Quando O Amor Acontece escrita por Annah, Aya Reddington


Capítulo 3
Acontecimentos E Uma Nova Ajuda?


Notas iniciais do capítulo

Esperamos que gostem do capitulo...
Beijoos



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Sarah:

 Eu estava entediada não havia nada para fazer, já havia arrumado minhas malas, futricado em cada canto daquele quarto. Por fim cai entediada na cama, depois de uns minutos em puro silêncio resolvi ouvir os pensamentos dos Volturi.

Especialmente de meu guarda, que se encontrava parado em frente a minha porta como um cão de guarda.

Demetri tentava ao máximo se concentrar na rachadura da parede, mas suas reclamações pessoais, estavam me irritando. Levantei da cama e abri a porta do quarto.

 -Princesa, o que deseja?- Demetri disse suavemente, mas em sua cabeça, seus pensamentos o traíram. "O que essa garotinha mimada quer? Já não basta eu ter que ficar parado, feito uma estátua na porta do quarto dessa pirralha metida."

 -Olha como fala comigo, maldito.- ele me olhou confuso. 

-Estou sendo cordial com você, princesa.- ele quase cuspiu a ultima palavra.  "Como assim eu fui grosso com ela? Fui até mais educado do que ela merecia."

 -Tenho acesso ao seus pensamentos, então cuidado com o que pensa sobre mim ou minha irmã.- eu lhe disse acidamente. "Garota abusada"- ele gritou em sua mente. 

-Calado maldito.- eu lhe disse enquanto andava em direção ao quarto de Adele, onde aquele garoto eminho, estava em pé, os pensamentos dele estavam revoltados, pensando em uma maneira de pedir à Aro para que ele, lhe mandasse fazer qualquer atividade para ficar longe de nós duas.

 -Com licença preciso falar com minha irmã.- eu lhe disse. Ele apenas me deixou passar e voltou para a sua agonia mental.

 -Irmã que bom que esta aqui, não aguentava mais ter que ficar sozinha neste quarto.- ela disse enquanto se levantava da cama sorrindo. Peguei uma agenda de Adele que estava em cima de uma comoda e escrevi.

 "Me responda por pensamento, vamos sair deste lugar?" - eu escrevi e lhe mostrei a agenda. 

"Vamos por favor, estou entediada e quero conhecer a cidade, parece ser mais encantadora do que parece." - ela quase gritou em seus pensamentos, me causando um leve dor de cabeça.

 "Ótimo, mas primeiro, precisamos nos livrar dos cães de guarda do outro lado da porta"- eu escrevi. Ela assentiu pensando em algo.

"Podemos dizer que queremos falar com nossos futuros maridos, conhece-los melhor" - ela disse por pensamento. Quase vomitei de repulsa.

 -Adele, pelo amor de Deus, tudo menos isso.- eu gritei normalmente para ela.

 "Shiiiiii, fique quieta, quer que descubram, sua idiota."- Adele gritou por pensamento.

 -Ok, ok você tem razão, vamos logo então.- eu lhe disse.

 -Espere, temos que nos vestir adequadamente, afinal são nossos futuros maridos, temos que estar lindas para eles.- ela disse fazendo um tom falso, que pareceu natural. 

-Foda-se, vamos logo ou eu vou perder a minha paciência.- eu disse a arrastando para fora do quarto.

 -Você nunca foi paciente, minha irmã.- ela disse rindo enquanto eu a arrastava pelos corredores do castelo.

 -Engraçadinha, anda logo, vamos.- eu disse enquanto abria a porta do salão e os três anciões estavam conversando mas pararam quando entramos na sala, logo pude perceber que Caius me olhava dos pés a cabeça e pensamentos inadequados rondavam sua cabeça, quase rosnei em sinal de repulsa.

 -O que desejam minhas queridas?- Aro perguntou suavemente. Em sua mente havia apenas um grande espaço em branco, não havia nenhum pensamento, ele só se focalizava em nossos rostos.

Ele sabia do meu dom. Maldito filho da mãe. 

-Gostaríamos de sair um pouco do castelo, passear pela cidade.- Adele disse. 

-Vamos acompanhá-las. - Caius disse sorrindo e se levantando vindo em minha direção. Era só o que me faltava. Vou ter que agüentar essa praga no meu pé, pelo resto do dia.

Maravilhoso, ótimo. 

* * *

 Depois que Caius e Marcus nos levaram para conhecer a cidade, Caius me afastou de minha irmã, me arrastando para o lado oeste da cidade, perto dos muros.

Eu não conseguia ter acesso a seus pensamentos e isso estava me assustando, o que Caius estava pensando? Ele me levou até um restaurante.

 -Porque me trouxe para cá?- eu perguntei. Enquanto ele puxava a cadeira para que eu me sentasse 

-Para conversarmos à sós, deve estar curiosa a meu respeito não é? - ele supôs, enquanto se sentava. Eu neguei.

 -Sei exatamente quem você é Caius, e eu não quero ter nenhum tipo de conversa com você, porque eu simplesmente sinto nojo de você.- eu disse acidamente. 

-Tão bela, mas também tão tola. - ele disse sorrindo enquanto aproximava seu rosto do meu.

 -Afaste-se!- falei tentando ir para trás, mas suas mãos haviam segurado fortemente os meus braços, impedindo que eu sequer me movesse.

