The Legend Of Cleopatra escrita por Lady Holmes


Capítulo 10
Entre vadias e cafetões


Notas iniciais do capítulo

*-----* leitora nova, beemm vinda. E continuo recomendando a fic >>> http://www.fanfiction.com.br/historia/151347/Encantada_Transformacao



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  Não fui barrada quando entrei, na realidade eu parecia ser a estrela do show. E o show parecia ser a suíte de Lenny. Mas antes eu tinha que me apresentar para a “ralé”. Rezei para que continuassem a falar inglês comigo e percebi que ninguém falava árabe dentro do hotel. Percebi que tudo corria muito bem até entrar no camarim e encontrar meninas seminuas para todos os lados, foi ai que eu percebi que se tivesse que subir no palco o disfarce já era. E para ajudar eu era a próxima.

- Mas... – Eu tentei dizer para uma mulher velha e gorda que me empurrava para o palco.

- Nada de Mas Angeline, você é o que todos eles esperam. De a eles o que eles querem e então pode subir para a suíte, eu sei como odeia a ralé, mas vai ter que enfrentá-los hoje. – Ela me jogou no palco, as luzes apagadas e escutei ao longe a velha e conhecida musica Lady Marmelade, sorri ao lembrar a aula que fiz de dança erótica com Victória, com o pretexto de conhecer novas danças, a sorte estava em fim sorrindo para mim. Tentei lembrar a coreografia, fiz o que lembrava, criei quando esquecia, e mesmo que eu amasse dançar, ver a cara de pateta, de prazer daqueles homens me dava nojo. Eu sentia vontade de descer do palco e acabar com eles, mas não podia, por isso continuei dançando, como se estivesses na aula com Victória. Quando a musica acabou e a luz se acendeu eu percebi que na primeira fila, me encarando estavam Bakt e Dean. Meu corpo congelou e pegou fogo em apenas dois segundos, automaticamente minhas pernas me levaram para fora do palco onde a morcega velha sorria para mim e me disse:

- Suíte 507, - ela me entregou a chave. – E de um show como aqui e você logo estará de férias, só com a elite. – Peguei meu casaco e minha mochila e subi. Estava na hora do show.

Pov Dean:

 Ela havia entrado, eu havia a mandado parar e ela não fez.

- Sério Dean, você tem que se resolver com Emily, antes que ela se mate. – Bakt disse ao meu lado, preparando- se para entrar. Entregou-me uma identidade falsa e disse:

- Vamos, Sr.Watson? – Dei uma risada e o segui. Entramos fácil com as identidades. Bakt conseguia nos conduzir facilmente ao show. Surpresa a nossa quando nos ofereceram o primeiro lugar para assistir o show principal da noite, uma tal de Angeline. A musica começou e eu quase cai da cadeira quando Emily apareceu. Eu e Bakt nos encaramos, se perguntando se devíamos assistir ou não. Mas ela está tão linda que meu corpo não levantava da cadeira. Ela estava perfeita, com a exata roupa que havia mostrado antes de entrar no hotel, ela dançava uma musica conhecida, que eu lembrava a melodia, mas não sabia o nome. Consegui fazer meu olhar sair dela e comecei a olhar o salão. Todos babavam menos Bakt que olhava para o chão, sem levantar a cabeça nenhum segundo se quer. Aqueles nojentos, eu tinha vontade de matá-los, eles a olhavam com desejo, alguns deveriam estar tendo pensamentos indecentes e eu os condenava por pensar. Quando a luz se acendeu, o olhar dela repousou sobre nossa mesa e ela ficou branca e logo depois vermelha. Num ato automático ela se retirou do palco, vi ela correr para um elevador e começamos a segui-la. E eu digo começamos por que duas garotas, uma ruiva e uma egípcia, e com egípcia eu quero dizer uma tipo Tyra Banks, sentaram na nossa mesa.

- Aonde vão? – Pediu a ruiva, ela se aproximou de mim em quanto à colega se aproximava de Bakt. Elas eram muito bonitas, mas não chegavam aos pés de Emily quando eu a vi com os olhos inchados na minha primeira noite na mansão Gray. Elas tentavam investir em nós, mas tanto eu quanto Bakt tentávamos fugir. Até que a ruiva avançou sobre meus lábios e eu não tive tempo para impedi-la. Ela era feroz e deixava bem claro que aquilo era as “preliminares”, e que ela podia, e faria, muito mais.

- Com licença senhor Watson. – Um grandalhão estava atrás de mim, era da segurança. Havia outros atrás de Bakt e mais quatro um pouco afastados, todos, armados. Algo havia dado errado.

- Sim?

- Podemos falar com você e seu sócio um minutinho? – Falar era ultima coisa que eles iriam fazer, isso eu tinha certeza.

