Harry Potter e a herdeira maldita escrita por Absolem the oracle


Capítulo 16
Capítulo 16 - Um segredo crucial


Notas iniciais do capítulo

é isso aiiii... estou fazendo meu cachecol da sonseria e realmente pretendo vender cachecois... assim que eu acabar coloco uma fotinho!
uhhuuul nova iguaçulll( a irma da minha amiga dina a deni( denise) vive gritando isso na rua que nemm uma retardada ! amo ela! e voces!)
estamos caminhando e realmente espero que voces comentem cada capitulo, mostrando do que gostaram e no que eu posso melhorar... e sei lá to muito confiante nesta fic! estou realmente feliz com este retorno... eu nem esperava, e eu vou tornar uma série... espero que a novidade seja boa! esta confirmado vai rolar o próximo livro!!!



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Dumbledore convencera Harry e Meredith a não procurarem novamente o Espelho de Ojesed, e durante o resto das férias de Natal a capa da invisibilidade permaneceu guardada no fundo do baú. Harry parecia sempre perturbado e por fim tinha pesadelos.

Está vendo? Dumbledore tinha razão, aquele espelho podia deixar você maluco! — Rony disse quando Harry contou os sonhos.

- Eu disse que aquilo não traria nada de bom... – Meredith falava com pesar na voz.

Hermione, que voltou um dia antes do período letivo começar, viu as coisas de outro modo. Estava dilacerada entre o horror de pensar em Harry fora da cama, perambulando pela escola três noites seguidas ("E se Filch tivesse te apanhado!") e o desapontamento que ele não tivesse ao menos descoberto quem era Nicolau Flamel.

Quase perderam as esperanças de encontrar Flamel em um livro da biblioteca, embora Harry tivesse certeza de que leu o nome em algum lugar. Quando o novo período letivo começou, eles voltaram a folhear os livros durante os dez minutos de intervalo entre as aulas. Harry tinha ainda menos tempo do que os outros dois, porque o treino de Quadribol recomeçara.

Olívio estava puxando pelo time como nunca fizera antes. Até mesmo as chuvas intermináveis que substituíram as nevadas não conseguiam diminuir a sua animação. Os Weasley reclamavam que Olívio estava se tornando fanático, mas Harry o apoiava. Se ganhassem a próxima partida, contra Lufa-Lufa, passariam a frente da Sonserina no campeonato das casas pela primeira vez em sete anos. Meredith sempre acompanhava os treinos, achava interessante, e se entediava com as aulas. Os treinos eram uma boa fuga das aulas chatas.

Então, durante um treino particularmente chuvoso e enlameado, Olívio deu uma notícia ruim ao time. Tinha acabado de se enfurecer com os Weasley, que davam mergulhos violentos um sobre o outro e fingiam cair das vassouras.

Vocês querem parar de se comportar feito bobos! — berrava— Isso é o tipo de atitude que vai fazer a gente perder o jogo! Snape vai apitar dessa vez e vai procurar qualquer desculpa para tirar pontos da Grifinória!

Jorge Weasley realmente caiu da vassoura ao ouvir isso.

Snape vai apitar o jogo? — perguntou embolando as palavras com a boca cheia de lama. — Quando foi na vida que ele apitou um jogo de Quadribol? Ele não vai ser imparcial se tivermos chance de passar à frente de Sonserina.

O resto do time pousou ao lado de Jorge para reclamar também.

A culpa não é minha. — Olívio disse preocupado — Nós é que vamos ter de nos cuidar e jogar uma partida limpa, para não dar a Snape desculpa para implicar conosco.

Os outros jogadores se demoraram conversando no final do treino como sempre faziam, mas Harry seguido de Meredith rumaram direto para a sala comunal de Grifinória, onde encontraram Rony e Hermione jogando xadrez. Xadrez era a única coisa em que Hermione perdia, uma experiência que Rony e Harry achavam que lhe fazia muito bem.

Não fale comigo agora. — Rony pediu quando Harry se sentou ao seu lado — Preciso me concentrar. – Ai, viu a cara do Harry.

