Harry Potter e a herdeira maldita escrita por Absolem the oracle


Capítulo 12
Capítulo 12 - Feliz halowversário


Notas iniciais do capítulo

ta ai. desculpem-me. por favor. eu amo voces.
kissu
especial pra
Hell_Kath_Me
Sarah
vivianni
BiancafuckingWay
Marina Salvatore
seus rewiers me dão vontade de prosseguir. vocês realmente me fazem feliz



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Draco não conseguia acreditar em seus olhos quando viu que Harry e Rony continuavam em Hogwarts no dia seguinte, parecendo cansados, mas absolutamente felizes.

De fato quando Meredith fora comer, Harry e Rony começavam a achar que o encontro com o são de três cabeças fora uma excelente aventura e estavam prontos para outra. Harry também contou sobre o pacotinho que parecia ter sido levado de Gringotes para Hogwarts para Rony.

Passaram tempo pensando no que poderia precisar de tanta proteção.

– Oi zemteeeeemmmm! – Queen disse animada enquanto abraçava Meredith por trás.

– Ou é uma coisa realmente valiosa ou realmente perigosa. – Rony falou.

– Ou as duas coisas. – Harry acrescentou.

– As vezes... depende da intenção de quem é dono. – Meredith disse entediada.

Mas como só o que sabiam era que o misterioso objeto media uns cinco centímetros de comprimento, não tinham muita possibilidade de adivinhar seu conteúdo sem outras pistas.

Queen continuava agarrando Meredith.

Rony ria bobo, e Meredith já irritada resmungou:

– Que foi garoto?

– Naaaaadaaa. Só que a amizade é linda.

– Heim? – Meredith se desvencilhou de Queen.

– O que você quis dizer com isso? – Queen surpreendentemente tomou a frente na discussão.

Rony jogava beijos tentando a irritar.

– Rony... eu REALMENTE gosto da Meredith! Ela não é minha amiga pelo dinheiro. E se você abrir a sua boca de novo pra dizer besteiras... meu pai é o sub ministro! Eu faço a sua família viver num muquifo pior do que o que já vivem! E ai você vai ver!

– Calma Queen. – Rony resmungou qualquer coisa sobre Queen ser metida e chata – Deixe de ser hipócrita moleque. Desde que nos conhecemos você só faz tratar mal os outros! – Meredith dizia aumentando o tom de voz.

A conversa acabara ai. Draco apertava os olhos para descobrir o que se passava. Hermione agora se recusava a falar com Harry e Rony, mas eles encaravam isso como um premio.

Neville, já recuperado do choque só falava sobre o cachorro.

– Temos que nos vingar de Draco. – Meredith disse olhando para Harry.

– Sim, nós temos. – Rony respondeu o que Harry já respondia com o olhar.

O dia passou devagar, e já era hora do almoço. Era finalmente a hora de agir.

Passo a passo Meredith seguiu ate... Judy Foster. Ela se sentou exatamente de frente para a garota de olhos comuns, seios fartos e cabelos rebeldes e cacheados de um falso ruivo.

– Meredith certo?

– Sim. Como você sabe meu nome? – Meredith perguntou séria.

– Pansy me disse.

Meredith a olhou com um ar de “é mesmo?”.

– Claro, que... eu tive que arrancar algumas coisas dela.

– Então você já sabe o que eu quero certo?

– Não sei direito. Explique-me. – Judy Foster comia uma batata assada e mandava olhares sensuais a um garoto a direita de Meredith.

– Eu sei que você não tem amigas. E que quer novos desafios. Ser só a caçadora já te cansou certo?

– Hum. Sim. Eu... tenho amigas!

– Sim... umas que dizem o quanto você é vadia.

– Ei!

– Acredite tenho provas o suficiente pros seus pais te mandarem pra um convento. – Meredith blefou. Agora seria tudo ou nada.

– Tem?

Meredith se surpreendeu em como fora fácil a enganar, ou talvez ela quisesse saber se era um blefe.

– Claro. O que eu quero é... ser sua amiga. De verdade, e quero que você me ajude. Você é inteligente é boa em arrancar informações de caras. Eu preciso de você comigo.

– E se eu disser não. – ela perguntou impertinente.

– Eu vou ter que fazer uma abordagem diferente. – Meredith respondeu com um sorriso cínico nos lábios.

– Hunf. – Judy Foster resmungou – OK. Vou ajudar você.

– Ótimo.

O dia seguiu normal, e agora Meredith tinha Judy Foster. Perfeito.

(...)

Uma semana depois, para a satisfação de todos, a oportunidade da vingança contra Draco chegou.

Quando as corujas invadiram o salão como de costume a atenção de todos foi atraída por um longo pacote carregado por seis corujonas. Todos se surpreenderam quando as corujas desceram planando e largaram o pacote bem diante de Harry, e uma outra coruja deixou cair uma carta.

Harry abriu a carta primeiro e Meredith lia por cima do ombro de Harry, fora uma sorte para Harry abrir a carta primeiro pois ela dizia:

NÃO ABRA O PACOTE À MESA.

Ele contem sua nova Nimbus 2000, mas não quero que todos saibam que você ganhou uma vassoura, ou todos irão querer uma também.

Olívio Wood vai lhe esperar hoje à noite às sete horas no campo de quadribol para sua primeira sessão de treinamento.

Prof.ª Minerva McGonagall”

Harry contia a alegria com dificuldade quando passou o bilhete para Rony ler, e Meredith sussurrava para Queen.

– Uma Nimbus 2000! – Rony gemeu de inveja – Eu nunca nem pus a mão em uma.

– Vamos abrir logo! – Queen dizia ansiosa.

