Harry Potter e a herdeira maldita escrita por Absolem the oracle


Capítulo 17
Capítulo 17 - Um dragão de problemas


Notas iniciais do capítulo

ihaihaiah oia eu aki.. sim a kii
estou morrendo de frio e hoje choveu.. eu gosto de frio mas não de poças... é isso ai^^ amo voces.. espero que gostem....



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Todos ficaram tensos com o perigo de Snape por as mãos na pedra filosofal, e com o fato de Quirrel parecer tão frágil. Ele parecia que ia ceder logo.

Quirrel, no entanto, deve ter sido muito mais corajoso do que eles pensaram. Nas semanas seguintes ele pareceu estar ficando mais pálido e mais magro, mas não parecia ter cedido.

Todas as vezes que os meninos passavam pelo corredor do terceiro andar, Harry, Rony, Hermione, Meredith e Queen encostavam as orelhas na porta para verificar se Fofo continuava a rosnar lá dentro. Snape levava a vida no seu habitual mau humor, o que com certeza significava que a Pedra continuava a salvo. Sempre que Harry passava por Quirrel nesses últimos dias dava-lhe um sorriso como a encorajá-lo, e Rony começara a censurar as pessoas que riam da gagueira de Quirrel. Meredith não se aproximava dele e sempre sentava no fundo da sala em suas aulas. Ela sempre se sentia mal quando ele passava por perto.

Hermione, no entanto, tinha mais no que pensar do que na Pedra Filosofal Começara a programar suas revisões e a marcar em cores suas anotações de aula para classificá-las. Harry e Rony não teriam se importado com isso, mas ela não parava de chateá-los para fazerem o mesmo.

Hermione, os exames estão a séculos de distância.

Dez semanas! — Hermione retorquiu — Não são séculos, é como um segundo para Nicolau Flamel.

Mas nós não temos seiscentos anos — Rony lembrou-a. Em todo o caso, o que é que você está revisando se já sabe tudo?

Que é que estou revisando? Vocês ficaram malucos? Vocês já perceberam que precisamos passar nesses exames para chegar ao segundo ano? Eles são muito importantes, eu deveria ter começado a estudar há um mês, não sei o que deu em mim...

Pelo amor de Merlin! – Meredith se surpreendeu por ter falado como uma bruxa e não ter dito deus – Relaxa Hermione! Na prova se eu souber eu respondo.. se não... bem é isso ai.

Como assim!? – Hermione falou chocada.

Olha, eu não consigo decorar como você. Ou eu aprendo, ou não. Então, eu posso contar com o que eu sei... não vou perder tempo me matando!

- Merlin! – Hermione não acreditava nas palavras de Meredith.

Infelizmente, os professores pareciam estar pensando da mesma maneira que Hermione. Passaram tantos deveres de casa que as férias da Páscoa não foram tão divertidas quanto às de Natal. Ficou difícil se descontrair com Hermione ao lado, recitando os doze usos do sangue de dragão ou praticando movimentos com a varinha. Meredith simplesmente olhava e não se esforçava. Não entregava nenhum dos deveres e ajudava Rony e Harry com os deles por não ter o que fazer. Aos gemidos e bocejos, Harry e Rony passaram a maior parte do tempo livre com ela, na biblioteca, tentando dar conta de todos os deveres extras.

Eu nunca vou me lembrar disso... — Rony desabafou uma tarde, largando a pena de escrever na mesa e olhando desejoso pela janela da biblioteca. Era na realidade o primeiro dia bonito que tinham em meses. O céu estava claro, azul-ciano e havia uma expectativa de verão no ar.

Harry, que estava procurando o verbete "Ditamno" no livro de Cem ervas e fungos mágicos, não levantou os olhos até a hora em que ouviu Rony exclamar:

Rúbeo! Que é que você está fazendo na biblioteca?