Que aconteceu com você? Está com uma cara horrível.

Falando baixinho para ninguém mais ouvir, Harry contou aos dois o desejo sinistro e súbito de Snape de ser juiz de Quadribol.

Não jogue. — Hermione disse na mesma hora.

Ele tem que jogar! – Meredith disse alto.

Diga que está doente! — Rony aconselhou.

Finja que quebrou a perna. — Hermione sugeriu.

Não! – Meredith olhava repreendendo os dois.

Quebre a perna de verdade! — Rony insistiu.

Rony! – Meredith bufou – Mesmo que ele faça isso os bruxos não tem poções para curar ossos num piscar de olhos?

Não posso... Meredith tem razão. — Harry respondeu — Não temos apanhador de reserva. Se eu fujo, Grifinória não vai poder jogar.

Enfrente este problema. Fugir só vai fazer o Snape conseguir o que quer. – Meredith disse preocupada. Será que Snape faria mal a Harry?

Naquele momento, Neville entrou aos tombos na sala comunal.

Como conseguira passar pelo buraco do retrato ninguém sabia, porque tinha as pernas grudadas pelo que eles imediatamente reconheceram ser o Feitiço da Perna Presa. Devia ter precisado andar aos pulos como um coelho até a torre de Grifinória.

Todo o mundo caiu na gargalhada menos Hermione, que ficou em pé de um salto e fez o contra-feitiço. As pernas de Neville se separaram e ele se endireitou, tremendo.

Que aconteceu? — Hermione perguntou levando-o para se sentar com Harry, Rony e Meredith.

Malfoy... — Neville disse com a voz trêmula — Encontrei-o na saída da biblioteca. Ele disse que estava procurando alguém em quem praticar o feitiço.

Vá procurar a Professora Minerva! — Hermione insistiu. — Dê parte dele!

Neville sacudiu a cabeça.

Não quero mais confusão. — murmurou.

Você tem de enfrentá-lo, Neville! — Rony disse. — Ele está acostumado a pisar nas pessoas, mas não há razão pata você se deitar aos pés dele para facilitar.

Não precisa me dizer que não sou bastante corajoso para pertencer a Grifinória. Draco já fez isso — Neville disse engasgado.

Eu ou dar um jeito naquele otário! – Meredith disse com raiva.

Harry apalpou o bolso de suas vestes e tirou um sapo de chocolate, o último da caixa que Hermione lhe dera no Natal. Deu a Neville, que estava com cara de quem ia chorar.

Você vale doze Dracos! — Harry disse. — O Chapéu Seletor escolheu você para Grifinória, não foi? E onde está Draco? Naquela Sonserina nojenta.

Ei! – Meredith disse brava – A Grifinória também não é flor que se cheire... e você é um metido! – ela bufou.

Eu não quis ofender... – Harry se desculpava sem graça.

Tá... – Meredith respondeu chateada.

A boca de Neville se contraiu num sorrisinho enquanto desembrulhava o sapo.

Obrigado, Harry. Acho que vou para a cama... Você quer o cartão, você coleciona, não é?

Quando Neville se afastou, Harry olhou para o cartão de Bruxo Famoso.

Dumbledore outra vez. Ele foi o primeiro que...

E soltou uma exclamação. Olhou para o verso do cartão. Em seguida olhou para Rony, Hermione e Meredith.

Encontrei!— murmurou — Encontrei Flamel! Eu disse a vocês que tinha lido o nome dele em algum lugar. Li no trem a caminho daqui. Escutem só isso:

O Professor Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das Trevas, em 1945, e ter descoberto os doze usos do sangue de dragão, e por desenvolver um trabalho de alquimia em parceria com Nicolau Flamel.

Hermione ficou em pé de um salto. Não parecia tão animada desde que eles tinham recebido as notas do primeiro dever de casa.

Não saiam daqui! — disse e saiu escada acima em direção aos dormitórios das meninas. Harry e Rony mal tiveram tempo de trocar um olhar intrigado e ela já estava correndo de volta, com um enorme livro velho nos braços.

Nunca pensei em olhar aqui! — falou ansiosa — Tirei-o da biblioteca há semanas para me distrair um pouco.

