Harry Potter e a herdeira maldita escrita por Absolem the oracle


Capítulo 14
Capítulo 14 - O primeiro beijo doce


Notas iniciais do capítulo

uhauahuahauahuahauhauh
finalmente! já estacva ficando louca sem o nyah!!!!!!! quase plantei bananaeira pra esperar o site abrir ( -JÀ tomou seu gadernal kii?
- Não... NAAAAAAO HAHAHAHAHA! - muito insana)
bem... depois deste momento fraternal...
e ai? fiz este cap meio feliz... foi realmente divertido, e estou postando num site portugues(de portugal.... que foi nem todo mundo sabe! (tipo ieuuu))
aqui o link:
http://www.fanficportugal.com/t1105p10-harry-potter-e-a-herdeira-maldita
eu sei la... ando animadinha estes dias... sou maluca,, eu sei... já me disseram isto antes....
bom estou fazendo um cachecol da Sonserina pra min( sim min, é com êne, se num viu errado não(- Toma o gadernal!!!!
- NAOOOOO - I say no,no,no....(by amy))
e ta ficando legal. andei vendo no mercado livre e eles cobram absurdos por itens como cachecóis e toucas(ou gorros... tanto faz) e eu penssei... eu vou vender meus cachecóis. então vou abrir este empreendimento! eu faço cachecois das casas, e vendo a preço de custo( o quanto custar a lã) e vou fazer um cachecol largo e decente. se quizer é só falar( eu posso mandar pelo correio mas vai dar um trabaaaaalho) e eu peço um mês pra z]fazer o cachecol( sim eu tenho 17 anos e faço trico des de os 14. sou uma idosa precoce)
é isso ai... vou aos pouquinhos e se der certo... atlvez eu ate expanda os interesses.
ui!!!( to tentada hoje)