Hagrid veio arrastando os pés, escondendo alguma coisa às costas. Parecia muito deslocado com o seu casaco de pêlo de toupeira.

Só olhando... — disse numa voz insegura que imediatamente despertou o interesse deles — E o que é que vocês estão armando? — Ele pareceu repentinamente desconfiado — Não continuam procurando o Nicolau Flamel, continuam?

Ah, já descobrimos quem ele é há séculos. — Rony disse para impressionar. — E você sabe o que é que aquele cachorro está guardando, é a Pedra Filo...

Chhhhi! — Hagrid olhou à sua volta depressa para ver se alguém estava escutando. — Não saiam gritando isso por ai, que foi que deu em vocês?

Mas, tem umas coisinhas que queríamos perguntar a você. — Harry disse — Sobre as outras coisas que estão protegendo a Pedra além do Fofo...

CHHHHHI! — Hagrid fez de novo — Escutem, venham me ver mais tarde, não estou prometendo que vou lhes dizer nada, vejam bem, mas não saiam dando com a língua nos dentes por ai, estudantes não devem saber disso. Vão achar que fui eu que contei a vocês...

Vemos você mais tarde, então. — Meredith disse confirmando.

Hagrid saiu arrastando os pés.

O que é que ele estava escondendo às costas? — Hermione perguntou  pensativa.

Acham que tinha alguma coisa a ver com a Pedra?

Vou ver em que seção ele estava. — Rony se prontificou já que  estava farto de trabalhar. Voltou um minuto depois com uma braçada de livros e largou-os em cima da mesa.

Dragões! — cochichou — Rúbeo estava procurando coisas sobre dragões! Olhem só estes: Espécies de dragões da Grã-Bretanha e da Irlanda, Do ovo ao inferno, guia do guardador de dragões.

Rúbeo sempre quis um dragão, ele me disse isso da primeira vez em que nos vimos. — Harry comentou.

Pra mim também... – Meredith disse se aproximando de Rony.

Mas é contra as nossas leis! — Rony argumentou — Criar dragões foi proibido pela Convenção dos Bruxos de 1709, todo o mundo sabe disso. É difícil evitar que os trouxas reparem em nós se criarmos dragões no quintal. Em todo o caso, não se pode domesticar dragões, é perigoso. Vocês deviam ver as queimaduras que Carlinhos recebeu de dragões selvagens na Romênia.

Mas não tem dragões selvagens na Grã-Bretanha? — Harry perguntou.

Claro que tem. — Rony respondeu — Os dragões verdes galeses e os negros das ilhas Hébridas. O Ministério da Magia tem um bocado de trabalho para mantê-los em segredo, posso lhe garantir. O nosso povo vive enfeitiçando trouxas que os viram, para fazê-los esquecer.

Então o que será que Rúbeo anda armando? — Hermione perguntou.

E quem garante que ele obedece às leis? Ele pode muito bem ter arrumado um dragão. – Meredith disse com um sorriso cínico.

Quando eles bateram á porta da cabana do guarda-caça uma hora mais tarde, ficaram surpresos de ver que todas as cortinas estavam fechadas. Hagrid perguntou "Quem é?" antes de deixá-los entrar e em seguida fechou depressa a porta assim que eles entraram.

Estava um calor sufocante no interior da cabana. E embora fosse um dia bem quente havia um fogaréu na lareira. Hagrid preparou chá para os meninos e lhes ofereceu sanduíches de carne de arminho, que eles recusaram.

Então, vocês queriam me perguntar uma coisa?

Queríamos. — Harry disse. Não havia sentido em perder tempo com rodeios — Estivemos pensando se você poderia nos dizer o que mais está protegendo a Pedra Filosofal além de Fofo.

Hagrid amarrou a cara.

Claro que não posso dizer. Primeiro, eu mesmo não sei. Segundo vocês já sabem demais, de modo que eu não diria a vocês se soubesse. Aquela Pedra está aqui por uma boa razão. Quase foi roubada de Gringotes. Suponho que vocês já chegaram a essa conclusão. Fico até espantado que saibam da existência de Fofo.