 -Acalme-se mileide. – falou com os lábios quase se juntando aos meus, e virei minha cabeça fazendo-o beijar meu rosto. Sentia muito nojo, e a qualquer momento sabia que vomitaria, um lampejo de seus pensamentos eram negros e pornográficos, senti medo só de pensar que aqueles pensamentos poderiam se concretizar no tal casamento.

 -O que desejam?- perguntou a salvadora da minha vida, uma garçonete que pensava “É melhor eu parar esse pessoal antes que isso aqui vire um motel!”, ele me soltou e eu agradeci muito ela, por pensamento claro.

 -Pode escolher Caius, eu vou ao banheiro retocar a maquiagem e já volto!- Ele ficou irritadíssimo, ele sabia exatamente o que eu faria, mas não nem dei a mínima para aqueles olhos castanhos por causa da lente de contato que eles usavam para esconder seus verdadeiros olhos vermelho-sangue.

Saí do restaurante e corri, corri até sentir o cheiro de minha irmã e do Marcus, os dois estavam rindo enquanto Adele devorava um sorvete de chocolate em uma das cadeiras de plástico daquela sorveteria, e pelos pensamentos de minha irmã, ela estava com saudades de comer sorvetes de chocolate, e estava agradecida por ter anoitecido e Marcus estar com ela... O que?

Fui até lá em passos largos, e sentei-me sem ser convidada em uma das cadeiras vazias. 

-O que houve irmã?- perguntou a Adele levantando e me encarando espantada, só naquela hora eu percebi que estava chorando, e limpei as minhas lágrimas com as costas das mãos, mas elas insistiam em cair com mais intensidade.

 -Garçom. Traga outro pote de sorvete de chocolate, por favor?!- escutei Marcus pedir, mal podia enxergar, meus olhos estavam inundados Senti os braços de Adele em meu ombro.

 -Acalme-se irmã, me conte o que ele crápula fez?! Vou lá matá-lo agora mesmo!- falou ela marchando em direção ao local que eu havia voltado, e eu a segurei rindo um pouco.

-Já passou irmã, senta ai antes que o seu sorvete descongele. – ela se sentou e pegou a colher desconfiada 

-O que houve criança?- perguntou Marcus com uma expressão séria no olhar, e obviamente não consegui ler sua mente, o que me deixou em dúvida se ele estava sendo sarcástico ou não.

 -O Marcus é legal, é como se fosse um avô, ou um tio muito legal!- falou a Adele assustando-me. 

 -Me diga querida o que Caius fez para você estar tão assustada e chorando?- ele perguntou paciente e sereno, nunca ninguém além de Adele havia se importado comigo e isso fez com que eu me sentisse chocada, um Volturi se preocupando comigo.

 -Caius tentou me beijar a força. - eu lhe disse, Marcus percebeu que eu não lhe contava toda a verdade. 

-Crápula, espere só eu ficar a sós com ele vou arrancar sua cabeça e colocar fogo em seus membros, ninguém toca na minha irmã sem o consentimento dela. - Adele disse irritada.

 -Bom, acho melhor levá-las para o Castelo, já está ficando tarde e devem estar cansadas. - Marcus disse enquanto chamava o garçom para pagar a conta.

 Assim saímos da sorveteria e fomos em direção ao castelo, Marcus deixou Adele em seu quarto enquanto eu entrava no meu e me debruçava na cama chorando.

Alguém bateu na porta.

 -Posso entrar?- era a voz de Marcus o que fez com que meu coração se acalma-se eu não conseguiria olhar para Caius depois do que ele fez.

 -Claro, entre. - eu disse enquanto enxugava as lágrimas de meu rosto, Marcus se sentou na cadeira em frente à escrivaninha.

 -Me conte o que ele lhe fez, Sarah, pode confiar em mim. - ele me disse calmo e paciente. Eu funguei um pouco tentando dominar o bolo que se formou em minha garganta.

 -Ele me agarrou e tentou me beijar, seus pensamentos estavam pornográficos.-eu lhe disse chorando. 

Então Marcus estava sentado na cama me abraçando e me dizendo palavras confortadoras. Logo eu adormeci, em meus sonhos Caius estava sorrindo diabolicamente. 

Marcus:

 Depois do que Sarah me contou, eu fui procurar a única pessoa que poderia mantê-la a salvo de Caius.

Demetri.

Ele sentia algo forte por ela, só era orgulhoso demais para admitir. 

Bati na porta do quarto de Demetri. 

 -Pode entrar. 

-Demetri. 

-Sim mestre, o que deseja?- ele perguntou enquanto jogava um livro em cima da cama e se levantava. 

-Tenho uma missão para você- eu disse. 

-E o que é?- ele perguntou. 

-Quero que proteja Sarah de Caius, não permita que ele se aproxime dela, nem que ele lhe ordene isso, não a deixe sozinha também, ele pode se aproveitar dessas ocasiões.

 -Mestre se me permite, Caius é o futuro marido dela, eu posso protegê-la dele, mas ele irão se casar. Logo ela terá de se aproximar dele.

-Apenas quero que você a proteja dele, e se precisar forçá-lo a se retirar de perto dela faça. Não quero que Caius machuque essa menina.

-Machucar?- ele perguntou confuso e um lampejo de raiva passou por seus olhos.

-Ele tentou beijá-la a força hoje, se eles não estivessem em um lugar público eu não sei o que teria acontecido. Caius está obcecado por ela.

-Vou protege-lá.

-Ótimo, agora lembre-se, você não serve a mais ninguém neste castelo além dela. Agora ela é a sua mestre.- eu lhe disse enquanto saia do quarto.


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Notas finais do capítulo

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