Quando O Amor Acontece escrita por Annah, Aya Reddington


Capítulo 4
Capítulo 4 - O clima está esquentando!


Notas iniciais do capítulo

Oie flores! Tudo bom com vocês? Aqui está mais um capitulo, eu espero que todas vocês gostem!
Enjoy! :D



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Adele:

 “Estava em um local conhecido, mas não o reconhecia, as flores para todos os lados daquele jardim denunciavam que era primavera, e o sol estava brilhando pela primeira vez. Minha irmã apareceu naquele banco que eu percebi estar sentada, e ao lado dela estava nada menos que Demetri Volturi, os dois riam e sorriam, mas quando seus olhares se voltaram para mim eles ficaram tristes, só naquele momento eu olhei para mim propriamente dito, eu estava de preto, como se eu fosse a um funeral. E de repente todo aquele cenário deslumbrante se transformou em algo sombrio e mórbido...”

-Princesa! Acorde!- “Maldito seja quem me acordou” praguejei mentalmente, eu não vou saber o que sonhei, em geral meus sonhos não eram dessa maneira.

-Que foi demônio?- perguntei sem me preocupar com a minha aparência atender a porta, quase tropecei nas cobertas e abri a porta encontrando aquela peste, ele estava encostado na parede do meu quarto com uma expressão de tédio em seu rosto de anjo, ele era lindo... OPA, OPA, OPA! Para ai Adele.

Ele me olhou e por um minuto vi seus olhos vermelho sangue passarem pelo corpo, havia esquecido que usava um pijama curto e quase transparente, nesse minuto eu corei e adentrei o quarto.

-O mestre Aro quer que o Demetri e eu lhes ensinemos como matar e se defender de um vampiro!-

-Ótimo! Assim eu te mato se você me olhar novamente!- bati a porta em um estrondo muito forte, mas separando minhas roupas no guarda roupa escuto uma risada baixa perto da porta, maldito! Maldito seja Alec Volturi!

[...]

-Oi irmã, porque não foi me acordar?- perguntei prontamente irritada sentando-me na mesa da cozinha das cobras... quer dizer Volturis

-Desculpa irmã, eu sai de manha cedo para caminhar um pouco, e como eu sei que você odeia isso... Eu nem te acordei. – disse comendo uma tigela de cereais

-A múmia foi também?- perguntei apontando para a porta, Demetri estava lá olhando para frente seriamente como se esperasse o inesperado, Sarah começou a rir e quase se engasgou por causa da comida.

-Quer um pouco?- perguntou pegando a caixa de cereal e colocando mais na tigela

-Não obrigada, eu vou caçar mais tarde. – disse, adorava comida humana, mas sangue de animal de vez em quando se fazia necessário.

Sarah:

Assim que eu acordei de manhã, olhei para o teto, relembrando do que ocorreu no dia anterior. Olhei no relógio do criado-mudo 04hrs e 23min da manhã. Merda. Levantei e fui até o guarda-roupa e escolhi uma roupa confortável, tomei um banho e me vesti. Abri a porta do quarto e Demetri estava em frente à porta me encarando.

-Não tem nada melhor pra fazer, não?- eu perguntei cinicamente. Ele não respondeu e em sua mente ele repetia como um mantra: "Hoje eu serei paciente e não vou deixar essa menina me provocar" .

-Não devo deixar você sozinha por ai, já se meteu em problemas demais. São ordens de Marcus.- ele disse.

Já que não havia como eu me livrar dessa praga, seria melhor eu fingir que ele não estava por perto, mas seria praticamente impossivel, já que aquele olhar frio não saia da minha cabeça. Por que Deus ele tinha que ser tão lindo?!

-Onde fica a cozinha?- eu lhe perguntei.

-Eu te levo até lá.- ele disse sendo cordial.

Andamos pelos corredores escuros, precisavam de uma iluminação e uma decoração urgente.

Assim que chegamos a um corredor mais amplo e iluminado, Demetri abriu a porta para mim. Então a claridade tomou conta de tudo, era tão claro naquele comodo, havia janelas abertas e as cores na parede eram de um tom pastel, a cozinha era enorme e incrivelmente automatizada. Olhei para Demetri arqueando uma sobrancelha.

-O que foi?- ele perguntou sorrindo.

-Para um clã que se alimenta de humanos e são incrivelmente velhos, vocês até que tem bom gosto. Ele ignorou meu comentário.

-O que deseja comer, princesa?- ele perguntou irritado.

-Me chame apenas de Sarah, ok?- eu pedi sorrindo. Ele também sorriu.

-Tudo bem Sarah.- ele disse sorrindo.

-Eu gostaria de um suco de laranja e uma maçã- eu lhe pedi.

-Ok.- ele disse enquanto me servia. Tomei o suco rápidoe mordi a maçã verde que Demetri havia me dado. Comecei a andar em direção à porta.

-Onde vamos?- Demetri perguntou andando ao meu lado. Usando o plural.

-Vamos dar uma volta por Volterra.- eu disse.

-Onde é a saida mais rápida?- eu perguntei.

-Passando pelo salão dos Anciões.- ele disse. Eu não estava muito afim de ver a cara de Caius, então mudei de rota, indo em direção ao meu quarto. Demetri parou na porta.

-Anda logo.- eu disse enquanto puxava ele pela mão e fechava a porta com um chute, Demetri me olhou confuso. Eu abri a janela do meu quarto.