Ah, vamos Rúbeo, talvez você não queira nos dizer, mas você sabe tudo o que acontece por aqui! — Hermione disse num tom caloroso e lisonjeiro. A barba de Hagrid mexeu e eles perceberam que estava sorrindo. — Só estávamos querendo saber realmente quem fez o feitiço de proteção... — Hermione continuou — Estávamos querendo saber em quem Dumbledore teria confiado o suficiente para ajudá-lo, além de você.

O peito de Rúbeo se estufou ao ouvir essas palavras. Harry e Rony se abriram em sorrisos para Hermione e Meredith suspirou.

Bom, acho que não poderia fazer mal contar isso... Vamos ver.. Ele pediu Fofo emprestado a mim... Depois alguns professores fizeram os feitiços... A Professora Sprout.. O Professor Flitwick... A Professora Minerva... — ele foi contando nos dedos — o Professor Quirrel... E o próprio Dumbledore também fez alguma coisa, é claro. Um momento esqueci alguém. Ah, sim, o Professor Snape.

Snape? – Meredith disse com uma expressão estranha no rosto.

É, vocês não continuam insistindo naquela idéia, ou continuam? Olhem, Snape ajudou a proteger a Pedra, não está prestes a roubá-la.

Harry sabia que Rony, Hermione e Meredith estavam pensando o mesmo que ele. Se Snape fora chamado para proteger a Pedra, devia ter sido fácil descobrir como os outros professores a tinham protegido. Ele provavelmente sabia de tudo, exceto, ao que parecia, o feitiço que Quirrel fizera e de que jeito passar por Fofo.

Você é o único que sabe como passar pelo Fofo, não e, Rúbeo? — Meredith perguntou ansiosa, do nada — E você não diria a ninguém, não é? Nem mesmo a um dos professores?

Ninguém sabe a não ser eu e Dumbledore. — Hagrid  disse orgulhoso.

Bom, isso já é alguma coisa — Harry murmurou para os outros — Rúbeo, podemos abrir uma janela? Estou assando.

Não pode, desculpe Harry... — Hagrid disse. Harry notou que ele olhava para o fogo. Harry olhou também.

Rúbeo, o que é isso? – Meredith perguntou já sabendo o que era. Harry repetiu a pergunta mas ele já sabia o que era. Bem no meio do fogo, debaixo da chaleira, havia um enorme ovo negro.

Ah! — Hagrid respondeu mexendo, nervoso, na barba. — É... Ah...

Onde foi que você arranjou isso, Rúbeo? — Rony perguntou abaixando-se para o fogo para olhar o ovo mais de perto. — Isso deve ter-lhe custado uma fortuna.

Ganhei. A noite passada. Eu estava na vila tomando uns tragos e entrei num joguinho de cartas com um estranho. Acho que ele ficou bem contente de se livrar do ovo, para ser sincero.

Mas o que é que você vai fazer com ele, quando chocar? — Hermione perguntou.

Bom, andei lendo um pouco — disse Hagrid, tirando um grande livro de baixo do travesseiro. — Apanhei este na biblioteca:

A criação de dragões como prazer e fonte de renda. É meio desatualizado, é claro, mas está tudo aqui. Mantenha o ovo no fogo porque as mães sopram fogo em cima deles, sabe, e quando chocar dê-lhe um balde de conhaque misturado com sangue de galinha a cada meia hora. E vejam aqui: como reconhecer os diferentes ovos, e este aqui é um dragão norueguês. São raros esses.

Ele parecia muito satisfeito consigo mesmo, mas Hermione não.

Rúbeo, você mora numa cabana de madeira... — lembrou.

Mas Hagrid nem escutou. Estava cantarolando alegremente enquanto atiçava o fogo.