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O Natal se aproximava. Certa manhã em meados de dezembro, Hogwarts acordou coberta com mais de um metro e meio de neve. O lago que degelou nos últimos dias de sol e cêu azul agora estava congelado e os gêmeos Weasley receberam vários castigo por terem enfeitiçado várias bolas de neve fazendo elas seguirem Quirrel aonde ele ia e quicarem na parte de trás do seu turbante. As poucas corujas que conseguiam se orientar no céu tempestuoso para entregar correspondência tinham de ser tratadas por Hagrid para recuperar a saúde antes de voltarem a voar.
Ninguém agüentavam mais esperar as férias de Natal. E embora a sala comunal da Grifinória e o salão principal tivessem grandes fogos nas lareiras, os corredores varridos por correntes de ar tinham se tornado gélidos e um vento cortante sacudia as janelas das salas de aulas. As piores eram as aulas do Professor Snape nas masmorras, onde a respiração dos alunos virava uma névoa diante deles e eles procuravam ficar o mais próximo possível dos seus caldeirões.
Meredith agradecia mentalmente a Queen, por que o cachecol que ela havia feito estava ajudando muito já que Meredith não tinha luvas, gorros ou meias de lã.
— Tenho tanta pena... —Draco Malfoy disse na aula de Poções — dessas pessoas que têm que passar o Natal em Hogwarts porque a família não as quer em casa.
Olhou para Harry ao dizer isso. Crabbe e Goyle miraram Harry, que estava medindo pó de espinha de peixe-leão, e não lhes deu atenção. Malfoy andava muito mais desagradável do que de costume desde a partida de Quadribol. Aborrecido porque Sonserina perdera, tentara fazer as pessoas rirem dizendo que um sapo iria substituir Harry como apanhador no próximo jogo. Então percebeu que ninguém achara graça, porque estavam todos muito impressionados com a maneira com que Harry conseguira se segurar na vassoura descontrolada. Por isso Draco, invejoso e zangado, voltara a irritar Harry dizendo que não tinha família como os outros...
- É... inveja mata né Pansy! – Meredith olhou com um sorriso no canto dos lábios – Tenho pena de quem não tem talento... – dito isto Meredith olhou diretamente para Draco.`
-É... – Pansy respondeu receosa abaixando o rosto.
Ele virou o rosto e continuou a medir seus pós. O professor Snape pigarreou e olhou sério para Meredith. Por um segundo ele pareceu completamente vulnerável ao olhar para ela.
Draco tirou o dia para incomodar Meredith já que Harry tinha ignorado todas as investidas dele. Harry parecia não querer voltar para casa. A professora Minerva passou a semana anterior fazendo uma lista dos alunos que iam ficar em Hogwarts no Natal e Harry assinou seu nome na mesma hora.
Meredith já ia ficar lá e seu nome tinha sido assinado por alguém no começo da lista. Ela não tinha uma familia que não a queria em casa. Ela não tinha casa.
Rony e os irmãos também iam ficar, porque o Sr. e a Sra. Weasley iam à Romênia visitar Carlinhos, Harry tinha contado.
Quando deixaram as masmorras ao final da aula de Poções, encontraram um grande tronco de pinheiro bloqueando o corredor à frente. Dois pés enormes que apareciam por baixo do tronco e alguém bufando alto denunciou a todos que Hagrid estava por trás dele.
— Oi, Rúbeo quer ajuda? — Rony perguntou, metendo a cabeça por entre os ramos.
— Não, estou bem, obrigado, Rony.
— Você se importaria de sair do caminho? — ouviu-se a voz arrastada e seca de Draco atrás deles — Está tentando ganhar uns trocadinhos, Weasley? Vai ver quer virar guarda-caça quando terminar Hogwarts. A cabana de Rúbeo deve parecer um palácio comparada ao que sua família está acostumada.
Rony avançou para Draco justamente na hora em que Snape subia as escadas.
Rony agarrou a frente das vestes de Draco.
— Ele foi provocado, Professor Snape! — Hagrid explicou deixando aparecer por trás da árvore a cara peluda. — Draco ofendeu a família dele.
— Seja o que for, brigar é contra o regulamento de Hogwarts, Hagrid. — Snape disse insinuante. — Cinco pontos a menos para Grifinória, Weasley, e dê graças a Deus por não ser mais. Agora, vamos andando, todos vocês.
Draco, Crabbe e Goyle passaram pela árvore com brutalidade, espalhando folhas para todo lado com sorrisos nos rostos.
Meredith pegou uma pinha que estava no chão e arremessou com força na cabeça de Draco.
- BABACA! – Meredith gritou para Draco que sumiu com a mão na cabeça, onde a pinha bateu – Corre pra mamãe e pro papai!
— Eu pego ele... — Rony prometeu serrilhando os dentes pelas costas de Draco — Um dia desses, eu pego ele.
— Odeio os dois! — Harry disse — Draco e Snape. Valeu pela pinha.
- Quando precisar...
— Vamos, ânimo, o Natal está aí! — Hagrid disse sorrindo — Vou lhes dizer o que vamos fazer, venham comigo ver o salão principal, está lindo.
Então os três acompanharam Hagrid e sua árvore até o salão principal, onde a professora Minerva e o professor Flitwick estavam trabalhando na decoração para o Natal.
— Ah, Hagrid, a última árvore, ponha naquele canto ali, por favor.
O salão estava espetacular. Festões de azevinho e visco pendurados a toda à volta das paredes e nada menos que doze enormes árvores de Natal estavam dispostas pelo salão, umas cintilando com cristais de neve, outras iluminadas por centenas de velas coloridas.
— Quantos dias ainda faltam até as férias? — Hagrid perguntou.
— Um — Hermione respondeu — Ah, isso me lembra: Harry, Rony e você... – Hermione apontou para Meredith - falta meia hora para o almoço, devíamos estar na biblioteca.
- Ela não me ama! – Meredith disse fazendo beicinho e depois riu.
