Harry Potter e a herdeira maldita escrita por Absolem the oracle


Capítulo 13
Capítulo 13 - Um traidor em Hogwarts?


Notas iniciais do capítulo

bem eu sei que demorei^^
ta ai... espero que gostem... ando meio desacreditada da fic.. sabe meio sem animo... mas vou continuar.. e se alguma coisa estiver errada ou voces não tiverem gostado me mandem um rewier!!! eu vou ler e chegar a um consenso com vocÊ^^
ai todos ficam felizes



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Quando entrou novembro o tempo esfriou muito. As serras em torno do castelo viraram picos cinza-gelo e o lago congelado parecia metal e refletia o céu nublado. Hagrid era visto das janelas do terceiro andar, descongelando vassouras no campo de quadribol, enrolado num casacão de toupeira, com luvas de pele de coelho e enormes botas de castor.

- Que horror! Vou fazer um abaixo assinado contra o uso de peles! – Queen falava irada depois que viu Hagrid com tantas peles.

- Eu queria uma... to morrendo de frio. – Meredith falou batendo os dentes.

A temporada de quadribol começara. No sábado Potter ia jogar sua primeira partida depois de semanas de treinamento e Meredith ia pela primeira vez ver aquele esporte tão peculiar. Seria um grande jogo Grifinória contra Sonserina. Se Grifinória ganhasse subiria para o segundo lugar no campeonato das casas.

Quase ninguém viu Harry jogar por que Olívio decidiu que, sendo Harry uma arma secreta, sua participação devia ser mantida também em segredo. Mas de alguma forma (chamada Judy) a noticia de que Harry jogaria como apanhador vazou.

Meredith pressionou Judy que havia trocado a informação por um “tempinho” com um cara do sétimo ano. Mas Judy era necessária, por causa dela Meredith descobriu algumas coisas que Draco fez, o que Meredith usou para Draco a deixar em paz. Mas se Judy não fosse mais útil, Meredith se livrará dela.

Harry agora não largava o livro Quadribol Através dos Séculos, que Hermione emprestou. Meredith também ajudou Harry fazendo alguns de seus deveres, já que ela não fazia os próprios.

Meredith leu um pouco do Quadribol Através dos Séculos enquanto Harry conferia os deveres. Ela descobriu que existiam setecentas formas de cometer uma falta e que todas foram cometidas na copa de 1473, e também que a maioria dos acidentes aconteciam com apanhadores, mas raramente algum morria.

Hermione se tornou menos tensa em relação às infrações ao regulamento desde que Harry, Rony e Meredith a salvaram do trasgo montanhês e se tornou mais simpática, mas continuava pegando no pé de Meredith. Hermione ainda não confiava nela.

Na véspera da partida Queen fez cachecóis listrados com as cores das casas e deu um da Sonserina para Meredith, também fez pompons com papeis metalizados nas cores das casas.

Mais tarde, ao sair da aula de história da magia, Meredith por acaso (ou não) encontrou Harry, Rony e Hermione que iam em direção ao pátio congelado durante o intervalo. Hermione fez um fogo azulado aparecer, uma chama de um azul vivo que podia ser levada para todos os lugares em um frasco de geléia. Rony reclamava por Meredith levar Titi com ela enroscada no pescoço.

Eles estavam parados de costas para o fogo, se esquentando no pátio quando Snape apareceu atravessou o pátio e de relance Meredith viu a ponta de um corte quando as barras das vestes de Snape se levantaram levemente com a brisa. Eles se aproximaram mais para esconder o fogo com o corpo e tinham certeza de que aquilo era proibido.

Infelizmente havia algo de suspeito em seus rostos que atraiu Snape. Ele veio mancando ate onde eles estavam. Não viu o fogo, mas parecia procurar motivos para tirar pontos.

- Ô uruca desgraçenta! – Meredith sussurrou.

- Que é que você tem ai Potter?

Era o Quadribol Através dos Tempos. Harry o mostrou ao professor Snape.

- Os livros da biblioteca não podem ser levados para fola da escola. – Snape falou contente – me dê isso aqui. Menos cinco pontos para a Grifinória.