Os quatro saíram depressa do salão querendo desembrulhar a vassoura sozinhos antes da primeira aula, mas no meio do saguão de entrada encontraram o caminho barrado por Crabbe e Goyle. Draco tirou o pacote de Harry e apalpou-o.

– É uma vassoura. - ele falou atirando- a de volta a Harry com uma expressão de despeito no rosto – Você vai se ferrar desta vez Potter. Alunos do primeiro ano não podem ter vassouras.

– Que babaca! – Meredith disse e Queen riu zombando.

Rony não conseguiu resistir.

– Não é uma vassoura velha qualquer, é uma Nimbus 2000. Que foi que você disse que tem em casa Draco, uma Comet 260?

– Uuuuuhhhh. – Queen e Meredith fizeram coro e depois deram risadinhas desdenhosas. Rony também riu para Harry.

– A Comet pode encher os olhos, mas não tem a mesma classe da Nimbus.

– Que é que você entende disso? Weasley você não poderia comprar nem a metade do cabo. Vai ver você e seus irmãos têm que economizar para comprar palha por palha.

– E você Draco! – Meredith respondeu malcriada – Se podia comprar uma melhor por que não comprou? Acho que você é retardado né? – Meredith mostrou a língua e Queen Harry e Rony achara graça.

Antes que Draco respondesse o professor Flitwick apareceu ao lado dele.

– Não estão brigando, meninos, eu espero. – falou com uma voz esganiçada.

– Potter recebeu uma vassoura professor! – Draco disse depressa.

– Eu sei. – o professor Flitwick respondeu abrindo um grande sorriso para Harry – A professora Minerva me informou das circunstancias especiais. E Potter, qual é o modelo?

– Uma Nimbus 2000 professor. – Harry disse lutando para não rir da expressão horrorizada no rosto de Draco, enquanto Queen ria baixinho e Meredith gargalhando já se apoiava na parede ao lado quase chorando de tanto rir da cara de Draco – E pra falar a verdade, foi graças ao Draco que ganhei a vassoura. – ele acrescentou.

Os quatro subiram a escada sufocando o riso diante da raiva e confusão visíveis de Draco.

– É verdade! – Harry disse caindo na gargalhada quando chegaram no alto da escadaria de mármore – Se ele não tivesse roubado o lembrol do Neville eu não estaria no time.

– Então suponho que você ganhou um premio por desobedecer o regulamento? – ouviu-se uma voz feminina zangada logo atrás deles.

Hermione subia com passos decididos a escadaria, olhando com desaprovação para o pacote nas mãos de Harry.

– Pensei que você não estava falando com a gente. – comentou Harry.

– Ei gente... – Meredith falou baixo.

– E continue a não falar! – Rony falou – Está fazendo tanto bem a gente.

– Eii! – Meredith disse repreendendo Rony enquanto lhe dava um beliscão.

Hermione se afastou com o nariz empinado.

– Ai! Para sua maluca! – Rony protestava contra as cutucadas de Meredith.

– Você é ruim com ela! Por que? – Queen perguntava meio indignada.

– Não interessa. – Rony foi embora.

– Podemos ir no treinamento? – Queen perguntou.

– Sim... eu acho... vai ser as sete no campo de quadribol.

– Valeu! – Queen saltitou e sumiu no meio dos alunos.

Harry se virou e olhou para Meredith, quase que a analisando.

– Qui é? Tá olhando o que? – Meredith perguntou arqueando as sobrancelhas.

– Nada...

– Tchau! – Meredith seguiu para as aulas.

Meredith sentia uma ponta de inveja. Não entendia nada de vassouras, mas achou a aparência da Nimbus fantástica, aerodinâmica, reluzente e bem acabada, com cabo de mogno, a vassoura tinha uma longa cauda e palhas limpas e retas, e a marca Nimbus 2000 estava escrita em ouro escrita próximo ao punho.

Ela conseguiu ver a vassoura, pois Harry a desembrulhou na escada e ficava a balançando.

Quando eram quase sete horas Meredith carregou Queen do salão, e se dirigiram para o campo de quadribol, e no caminho arrancaram Judy Foster, de um cara que enfiava a língua em sua garganta.

– Mais que saco! Alias o que a gente tá indo fazer?

– Algo melhor que deixar um cara me lamber pelo avesso. – Meredith disse irritada – Você não vai falar nada.

– Taaa. – Judy respondeu irritada enquanto pegava um espelhinho e passava o batom rubi – verde com vermelho fica tãããão beeem em mim!

– Shhhiiiii! – Meredith e Queen se viraram para Judy com caras raivosas.

– Fica quieta!

Meredith nunca esteve em um estádio antes, no máximo o velho da escola. Haviam centenas de lugares em uma arquibancada que se fechava em volta do campo em um formato ovalado, de modo que os espectadores viam tudo que acontecia do alto.

Em cada ponta do campo haviam três balizas douradas com aros no topo. Lembravam a Meredith os canudinhos que as crianças ( e Jeremy) usavam para soprar bolhas de sabão, só que tinham mais e quinze metros de altura.

As três chegaram e fazia um pouquinho de frio. Viram Harry montado na vassoura fazendo graças por entre as balizas.

As três se sentaram na grama próximas ao centro do campo e uma voz masculina gritar:

– Ei Potter desça!

Olívio Wood chegara e trazia um grande caixote de madeira, o arrastando, mas não parecia realmente pesado. Harry pousou ao lado dele.

– Muito bom! – Olívio dizia com os olhos brilhando – Estou vendo o que foi que a Minerva quis dizer... você realmente tem um talento natural.

– Realmente tem um talento natural... – Judy ridicularizava Olívio o imitando com uma voz fina e forçada.

– Quem são elas? – Olívio perguntava surpreso.

– Conhecidas.

– Mas são da Sonserina e...

– Elas não vão dar problemas. Continue...