— Ih, é mesmo! — Rony disse, despregando os olhos do Professor Flitwick, que fazia sair bolhas multicoloridas como pequenos arco-íris redondos da ponta da varinha e as levava para cima dos galhos da árvore que acabara de chegar.
— Biblioteca? — Hagrid se espantou acompanhando-os para fora da sala — Na véspera das férias? Não estão estudando demais?
— Ah, não estamos estudando. — Harry respondeu, animado – Desde que você mencionou o Nicolau Flamel estamos tentando descobrir quem ele é.
- Deu mole Hagrid... hihi... – Meredith disse saltitando atrás de Harry.
— Vocês o quê? — Hagrid parecia chocado. — Ouçam aqui: já disse a vocês, parem com isso. Não é da sua conta o que o cachorro está guardando.
— Só queremos saber quem é Nicolau Flamel, só isso. — Hermione falou.
— A não ser que você queira nos dizer e nos poupar o trabalho? — acrescentou Harry. — Já devemos ter consultado uns cem livros e não o encontramos em lugar nenhum.
- Que tal nos dar uma pista? – Meredith falou arqueando uma das sobrancelhas.
- Sei que já li o nome dele em algum lugar. – Hermione falou encarando Hagrid junto a Meredith.
— Não digo uma palavra! —Hagrid respondeu decidido.
— Então vamos ter que descobrir sozinhos. — Rony disse, e saíram depressa para a biblioteca deixando Hagrid desapontado.
Andavam realmente procurando o nome de Flamel nos livros desde que Hagrid deixou escapar a informação, porque de que outro jeito iam descobrir o que Snape estava tentando roubar? O problema é que era muito difícil saber por onde começar, sem saber o que Flamel poderia ter feito para aparecer em um livro. Não se encontrava em Grandes sábios do século, nem em Nomes notáveis da mágica do nosso tempo, não era encontrável tampouco em Importantes descobertas modernas da mata nem em Um estudo aos avanços recentes na magia. E, é claro, havia também o tamanho da biblioteca em si, dezenas de milhares de livros, milhares de prateleiras, centenas de corredores estreitos.
Hermione puxou uma lista de assuntos e títulos que decidira pesquisar enquanto Rony se dirigiu a uma carreira de livros e começou a tirá-los da prateleira aleatoriamente e Meredith lia os títulos nas capas dos livros e procurava os autores nas contra capas em busca de qualquer rastro de Flamel. Harry vagou até a seção reservada. Vinha pensando há algum tempo se Flamel não estaria ali. Infelizmente, o estudante precisava de um bilhete assinado por um professor para consultar qualquer livro reservado e ele sabia que nenhum jamais lhe daria o bilhete.
Eram livros que continham poderosas magias negras que não eram  ensinadas em Hogwarts e era lida só por alunos mais velhos que estudavam no curso avançado de Defesa Contra a Magia Negra.
— O que é que você está procurando, menino?
— Nada — Harry disse.
Madame Pince, a bibliotecária, apontou-lhe um espanador de penas.
— Então é melhor sair daqui. Vamos, fora!
Harry saiu da biblioteca. Os quatro já tinham concordado que era melhor não perguntar a Madame Pince sobre onde poderiam encontrar Flamel. Tinham certeza de que ela saberia informar, mas não podiam arriscar que Snape ouvisse o que andavam tramando.
Harry esperou do lado de fora no corredor para saber se os outros três tinham encontrado alguma coisa, mas não alimentava muitas esperanças.
Meredith o seguiu e os dois conversaram. Concluíram que o pouco tempo não era o suficiente afinal estavam procurando havia quinze dias, mas como só tinham breves momentos entre as aulas não era surpresa que não tivessem achado nada. A biblioteca era absurdamente grande e o tempo era curto. O que realmente precisavam era de uma longa busca sem Madame Pince bafejar o pescoço deles.
Cinco minutos depois, Rony e Hermione se reuniram a ele balançando negativamente a cabeça. E foram almoçar.
- Vocês formam um belo par... – Meredith mandou um olhar cheio de malicias para Rony e Hermione.
- O que? – Rony respondeu envergonhado e fingiu não entender.
— Vocês vão continuar procurando enquanto eu estiver fora, não vão? — Hermione perguntou aflita — E me mandem uma coruja se encontrarem alguma coisa.
- Claro que mandamos, né Harry? – Meredith disse.
- É... é claro que sim. – Harry respondeu com uma ponta de má vontade.
— E você poderia perguntar aos seus pais se sabem quem é Flamel. — Rony disse. — Não haveria perigo em perguntar a eles.
— Nenhum perigo, os dois são dentistas.
As férias começaram, Rony e Harry estavam se divertindo à beça para se lembrar de Flamel. Raramente brigavam com Meredith por ela estar com Rony e Harry ou por estar na torre da Grifinória. Tinham o dormitório só para eles e a sala comunal estava muito mais vazia do que o normal, por isso podiam usar as poltronas confortáveis ao pé da lareira. Sentavam-se a toda hora que podiam para comer tudo que pudessem espetar em um garfo de assar: pão, bolinhos, marshmallows e tramavam maneiras de fazer Draco ser expulso, o que os divertiam mesmo que não fosse produzir resultados.
Rony também começou a ensinar Harry a jogar xadrez de bruxo e Meredith se divertia observando. Era exatamente igual a xadrez de trouxa exceto que as peças eram vivas, o que fazia parecer que a pessoa estava dirigindo tropas em uma batalha. O jogo de Rony era muito velho e gasto como tudo o mais que possuía, pertenceu no passado ao seu avô. No entanto, a velhice das peças não era um empecilho. Rony as conhecia tão bem que nunca tinha dificuldade de mandá-las fazer o que ele queria.
Harry jogava com peças que Simas Finnigan lhe emprestara e estas não confiavam nada nele. Ainda não era um bom jogador e elas não paravam de gritar conselhos variados, o que o confundia:
- Não me mande para lá, não está vendo o cavalo dele? Mande ele, podemos nos dar ao luxo de perder ele!