Distrair? — Rony se admirou mas Hermione mandou ele ficar quieto, enquanto procurava alguma coisa e começou a folhear as páginas do livro, ansiosa, resmungando para si mesma.

Finalmente encontrou o que procurava.

Eu sabia! Eu sabia!

Já podemos falar? — perguntou Rony de mau humor.

Hermione não lhe deu resposta.

Nicolau Flamel. — ela sussurrou teatralmente — é ao que se sabe, a única pessoa que produziu a Pedra Filosofal.

A frase não teve bem o efeito que ela esperava.

A o quê? — exclamaram Harry e Rony.

Se for como no mundo trouxa, a pedra filosofal faz ouro de qualquer coisa... e dá a vida eterna!

Ah, francamente, vocês dois não lêem? Olhem, leiam isso aqui. O que ela disse está certo!

Ela empurrou o livro para os dois, que leram:

O antigo estudo da alquimia preocupava-se com a produção da Pedra Filosofal, uma substancia lendária com poderes fantásticos. A pedra pode transformar qualquer metal em ouro puro. Produz também o Elixir da Vida, que torna quem o bebe imortal.

Falou-se muito da Pedra Filosofal durante séculos, mas a única Pedra que existe presentemente pertence ao Sr. Nicolau Flamel o famoso alquimista e amante da opera. O Sr. Flamel que comemorou o seu sexcentésimo sexagésimo quinto aniversário no ano passado, leva uma vida tranqüila em Devon, com sua mulher, Perenelle (seiscentos e cinqüenta e oito anos).

Viram? — Hermione disse quando Harry e Rony terminaram de ler em voz alta — O cachorro deve estar guardando a Pedra Filosofal de Flamel! Aposto que ele pediu a Dumbledore que a guardasse em segurança, porque são amigos e ele sabia que alguém andava atrás dela, esse é o motivo por que Dumbledore quis transferir a pedra de Gringotes.

Uma pedra que produz ouro e não deixa a gente morrer! — Harry exclamou — Não admira que Snape ande atrás dela! Qualquer um andaria.

E não admira que não conseguimos encontrar Flamel em Estudos aos avanços recentes em magia. — Meredith falou devagar.

Ele não é bem recente, se já fez seiscentos e sessenta e cinco anos, não é mesmo? – Rony disse de um jeito engraçado.

Na manhã seguinte, na sala de Defesa Contra a Magia Negra, enquanto copiavam as diferentes maneiras de tratar mordidas de lobisomem, Harry e Rony continuavam a discutir o que fariam com uma Pedra Filosofal se tivessem uma. Somente quando Rony disse que compraria o próprio time de Quadribol foi que Harry se lembrou de Snape e da partida que se aproximava.

Eu vou jogar. — Harry disse a Rony, Hermione e Meredith — Se não fizer isso, o pessoal de Sonserina vai pensar que tenho medo de encarar Snape. Vou mostrar a eles... Vamos tirar aquele sorriso da cara deles se vencermos.

Desde que a gente não acabe tirando você da quadra... — disse Hermione.

À medida que a partida se aproximava, porém, Harry foi ficando cada vez mais nervoso, mesmo que negasse isso para Rony, Hermione e Meredith. O resto do time também não estava tão calmo assim. A idéia de passar à frente de Sonserina no campeonato das casas era maravilhosa, ninguém fazia isso havia quase sete anos, mas será que conseguiriam, com um juiz tão parcial?

Harry não sabia se estava ou não imaginando, mas parecia estar sempre encontrando Snape por todo lugar em que ia. Às vezes, ele até se perguntava se Snape não o estava seguindo, tentando apanhá-lo sozinho. As aulas de Poções estavam se transformando numa espécie de tortura semanal. De tão ruim que Snape era com Harry. Seria possível que Snape tivesse descoberto que os meninos haviam lido sobre a Pedra Filosofal? Harry não imaginava como, no entanto, por vezes tinha uma horrível sensação de que Snape podia ler pensamentos.