– Hoje a noite só vou ensinar as regras do jogo, depois você vem aos treinos do time três vezes por semana.

Ele abriu o caixote, que mais parecia um baú. Dentro haviam quatro bolas de tamanhos diferentes.

– Certo, o quadribol é muito fácil de se entender, mesmo que não seja fácil de jogar.

– Não sou trouxa, posso ir embora? – Judy perguntava chateada, por já conhecer aquilo.

– Não. – Meredith a cortou rapidamente.

– Hrum. – Olívio pigarreou chamando a atenção – Tem sete jogadores em cada time. Três eles são artilheiros.

– três artilheiros. – Harry repetia como bobo, enquanto Olívio apanhava uma bola muito vermelha do tamanho aproximado de uma bola de futebol.

– Está bola se chama goles, os artilheiros atiram a goles um para o outro, e tentam metê-lá em um dos aros para marcar um gol. Marcam dez pontos toda vez que a goles passa pelos aros. Está me acompanhando?

– Os artilheiros atiram a goles pelos arcos para marcar pontos. – Harry repetia de um jeito bobo – Então é como um basquete com seis cestas e vassouras, não é?

– O que é basquete? – Olívio perguntou curioso.

– Nada, deixa pra lá. – Harry respondeu na mesma hora.

Meredith riu dele, mas percebeu segundos depois que Queen e Judy a olhavam com a mesma expressão.

– Depois eu explico.

– Tá. Tem outro jogador, um para cada time. É chamado de goleiro. Eu sou o goleiro da Grifinória. Tenho que voar em volta dos aros para impedir que o outro time marque pontos.

– Entendi. E essas para que servem? – ele apontou para as três bolas restantes na caixa.

– Vou lhe mostrar o que os balaços fazem.

Ele deu um bastão parecido com o de beisebol, só que menor.

– Segure. – Olívio disse – essas duas aqui são os balaços.

Ele mostrava duas bolas iguais pretas e ligeiramente menores do que a goles. Elas pareciam fazer força para se livrarem das correntes que as prendiam no caixote.

– Fique longe! Vocês também meninas.

Elas levantaram e se afastaram, e Olívio soltou a bola, que na mesma hora saiu voando e em seguida desceu direto contra o rosto de Harry. Ele a golpeou com o bastão, para a tristeza de Judy, para impedi -lá de quebrar seu nariz. Ela ziguezagueou para longe. Mas a bola voltou e atirou-se contra Olívio, que mergulhou sobre ele e conseguiu imobilizá-lo no chão.

– Está vendo? – Olívio ofegou, forçando o indócil balaço a voltar para o caixote/baú, passando-lhe as correntes para prende-lo.

– Cruzes... o que que tem dentro dessa bola? Um capeta? – Meredith perguntou para Judy.

– Os balaços voam pelo ar tentando derrubar os jogadores das vassouras. E por isso temos dois batedores em cada time. Os gêmeos Weasley são os nossos. Eles protegem o time dos balaços e tentam rebatê-los para o outro time. Conseguiu guardar tudo?

– Acho que sim. – Harry fez uma cara de preocupação – Os balaços já mataram alguém? – Harry perguntou esperando parecer displicente.

– Nunca em Hogwarts. Só uns queixos e braços quebrados, mas nada mais sério.

– Relaxa Potter, você pode ser o primeiro! – Judy provocava e Olívio reprovava a presença delas.

– Agora por ultimo, - Olívio levantava a voz – o apanhador que é você. E você não precisa se preocupar com a goles nem com os balaços.

– A não ser que me atinjam.

– Não se preocupe, os Weasley são uma parada para os balaços, quero dizer, eles parecem balaços humanos.

Olívio abriu um compartimento, a tampa era o brasão de Hogwarts que se abriu ao meio, e d lá tirou a quarta e ultima bola, era pequena, um pouco maior que uma noz. Era de ouro polido, e tinha duas pequenas asinhas de prata como de uma libélula, só que maiores.

– Está é o pomo de ouro, e é a bola mais importante do jogo. É muito difícil apanhá-la porque é veloz pouco visível. A sua função é pegar ela. Você vai ter que se meter entre os batedores, artilheiros, a goles e os balaços, pra pegá-la antes do time adversário, por que o time que pega ganha cento e cinqüenta pontos o que praticamente garante a vitória. É por isso que os apanhadores levam tantas faltas. Um jogo só termina quando o pomo é apanhado, o que pode demorar uma eternidade. Acho que o recorde é de três meses, precisaram arranjar substitutos pros jogadores poderem dormir. – Olívio explicava contente – É isso ai. Alguma pergunta?

Harry sacudiu a cabeça. Ele parecia compreender o que faria, mas parecia preocupado. Fazer é que seria o problema.

– Não vamos pratica com o pomo.

– Por quê? – Judy protestou – Queria que ele sumisse por três meses. – ela disse revirando os olhos.

– Que implicância! Saco! – Queen reclamava com Judy.

– Por que já está ficando escuro e poderíamos perdê-lo. Vamos experimentar outras bolas.

Olívio tirou um saco com bolas de golfe. E alguns minutos depois ele e Harry estava no ar, Olívio atirando bolas com força para todos os lados e Harry as pegando.

Judy derrepente se levantou do gramado e foi embora.

– Que saco! Tenho mais o que fazer! – Judy gritou antes de ir embora.

– Qual é a dela? – Queen perguntou sem entender.

– Acho que se chama inveja.

– De quem? De mim? – Queen fazia uma carinha boba.

– Não... do Potter bicha besta. – Queen deu uma risadinha e mostrou a língua.

