[...]

Justin havia se declarado para mim da maneira mais linda que fosse possível, eu poderia simplesmente abrir minha boca e falar que não, pois ele já havia me machuca de mais, e eu já havia lhe dado uma chance antes para fazer melhor, coisa que não foi possível.

Justin sempre fora e sempre será tudo na minha vida, se eu me deito para dormir, eu estou pensando nele, se eu respiro por algum motivo é por ele. Se eu estou aqui hoje de uma forma ou de outra é por sua culpa. É incrível a forma e o controle que esse garoto tem sobre mim.

 É simplesmente impossível de pensar que se eu desperdiçar essa chance talvez deixe o garoto dos meus sonhos se ir, simplesmente se ir para sempre, como no meu sonho bizarro.

Ele me olhava com os olhos cheios de lágrimas, parecia esperar pelo pior, pela pior resposta, eu simplesmente deitei minha cabeça em seu colo, e olhei profundamente em seus olhos cor de mel.

- Você promete fazer melhor? – Sussurrei e ele assentiu.

- Eu prometo nunca mais desperdiçar o seu sim, eu vou ser o melhor, vou fazer o melhor, podemos nos apaixonar outra vez? Parar a fita e rebobinar? E se você for embora eu sei que vou desaparecer, por que não há mais ninguém. Pois tem que ser você, somente você*

- Eu te amo. –Sussurrei e logo o beijei, foi um beijo cheio de saudades, amor carinho, não como estávamos acostumados a fazer enquanto nos “pegávamos” de vez em quando, esse foi diferente, como era há muito tempo atrás. Partimos o beijo e ficamos nos encarando por um curto tempo, ele olhou para mim sorrindo e tirou sua corrente do pescoço e coloca em mim, me da um longo beijo.

- Eu te amo muito mais, e quero que agora dure pra sempre, e quando estivermos longe um do outro, nem que seja longe de um estar na cozinha e outro na sala, e se sentir minha falta, toque-o e chame pelo meu nome, eu virei correndo eu prometo. Lembre-se, podemos estar o quanto longe for mais sempre estaremos de baixo da mesma lua. – Assenti com a cabeça e o puxei pela gola da camisa para mais um beijo, um beijo nada delicado na verdade, e sim um beijo viciante e intenso ele parou o beijo sorrindo e mordendo os lábios molhados sorri e sem pensar duas vezes beijei seus lábios novamente.

Ficamos ali jogados na praia namorando por um bom tempo, eu estava morrendo de fome, mais nem pensei em tentar corte nosso milésimo beijo do dia. Mas Justin me fez esse favor.

- Princesa você não está com fome? Já são 15h30min, você nem tomou o café direito. – Falou-me acariciando meus cabelos.

- Vamos comer algo. – Falei e nos levantamos, andamos um pouco até chegar saída da praia, onde me impressionei ao ver que ele estava de carro, ele retirou as chaves do bolso apertando no controle das chaves para destravar, olhei para ele e falei olhando pro carro.

- Justin, podemos comer algo na pizzaria ali da frente, é só atravessar a rua.

- Tudo bem. – Ele foi até o carro e pegou sua carteira e mais alguma coisa que não conseguir ver o que era logo atravessamos a faixa de perdeste chegando à grande pizzaria.

Fomos até uma mesa grudada na janela com uma belíssima vista ao mar e nos sentamos esperando o garçom magrinho e mal humorado que trabalhava ali.

- O que vão querer? – Não disse que ele é mal humorado?

- O que você vai querer princesa?

- PORTUGUÊSA. – Falei batendo palminhas e fazendo uma dança estranha com a cabeça, Justin quase caiu pro lado de tanto que ria e o garçom mal humorado filho da puta me olhou com desprezo.

- Eu mereço senhor. – Falou revirando os olhos. Notei Justin fechando as mãos em punhos em cima de minha coxa, segurei sua mão e sussurrei olhando em seus olhos.

- Para com isso Justin, ele é um idiota sem noção, é isso mesmo que ele quer que você perca a cabeça. – Sussurrei e ele assentiu e se levantou.

- Pede o que quiser, eu vou ao banheiro e já volto. – Chutou as palavras ao ar e desapareceu da minha vista após adentrar no beco que dava ao banheiro.

- Ok – Resmunguei como se ele fosse me ouvir. – Bom eu vou querer metade portuguesa e a outra pode ser de... – observei o cardápio – Hm é...

