvez nossas próximas reencarnações tivessem sucesso, mas Merer consegui terminar o trabalho. Nada mais justo que a maldição termine como começou, com uma picada de Naja. Estava prestes a ser mordida, preparada em sentir dor e deixar esse mundo para sempre, junto de Dean.

- Imperatriz, não cometa tal erro duas vezes.  – Disse Pashedu, agarrando a cobra pela cabeça e a imobilizando.

- Ele está morto Pashedu, não posso pensar em viver sem Dean. – Disse, chorando. Ele se aproximou e colocou sobre minha mão a gema que usará para me localizar.

- Sabe por que Cleópatra usava essa jóia sempre? Principalmente durante guerras e batalhas?

- Não, minha mãe nunca...

- Não está escrito em lugar nenhum. Essa pedra foi um presente de um rei, antigo e místico. Já ouviu falar de Atlantis?

- O reino perdido? – ele confirmou.

– Depois de que o reino afundou, o rei, Netuno, visitou Cleópatra, dando-lhe de presente essa jóia. A pedra tem propriedades mágicas, pode curar alguns tipos de ferimentos. -  Ele então me deixou processar o que ele havia dito. Quando compreendi que isso poderia salvar meu amado Dean eu sorri, pegando a pedra e a colocando sobre o coração de Dean. Eu escutava ele bater, cada vez mais lento e quase sumindo.

- Mas como é que eu uso isso? – Ele sorriu e antes de sumir disse:

- Use sua intuição. – Sumindo diante dos meus olhos, Pashedu me deixou em uma situação difícil. Eu poderia salva-lo, mas não sabia como.

- Vamos lá Emily, siga sua intuição, respire fundo. – Eu continuei olhando a pedra, imóvel sobre o corpo quase morto de Dean.

- Merda! Nada acontece! – Eu disse, chorando. Quando minhas lágrimas caíram sobre a pedra algo aconteceu, ela começou a brilhar, o brilho se estendeu por todo o corpo de Dean. Alguma coisa aconteceu fazendo o coração dele bater em um ritmo mais acelerado, mais normal.

- A pedra funciona com as emoções... – Dean abriu os olhos e me vendo, sorriu.

- Emily! – Ele se levantou, com um pouco de dor e me abraçou.

- Dean! – Me senti tão aliviada que poderia voar de tão leve que estava. Ele me beijou, um beijo intenso e preocupado, consumindo nosso medo. Então escutamos passos atrás de nós e nos viramos.

- Cara, isso é estranho. – Dean disse em quanto nós olhávamos para duas pessoas praticamente idênticas a nós.

- Cleópatra e Julio César? – Disse meio incerta se isso era apenas um espelho ou se eram pessoas reais.

- É bom conhecê-los pessoalmente. – Disse Cleópatra, sorrindo para mim. – Bom ver que consegui usar a pedra Emily, mais alguns minutos e ela seria inútil. Ela apenas cura ferimentos, não renasce pessoas, acredite, eu tentei. – Ela deu um sorriso fraco a Julio César.

- Como é possível essa nossa conversa?

- Nesse plano astral, tudo é possível Dean. – Julio Cesar se aproximou e ficou cara a cara com Dean, Cleópatra se aproximou de mim e fizemos o mesmo.

- Vocês formam um casal maravilhoso, sabiam? – Disse Cleópatra, abraçando a mim e a Dean. Julio César riu com o jeito da amada.

- Vocês também. – Eu disse, sinceramente.

- Bom saber que estão a salvos, por hora. – Disse César.

- Como por hora, imperador? – Disse Dean me encarando preocupado.

- Vocês verão, que com certos poderes, aparecem certas responsabilidades. É algo normal. Vocês são o primeiro casal que viverão, para ajudar a humanidade. Uma pena que Elizabeth e Paul não viveram, eles teriam parado a Segunda Guerra antes que ela pudesse matar tantas pessoas. – Disse Cleópatra.

- Uma pena também que vocês fossem tão jovens na época do 11 de setembro. Sonharam com aquilo antes de acontecer, certo? – Me pegando de surpresa, por lembrar algo que nunca esqueci. Havia tido aquele pesadelo aos seis anos,aproximadamente. Contei a meus pais que se olharam preocupados, na manhã seguinte, quando fui para a TV ver Scooby – Doo, meus pais estavam vendo o noticiário, o atentado que eu havia sonhado estava ali, na TV.

- Você sonhou Emily? – Pediu Dean, me encarando com medo.

- S...sim. – Disse, meio baixo. Ele ficou calado, havia sonhado também, pude perceber nos olhos.

- Bem, vocês tem dons que não conhecem e não controlam ainda. – Disse Julio César. – Vocês tem que cuidar da humanidade, é o mínimo que podem fazer para agradecer seus poderes.

- Eu não pedi para ter esses poderes, nem queria ser a reencarnação de Cleópatra. – Disse meio furiosa.

- Também não pedi para ser a reencarnação do imperador Emily, mas eles estão certos, nós somos um tipo de Super heróis.

- Ah claro, vou dar chances para a morte te levar novamente. – Então ele me puxou para perto dele, fazendo nossos olhos se encontrarem.