Meia hora passou, a noite chegou e não puderam continuar

– Aquela taça de quadribol terá o nosso nome este ano. – Olívio dizia feliz enquanto voltavam para o castelo – Eu não me espantaria se você se saísse melhor que o Carlinhos, e ele poderia ter jogado na seleção da Inglaterra se não tivesse ido embora caçar dragões.

– Seremos sua torcida! – Queen disse animada – Vaaaai Poootterr!!! – o grito ecoou por todo o corredor.

– Queen! – Meredith a censurou.

– Que foi? A Lufa-Lufa ta meio fraca no quadribol... e eu quero torcer pra alguém!!!

– Olha a saliência! – Meredith puxava Queen que já tinha se agarrado no braço e Harry.

(...)

– Vamos. – Queen alegre puxava Meredith pelo braço – Andaaa!

– O que você quer?

– Nada. Só ... passear.

Meredith a olhou descrente. Como podia ser tão... amável?

Finalmente Meredith parou pra pensar e se deu conta que já estava a dois meses em Hogwarts. Era inacreditável como o tempo tinha passado rápido, e talvez fossem pelos três treinos semanais da Grifinória, em que Queen ia com um cachecol da Grifinória e pompons como das lideres de torcida nas cores da Grifinória.

Enquanto Queen dava gritinhos bobos e fazia uma torcida, Meredith a censurava e sentia vergonha do que Queen fazia. Mas no fundo, provavelmente gostaria de fazer a mesma coisa, e ser tão feliz quanto Queen era. Quem sabe?

Agora o castelo era mais sua casa, do que sua antiga casa próxima ao bigbang. Já mal pensava, no sótão empoeirado e cheio de quinquilharias. E agora que tinha os conhecimentos básicos as aulas se tornaram interessantes, menos a de historia da magia, e ela progredia surpreendentemente.

Na manha do dia das bruxas um delicioso cheiro de torta de abobora assada que se espalhava pelos corredores acordou Meredith.

– Rá! – Meredith gritou do nada enquanto se levantava a cama, e se espreguiçou.

– Maluca. – Pansy disse olhando sem entender tal atitude.

– Sou sim! E hoje é meu aniversário criatura. Hoje não vou fazer os teus deveres... – Pansy ficou com um ar preocupado – Maaas te dou cola. E não adianta pedir, não vou ensinar a desenfeitiçar as penas com feitiço anti cola.

– Por favor! Eu queria ajudar alguém!

– Quem?

– Er... uma amiiiga. – Pansy desviou o olhar.

– PELOAMORDEDEUSCRIATURA!!! É obvio que é pro Draco. Se for mentir, pelo menos mente direito. E não. Você não vai estragar meu dia hoje.

– Bem... Eu...

– Não, não preciso de seus serviços hoje. Tá de folga.

Meredith tinha usado Pansy muito nestes últimos dois meses para descobrir coisas de Judy e Draco. Apesar de que Pansy não entregou Draco, Meredith tinha certeza que Pansy sabia mais do que falava, mas tudo bem. Judy a faria falar.

– Prepare-se mundo! Ai vou eu!

O dia começou bem, e o café da manha fora ao agitado, tanto que nem viu Queen.

Meredith dormia bem nos últimos dias. Snape ensinou a ela o feitiço, que era um feitiço de bloqueio e proteção. Meredith não sabia exatamente pra que, mas quem se importa, certo?

Draco Malfoy em toda a sua arrogância vinha caminhando na direção de Meredith, que vestira meias sete oitavos listradas de preto e laranja.

– Bem... você é realmente... estranha. Né trouxinha. Você nem devia sentar nesta mesa.

– Uhhhh, e o fortão ai vai me impedir? Me esquece garoto.

– Por que sangue ruim? Isso é o que você merece. Você e os trouxas. Bem, mas a sua mãe deve ter sido uma boa vadia. Tanto que seduziu um bruxo. Ou ele era idiota. Mas você nasceu imunda e vadia como seus pais.

– CALA A BOCA SEU MERDA! – Meredith gritou com ódio. Tinha decidido ignorar Malfoy em seu aniversário, mas chegou ao limite - SEU IDIOTA, NINGUEM FALA ASSIM DOS MEUS PAIS!!!

– VEM CÁ! VOCÊ NÃO É O “INCRIVEL”? VEM BRIGAR COMIGO SEM OS SEUS GUARDAS COSTAS! – Meredith desafiava Draco enquanto se levantava.

– Ah sua.... – Draco foi ate a garota de punho fechado. Meredith era um pouco mais alta, e para a má sorte deles, nenhum dos professores estava presente. Só Flich, que correu para chamar Dumbledore.

Vários alunos se juntaram em volta torcendo por seu favorito. Eles se embolavam. Draco tentou dar alguns socos e um acertou forte o estomago de Meredith. Ela se curvou sem conseguir respirar, mas do nada o atacou. O derrubando no chão e enchendo seu rosto com unhadas. Draco a empurrou para trás e Meredith bateu com a testa na quina da mesa abrindo um profundo talho em seu rosto. Mesmo com o sangue quente em abundancia no rosto o olhar furioso de Meredith não se apagou.

– Então? O seu sangue puro vai te salvar? – ela disse chutando a canela de Draco.

Ele tentou se debater, mas ela acabou o imobilizando no chão segurando seus braços para trás e sentou em cima.

Meredith passou a mão na testa e passou depois no rosto de Draco.

– E ai tá bom o meu sangue trouxa? – ela olhava cínica e maldosa.

Ele gemia tentando se livrar de Meredith quando Minerva entrou no salão.

– O que está acontecendo?

Todos os estudantes se afastaram e continuaram seus afazeres e Meredith levantou devagar.

– Por Merlin! - Minerva dizia espantada – Vamos para a ala hospitalar.

Draco ficava muito perto de Minerva. Ele estava assustado, e isso deixava Meredith contente.