- Da pra andar rápido, tenho mais clientes. – Falou-me o amargurado e colocou a caneta sobre a mesa batucando irritadamente.

- Pode ser de chocolate branco, sei lá vai essa mesmo, E PARA DE BATUCAR COM ISSO IRRITA DROGA! – Gritei irritada.

- Estressadinha. – Falou e se retirou, me deixando ali sozinha.

Fiquei esperando minutos por Justin, já estava decidida a ir atrás dele quando ele apareceu com óculos de sol e chupando uma bala com as mãos no bolso e o boné de lado.

- Justin. Drew. Bieber. Que demora foi essa?

- Número dois – Ele falou e riu se sentando ao meu lado passando seus braços por cima de meus ombros. – Então pediu de quê sabor?

- Portuguesa e de chocolate branco. – Falei fria.

- Ta sendo grossa. – Ele falou e recebeu meu silêncio. Ele respirou fundo pegando o celular do bolso e entrando no twitter, ele ficou por um tempo mexendo ali, deverá estar respondendo as fãs dele. Em fim a pizza chega, terei seu Braço de mim e comecei a parti a pizza comendo rapidamente ela. – Vai com calma. – Sussurrou enquanto ainda mantinha os olhos naquele maldito celular.

- Justin não vai comer não?

- Estou sem fome. – Falou e finalmente guardou aquela porcaria.

POV’S JUSTIN

Acordei assustado com Jazzy e Jaxon pulando em cima da cama, gritei com os dois por estarem em cima de mim pulando como se eu fosse um boneco de ar ou de pelúcia, Jaxon começou a chorar pelo fato de eu ter gritado com ele e Jazzy desceu da cama assustada, Jeremy logo apareceu na porta junto com minha mãe, que pegou Jaxon no colo tentando acalma – ló, ele não vai calar a boca não? Isso já ta me irritando eu to cansado porra.

- CALA A BOCA JAXON EU QUERO DORMIR PORRA!  - Gritei e isso pareceu só piorar as coisas Jaxon e Jazzy choravam juntamente auto pra caralho, essas crianças simplesmente me irritam quando choram, na verdade todas parecem ser bonitinhas e fofinhas, mas quando abrem a boca pra chorar, perdem toda a graça, vou querer um filho que não chore.

- JUSTIN NÃO GRITE COM ELES, VA DESCONTER SEUS STRESS EM OUTRA PESSOA! – Gritou Jeremy. Levantei-me caminhando lentamente até eles, parei no meio do caminho e falei debochado e com autoridade.

- VOCÊ QUER QUE EU ACORDE DE BOM HUMOR COM ESSES FILHOS DA PUTA PULANDO E GRITANDO EM CIMA DE MIM? – Gritei e Jazzy já soluçava no colo de minha mãe. Quando menos esperei Jeremy me deu um soco fazendo meu corpo todo amolecer.

- ISSO É PARA VOCÊ APRENDER A ME RESPEITAR E A NÃO FALAR ISSO DE SEUS IRMÃOS SEU REBELDE MIMADO, VÁ APRENDER A SER UM HOMEM DE VERDADE, TENDO ATITUDES DE HOMEM! – Gritou e saiu do meu quarto levando todos juntos, esse filho da puta, eu ainda o chamo de pai?

Eu não acredito nisso, fui até o closet peguei uma blusa branca básica com um short xadrez claro e meu supra branco. Peguei no meu criado – mudo meu boné verde minha corrente e meu celular. Procurei apavorado as chaves da minha Ranger e minha carteira, as achei jogada em cima da cômoda, peguei meus óculos e sai pela porta a batendo com muita força.

Desci as escadas sem olhar e nem falar com ninguém, Jazzy estava sentada desenhando na mesinha da sala e Jaxon estava ao lado brincando com carrinhos e coisas de meninos, Jeremy e minha mãe estavam sentados calados me encarando.

- Justin aonde você vai meu filho?  - Minha mãe implorou piedosa com os olhos cheios de lágrimas.

- Pro inferno. Me deixa em paz porra. – Falei e por um momento me arrependi, mais só de pensar o que aconteceu há minutos atrás isso passou em um passe de mágica.

Caminhei até meu carro e dirigi muito rapidamente até o mesmo beco isolado de antes. Avistei os mesmos caras vindo em minha direção olhei para os lados para ver se encontrava algum paparazzi ou algo do tipo, não vi ninguém, então continuei caminhando.