Hagrid... você precisa se livrar disso.... ou eu tenho certeza que terá problemas. – Hagrid apenas ignorou Meredith.

Então agora tinham mais uma coisa com que se preocupar: o que poderia acontecer a Hagrid se alguém descobrisse que estava escondendo um dragão ilegal em sua cabana.

Como será ter uma vida tranqüila... — Rony suspirou pois noite após noite eles lutavam para dar conta de todos aqueles deveres de casa suplementares que estavam recebendo. Hermione agora começava a programar as revisões de Harry e Rony também.

Estava deixando os dois malucos.

Então, certo dia ao café da manhã, Edwiges trouxe outro bilhete de Hagrid para Harry. Ele escrevera apenas duas palavras.

Está furando”.

Rony queria faltar à Herbologia e ir direto à cabana. Hermione nem quis ouvir falar nisso.

Hermione, quantas vezes na vida vamos ver um dragão saindo do ovo?

Temos aulas, vamos nos meter em confusão, e isso não vai ser nada comparado à situação de Rúbeo quando descobrirem o que ele anda fazendo.

Cala a boca! — Harry cochichou.

Malfoy estava a apenas alguns passos e parou instantaneamente para ouvir. Quanto teria ouvido? Harry não gostou nem um pouco da expressão que viu na cara de Malfoy.

Relaxa Hermione.. se ficar assim nunca vai fazer nada divertido na sua vida... E você Draco... – Meredith levantou rapidamente e se pôs de pé na frente de Draco – Vai tentar aprender a ser uma fofoqueira com a sua mãe!

Rony e Hermione discutiram todo o tempo a caminho da aula de Herbologia e, no final, Hermione concordou em dar uma corrida à casa de Hagrid com os dois no intervalo da manhã.

Quando a sineta tocou no castelo anunciando o fim da aula, os três largaram as colheres de jardineiro, encontraram Meredith perambulando, por que ela quase nunca ia as aulas e atravessaram a propriedade correndo em direção à orla da floresta. Hagrid cumprimentou-os parecendo vermelho e ansioso.

Está quase furando. — Conduziu-os para dentro.

O ovo estava em cima da mesa. Tinha fundas rachaduras.

Alguma coisa se mexia dentro dele, fazia um barulhinho engraçado.

Todos puxaram as cadeiras para junto da mesa e observaram com a respiração presa.

De repente ouviram um som arranhado e o ovo se abriu. O dragão-bebê caiu molemente em cima da mesa. Não era exatamente bonito, Harry achou que parecia um guarda-chuva preto amassado. As asas espinhosas eram enormes em contraste como corpo preto e magro, tinha um focinho longo com narinas largas, tocos de chifres e olhos esbugalhados cor de laranja. E Meredith o achou fofinho, e relativamente amável.

Espirrou. Voaram fagulhas do seu focinho.

Ele não é lindo? — Hagrid murmurou. Esticou a mão para afagar a cabeça do dragão. O bicho tentou morder seus dedos, deixando à mostra presas pontiagudas.

Sim...- Meredith disse tocando aponta da cauda do bebe dragão.

Deus o abençoe, olhe, ele conhece a mamãe! — Hagrid exclamou.

Rúbeo... — Hermione perguntou — exatamente com que rapidez um dragão norueguês cresce?

Hagrid ia responder quando a cor subitamente desapareceu do seu rosto, ele deu um salto e correu à janela.

Que foi?

Alguém estava espiando pela fresta nas cortinas, um garoto estava correndo de volta para a escola.

Harry se precipitou para a porta e espiou para fora. Mesmo a distância não havia como se enganar.

Malfoy vira o dragão.

Merda! Ele ouviu a gente! – Meredith disse irritada.

Alguma coisa no sorriso que rondou a cara de Malfoy durante a semana seguinte deixou Harry, Rony e Hermione muito nervosos. Passaram a maior parte do tempo livre na cabana sombria de Hagrid, tentando argumentar com ele. Meredith ficou estressada. Draco realmente a deixava desesperada.