Eles foram colocados bem distantes cada um em um canto da ala hospitalar, enquanto Minerva ia chamar Snape.

Já bem tratados e Meredith com um curativo na testa pulou da maca e saiu da ala hospitalar. Estava contente pó ter finalmente posto Draco no lugar dele.

Seguiu ate o segundo andar. Sabia que ia ter problemas com Snape mas arrumaria uma desculpa qualquer.

– Não admira que ninguém suporte ela. – Rony falava de mau humor com Harry – Francamente ela é um pesadelo.

Meredith viu Hermione esbarrar em Rony e também viu seu rosto de relance, ela chorava.

– Acho que ela ouviu o que você disse.

– E daí? – Rony parecia meio em graça – Ela já deve ter reparado que não tem amigos.

Meredith seguiu ate Rony e segurou em seus ombros. O olhou por um instante.

– Tuh é muito babaca. Hoje é meu aniversário ok? Não me irritem.

Hermione desapareceu, e ninguém a viu a tarde inteira. Mas Snape apareceu como uma sombra.

– Meredith! – a voz do professor Snape estava mais grave do que o de costume.

– Ih! – Meredith tentou caminhar rápido, mas não adiantaria fugir. Uma hora teria que enfrentar Snape.

Meredith parou e deu meia volta. Seguiu em passos duros ate o professor, que a agarrou pelo pulso.

E Draco estava junto ao professor.

– Então. O que houve no salão? – Snape perguntava com um olhar duro para Meredith.

– Bem, - Meredith tinha que arrumar uma desculpa, e a situação estava complicada – Foi o seguinte, eu e Draco estávamos brincando...

– Brincando? – Draco disse com uma voz esganiçada.

– É né? – Meredith o fuzilou com um olhar frio. Os dois estariam em maus lençóis se não tivesse sido um acidente.

– É... – Draco respondeu com a voz tremula. Provavelmente ele sabia que teria problemas se não concordasse.

– E então sem querer Draco me fez bater a cabeça. – ela mentia sem um pingo de remorso – Ai eu cai em cima dele por que fiquei zonza e não vi.

– Hum. – Snape não tinha acreditado em uma palavra de Meredith, mas fingiu acreditar por que não ia tirar pontos de sua casa.

– Ah Draco, hoje é meu aniversário sabia? E eu sei o quanto a gente é amigo né? E é claro que você vai me dar o meu presente.

– Mas isso já é....

– Tudo bem. A intenção é o que conta. Bem eu vou indo.

Meredith se livrou do problema, mas sabia que Draco iria tentar revidar.

Toda aquela confusão tomou o tempo ate o almoço. E lá fora Meredith comer. Não havia visto Queen ainda.

– Oiiiiiiiiiii! Parabéns! – Queen sacou como uma arma uma caixa amarela com um laçarote laranja – Toma! Pra tu!

– Obrigada... eu acho...

O resto da tarde passou devagar, e Queen ficou sassaricando atrás de Meredith, que contou o feito contra Draco.

– Meu deus!!! Você bateu nele. Apesar de eu ser conta a violência... ele mereceu! – Queen disse enquanto jogava migalhas para as corujas.

Queen tinha que mandar uma carta. Por isso esperava uma coruja do pai.

– Isso tão importante ao ponto da Queen “a certinha” perder aula?

– Sim! – Queen jogou um grande pedaço de pão com força sem perceber e acertou uma coruja pequena que caiu do poleiro.

– Anti violência é? – Meredith conseguiu segurar a coruja antes que ela caísse no chão. Ela se sentou no gramado fora do corujal, seguida por Queen.

A coruja piava baixinho, meio amedrontada.

– Ela tá bem?

– Sim. Só ta assustada.

– E a Titi?

– Ela anda meio chatinha. Só quer ficar no quarto caçando ratinhos. Ela quase comeu a ratazana daquele Weasley.

– Ele é um garoto complicado né?

– Acho... que ele só quer atenção. Mas não sabe como pedir. – Meredith começou a contar nos dedos – Sabia que ele tem... cinco irmãos?

– Hum. Não exatamente. Ah olha só o meu cabelo! – Queen estendia uma trançinha com algumas contas coloridas – Gostou?

Meredith só podia rir. A cara de Queen com uma preocupação sincera sobre a opinião de Meredith sobre o cabelo...

– Eu te adoro sabia. – Meredith pegou a caixa que Queen havia dado. Abriu e por cima tinha um cartão com uma foto bizarra que se mexia.

– Ah! Não lê agora não! – Queen disse tirando o cartão de Meredith – Eu vou ficar com vergonha!

– Tá. Mas devolve.

– Ok.

Dentro da caixa, haviam pequenas caixinhas azuis escuras, de formato hexagonal.

– O que é isso?

Antes que Queen respondesse uma coruja gorda e marrom chegou sobrevoando as duas. Queen deu uma pequena moeda de cobre para a coruja e uma carta. O sol já se punha,o que significava somente uma coisa.

– Vamos comer! - Meredith decretou – Uma coisa legal no meu aniversário é que ele sempre tem doces!

– É né, tem que ter. então é o seu Hallowversário!

– Acho que sim. Vamos comeeeeerrrrr!

As duas seguiram para o castelo, e Meredith seguiu as masmorras. Foi rapidamente ao quarto e jogou a caixa ainda tampada sobre a cama. Colocou a pulseira de estrelinhas vermelhas presas em uma correntinha que Hagrid deu. Não costumava usar.

– Titi! – Meredith repreendia a serpente que fuçava na caixa amarela.

De lá pulavam alguns sapinhos marrons, que Titi não hesitou em comer.

– Isso são... – Meredith pegou um e mordeu a cabeça – Chocolate? Vivo? Cruzes. – ela cuspiu a cabeça do sapo – Vou tomar um banho!