Na noite de Natal, Meredith foi para a cama pensando na comida e na diversão do dia seguinte, sem esperar nenhum presente.
Quando acordou cedo na manhã seguinte não foi surpresa não receber nada.
Ela colocou um vestido de veludo vinho e sapatos como de boneca pretos. Os cabelos ainda estavam curtos para fazer qualquer penteado, e naquele dia estavam mais rebeldes que o normal. Colocou o cachecol e arrumou as anáguas debaixo do vestido. Dumbledore havia o dado para que Meredith usasse no dia de natal. Estava usando também a correntinha com o pingente de cristal em formato de estrela, a pulseira e os brincos que Hagrid havia lhe dado no natal.
Pegou Titi e saiu depressa do dormitório da sonserina.

Correu feliz para a torre da Grifinória e entrou depois de convencer a mulher gorda de que estava tudo bem.
Meredith entrou no quarto gritando feliz natal e jogando Titi na cama de Rony.
— Feliz Natal... — Rony falou sonolento quando Harry pulou da cama e vestiu o roupão – Tire este monstro maligno daqui! Se ele comer o Pereba...
- Ela. Deixa de ser chato! Feliz natal!
— Para vocês também — Harry disse — Olhe só isso! Ganhei presentes?
— E o que é que você esperava, nabos? — respondeu Rony, virando-se para a sua pilha que era bem maior do que a de Harry.
Harry parecia surpreso com uma pequena pilha de embrulhos ao pé de sua cama.
- Presentes! – Meredith disse com uma falsa animação enquanto apertava forte o caderno preto.
As ultimas lembranças que tinha da família eram no natal. As únicas na verdade. Meredith se lembrada, ela não sabia ao certo quando, de sua mãe sentada perto da árvore de natal sorrindo, do pai sério, com o olhar perdido em pensamentos, encostado na porta, dos dois...
- Ei abre logo! – Rony falou despertando Meredith de suas lembranças.
Harry apanhou o pacote de cima. Estava embrulhado em papel pardo grosso e trazia escrito em garranchos: Para o Harry, de Hagrid. Dentro havia uma flauta tosca de madeira. Era óbvio que Hagrid a entalhara pessoalmente. Harry soprou-a, parecia um pouco com um pio de coruja.
Meredith subiu na cama de Harry e ficou na beirada para ver ele abrir os presentes. Harry entregou a flauta para Meredith que colocou-a sobre a cama.
Um segundo embrulho, muito pequeno, continha um bilhete.
Recebemos sua mensagem e estamos enviando o seu presente. Tio Válter e Tia Petúnia.
Presa com fita adesiva na nota havia uma moeda de cinqüenta pence.
— Que simpático! — Harry exclamou.
- Putz... criativo... eu acho... – Meredith falou achando realmente estranho.
Rony ficou fascinado pela moeda de cinqüenta pence.
— Que esquisito! — Rony disse curioso — Que formato! Isso é dinheiro?