Deixe o dragão ir embora! — Harry insistia— Solte ele.

Não posso... — Hagrid disse— Ele é muito pequeno. Morreria.

Eles olharam para o dragão. Aumentara três vezes de comprimento em uma semana. A fumaça não parava de sair de suas narinas. Hagrid não estava cumprindo suas tarefas de guarda-caça porque o dragão o mantinha muito ocupado. Havia garrafas vazias de conhaque e penas de galinha por todo o chão.

Decidi chamá-lo de Norberto. — Hagrid anunciou olhando para o dragão com olhos sonhadores — Ele realmente sabe quem eu sou, olhem. Norberto! Norberto! Onde está a mamãe?

Ele pirou... — Rony cochichou na orelha de Harry.

Rúbeo. — Harry disse em voz alta — Dê mais quinze dias e Norberto vai ficar do tamanho de sua casa. Malfoy pode procurar Dumbledore a qualquer momento.

Hagrid mordeu o lábio.

Hagrid, por favor, pense um pouco! – Meredith suplicou

Eu... Eu sei que não vou poder ficar com ele para sempre, mas também não posso largá-lo assim, não posso.

Harry de repente virou-se para Rony.

Carlinhos. — falou.

Você também... — Rony respondeu — Eu sou Rony, está lembrado?

Não, idiota Carlinhos... Seu irmão. – Meredith respondeu com raiva.

Carlinhos. Na Romênia. Estudando dragões. Poderíamos mandar Norberto para ele. Carlinhos pode cuidar dele e depois devolvê-lo à floresta! – Harry disse com um certo furor.

Brilhante! — Rony exclamou— Que é que você acha Rúbeo?

E no fim, Hagrid concordou que podiam mandar uma coruja a Carlinhos para consultá-lo.

A semana seguinte se arrastou. A noite de quarta-feira encontrou Hermione e Harry sentados sozinhos na sala comunal, muito depois de todos terem ido se deitar. Meredith entrou fazendo barulho, mas logo foi repreendida por Hermione. O relógio na parede acabara de bater meia-noite quando o buraco do retrato se abriu de repente. Rony se materializou ao tirar a capa da invisibilidade de Harry. Estivera na cabana de Hagrid, ajudando a alimentar Norberto, agora comendo caixotes de ratos mortos.

Ele me mordeu! — disse ele mostrando a mão, que trazia enrolada em um lenço ensangüentado — Não vou conseguir segurar a pena de escrever durante uma semana. Vou lhe contar, aquele dragão é o bicho mais horrível que conheci, mas quem ouve Rúbeo falar pensa que ele é um coelhinho fofo. Quando o dragão me mordeu, ele ralhou comigo por tê-lo assustado. E quando sai, estava cantando uma canção de ninar.

HAHA! Se não fosse bobo ele não te mordia... – Meredith disse com um risinho solto.

Ouviu-se uma batida na janela escura.

É a Edwiges! — Harry disse correndo para deixá-la entrar — Deve estar trazendo a resposta de Carlinhos!

Os quatro juntaram as cabeças para ler o bilhete.

Caro Rony,

Como vai? Obrigado pela carta, terei prazer em cuidar do dragão norueguês, mas não será fácil mandá-lo para mim. Achoque o melhor será mandá-lo por alguns amigos que estão vindo me visitar na próxima semana. O problema é que eles não podem ser vistos carregando um dragão ilegal.

Você poderia levar o dragão para a torre mais alta à meia-noite de sábado? Eles podem se encontrar com você lá e levá-lo enquanto ainda está escuro.

Mande-me uma resposta o mais breve possível.

Afetuosamente,

Carlinhos.

Eles se entreolharam.

Temos a capa da invisibilidade — Harry disse — Não deve ser muito difícil. Acho que a capa é bastante grande para cobrir dois de nós e o Norberto.