- Você acha que me sinto bem pensando que teremos que enfrentar homicidas loucos pelo poder, psicopatas, políticos corruptos que podem te tirar de mim com tanta facilidade? Não me sinto Emily, mas sei que devemos ajudar o mundo, as outras reencarnações não tiveram essa chance. Você acha que eles não teriam parado as guerras, as mortes, a dor e o sofrimento se pudessem? – Eu abaixei o rosto, derrotada, eu o amava tanto, não queria perde-lo, mas ele estava certo. Totalmente certo.

- Tudo bem, mas me prometa que vai se cuidar, que vai ficar vivo e bem? – Eu disse baixinho, quase com um sussurro, ele riu.

- Só se você me prometer o mesmo minha linda. – Eu corei quando ele disse isso, Cleópatra teve mais um surto tiético dizendo para Julio Cesar que ele deveria ser como Dean, esse respondeu que tecnicamente Dean era ele e então ela se calou.

- Vocês dois apenas tem que nos prometer duas coisas. – Disse a imperatriz. – Primeiro, fiquem juntos. Haverá problemas, pedras no caminho, najas perseguindo, o caminho é longo como o Nilo, mas o destino de vocês é ficar juntos. E segundo...

- Lutem contra o mal da terra. Tanto eu quanto Cleópatra cometemos sérios erros na nossa época, curem a terra dessa sede de poder, dessa fome de destruição. – Disse Julio Cesar. Dean pegou minha mão e me olhando disse:

- Nós prometemos.  – Então dos dois sumiram e nós acordamos.

- Eles estão acordando James! – Disse Molly quase eufórica. – Richard venha logo. – Então ao meu lado estavam James, Phill e Ankhu, pálido. Deitado do meu outro lado, de mãos dadas comigo estava Dean, e ao seu lado estavam seus pais. Bakt estava sentado em uma poltrona na frente da cama.

- Como foi que voltamos para sua casa Ankhu? – Eu pedi tentando me sentar, mas não consegui, pois James me empurrou de volta.

- Vocês estão apagados há quase três horas. – Disse James. – Quer me matar de susto Emily?

- Desculpa. – Foi o que consegui dizer. Então senti algo pinicar por baixo da roupa, tirei dali a pedra que Pashedu havia me entregado.

- A gema. – Molly disse. – Como foi que você a recuperou?

- Pashedu me entregou... – Eu disse meio evasiva.

- Emily, - disse Dean me encarando. – Como você trouxe isso, para a vida real?

- E eu é que sei garoto. Mal sei como fui parar lá, como sai, vou saber como trouxe isso. Acho que foi coisa da Cleópatra de Julio César, aquela hora que ela nos abraçou, deve ter feito algo.

- Como vocês os encontraram? – Disse Phill.

- Não sabemos, eles apenas apareceram no reino dos sonhos que estamos visitando toda a noite. – Dean disse, sorrindo. – ótimo lugar para ir às vezes. – Me lembrei da noite que acordamos juntos e nus em uma cama, corei e percebi alguns olhares do pessoal adulto, ignorei.

- Sei que a hora não é boa, você não deve estar bem, mas Emily, tenho que lhe contar uma coisa. – Disse Ankhu, James o encarou com severidade, não queria que ele contasse. Dean pareceu surpreso, mas percebi que sabia. Todos sabiam, menos eu.

- Tudo bem Ankhu, conte-me.

- Você já sabe que foi adotada por Mary e James, certo?

- Sim. – Disse, e um pressentimento percorreu meu corpo. Ele era meu pai, Bakt meu irmão. Não sabia como, mas eu sabia, sentia isso. – Você é meu pai não é? Não morreu em um incêndio como me contaram, certo? – Ele ficou calado, mas seus olhos mostravam surpresa.

- Como... como você descobriu? – Pediu James.

- Eu apenas senti. – Disse, dando de ombros. Ankhu tinha lágrimas nos olhos e agora Bakt esta a seu lado, igualmente emocionado. Ele me abraçou, um abraço forte e confortável.

- Eu, - ele limpou as lágrimas e corrigiu a voz de choro – não quero lhe pedir que viva conosco, sei que sua vida está em Londres, James é um ótimo pai, melhor que eu seria para você, mas quero que você venha passar um pouco das férias, alguns feriados quem sabe. – Eu sorri aliviada por não ter que deixar Londres, meu lar. Então foi minha vez de chorar e abraçar Ankhu. Bakt deu um sorriso e me puxando para um abraço disse:

- Vem aqui baixinha. – Eu ri e ele me deu um cascudo. Dei-lhe um soco no braço. Então ele se virou para Dean e disse:

- Toma conta dela, se não eu vou até Londres para matá-lo. – Dean concordou e riu, me puxando para seus braços.

- Tomarei conta dela até o fim dos tempos esqueceu?

- Vocês acham que eu sou borracha que posso ser puxada de todos os lados?

- Ah, a velha e irônica Emily, que saudades de você bebê. – E então ele me beijou. 


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Notas finais do capítulo

Então, o próximo cap é o final. Eu sei que é curtinha, eu tenho alguns problemas com manter uma fic por muito tempo, mas sl. quero escutar a opinião de vcs ^^



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