Harry sabia que, quando lhe desejassem boa sorte à porta do vestiário na tarde seguinte, Rony e Hermione estariam se perguntando se o veriam vivo outra vez. Isto não era o que se poderia chamar de consolo. Harry mal ouviu uma palavra da conversa de Olívio para animar os jogadores enquanto vestia o uniforme de Quadribol e apanhava sua Nimbus 2000.

Estranhamente Harry resolveu desabafar, com Meredith, He contando seus temores. Ela apenas o acalmou dizendo que se ele tinha talento conseguiria, mesmo que Snape roubasse no jogo e tentasse o prejudicar.

Rony e Hermione tinham encontrado um lugar nas arquibancadas junto a Neville, que não conseguia entender por que eles estavam tão sérios e tampouco por que haviam trazido as varinhas para o jogo. Mal sabia Harry que Rony, Hermione e Meredith tinham andado praticando secretamente o Feitiço das Pernas Presas. Tinham tido essa idéia ao verem Draco usá-lo contra Neville e estavam preparados para usá-lo contra Snape se ele desse o menor sinal de querer machucar Harry. Meredith chegou algum tempo depois com a varinha empunhada e Hermione olhou de um jeito para sua mão. Talvez tivesse achado curioso o exótico design de sua varinha com as correntinhas e os cristais.

Agora não esqueça, é Locomotor Mortis — Hermione cochichou  enquanto Rony escondia a varinha na manga.

Eu seiRony respondeu com maus modos. — Não chateia.

Bem, se preparem... – Meredith disse repetindo o gesto de Rony e escondendo a varinha na manga, a qualquer sinal de que o Snape vai tentar machucá-lo, tacamos um feitiço nele!

Certo. – Rony e Hermione disseram juntos.

Talvez fosse por que Dumbledore estava na arquibancada que Snape estava com a cara tão zangada na hora em que os times entraram em campo, uma coisa em que Rony também reparou.

Nunca vi Snape com uma cara tão feia — disse a Hermione e Meredith.

Olhe, começou. Ai!

Alguém cutucara Rony na cabeça. Era Draco.

Ah, desculpe, Weasley, não vi você aí. — Draco deu um largo sorriso para Crabbe e Goyle — Quanto tempo será que Potter vai se agüentar na vassoura desta vez? Alguém quer apostar? E você, Weasley?

Rony não respondeu, Snape acabara de achar uma penalidade na Grifinória porque Jorge Weasley mandara um balaço nele.

Hermione, que mantinha todos os dedos cruzados no colo, apertava os olhos fixos em Harry, que circulava sobre os jogadores como um falcão, à procura do pomo.

Sabe como eu acho que eles escolhem jogadores para o time da Grifinória? — disse Draco bem alto alguns minutos depois, quando Snape aplicou nova penalidade em Grifinória sem a menor razão — Escolhem as pessoas que dão pena. Vê só, o Potter, que não tem pais, depois os Weasley, que não tem dinheiro. Você também devia estar no time, Longbottom, você não tem miolos.

Neville ficou muito vermelho, mas se virou para encarar Draco.

Eu valho doze Dracos, Malfoy — gaguejou ele.

Draco, Crabbe e Goyle rolaram de rir, mas Rony, que continuava sem coragem de despregar os olhos do jogo, disse:

Isso mesmo, responda a ele, Neville.

Longbottom, se miolos fossem ouro, você seria mais pobre do que Weasley e isso já é muita coisa. E você traidora sangue ruim, tenho certeza que vão te trocar de casa logo. Aposto que o chapéu ficou com pena de uma pobre, sangue ruim, horrorosa!

Os nervos de Rony já estavam esticados ao máximo de tanta preocupação como Harry.

Cala a boca seu merdinha! – Meredith finalmente tinha se exaltado.

- Se você não ficar quieto eu... – Rony falava serrilhando os dentes.

Rony! — disse Hermione de repente. — Harry!

Quê? Onde?

Harry inesperadamente dera um mergulho espetacular, que provocou exclamações e vivas da torcida. Hermione se levantou, os dedos cruzados na boca, enquanto Harry voava para o chão como uma bala.