Vou também... se ele tentar fugir ou ficar assustado vai ser complicado. — Meredith falou.

Certo. – os dois concordaram.

O fato de os outros dois concordarem indicava como a semana fora ruim. Qualquer coisa para se livrarem de Norberto e de Malfoy.

Mas houve um imprevisto. Na manhã seguinte, a mordida do dragão fizera a mão de Rony inchar, ficando duas vezes o seu tamanho normal. Ele não sabia se era seguro procurar Madame Pomfrey, será que ela reconheceria uma mordida de dragão? À tarde, porém, não houve mais jeito. O corte adquirira uma feia cor verde. Dava a impressão de que as presas de Norberto eram venenosas.

Harry e Hermione correram para a ala do hospital no fim do dia e encontraram Meredith e Rony acamado numa situação horrível.

Não é só a minha mão. — ele cochichou — embora ela pareça que vai cair. Malfoy disse à Madame Pomfrey que queria pedir emprestado um livro meu, para poder vir dar uma boa gargalhada. Ficou ameaçando contar a ela o que realmente me mordera. Eu disse que foi um cachorro, mas acho que ela não está acreditando. Eu não devia ter batido nele no jogo de Quadribol, é por isso que ele está agindo assim.

Harry e Hermione tentaram acalmar Rony.

Tudo vai terminar à meia-noite de sábado. — Hermione disse mas isso não acalmou Rony nem um pouquinho. Pelo contrário, ele se sentou muito empertigado e desatou a suar.

Meia-noite de sábado! — disse com a voz rouca — Ah, não... Ah, não... Acabei de me lembrar, a carta de Carlinhos estava no livro que Malfoy levou, ele vai saber que vamos nos livrar de Norberto.

Harry e Hermione não tiveram nem chance de responder.  Madame Pomfrey apareceu naquele instante e fez os dois saírem, dizendo que Rony precisava dormir.

Agora é tarde demais para mudarmos de plano. Não temos mais tempo para mandar outra coruja a Carlinhos e essa pode ser a nossa única oportunidade de nos livrarmos de Norberto. Teremos de arriscar.

E temos a capa da invisibilidade, Malfoy não sabe disso. – Meredith disse se juntando aos dois para tentar tranqüilizar Rony.

Eles encontraram Canino, o cão de caçar javalis, sentado do lado de fora da cabana com a cauda enfaixada, quando foram contar a Hagrid, que abriu a janela para falar com eles.

Não vou deixar vocês entrarem! — ofegou — Norberto está passando uma fase difícil, nada que eu não possa cuidar sozinho.

Quando lhe contaram sobre a carta de Carlinhos, seus olhos se encheram de lágrimas, embora isso talvez fosse porque Norberto acabara de mordê-lo na perna.

Aai! Tudo bem, ele só mordeu minha bota. Está brincando, afinal é um bebezinho.

O bebê bateu com o rabo na parede, fazendo as janelas estremecerem. Harry, Hermione e Meredith voltaram para o castelo achando que o sábado talvez não chegasse bastante rápido.

Eles teriam sentido pena de Hagrid quando chegou a hora de dizer adeus a Norberto, se não estivessem tão preocupados com o que tinham de fazer. Era uma noite muito escura e anuviada e se atrasaram um pouco para chegar à cabana de Hagrid porque precisaram esperar Pirraça desimpedir o caminho para o saguão de Entrada, onde estivera jogando tênis contra a parede.

Hagrid aprontara Norberto embalando-o num grande caixote.

Pus muitos ratos e um pouco de conhaque para a viagem... — disse Hagrid com a voz abafada. — E embalei junto o ursinho de pelúcia para o caso de ele se sentir solitário.

De dentro do caixote vinha um ruído de pano rasgado que pareceu a Harry ser o dragão arrancando a cabeça do ursinho.

Há... – Meredith não conteve uma pequena risadinha, e achou Hagrid fofo.