- Sim. Dinheiro trouxa. Só cinco pence...? – Meredith disse um pouco desinteressada.
— Pode ficar com ela. — Harry disse rindo-se ao ver a satisfação de Rony — Rúbeo, minha tia e meu tio. E quem mandou esses?
— Acho que sei quem mandou esse — Rony falou ficando um pouco vermelho e apontando para um embrulho disforme. — Mamãe. Eu disse a ela que você não estava esperando receber presentes... Ah, não... — gemeu —, ela fez para você um suéter Weasley.
Harry rasgou o papel e encontrou um suéter tricotado com linha grossa verde-clara e uma grande caixa de barras de chocolate feito em casa.
— Todos os anos ela faz para nós um suéter. — Rony falou desembrulhando o dele — E o meu é sempre cor de tijolo.
- Que fofo! – Meredith estendeu o suéter sobre a cama enquanto Harry analisava a caixa de chocolates.
— Foi realmente muita gentileza dela. — Harry disse experimentando as barrinhas de chocolate.

O presente seguinte também continha doces, uma grande caixa de sapos de chocolate dados por Hermione.
- Cruzes! Pelo menos estes não estão vivos... – Meredith disse com asco dos sapos de chocolate, enquanto comia as barrinhas de Harry. Rony a olhava feio.
- Me deixa em paz... - ela disse feliz, afinal era natal.
Restava apenas um embrulho. Harry apanhou-o e apalpou-o.
Parecia muito leve. Desembrulhou e uma coisa sedosa e prateada escorregou para o chão onde se acomodou em dobras refulgentes. Rony soltou uma exclamação:
— Já ouvi falar nisso — disse em voz baixa, deixando cair a caixa de feijõezinhos de todos os sabores que havia ganho de Hermione. — Se isso é o que eu penso que é, é realmente raro e realmente valioso.
— E o que é?
Rony apanhou o pano brilhoso e prateado do chão.
— É uma capa da invisibilidade... — Rony disse com uma expressão de assombro no rosto.
Meredith pegou a outra ponta e os dois abriram o tecido estranho. Cabiam provavelmente três pessoas nele. Um papel caiu no chão e Meredith soltou o tecido para pegar o papel.
— Tenho certeza de que é. Experimente.
Harry jogou a capa em volta dos ombros e Rony deu um berro.
— É, Sim! Olhe para baixo!
Harry olhou para os pés, mas eles tinham desaparecido. Correu então para o espelho. E o espelho refletiu sua imagem, só a cabeça suspensa no ar, o corpo completamente invisível. Ele cobriu a cabeça e a imagem desapareceu completamente.
— Tem um cartão! —Meredith disse derrepente — Caiu um cartão!
Harry tirou a capa e apanhou o cartão. Escritas numa caligrafia fina e rebuscada estavam as seguintes palavras:
Seu pai deixou isto comigo antes de morrer. Está na hora de devolvê-la a você.
Use-a bem.
Um natal muito feliz para você”.