Você está com sorte, Weasley, Potter com certeza localizou dinheiro no chão! — disse Draco.

Cala a boca Malfoy! – Meredith gritou.

Rony reagiu. Antes que Draco soubesse o que estava acontecendo, Rony partiu para cima dele e o derrubou no chão. Meredith foi em seguida.

Neville hesitou, depois pulou o encosto da cadeira para ajudar.

Vamos, Harry! — Hermione gritou, pulando em cima da cadeira para observar Harry se precipitar na direção de Snape, ela nem sequer reparou que Draco, Rony estavam embolados em baixo de sua cadeira, nem nos pés arrastados e gritos que saiam do redemoinho de socos que era Neville, Crabbe, Goyle e Meredith.

No alto, Snape virou na vassoura bem em tempo de ver uma coisa vermelha passar veloz por ele, deixando de atingi-lo por centímetros, e no segundo seguinte, Harry saia do mergulho, o braço erguido em triunfo, o pomo seguro na mão.

As arquibancadas explodiram, tinha que ser um recorde, ninguém era capaz de lembrar do pomo ter sido agarrado tão depressa.

Rony! Rony! Meredith? Cadê vocês? A partida terminou! Harry ganhou! Nós ganhamos! Grifinória está na frente! — Hermione gritava dançando da cadeira para o chão e dali para a cadeira e se abraçando com Parvati na fileira da frente.

Harry saltou da vassoura antes de chegar ao solo. Não conseguia acreditar. Agarrara. O jogo terminou, nem chegara a durar cinco minutos. Quando Grifinória invadiu o campo viu- se Dumbledore descer ao campo e por a mão no ombro de Harry que ergueu a cabeça e se deparou como rosto sorridente de Dumbledore.

Snape cuspiu com amargura no chão.

Harry deixou o vestiário sozinho algum tempo depois, para levar sua Nimbus 2000 de volta à garagem. Depois caminhou pela grama úmida, revivendo mentalmente a última hora, que era um borrão de felicidade: Grifinória correndo para erguê-lo nos ombros, Rony e Hermione e Meredith a distância, pulando de alegria, Rony dando vivas como nariz escorrendo sangue e Meredith parada com um sorriso e vários arranhões no rosto.

Harry chegou à garagem. Recostou-se na porta de madeira e contemplou Hogwarts, com suas janelas avermelhadas pelo sol poente. Grifinória na liderança. Ele conseguira, mostrara a Snape...

- Harry, foi bem legal... – Meredith disse aparecendo do nada – pena que eu não vi muita coisa. – Meredith disse e Harry olhava o rosto arranhado de Meredith quando...

Uma figura encapuzada descia rapidamente os degraus de entrada do castelo. Sem dúvida não queria ser vista, andava o mais depressa que podia em direção à floresta proibida.eles observavam curiosos. Reconheceram o andar predador da figura. Snape, escapulindo até a floresta enquanto todos jantavam, que estava acontecendo?

Harry tornou a montar a Nimbus 2000 e levantou vôo.

- Ei! Me leva junto!

- Mas eu nunca dei carona...

- Desce aqui! Agora! – Harry planou a milímetros da grama e Meredith montou atrás dele, com pouco equilíbrio.

Planando silenciosamente sobre o castelo, viram Snape entrar na floresta correndo. Seguiram ele.

As árvores eram tão juntas que eles não conseguiam ver aonde Snape foi. Voaram em círculos cada vez mais baixos, roçando a copa das árvores até que ouviram vozes. Planaram em direção a elas e pousaram, sem ruído, em uma alta bétula.

Subiram com cuidado em um dos ramos, segurando-se firme na vassoura, tentando espiar por entre as folhas.

Embaixo, na clareira sombria, estava Snape, mas não estava sozinho. Quirrel estava com ele. Harry não conseguiu distinguir a expressão no seu rosto, mas a gagueira estava pior que nunca.

Harry e Meredith apuraram os ouvidos para entender o que conversavam.

... Não sei por que você quis se encontrar logo aqui, Severo...