Até a vista, Norberto! — Hagrid soluçou quando Harry, Hermione e Meredith cobriram o caixote com a capa da invisibilidade e entraram debaixo dela — Mamãe nunca vai esquecer você!

Como foi que conseguiu levar o caixote de volta ao castelo, eles nunca souberam. Aproximava-se a meia-noite e eles subiram com Norberto pela escadaria do saguão de entrada e pelos corredores escuros. Mais uma escada, mais outra, nem mesmo um dos atalhos de Harry facilitou muito o transporte.

Estamos quase lá! — Harry ofegou quando chegaram ao corredor sob a torre mais alta.

Tá tão pesado! – Meredith reclamou e Hermione concordou – Queen ia adorar estar aqui. – Meredith disse um tanto irônica.

Então um movimento brusco à frente deles quase fez com que deixassem cair o caixote. Esquecendo que já estavam invisíveis, encolheram-se nas sombras, espiando os contornos escuros de duas pessoas que se debatiam a uns três metros. Uma lâmpada se acendeu.

A Professora Minerva, num robe de lã escocesa e rede no cabelo, segurava Malfoy pela orelha.

Está detido! — gritou — E são vinte pontos a menos para Sonserina. Perambulando no meio da noite, como você se atreve...

A senhora não compreende, professora, Harry Potter está vindo aí, vem trazendo um dragão.

Que absurdo! Como você se atreve a contar tais mentiras! Vamos, vou conversar com o Professor Snape sobre você, Malfoy!

A íngreme escada em espiral até o alto da torre pareceu a coisa mais fácil do mundo depois disto. Somente quando saíram para o ar frio da noite foi que se livraram da capa da invisibilidade, felizes de poderem respirar direito outra vez. Hermione dançou uma espécie de jinga escocesa.

Malfoy vai ficar detido! Eu seria capaz de cantar.

Não cante .— aconselhou Harry.

Ai meu deus... se pegarem a gente... – Meredith falou preocupada – Bem feito pro Malfoy, aquele seboso.

Rindo de Malfoy, eles esperaram, enquanto Norberto se debatia dentro do caixote. Passados uns dez minutos, quatro vassouras surgiram da escuridão mergulhando em direção à torre.

Os amigos de Carlinhos formavam um grupo animado.

Mostraram a Harry, Hermione e a Meredith os arreios que tinham trazido de modo a poder suspender Norberto entre eles. Todos ajudaram a prender Norberto muito bem nos arreios e então Harry, Hermione e Meredith apertaram as mãos de todos e lhes agradeceram muito.

Finamente Norberto estava indo... Indo... E finalmente se foi.

Eles desceram a escada espiral sem fazer barulho, os corações leves como as mãos, agora que Norberto fora tirado delas. Nada de dragão, Malfoy detido, o que poderia estragar essa felicidade?

A resposta à sua pergunta estava esperando ao pé da escada.

Quando chegaram ao corredor, a cara de Filch assombrou-os, emergindo da escuridão.

Ora, ora, ora — Flich sussurrou.

Estamos encrencados.

Estamos mais que encrencados... – Meredith disse com pesar e Hermione estava com uma cara desesperada

Tinham deixado a capa da invisibilidade no alto da torre.


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Notas finais do capítulo

sabe uma coisa que adoro? dragoes!, eu tambem amo 3d&t, vou jogar rpg no final de semana e a minha personagen é um demoni... eu queria uma succubus, mas nao tinha pensado nistio antes... sei lá adoro jogas, mas eu prefiro fazer fanfic falado... eu e uma outra pessoa criamos simultaneamente fanfics, assumindo a personalidade dos perssonagens e de nossas criaçoes..( sou retardada eu sei, eu sei...)
é legalm e eu adoro! é isso ai... huuuaa anime family vem ai? voce vai? me encotr la então! é so combinar]! kissu da kii