Não havia assinatura. Harry ficou olhando o cartão. Rony admirava a capa.
— Eu daria qualquer coisa para ter uma dessas. Qualquer coisa... Que foi?
— Nada. — Harry estava muito estranho.
- Quem será que mandou isso? – Meredith lia novamente o cartão. Já tinha visto aquela caligrafia em algum lugar...
Antes que pudesse dizer ou pensar qualquer outra coisa, a porta do dormitório se escancarou e Fred e Jorge Weasley entraram aos pulos. Harry rapidamente deu um sumiço na capa.
Por hora era melhor a esconder.
— Feliz Natal!
— Ei, olhe só, o Harry ganhou um suéter Weasley também!
Fred e Jorge estavam usando suéteres azuis, um com um grande F, o outro com um J.
— Mas o do Harry é melhor do que o nosso! — Fred comentou erguendo o suéter de Harry — Ela com certeza capricha mais se a pessoa não é da família.
— Por que você não está usando o seu? — Jorge perguntou — Vamos, vista logo, eles são ótimos e quentes.
— Detesto cor de tijolo. — lamentou-se Rony, desanimado enquanto vestia o suéter.
— Pelo menos você não tem uma letra no seu. — Jorge comentou — Ela deve pensar que você não esquece o seu nome. Mas nós não somos burros, sabemos que nos chamamos Forge e Jred.
— Que barulheira é essa?
Percy Weasley meteu a cabeça para dentro da porta, com um olhar de censura. Era visível que já desembrulhara metade dos seus presentes porque trazia também um suéter grosso pendurado no braço, que Fred logo agarrou.
— M de monitor! Vista logo, Percy, todos estamos usando os nossos, até Harry ganhou um.
— Eu... Não... Quero. — Percy disse com a voz embargada, enquanto os gêmeos forçavam o suéter por sua cabeça, entortando seus óculos.
— E você hoje não vai se sentar com os monitores! — Jorge disse.
— Natal é uma festa da família.
E os dois carregaram Percy para fora do quarto, com os braços presos dos lados pelo suéter.
Antes de entrarem no salão principal, Percy deu a Meredith um urso branco que segurava um coração vermelho vivo.
- Er.. espero que você... goste... sabe... – Percy estava realmente nervoso.
- Obrigada! – Meredith respondeu surpresa. Ele era bem mais velho e ela nunca imaginaria aquela atitude.
Meredith o abraçou, e Percy passou os braços por sua cintura. Ele era quente. Meredith levantou a cabeça e olhou nos olhos de Percy. E ele foi tragado por uma imensidão de um verde profundo.
Os lábios de Percy colaram nos lábios de Meredith. Foi uma sensação estranha. Um vento gélido passou, e o mundo parou por um segundo que se tornou uma eternidade. Aquilo roubou todo o fôlego de Meredith, e ela sentia algo estranho na boca do estomago.
Percy foi arrastado, por aqueles olhos oblíquos e dissimulados. Arrastou ele como um mar em ressaca.
Meredith empurrou Percy delicadamente. Estava completamente desnorteada. Seguiu para o almoço, e sentia seu rosto quente e aquela coisa estranha no estomago. Percy sumiu pela escola. Meredith tocou os lábios com a ponta os dedos. Riu boba. Jamais imaginou que beijaria um garoto. E principalmente que teria gostado. Mas logo Percy apareceu para almoçar.
Meredith nunca tivera em toda a sua curta existência um almoço de Natal igual àquele. Cem perus gordos assados, montanhas de batatas assadas e cozidas, travessas de salsichas, terrinas de ervilhas passadas na  manteiga, molheiras com uva-do-monte em molho espesso e bem  temperado e, a pequenos intervalos sobre a mesa, pilhas de bombinhas de bruxo. Essas bombinhas fantásticas não se pareciam nada com as bombinhas fracas dos trouxas em geral compravam, cheias de brinquedinhos de plástico e chapéus de papel fino.
Harry puxou a ponta de uma bombinha de bruxo com Fred e ela não deu apenas um estalinho, ela explodiu com o ruído de um canhão e envolveu-os em uma nuvem de fumaça azul, enquanto caiam de dentro um chapéu de almirante e vários camundongos brancos, vivos. Na mesa principal, Dumbledore tinha trocado o chapéu de bruxo por um toucado florido e ria alegremente da piada que o Professor Flitwick acabara de ler para ele.
Pudins de Natal flamejantes seguiram-se ao peru. Percy quase quebrou os dentes em uma foice de prata que estava escondida em sua fatia. Meredith percebeu que o rosto de Hagrid ficar cada vez mais vermelho à medida que pedia mais vinho e acabou beijando a bochecha da Professora Minerva que surpreendentemente riu e corou.
Meredith às vezes olhava para Percy e sentia o rosto queimar. Ela percebia que ele olhava e às vezes retribuía, mas ele virava o rosto.
Quando finalmente saíram da mesa estavam levando uma montanha de brinquedos das bombinhas. Meredith ganhou um kit de xadrez de bruxo colorido, e ate meio horroroso, um anel de um metal barato com o brasão da Corvinal e uma touca de camponesa medieval.
Harry, Meredith e os Weasley passaram uma tarde muito alegre ocupados em uma furiosa guerra de bolas de neve. Rony e Fred conta Jorge, Harry e Meredith. Depois, frios, molhados e ofegantes, voltaram para junto da lareira na sala comunal de Grifinória, onde Harry estreou o seu novo jogo de xadrez perdendo espetacularmente para Rony.
Meredith suspeitou que não teria levado uma surra tão grande se Percy não tivesse tentado ajudá-lo tanto.
Depois de lancharem sanduíches de peru, bolinhos, gelatina e bolo de frutas, todos se sentiram fartos e sonolentos para fazer outra coisa senão sentar e assistir a Percy correr atrás de Fred e Jorge por toda a torre de Grifinória porque eles tinham furtado seu crachá de monitor.
Percy depois de desistir de pegar Fred e Jorge puxou Meredith para um canto.
- Er... eu não deveria deixar você ficar aqui... você é da Sonserina e...
Meredith pegou delicadamente o rosto de Percy e puxou. Colou seus lábios aos de Percy. Ela abriu os lábios tímida e Percy enrolou sua língua a dela.
Aquilo foi melhor que da primeira vez e a sensação foi mais forte ainda.
- Tudo bem...? – Meredith disse ao soltar Percy.
- Er.. acho que... como é natal.
Ela sorriu com um olhar inocente.