Uma chuveirada e Meredith estava pronta. Pegou Titi e colocou enrolada nos ombros. Subindo acabou por encontrar Harry e Rony e ao entrarem no salão principal ouviram Parvati contar a amiga Lilá que Hermione estava chorando no banheiro das meninas q queria que a deixassem em paz. Rony ficou ainda mais sem graça do que durante a manhã.

– Parabéns machão. – Meredith dizia com raiva para Rony.

Rony fiava mais envergonhado, mas no momento seguinte entraram no salão principal, onde as decorações de dia das bruxas tiraram Hermione de suas cabeças. Mil morcegos esvoaçavam nas paredes e no teto outros mil mergulhavam sobre as mesas em nuvens negras e baixas, fazendo dançarem as velas dentro das aboboras.

– Ah, parabéns. – Harry disse entregando a Meredith dados coloridos de seis lados. Doze exatamente.

– Obrigada. Eu acho.

– É meu e do Rony. São encantados, da pra fazer uma pergunta e eles respondem.

– Legal.

Todos se sentaram e Meredith novamente fugia da mesa da Sonserina. Não gostava deles e eles não gostavam dela. Mas Draco ficava falando besteiras para todos.

– Não importa.

A comida apareceu derrepente nos pratos de ouro, como acontecera no banquete de abertura das aulas.

Harry se servia de uma batata assada na casca, e Meredith jogava os dadinhos, quando o professor Quirrel entrou correndo com o turbante torto na cabeça e o terror estampado no rosto. Todos olhavam quando ele se aproximou da cadeira de Dumbledore, escorou-se na mesa e ofegou.

– Trasgo... nas masmorras... precisava dizer!

Em seguida ele desabou no chão desmaiado. Houve um alvoroço e foi necessário explodirem varias bombinhas da ponta da varinha do diretor Dumbledore para as pessoas fazerem silencio.

– Monitores! – ele falava com a voz grave e retumbante – Levem os alunos de suas casas de volta aos dormitórios.

– M acompanhem! Vamos! – os monitores diziam.

– Como é que um trasgo entrou aqui? Harry perguntou enquanto subiam a escadaria.

– Não me pergunte! – Rony respondeu – Vai ver o Pirraça deixou ele entrar.

Eles passaram por diferentes grupos de pessoas que se apressavam m diferentes direções. Enquanto lutavam para passar por um bolinho de alunos da Lufa-Lufa. Alguém agarrou os braços de Harry e Rony.

– Gente! A Hermione! – Meredith falava com uma cara de pânico – O trasgo é imenso, e burro! Vai bater em qualquer coisa que se mexer!

– Ela não sabe que tem um trasgo aqui! – Harry reforçava o pedido.

Rony mordeu o lábio.

– Ah, está bem. – Rony respondeu ríspido – Mas é melhor o Percy não ver agente.

– Titi! – Meredith pegou Titi que havia se separado dela, no meio do tumulto.

Se abaixando, eles se misturaram aos alunos da Lufa-Lufa que iam na direção contraria e escapuliram por um lado deserto.

– Esse ano eu to tendo um dos melhores aniversários da minha vida! – Meredith disse feliz para Titi enquanto corria.

– Percy! – Rony sibilou puxando Harry e Meredith para trás de um enorme grifo de pedra. Espiando o caminho no entrando não viram Percy mas Snape. Ele atravessou o corredor e desapareceu de vista.

– O que é que ele ta fazendo? – Harry cochichou – Por que não tá lá embaixo com os outros professores?

– Sei lá.

– Não me pergunte. – Rony respondeu se afastando de Titi.

O mais silenciosamente possível eles se esgueiraram pelo corredor nas pegadas de Snape.

– Ele ta indo pro terceiro andar! - Harry disse mas Rony levantou a mão.

Meredith começou a ter ânsias de vomito.

– Você ta sentindo esse cheiro?

– Ai meu deus! – Meredith sentia um fedor horrível invadindo suas narinas, uma mistura de meias velhas, rato podre e um banheiro publico que nunca fora limpo.

Em seguida ouviram um grunhido baixo e passadas de pés gigantescos.

Rony apontou para o fim do corredor, a esquerda, alguma coisa enorme estava vindo em direção a eles.

Eles se encolheram no escuro e procuraram ver o que era quando a coisa passou por um trecho iluminado pelo luar.

– Não se mecham! – Meredith sussurrou num fio de voz enquanto controlava Titi, que estava agitada naquele momento.

Era uma visão medonha, a criatura. Quatro metros de altura, a pele cinzenta como um couro, o corpo grande e gordo cheio de calombos, e uma cabecinha no alto que mais parecia um coco. Tinha pernas curtas e grossas como um tronco de árvore e pés chatos e calosos. Segurava um enorme bastão de madeira, que arrastava pelo chão por que seus braços eram compridissimos.

O trasgo parou próximo a uma porta e espiou lá dentro. Abanou as longas orelhas como se tentasse fazer a minúscula cabecinha pensar, e depois entrou na sala.

– A chave está na porta. – Harry disse murmurando – Podíamos tranca-o lá dentro.

– Boa idéia! – Rony concordou nervoso.

– Mas ele vai ficar furioso, e pode acabar quebrando a porta! – Meredith disse alto demais.

– SHHHIIIII! – Rony colocava o dedo indicador sobre o lábio para fazer Meredith se calar.

Eles se esgueiraram até a porta aberta, com as bocas seca, rezando para o trasgo não resolver sair naquele momento. Rony e Meredith empurraram a portas e Harry num pulo a trancou seguramente.

– Pronto!

Afogueados com a vitória, começaram a correr de volta pelo corredor, mas ao chegarem em certo ponto ouviram Meredith gritar.

– Esperem! Tem algo errado!