-O que vai fazer?- ele perguntou.

-Vamos pular a janela e andar pela cidade.- eu disse, enquanto pulava e aterrisava no chão. Olhei para a janela e ele estava parado.

-VAMOS LOGO, TEMOS ATÉ O AMANHECER, RÁPIDO.- eu gritei para a janela.

Demetri pulou logo em seguida e parou ao meu lado.

-Você é totalmente maluca.- ele disse sorrindo e balançando a cabeça negativamente.

-Obrigada. Vamos quero conhecer a cidade e voltar logo.

-Ok, venha por aqui.- ele disse enquanto me puxava pelas ruas me mostrando cada ponto turistico de Volterra. Sua mão não havia soltado a minha por todo o percurso até o relógio da torre, soou a sexta badalada do dia, anunciando o nascer do sol.

-Temos que ir. - ele disse enquanto corria en direção às portas do castelo, eu não gostava de voltar para aquele lugar, era tão sombrio. Ficar com Demetri lá fora, foi tão bom, que eu não queria voltar tão cedo.

Nós entramos no castelo nos empurrando e rindo para tentar ocultar as nossas peles da exposição ao sol. Foi quando eu me atrapalhei com meus próprios pés e acabei nos derrubando. Demetri acabou caindo em cima de mim, ambos rimos, mas logo a graça havia acabado e começamos a nos olhar intensamente, começamos a nos aproximar e seus lábios roçaram os meus, aproximei meu rosto do dele. Foi quando ouvimos uma voz:

-Saia de cima dela agora! –

Adele:

Aquela sala era enorme, como muitas que eu havia visto naquele castelo, mas aquela eu sentia cheiro de sangue... O pessoal levava esse negócio de treinamento a sério, só não entendi a parte do cheiro de sangue, mas não podia negar que tenho medo. Meu dom é de controlar os dons dos outros vampiros, mas isso também me deixava com medo, não gostava de matar vampiros ou pessoas inocentes, até animais eu sinto pena de matar, pór isso tomo muito pouco sangue.

-Vamos começar. – falou auditório e sério como sempre.

-Onde a Sarah está?- perguntei preocupada

-O mestre decidiu que você e sua irmã serão treinadas em salas diferentes para que não haja interrupções. – respondeu tirando seu paletó deixando a mostra sua camisa de algodão branca e estava totalmente colada em seu peito modelado, fiz o possível para não olhar muito, mas era quase impossível não fazer o mesmo.

-Vamos começar com as posições para uma luta... Para você ter vantagem em uma luta você precisa... – Não escutei mais nada, aquela boca carnuda levemente corada fez-me pensar como seria beijá-la, e eles regulava a altura da manga de sua camisa. Mordi os lábios... Deus, esse vampiro é uma perdição, maldito vampiro!

Nem percebi quando ele havia parado de falar e me encarava.

-Estava ao menos escutando-me princesa?- pergunta, um sorriso cínico cresceu no canto de seus lábios.

-Claro que estava!- disse com a voz confiante, mas por dentro estava com medo.

-Ótimo. Então vamos à prática... Use o que eu lhe falei agora sobre as posições de luta e como interceptar um inimigo.

Porra, ele havia falado tudo isso?

Ele percebendo o quanto eu estava com receio, e provocou-me

-Vamos princesa, um real inimigo não perderia tempo. – disse

Ai que ódio!

Decidi lutar e corri em velocidade mais rápida que conseguia e empurrei seu peito para o chão de concentro, ele ainda sorria, adoraria tirar aquele sorrisinho sacana da cara dele. Uma de suas mãos segurou a minha cintura e me colocou por baixo enquanto ele levantava. Resultado: Eu me estabaquei no chão sem conseguir levantar por causa do impulso com que ele me jogara no chão.

-Nunca tente empurrar o seu inimigo daquela maneira, sendo um vampiro e você uma hibrida, ele poderia facilmente ter quebrado os seus ossos somente com um abraço. – falou

Tirei meu cabelo do rosto e levantei-me em um pulo.

-Vou testar sua coordenação em desviar e desferir golpes!- falou e rapidamente desferiu-me um golpe que seria na barriga, desviei com medo pulando para o lado, e ele continuou ainda mais preocupado quando eu só tentava me esquivar, não tinha coragem de bater nele, mas não era por ele ser Alec Volturi, senti como se pudesse fazer aquilo com ninguem, nem se fosse para salvar minha própria vida

-Pare, por favor. – pedi caindo de joelhos no chão arrasada, dois segundos depois ele estava em minha frente de joelhos também e pegou em meu rosto.

-O que foi princesa?- perguntou com voz levemente preocupada tocando sem permissão em meu rosto obrigando-me a vê-lo – Eu por acaso a machuquei?- perguntou novamente

-Eu... Não. – forcei um sorriso – Só fiquei tonta... Podemos ir caçar?- perguntei, sua expressão não mudou, parecia mais preocupada

-Tudo bem. Mas não chore ok?!- disse limpando as lagrimas que tendiam a sair de meus olhos sem permissão.

Algo em Alec Volturi havia mudado em mim, aquele maldito perfeito idiota que me deixa confusa ainda mais!


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Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado! E esperamos reviews pleaseee!! *--*
Bjs ate a proxima postagem