- Mas professor, fui eu que peguei. – Meredith deu um sorriso sonso surpreendendo os outros três. Os olhos de Snape faiscavam com raiva – O senhor vai me tirar cinco pontos?

- Não. Isto foi uma advertência.

- Claro.

- Ah dela ele não tira... advertência...! – Rony bufava.

- Aposto que ele acabou de inventar esta regra. – Harry murmurou com raiva enquanto Snape se afastava – O que será que aconteceu com a perna dele?

- Não sei mas espero que esteja realmente doendo – Rony falou com azedume.

- Agradeçam por ele não ter visto isso ai. – Meredith apontou para a chama dentro do vidro de geléia.

- Ei... nem vem o “foi só uma advertência”. O que foi aquilo?

- Sei lá. – Meredith respondeu pegando Titi que já tinha escapado para o chão.

A noite Meredith resolveu esclarecer certas coisas. Por que ela ficou possuída? Aquele feitiço de proteção era pra que, e por ultimo, por que Snape a tratava assim, sendo ruim e bom ao mesmo tempo?

O olhar dele era sempre... diferente. Não era frio como para os outros, mas nele havia um sentimento que Meredith não conhecia. Aquilo a incomodava, mais que as várias detenções.

- Mas hoje eu acabo com isso. – Meredith disse indo a sala dos professores. Já tinha ido na sala de Snape mas ele não estava lá. Que outro lugar alem da sala de professores.

Chegando viu Harry batendo na porta.

- Harry! – ela murmurou.

Ele bateu novamente na porta.

- Acho que não tem ninguém. - ele falou em um tom baixo.

Por fim entreabriu a porta e os dois espiaram e se depararam com uma cena horrível. Snape e Flich estavam lá dentro sozinhos. Snape levantava as vestes acima do joelho, e uma das pernas sangrava dilacerada.

- Droga! – Snape falou com certa dor na voz – Como é que eu poderia ficar de olho em três cabeças ao mesmo tempo?

Meredith puxou a camisa de Harry. Ele tentou fechar a porta sem fazer barulho mas...

- POTTER! RIDDLE! – o rosto de Snape se contorceu de fúria e ao mesmo tempo ele abaixou as vestes para esconder a perna.

- Eu vim ver se o senhor podia devolver o meu livro...

- Corre lesado! – Meredith disse se afastando da porta.

- SAIA!SAIA!

Os dois correram corredores a fora. Saíram antes que Snape pudesse descontar qualquer ponto. Os dois se atropelavam pelo caminho e ao chegar em no andar de baixo Harry contou a Rony e Hermione num murmúrio o que havia acontecido.

- Sabe o que significa? – ele terminou sem fôlego – Ele tentou passar pelo cachorro no dia das bruxas! Era pra lá que ele estava indo quando o vimos! Ele quer a coisa que o cachorro está guardando.

- Eu aposto que foi ele que deixou o trasgo entrar nas masmorras. Foi a distração perfeita! – Meredith disse gesticulando.

Hermione arregalou os olhos.

- Não. Ele não faria isso! Sei que ele não é lá muito simpático, mas não ia tentar roubar algo que Dumbledore quer proteger a sete chaves.

- Hermione, sinceramente, você pensa que os professores as santos ou algo do tipo? – Rony falou com rispidez - Eu concordo com Harry. Snape faria qualquer coisa. Mas o que será eu ele quer? O que é que o cachorro está guardando?

Meredith se deitou, mas não conseguia dormir. Pansy roncava alto e aquilo era realmente irritante. Ela precisava dormir por que dentro de algumas horas teria uma grande partida de quadribol e Queen, Hermione e Meredith combinaram de chegar cedo ao campo e fazer uma torcida especial.

Queen deu um dos seus famosos cachecóis listrados e um par de pompons dourado e vinho para Hermione. O sono demorava a vir e a expressão de fúria de Snape quando viu Harry e Meredith era difícil de esquecer.

- Que bom que sou da Sonserina. – Meredith pensou – Snape não ia prejudicar a casa só por causa de mim.

O dia seguinte amanheceu muito claro e frio. O salão principal estava impregnado com um cheiro delicioso de salsichas e conversas animadas de todos que aguardavam ansiosos com uma boa e longa partida de quadribol.