- Então Bieber. Gostou e vai querer mais? – Resmungou ele rindo debochadamente, deveria estar sobre efeito das drogas como os outros.

- Sim. – Falei raivoso.

- 20 dólares Mr. Bieber. – O paguei e peguei o saquinho com cocaína dentro.

Antes de sair do beco escondido escondi o saquinho no meu bolso no meu bolso. Sai dali com certo receio de encontrar alguns paparazzi ou alguém conhecido, mas a barra parecia estar limpa. Caminhei até algum lugar seguro para poder me drogar quando avisto um enorme cartaz era de circo, lembrei rapidamente de Pietra, ela adorava circos mais morria de medo de palhaços. Caminhei até a bilheteria comprando três ingressos, para mim Demi e ela. Se eu se esquecesse da Demi concerteza as duas me matariam e me deixariam para trás indo as duas sozinhas.

Ri de meu pensamento guardando os ingressos no meu bolso, encontrando o saquinho da cocaína ainda ali, fechei meus olhos fortemente, eu não iria fazer aquilo, eu iria para a casa de Scooter ver minha garota.

Entrei no meu carro colocando o saquinho no porta luvas e logo após dirigindo até lá. Entrei lá e não tinha ninguém além de Demi dançando na frente da geladeira com os fones de ouvido, resolvi dar um susto nela, que como o esperado funcionou direitinho e ela quase me matou de pancadas, corremos para cima para acorda Pietra, que não me parecia bem. Quase a espancamos para tomar um café da manhã, e logo após tomar ela subiu correndo para seu quarto, fui correndo atrás dela com certo receio de medo, ela estava gemendo de dor e logo ouvi barulhos estranhos e um barulho da descarga, quando ela abriu a porta esbarrou em mim, ela estava branca, e estranha. Segurei seus pulsos com força com medo de que ela tivesse se cortado de novo, o que acabou a irritando e a deixando chateada por “não confiar nela”. Ela saiu correndo de casa e eu fui atrás dela claro.

Se eu fosse a Pietra, aonde me esconderia? Bom, um lugar que me sinta bem claro e que ninguém vá também, O lago do parque claro. Acelerei rápido até lá, e ela não estava lá. A Procurei por algum tempo até a achar na praia chorando muito e conversando consigo mesma, me deu um aperto enorme no coração quando ela falou o nome da mãe dela, por isso resolvi “aparecer” ao seu lado.

[...]

 Eu havia me declarado para Pietra, falado tudo o que sentia claro esperando pelo pior, não tinha certeza se seus sentimentos ainda eram os mesmos, pois eu já á magoei muito, e as coisas podem ter mudado, mas graças a Deus, ela ainda me ama, e iremos viver nesse amor para sempre. Bom é o que eu espero. Ficamos na praia um longo tempo trocando carinhos, beijos quentes e apaixonantes, em fim apenas éramos dois adolescentes apaixonados matando a saudade um do outro.

Após algumas horas ali namorando a convidei para comer alguma coisa e ela aceito claro, estava estampado em sua testa que morria de fome. Fomos até a pizzaria mais famosa da praça, eu ia com Chaz ali sempre. Sentamos e começamos a fazer o nosso pedido, quem nos atendeu foi o filho da puta do Chad Smoulck, esse garoto sempre implicou comigo, e o pouco que ele fará, será a gota d’ água pra eu matar ele ali mesmo.

Quando o notei abusando de Pietra, meu sangue ferveu fechei minhas mãos em punhos para soca – ló, mas Pietra me segurou e pediu piedosamente para que eu não arranjasse briga ali. Eu estava nervoso estava raivoso, menti ir ao banheiro para sair dali. Chegando ao banheiro soquei a parede com toda minha força, peguei o saquinho com cocaína que havia pegado no carro e o abri. Joguei o pó sobre minhas mãos e comecei a cheirar aquilo era muito bom, era como se tirasse seus problemas com as mãos. Após alguns longos minutos ali, coloquei meus óculos para esconder meus olhos vermelhos e coloquei uma bala na boca, sabe né, para disfarçar as coisas.

Sentei-me ao lado de Pietra que parecia chateada e desconfiada, a pizza finalmente chegou então ela começou a comer, eu realmente estava sem fome e então fiquei mexendo no meu celular o que pareceu não ser uma boa escolha para se fazer nesse momento.