E assim acabou o natal. Meredith acabou ficando na sala comunal. Ia passar a noite acordada, por que tinha medo de ficar sozinha na casa da Sonserina e alguém tentar algo. E o barão vermelho andava com uma péssima mania de entrar no quarto das garotas.

Finalmente Meredith deu o seu primeiro beijo realmente doce.


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Notas finais do capítulo

ahuahauha, espero que tenham gostado....
é isso ai....
bem agora algumas bobeirinhas.
estou tão feliz que o nyah voltou a funcionar... eu tava maluca com o fato de que tinha sairo do ar! fiquei realmente desesperada, mas agora esta tudo bluuuee e feliz (eu detesto rosa do fundo da minha alma!!! talvez seja por que eu fui obrigada a usar rosa atee cansar, e depois ate tomar nojo da cor... certas pessoas achavam que minhas vontades e opinioes eram insignificantes...)
bem e é isso( kuase chorei)
olhem minha outra fic de senhor dos anies...
uma comédia legal seria tipo o senhor dos pastéis... tipo na liberdade os chineses estavam brigando com os coreanos e japoneses( sem preconceito! sou louca num japa!!!) prrelo controle dos pasties ai um indiano faz o Um Pastel e passa a dominar todos com seu pastel maligno e ruiiim!!!( caro tambem!)
entao legolas aragorn e a trupe tentam destruir o Um Pasteu e restaurar a boa e velha desordem e cãos na liberdade... e ai?
( só doidera né? gostou pode usar.... nem prescisa me dar créditos... s´´o procure saber se alguem já usou a idéia!)
bem é ixxu.. e sobre os cachecois me mandem mensagens não rewiers... mas me mandem rewierss!!!!! kissu da kii( insanamente adorável, adorávelmente insana!)