- Claro. – Eu e Bakt levantamos e seguimos. Coloquei a mão sobre o revolver, pronto para usá-lo se necessário. Quando saímos no salão o grandalhão avançou sobre mim, eu puxei o revolver e atirei no ombro dele, o fazendo cair. Bakt já estava derrubando o terceiro quando eu olhei para ele.

- Temos que sair daqui!

- Não sem a Emily. – Eu respondi a Bakt. Olhei para a recepcionista, uma loira que usava um biquíni minúsculo de renda, ela estava atônica, não se mexia, não falava.

- Onde está Angeline? – Pedi a ela. Ela não me respondeu, mas começou a discar, eu acho, o numero da polícia. Ergui a arma e apontei, não iria atirar, mas precisava do numero do quarto.

- Onde está Angeline? – Ela me encarou com lágrimas nos olhos.

- 507. – Não precisei mais de nada para correr escada acima. 

- Dean, calma.

- Vamos pegar Emily e sair daqui. – Eu disse, estávamos no corredor do quinto andar, escutávamos gritos, eu rezei para que não viessem do 507, mas foi exatamente ali que rastreamos os gritos. Escutei ao longe alguns seguranças nas escadas. Tínhamos que ser rápidos. Atirei na maçaneta fazendo ela se abrir. A cena que eu vi foi Emily de calçinha e sutiã chorando em um canto em quanto Lenny gritava que ele não havia pagado por uma garota chorona. Quando ele nos viu, voltou a olhar Emily e compreendeu o que estava acontecendo. Emily, num surto de adrenalina, deu um soco em Lenny, pegou o livro e a mochila e correu até nos encontrar. Mas Lenny também foi rápido e conseguiu acertar um tiro em Bakt. Ele caiu, eu parei para ajudá-lo.

- Hey vamos. Eu te dou uma força. – Em nossa frente, Emily, ainda só de roupas íntimas, estava com uma arma atirando nos seguranças que apareciam. Eu ergui Bakt e o ajudei a caminhar. Emily nos dava cobertura.  Chegamos à recepção com um pouco de trabalho. Emily não parecia se importar que estivesse seminua e abriu a porta para corrermos para as motos. Escutamos alguns assovios que ela resolveu com um tiro na perna do idiota.

- Ele vai ficar bem. – Ela disse com o olhar frio, caminhando até a moto. Ajudei Bakt a sentar e então tirei o casaco e dei a Emily.

- Toma você vai acabar sendo presa, ou pegando uma gripe. – Ela vestiu logo e corou, acho que deve ter percebido que ela estava apenas com um conjuntinho de renda mínimo.

- Obrigada. – Ela subiu na moto e eu subi junto com Bakt.

- O que vamos fazer? – Eu pedi.

- Para um hospital. Melhor do que uma infecção. – Foi o que ela respondeu a cara que Bakt fez. – Te deixamos lá, e voltamos para sua casa, amanhã de manhã iremos te ver. – E foi o que fizemos. Eu cheguei com ele, e quando o levaram eu sumi. Emily estava encolhida, tentando tapar tudo que fosse possível.

- Vamos logo, não quero dois no hospital. – Eu disse e fomos para casa de Bakt. Quando chegamos, Emily correu atrás de uma roupa e voltou de pijama.

- Até que enfim arrumou uma roupa decente. – Eu disse, debochando.

- É claro que eu estava daquele jeito porque eu queria. – Ela disse se jogando no sofá e ligando a TV. Sentei ao lado dela e percebi que alguma coisa estava errada.

- Porque estava chorando quando eu cheguei?

- Não quero falar disso.

- Emily, melhor você me contar do que eu ficar imaginando coisas e ai... – Ela se virou, seus olhos refletiam uma dor diferente, algo que eu nunca havia visto em nenhuma garota.

- Eu já disse que não quero falar disso. – Ela parecia frágil e triste, eu queria protegê-la, queria abraçá-la e mantê-la ali, para que nada a ferisse.  E foi o que eu fiz, a abracei. Senti a surpresa correr o corpo dela, e então lágrimas molharam minha camisa.

- Eu juro que quando eu puder matá-lo eu o farei. Quantas garotas passaram por aquilo, quantas delas fizeram o que ele mandou... Só de imaginar eu me sinto mal. – Então ela ergueu o rosto e, com os olhos cheios d’água, me encarou. – Se vocês tivessem demorando mais um minuto ele... Ele teria conseguido o que queria e eu... – Ela não conseguia mais falar.

- Ele tentou te estuprar Emily? – Ela não disse nada, mas afirmou com a cabeça. Meu sangue ferveu, ele havia tentando machucar Emily havia tentando machucar minha vida. E iria pagar por isso. Eu ergui seu rosto, fazendo nossos lábios ficarem tão próximo que se alguém falasse acabariam se tocando. Mas não deixei oportunidade para que ela falasse, eu a beijei. 


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Notas finais do capítulo

Agora as coisas vão pegar fogo, todo mundo diz amém!! AHUAHHUAHUHU



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