Ao terminar tais palavras eles ouviram algo que fez seus corações pararem, um grito alto e agudo, que vinha da sala que tinham acabado de trancar.

– Ah não!- Rony exclamou pálido como o barão sangrento.

– Nós trancamos o banheiro das meninas! – Meredith falava desesperada atropelando as palavras.

– Hermione! – Harry e Rony disseram juntos.

Era a ultima coisa que queriam fazer mas que escolha tinham? Deram meia volta, correram ate a porta e giraram a chave, atrapalhados de tanto pânico. Harry escancarou a porta e os três entraram correndo.

Hermione estava encolhida contra a parede oposta parecendo prestes a desmaiar debaixo das pias. O trasgo avançava derrubando para ela, derrubando as pias que estavam na parede e em seu caminho.

– Distrai ele! – Harry pediu desesperado a Rony e ele agarrou uma torneira e a atirou com toda a força contra a parede.

O trasgo parou a um metro de Hermione piscando sem entender e se virou com lentidão para ver que barulho era aquele. Seus olhinhos malvados viram Harry e o trasgo hesitou, mas em seguida partiu para cima de Harry erguendo o bastão.

– Oi cabeça de ervilha! – Rony berrou do outro lado do banheiro e atirou contra ele um cano de metal. O trasgo nem pareceu perceber o cano, mas ouviu o berro e parou outra vez virando o focinho feio para Rony dando tempo para Harry correr em volta dele.

– Vamos corra! – Harry gritou para Hermione, mas ela não conseguia se mexer e continuava encolhida contra a parede, com a boca aberta de terror.

Meredith seguiu rápida pelo canto do banheiro mas escorregou no chão encharcado, e cortou o braço em uma pia de louça quebrada.

Os gritos e os ecos pareciam estar deixando o trasgo enlouquecido. Ele rugiu de novo e avançou contra Meredith batendo o bastão no chão, a apenas alguns centímetros de Meredith. Finalmente ela conseguiu agarrar Hermione e levar ate a porta mas o trasgo agora atacava Rony que estava tão perto que não havia forma de escapar. Então Harry fez algo que ao mesmo tempo era corajosa e idiota. Tomou um impulso e pulou nas costas curvadas do trasgo conseguindo abraçar seu pescoço.

O trasgo não sentiu Harry se pendurar mas, sentiu Harry enfiando a varinha em seu nariz. Urrando de dor o trasgo se virou e Harry tentava escapar da morte. A qualquer momento o trasgo iria arrancar Harry de seu pescoço ou dar-lhe uma porretada.

Hermione se afundava mais no chão perto da porta com medo e Harry agora já tinha sido jogado no chão, e o trasgo levantava o bastão. Meredith pegou um vidrinho em uma pequena bolsa preta que estava na cintura. Um liquido verde escuro estava dentro do vidro e Meredith o jogou na cabeça do trasgo com toda a força. O vidrinho se espatifou no focinho e de lá um gás verde saiu, deixando o trasgo atordoado. O gás parecia queimar o trasgo. Mas o efeito foi curto, só o suficiente para Harry fugir e o trasgo encurralar Meredith em um canto.

– Ronyyyyyyy! – Meredith gritava.

Rony puxou a varinha, ele estava tenso, e disso provavelmente o primeiro feitiço que lhe veio a cabeça.

Vingardium leviosa!

Na mesma hora o basto voou da mão do trasgo , ergueu-se no ar e foi subindo, subindo, virou-se lentamente e caiu, com um barulho feio, na cabeça de seu dono. O trasgo cambaleou e caiu de cara no chão, com um baque que literalmente, fez todo o banheiro tremer.

Foi Hermione que falou primeiro.

– Ele está... morto?

– Acho que não. Acho que só perdeu os sentidos. – Harry respondeu.

– É, ainda ta respirando. – Meredith disse se aproximando devagar do trasgo e puxando a varinha de Harry do nariz dele – Ih cruz credo! Toma! – Meredith jogou a varinha pro lado de Harry. A varinha estava suja de uma substancia verde e gosmenta que parecia uma cola nojenta.

– Eca! Meleca de trasgo! – Harry pegou a varinha com a ponta dos dedos e limpou na calça o trasgo.

– Uhul! Esse aniversário tá sendo sinistro! – Meredith fez uma cara de surpresa – Nunca pensei que ia dizer isso, mas... valeu Snape.

Derrepente o barulho de portas batendo e passos pedados fizeram os quatro erguerem a cabeça. Não haviam percebido a confusão que haviam aprontado, mas com certeza alguém lá embaixo ouvira a pancadaria, os gritos e os urro do trasgo.

Um instante depois a professora Minerva adentrou o banheiro, seguida por Flich e o professor Quirrel, que terminava a fila. Meredith sempre se sentia mal com a presença do professor Quirrel... ele deu uma olhadela no trasgo e soltou um gemido e sentou-se depressa em um vaso, pois todas as cabines tinham sido destruídas pelo trasgo, apertando o peito. Flich debruçou-se sobre o trasgo e a professora Minerva fitou Harry, Rony, Hermione e Meredith.

Com certeza Meredith perderia muitos pontos e Snape a mataria. Meredith nunca viu a professora Minerva tão zangada. Seus lábios estavam brancos.

– O que é que vocês estavam pensando? – Minerva perguntou com uma fúria reprimida na voz.

Harry olhava para Rony, que continuava com a varinha parada no ar em estado de choque, e todo queriam que ele abaixasse a maldita varinha.

– Vocês tiveram sorte de não serem mortos. Por que é que não estão nos dormitórios. – Flich lançou um olhar rápido e penetrante a Harry e Meredith.

Meredith e Harry olharam para o chão e Meredith abaixou a mão de Rony com a mão esquerda.