Meredith se sentou a mesa da Grifinória e jogou em cima dela, em um espaço vazio, um par de pompons verde e prata. Já estava com um dos cachecóis de Queen. Hermione, Rony e Harry também não tinham fugido dos cachecóis.

- Trançinhas? – Hermione falou surpresa – Parece tão... amável. Isso não combina muito com você.

- Eu sei! – Meredith alisou uma das tranças. Usava duas como marias-chiquinhas – Acordei e decidi usar.

- Você tem que comer alguma coisa!

- Não quero nada.

- Só um pedacinho de torrada! – Hermione tentou persuadir Harry, mas for em vão.

- Não estou com fome.

- Neném tá fazendo birrinha, tá? - Meredith fez um bico para Harry e depois riu.

Harry estava com uma cara péssima. Era provável que a pressão sobre ele fosse imensa.

- Harry você precisa de energia. – Simas Finigam disse empilhando salsichas no prato dourado – Os apanhadores são os que sempre acabam aleijados pelo outro time.

- Obrigado Simas. – Harry disse visivelmente mais descontente, observando Simas colocar ketchup sobre as salsichas.

- Pô... que sutileza. – Meredith disse olhando para Simas – Vocês também não conseguiram escapar né?

- De que? – Rony perguntou.

- Do amor da Queen. – Meredith disse com uma voz rouca apontando para o cachecol listrado verde e prata no seu pescoço.

- Falaram de mim? – Queen apareceu do nada surpreendendo a todos.

- De onde você... Ah deixa pra lá. – Meredith falou arrumando Titi no pescoço por cima do cachecol.

- VAI POTTER! VAI POTTER! VAI! – Queen gritou balançando os pompons nas cores da Grifinória.

- Guarda pro jogo. – Rony bufou.

- Apoiado! – Meredith disse e logo levantou e carregou Queen junto.

Lá pelas onze horas a escola inteira parecia estar nas arquibancadas do campo de quadribol. Muitos estudantes levaram binóculos. Apesar de estarem no alto as vezes ficava difícil de ver.

Rony, Hermione, Simas, Dino e Neville já estavam sentados quando Queen e Meredith, desafiando novamente Snape e a Sonserina , chegaram a arquibancada da Grifinória e Lufa-Lufa. Eles tinham uma grande bandeira em um dos lençóis que Pereba, a ratazana de Rony, roeu, e dizia:

Potter para presidente!

Dino desenhou o enorme leão da Grifinória. Hermione por fim apelou para um feitiçinho para fazer a tinta brilhar multicolorida. Hermione e Queen agitavam os pompons em uma pequena coreografia.

Palmas e gritos ensurdecedores explodiram na arquibancada quando os jogadores entraram no campo.

Madame Hooch era a juíza. Estava parada no centro do campo esperando os dois times segurando as vassouras nas mãos.

Ela falou algo e depois encarou Marcos Flint com uma expressão dura e ameaçadora. Ele estava no quinto ano e era o capitão da Sonserina. Um cara nojento, e cheio de si, Judy já tinha... bem, Harry olhou a bandeira e sorriu. Eles montaram nas vassouras e se ergueram no ar, e a partida começou .

Um som fino e forte saiu do apito de prata da Madame Hooch.

- E a goles foi rebatida por Angelina Johnson da Grifinória! Que artilheira incrível, e foi um linda também!

- Jordan! – a professora Minerva o censurou.

- Desculpe professora! – Jordan voltou a prestar atenção no jogo – É! Foi um lindo passe para Alicia e agora de volta para Angelina... ah não! A Sonserina está na posse da goles! Marcos voa como uma agia e ele vai marc... Não! Ele foi impedido por Olívio! Ele faz um passe longo e Angelina pegou no ultimo segundo! Por Merlin que garota é essa? Acho que estou apaixonado!!!

- Jordan! Pare!

- Desculpe. Não dá pra resistir! Angelina joga a goles, o goleiro Blechley mergulha... ele não chega a tempo e PONTO PRA GRIFINÓRIA!

A torcida da Grifinória vibrou, Queen e Hermione balançavam os pompons frenéticamente e Meredith sorriu e deu um gritinho mas ficou sentada.

- Vem torcer pra Grifinória!