Ah, quis manter o encontro sigiloso. — Snape disse com a voz gélida. — Afinal os alunos não devem saber sobre a Pedra Filosofal.

Harry se curvou para frente. Quirrel balbuciou alguma coisa. Meredith perdia mais o equilíbrio.

Snape interrompeu-o.

Você já descobriu como passar por aquela fera do Hagrid?

M... M... Mas, Severo, eu...

Você não quer que eu seja seu inimigo, Quirrel — Snape ameaçou dando um passo em direção a ele.

N... N... Não sei o que você...

Você sabe perfeitamente o que quero dizer.

Uma coruja piou alto e Harry quase caiu da árvore. Firmou-se em tempo de ouvir Snape dizer:

... As suas mágicas de araque. Estou esperando.

M... Mas eu n... N... Não...

Muito bem. — Snape o interrompeu — Vamos ter outra conversinha em breve, quando você tiver tido tempo de pensar nas coisas e decidir com quem está a sua lealdade.

E jogando a capa por cima da cabeça saiu da clareira. Estava quase escuro agora, mas Harry pôde discernir Quirrel, parado muito quieto como se estivesse petrificado.

Saíram dali e dois segundos depois Meredith caiu da vassoura como uma fruta podre ao chão. O baque surdo fez Harry ficar preocupado.

Eu to bem! – Meredith disse levantando meio zonza com o rosto já arranhado e agora alguns matos pelos cabelos e pelas roupas.

Harry, onde é que você esteve? — Hermione perguntou com a voz esganiçada.

Fazendo merda. – Meredith respondeu direta.

Vencemos! Você venceu! Nós vencemos! — Rony gritou dando palmadas nas costas de Harry — E deixei o olho de Draco roxo e Neville tentou enfrentar Crabbe e Goyle sozinho! Ainda está desacordado, mas Madame Pomfrey diz que ele vai ficar bom.

Ei eu ajudei o Neville! – Meredith protestou.

Isso é que é mostrar a Sonserina! Todos estão esperando você na sala comunal, estamos dando uma festa, Fred e Jorge roubaram uns bolos e outras coisinhas nas cozinhas.

Olha.... – Meredith disse ameaçadora, mas logo sorriu – É, a Sonserina na é lá muito boa...

Deixem isso para lá agora — Harry disse sem fôlego. — Vamos procurar uma sala vazia, esperem ate ouvirem isso...

Ele verificou se Pirraça não estava na sala antes de fechar a porta, depois contou aos amigos o que vira e ouvira.

Então tínhamos razão, é a Pedra Filosofal e Snape está tentando obrigar Quirrel a ajudá-lo a roubar. Ele perguntou se o outro sabia como passar por Fofo, e falou alguma coisa sobre as magiquinhas de Quirrel. Imagino que haja outras coisas protegendo a pedra além de Fofo, uma porção de feitiços, provavelmente, e Quirrel deve ter feito algum contra-feitiço de que Snape precisa para entrar...

Ou Quirrel sabe como passar pelos feitiços e armadilhas, e por isso Snape precisa dele... – Meredith falava pensativa – Se bem que... eu tenho um mau pressentimento quanto ao Quirrel... ele parece bobo até demais...

Você quer dizer que a Pedra só está segura enquanto Quirrel resistir a Snape? — Hermione perguntou alarmada.

Terça-feira ela terá desaparecido — Rony disse.

Então temos que fazer algo antes de terça. – Meredith disse conclusivamente, mas ao mesmo tempo questionando o que fariam.


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Notas finais do capítulo

bem é isso ai.. hoje limpei meu quarto tava bem sujo... ah eu tenho dois hamsters, a lia e o bill. o bill tem este nome por causa de kill bill de quentin tarantino.. um filme incrivel, e engraçado... eu vi faz pouco tempo, mas sei que não é muito recente, mas amei! e tem a lia.. ela é meio doida e deu um piti ontem e ficava pulando e reclamava... acho que ela tava com soluço... é isso ai.. e se alguem souber onde posso pegar o harry potter pra abrir no microsoft word me avize plzz, detesto usasr aquivos em pdf... é horrivel! é isso aew
kissu da kii