– E você senhorita Riddle! Já é a segunda vez que está metida em algum problema hoje!

Então se ouviu uma vozinha que veio das sombras.

– Por favor professora Minerva, eles vieram me procurar.

– Senhorita Granger!

Hermione finalmente conseguiu se levantar do canto do banheiro em que Meredith a havia deixado.

– Sai procurando o trasgo por que achei que podia enfrentá-lo sozinha. Sabe já i tudo sobre trasgos. - Rony deixou a varinha cair, e Meredith arregalou o olhos. Hermione Granger contando uma mentida deslavada a um professor?

– Se fosse eu, ate seria normal! – Meredith falou baixo.

– Se eles não tivessem me encontrado eu estaria morta agora. Harry enfiou a varinha na narina do trasgo, Meredith jogou uma poção que o atordoou e me tirou de perto do trasgo e Rony derrubou ele com o próprio bastão. O trasgo ia acabar comigo quando eles chegaram.

Harry, Rony e Meredith tentaram fingir que a historia não era novidade para eles.

– Bem... nesse caso... – a professora Minerva disse encarando os quatro – Senhorita Granger como pôde pensar em enfrentar um trasgo montanhês sozinha?

Hermione baixou a cabeça e todos ficaram mudos, perderam a fala. Meredith achava que Hermione era a ultima pessoa do mundo que iria desobedecer ao regulamento e agora estava ali, fingindo que desobedeceu só pra tirar eles dessa enrascada. Era o mesmo que Snape começar a distribuir balinhas e sorrisos.

– Hermione Granger, a Grifinória vai perder cinco pontos por isso. – a professora Minerva já não estava tão irritada – Estou muito desapontada. Se não estiver machucada é melhor ir embora para a torre da Grifinória.os alunos estão acabando de festejar o dia das bruxas em suas casas.

Hermione se virou e seguiu provavelmente para o dormitório da Grifinória. A professora Minerva virou-se para Harry, Rony e Meredith.

– Bem eu continuo achando que vocês tiveram muita sorte, mas não existem muitos alunos do primeiro ano que pudessem enfrentar um trasgo montanhês adulto. D um de vocês ganha cinco pontos para a Grifinória.Você, vai ganhar dez. é raro um sonserino ajudar um aluno de outra casa. O professor Dumbledore será informado. Podem ir.

Eles saíram depressa do banheiro e Meredith pegou Titi que ficou escondida em um buraco do banheiro antes de saírem. Eles não falaram nada ate subir dois andares. Foi um alivio se afastarem do fedor do trasgo, para não falar do resto.

– Devíamos ter ganho mais de dez pontos.

– Eu ganhei. – Meredith falava só para irritar Rony

– Você que dizer cinco, depois de descontar os pontos que a Hermione perdeu.

– Foi legal ela ter nos tirado do aperto.

– Mas não se esqueça salvamos a vida dela.

– Talvez ela não precisasse ser salva se não tivéssemos trancado o trasgo com ela. – Meredith respondeu irritantemente.

– Isso é verdade. – Harry teve que admitir.

No topo da escada Queen esperava.

– O que você ta fazendo aqui?

– Imaginei que você fosse aparecer por aqui.

– Sério?

– Sim.

– Siniiiistro!- Meredith disse balançando os braços como um fantasma.

Tinham chegado ao retrato da mulher gorda, e Meredith fez uma cara triste.

– Que foi? Você tá bem? - Harry perguntou com uma preocupação genuína.

– To... – a voz de Meredith saiu embargada e seus olhos estavam perceptivelmente marejados – É só que hoje é meu aniversário... e eu vou ficar sozinha, junto com eles... – Meredith se referia aos colegas de casa.

– Vem! – Harry a convidava para entrar .

– D-De ver-verdade?

– Sim. – ele disse com um sorriso fofo. Potter podia não ser tão idiota assim – Focinho de porco. – Harry disse e depois todos entraram.

A sala comunal estava cheia e barulhenta. Todos comiam o jantar que fora mandado para lá. Hermione porém, estava parada sozinha do lado da porta esperando por eles. Houve um silencio constrangido. Depois sem se olharem todos disseram obrigado.

Daquele momento em diante Hermione se tornou amiga dos três. Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quatro metros de altura é uma destas coisas.

– Feliz aniversário! – os quatro diziam em coro para Meredith segurando uma torta de abobora de dia das bruxas, com uma decoração de morcego de chocolate.

– Obrigada. Vocês... são tudo que eu podia querer! – Meredith agradecia.

Ninguém reclamou naquela noite. Foi somente festa. Queen foi de volta para a sala comunal de sua casa logo, e Meredith aproveitou o máximo antes de voltar para a Sonserina.

E qual foi o pedido de Meredith ao apagar a velhinha? É um segredo, mas vou contar. Tudo que ela desejou foi que estivesse sempre com aquelas pessoas. Em todos os aniversários. E que em todos os anos acontecessem coisas tão incríveis quanto naquele.

Aquela vida era melhor do que tudo que havia imaginado. Pena que tudo iria desmoronar. Mas Meredith não sabia, e dormiria tranquila ate que o fim chegasse. Ou não.




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Notas finais do capítulo

mandem rewiers com sugestões!!!eu adoro quando vocês participam... e mandem rewiers! isso me deixa feliz, e quando u to feliz não mando o avada em nimguem ^^!
espero que tenham gostado do cap. e desculpem-me pela demora. foi realmente complicada esta semana. kissu da kii
só um ultimo comentario.Nos filmes de harry potter, já perceberam que a murta que geme é IDENTICA ao harry? poderiam ser gemeos cara! são muito iguais. ou sera que harry se vestiu de menina????(não creio)
mas deem uma olhada nisto e me digam se vocês acham o mesmo.