- Melhor não. – Meredith respondeu enquanto Queen berrava - Já testei muito a paciência do Snape. Acho que isso ele não perdoaria. – Meredith gritou com a voz rouca no ouvido de Queen.

- Tá! – Queen se virou e começou a gritar.

- Cheguem pra lá!

- Rúbeo!

Todos se espremeram para abrir espaço para Hagrid se sentar.

- Estava assistindo da minha casa. – Hagrid apontou para um pesado binóculo pendurado no pescoço – Mas não é a mesma coisa. Nenhum sinal do pomo né?

- Não. – Rony disse um pouco decepcionado – Harry ainda não teve muito o que fazer.

- Pelo menos não se machucou, e isso já é alguma coisa. – Hagrid disse enquanto olhava pelo binóculo, vendo Harry voando pelo céu, que agora pareça apenas um pontinho - E ela?

Hagrid olhou para Meredith, com o cachecol verde e cinza e os pompons de mesma cor no meio de um mar de vermelho e dourado, parecendo um pinto fora do ninho.

- Relaxa. Ela está com a gente. É de confiança.

- Hum. – Hagrid resmungou e voltou a assistir o jogo.

Meredith ficou no mínimo surpresa com o comentário de Rony. Ela não sabia que ele já confiava desta forma nela. Meredith puxou o binóculo de Queen e as duas, cada uma de um lado, viram Harry muito acima delas.

Ele voava meio sem rumo. Deu alguns loops enquanto Angelina marcava novamente. Harry foi salvo por Fred(ou Jorge) de um balaço, que foi rebatido na direção do capitão da Sonserina, marcos .

- Sonserina em posse da goles. – Lino Jordan continuava narrando a partida - O artilheiro Pucey se desvia de dois balaços, dos dois Weasley, da artilheira Bell e voa para, esperem aí, será o pomo?

Todos vibraram na arquibancada quando viram Adriano Pucey deixar cair a goles, ocupado demais em espiar por cima do ombro o lampejo dourado que passara por sua orelha esquerda.

Harry mergulhou em direção ao rastro dourado. O apanhador de Sonserina, Terêncio Higgs, vira o pomo também. Cabeça a cabeça, eles se precipitaram em direção ao pomo, todos os artilheiros pareciam ter esquecido o que deveriam fazer, pararam no ar, para observar.

Harry foi mais rápido que Terêncio, estava vendo a bolinha redonda, as asas batendo, disparando para o alto, imprimiu mais velocidade...

— Ohhh! — Um rugido de raiva saiu da torcida de Grifinória em baixo. Marcos tinha bloqueado Harry de propósito e a vassoura de Harry perdeu o rumo, ele se segurou para não cair.

— Falta! — gritou a torcida de Grifinória – Ele quase caiu! – todos comentavam criando um burburinho.

— Fora com ele, juíza! Cartão vermelho! – Dino gritava na arquibancada.

— Isto não é futebol Dino. —Rony o lembrou — Você não pode expulsar jogador de campo no Quadribol, e o que é um cartão vermelho?

Mas Hagrid ficou do lado de Dino.

— Deviam mudar as regras, Marcos podia ter derrubado Harry no ar.

Lino Jordan parecia não conseguir se manter neutro.

Então, depois dessa desonestidade óbvia e repugnante.

— Jordan! — ralhou a Professora Minerva.

Quero dizer, depois dessa falta clara e revoltante.

— Jordan, estou lhe avisando...

Muito bem, muito bem. Marcos quase matou o apanhador da Grifinória, o que pode acontecer com qualquer um, tenho certeza. Madame Hooch deu a Grifinória um lance livre diante das balizas portanto uma penalidade a favor de Grifinória, Spinnet bate, para fora, sem problema, e continuamos o jogo, Grifinória ainda com a posse da bola.

- Hermione, Meredith olha só! – Queen disse apontando para Harry no alto, e Hermione puxou o binóculo de Queen.

Sonserina ainda com a posse, Marcos com a goles, passa por Spinnet, por Bell... Atingido no rosto com força por um balaço, espero que tenha quebrado o nariz, é brincadeira, professora, Sonserina marca. Ah, não!

Harry se desviou de mais um balaço, que passou com perigoso efeito ao lado de sua cabeça, e se afastava cada vez mais do jogo.

Ninguém parecia ter notado que a vassoura de Harry estava se comportando de maneira estranha. Carregava-o lentamente cada vez mais alto, afastando-se do jogo, dando guinadas e corcoveando pelo caminho.

— Não sei o que Harry acha que está fazendo — resmungou Hagrid. E espiou pelo binóculo. — Se eu não entendesse da coisa, eu diria que perdeu o controle da vassoura... Mas não pode ser...

De repente, as pessoas em todas as arquibancadas estavam apontando para Harry no alto. Sua vassoura começara a jogar para um lado e para o outro, e ele mal conseguia se segurar. Então a multidão gritou. A vassoura dera uma guinada violenta e Harry desmontara. Estava agora pendurado, se agüentando apenas com uma mão.

— Será que aconteceu alguma coisa à vassoura quando Marcos o bloqueou? — cochichou Simas.

— Não pode ser — respondeu Hagrid, a voz trêmula. — Nada pode interferir com uma vassoura a não ser uma magia negra muito poderosa, nenhum garoto poderia fazer isso com uma Nimbus 2000.

- Hermione olhe! Na arquibancada! – Meredith disse apontando para a arquibancada a frente enquanto olhava pelo binóculo.

Ao ouvir isso, Hermione agarrou o binóculo de Hagrid, começou a espiar agitadíssima para a multidão.

— Que é que você está fazendo? — gemeu Rony, o rosto branco.

— Eu sabia! — exclamou Hermione. — Snape. Olhe.

Rony agarrou o binóculo, Snape estava no centro das arquibancadas do lado oposto. Tinha os olhos fixos em Harry e movia os lábios sem parar.

— Ele está fazendo alguma coisa!

- Ele está azarando a vassoura Hermione! — Meredith gritou para poder ser ouvida

— O que vamos fazer? – Rony e Queen perguntaram quase juntos.

— Deixem comigo.

Antes que pudessem dizer mais alguma coisa, Hermione desapareceu. Rony tornou a apontar o binóculo para Harry. A vassoura vibrava com tanta força, que era quase impossível Harry agüentar por muito mais tempo. A multidão se levantou, acompanhava com os olhos, aterrorizada, os gêmeos Weasley voaram para tentar transferir Harry a salvo para uma de suas vassouras, mas não adiantou, toda vez que se aproximavam dele, a vassoura subia mais alto. Mantiveram-se em um nível mais baixo fazendo círculos sob Harry, obviamente na esperança de apará-lo se caísse... Marcos Flint apoderou-se da goles e marcou cinco vezes sem ninguém perceber.

— Anda logo, Hermione — Rony murmurou desesperado.

Dava para ver pelo binóculo Hermione abrindo caminho até a arquibancada onde estava Snape e agora corria pela fileira atrás dele, nem parou para pedir desculpas quando derrubou o Professor Quirrel de cabeça na fileira da frente. Ao chegar perto de Snape, ela se agachou puxou a varinha e disse algumas palavras bem escolhidas. Chamas vivas e azuladas saíram de sua varinha para a barra das vestes de Snape.

Levou talvez uns trinta segundos para Snape perceber que estava em chamas. Um grito súbito confirmou que Hermione conseguiu ter êxito. Recolhendo o fogo num frasquinho que trazia no bolso ela fugiu depressa pela mesma fileira. Snape nunca saberia o que acontecera.

Foi o suficiente. No alto, Harry conseguiu voltar a montar a vassoura.

— Neville, pode olhar! —Rony disse. Neville passara os últimos cinco minutos soluçando no casaco de Hagrid.

- Ridículo... – Meredith disse olhando com desprezo para Neville.

Harry estava voando rápido de volta ao chão quando a multidão o viu levar a mão à boca como se fosse vomitar, ele pousou no campo, tossiu e uma coisa dourada caiu em sua mão.

— Apanhei o pomo! — gritou, mostrando o pomo.

Meredith pode ver pelo binóculo Draco Malfoy no alto da arquibancada da Sonserina. Ele estava simplesmente pasmo, e depois irritado.

Ela riu feliz. Não gostava daquele pirralho mesmo.

E assim o jogo terminou na mais completa confusão.

— Ele não agarrou o pomo, ele quase o engoliu —Flint continuava a esbravejar vinte minutos depois, mas não fez diferença, Harry não infringira nenhuma regra e Lino Jordan continuava a gritar alegremente o resultado, Grifinória ganhara por cento e setenta pontos a sessenta.

Mas Harry já estava longe disso tudo. Hagrid lhe preparava no casebre uma xícara de chá forte, em companhia de Rony, Hermione e Meredith.

— Foi Snape — explicou Rony — Hermione, Meredith e eu vimos.

- Verdade! Ele estava azarando a sua vassoura, sussurrando o tempo todo, não despregava os olhos de você.

— Bobagens — disse Hagrid, que não ouviu uma única palavra do que se passou ao seu lado nas arquibancadas. — Por que Snape faria uma coisa dessas?

Os quatro se entreolharam, imaginando o que lhe contar. Harry decidiu contar logo a verdade para Hagrid.

— Descobrimos uma coisa — Harry falava devagar, escolhendo as palavras — Ele tentou passar pelo cachorro de três cabeças no Dia das Bruxas. Levou uma mordida. Achamos que estava tentando roubar o que o cachorro está guardando.

Hagrid deixou cair o bule de chá.

- E ele soltou o trasgo nas masmorras pra distrair todo mundo. – Meredith disse pegando o bule do chão

— Como é que vocês sabem da existência do Fofo?

— Fofo?

— É... É meu... Comprei de um grego que conheci num bar no ano passado. Emprestei ele a Dumbledore para guardar o...

— O quê? —Harry perguntou ansioso.

— Não me pergunte mais nada — retrucou Hagrid com impaciência. — É segredo.

— Mas Snape está tentando roubá-lo! – Meredith disse implorando.

— Bobagens — repetiu Hagrid. — Snape é professor de Hogwarts, não faria uma coisa dessas. E você não é muito nova pra fumar?

Meredith tragava um cigarro que ascendeu na lareira.

- Não. Tenho treze anos. Não se engane com a minha altura. – ela soprou uma nuvem pelo nariz enquanto Hagrid olhava meio desdenhoso – E só fumo as vezes.

- Voltando ao assunto... – Hermione pegou o cigarro da mão de Meredith e apagou na parede de pedra - Então por que ele tentou matar Harry? - perguntou Hermione.

Os acontecimentos daquela tarde sem dúvida tinham mudado a opinião dela sobre Snape.

— Eu conheço uma azaração quando vejo uma, Rúbeo, já li tudo sobre o assunto! A pessoa precisa manter contato visual e Snape nem ao menos piscava, eu vi!

— Estou dizendo que vocês estão enganados! — falou Hagrid com veemência. — Não sei por que a vassoura de Harry estava agindo daquela forma, mas Snape não iria tentar matar um aluno! Agora, escutem bem os quatro: vocês estão se metendo em coisas que não são de sua conta. Isto é perigoso. Esqueçam aquele cachorro e esqueçam o que ele está guardando, isto é coisa do Professor Dumbledore com o Nicolau Flamel...

— Ah-ah! — exclamou Harry, — Então tem alguém chamado   Nicolau Flamel metido na jogada, é?

Hagrid parecia furioso consigo mesmo.

- Falou demais grandão. – Meredith deu uma risadinha, e ascendeu outro cigarro – melhor nós irmos. Temos que descobrir quem é esse tal de Flamel.

Saíram da cabana de Hagrid, e seguiram para o castelo decididos a desmascarar Snape.



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Notas finais do capítulo

sabe andei pensando em uma fic de crepusculo, mas melhor não.. não curto muito e ia acabar mudando uma boa parte da estrutura da história.
tenho uma outra fic^~ de senhor dos aneis.. eu realmente gosto e estou aprendendo elfico de verdade.
Idril Carnesr - Uma Alma Corrompida.
link:
http://www.fanfiction.com.br/historia/174027/Idril_Carnesr_-_Uma_Alma_Corrompida.
deem uma lida... ando meio sem tempo de escrever ela por causa da de harry potter mas com alma eu escrevo tudinho^^
kissu da kii