Nada Por Acaso escrita por HermannRed


Capítulo 5
Fifth


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, e provavelmente vou demorar a postar o outros porque tô em semana de prova, então tenham paciência =D



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-Bom dia! - Acordo ouvindo a voz de Léo próxima ao meu ouvido.Era sábado, e geralmente eu tirava o sábado pra dormir até mais tarde.

-Só mais cinco minutos... - Falei me virando pro lado oposto de onde a voz vinha e me embrulhando com as cobertas.

-Acorda seu preguiçoso! - Ele falou se levantando da cama e puxando as cobertas que me embrulhavam. Espreguicei-me e cocei os olhos, como era bom acordar com um sorriso de Léo.

-Vai tomar um banho pra despertar! - Ele disse apontando pra porta do banheiro.

-Quem é você?! Minha mãe?! - Eu disse fazendo manha e me virando de novo na cama.

-Não, sou algo melhor... -Ele disse me virando e me dando um selinho.

-Ok. To indo pro chuveiro. - Disse levantando da cama, lembrei que eu ainda estava nu, então usei uma das cobertas de toalha, até pegar a verdadeira toalha que estava pendurada atrás da porta.

Depois de um banho rápido, sai do banheiro e Léo ainda estava sentado na minha cama me olhando.

-O que foi? -Perguntei olhando pra ele e coçando a cabeça ao mesmo tempo.

-Nada... Eu só estava pensando aqui, quantos caras se matariam pra acordar do lado de um anjo como você. -Ele disse se levantando da cama e indo a minha direção.

Senti minhas bochechas arderem de tanta vergonha, Léo veio em minha direção e inicio um beijo que foi necessário pararmos para que eu tomasse fôlego.

-Vamos. -Ele disse saindo do quarto e sumindo no corredor.

-Pra onde?! - Eu falei me esticando pra ver pra onde ele estava indo. -Tomar café! - Ele gritou da cozinha.

Fui pra cozinha ainda com a tolha no pescoço e sem camisa, só com um short, já que estava na minha própria casa. Olhei pra mesa e fiquei babando, minhas comidas prediletas pra começar um dia estavam lá, torta de morango com chantili, omelete, bolo de chocolate, pão de queijo e mais um monte de coisas.

-C-como você sabia que eu gostava disso...? - Perguntei fitando a mesa enquanto ele se sentava.

-Su. - Ele disse sorrindo. Tinha que ser ela mesma! Não sabia se agradecia ou matava.

-Foi você que fez? - Perguntei em um tom irônico.

-Fique você sabendo, que eu sei fazer tudo que está aqui. - Ele disse com uma caria seria, mais debochada. -Só que como você dorme demais, então deu tempo de ir ao mercado e comprar as coisas.

Estava tudo maravilhosamente perfeito, há muito tempo que eu não comia da forma que eu havia comido, quando estávamos acabando a campainha começa a tocar. Eu e Léo estávamos conversando sobre jogos RPG, e soltando várias gargalhadas.

-Já estou indo! -Gritei indo lavar as mãos que estavam cheias de chantili.

-Ai filho, graças a Deus que você estava acordado, é porque eu acho que perdi minha... - Minha mãe começa a falar toda sem graça quando presta atenção em quem estava prestando atenção na gente, e por coincidência, esse alguém era Léo. Meu sangue gelou, eu não sabia o que minha mãe ia pensar, vendo eu e outro cara sentados em uma mesa, com aqueles sorrisos e gargalhadas.

-Quem é ele Bruno? -Minha mãe falou passando direto por mim e indo em direção a cozinha. -Quem é você rapaz?! -Minha mãe falou se dirigindo ao Léo.

-Mãe, ele é... -Falei colocando as mãos na cabeça, esperando o pior, minha mãe não estava vendo, ela estava de costas pra mim, entre eu e o Léo.

-Meu nome é Leonardo Rodrigues, prazer senhora Blaine. -Ele falou esticando a mão como comprimento.

-Ele é meu colega de aula mãe. -Falei com a intenção de quebrar um pouco o clima.

-Prazer Leonardo, e pode me chamar de Lúcia. -Minha mãe falou cumprimentando o Léo, e mudando totalmente de cara. Acho que ela tinha acreditado que Léo era só um amigo mesmo.

-É o que ele ta fazendo aqui?! -Minha mãe disse se virando pra mim, com uma cara nada amigável.

-E que... -Falei antes de ser interrompido pelo Léo.

-E que eu vim pra cá pra jogar vídeo-game com ele, só que quando notamos já estava muito tarde, então o Bruno me convidou pra dormir aqui. -Léo falou muito seguro nas palavras, se eu não soubesse da verdade, até eu tinha acreditado.

-E porque você não chamou a Suelen também Bruno?! -Minha mãe disse se voltando pra mim de novo.

-Eu chamei mãe. Só que ela disse que não podia vir, porque os pais dela não tinham deixado. -Falei gesticulando com as mãos.

-Tudo bem, vou dormir Bruno, to exausta, foi um prazer Leonardo, venha sempre que quiser. -E, eu acho que minha mãe caiu na desculpa mesmo. -Pode deixar senhora Blaine, quer dizer... Lúcia. -Ele disse sorrindo pra mim.

-Mãe, vou deixar o Léo na parada de ônibus. -Ta bom filho, só não demore, a casa ta aberta e não quero ser assaltada. -Minha mãe falou entrando no quarto.

-Ok! -Respondi gritando. -Acho melhor irmos logo. -Falei voltando ao Léo. Ele só concordou com a cabeça.

Depois de sairmos da porta de entrada, Léo foi andando em direção ao outro lado da rua, onde estava estacionado um New Civic, a principio eu não acreditei que o carro fosse dele, não acreditei até o momento em que ele tirou a chave, e destravou o alarme, fiquei olhando a cena toda sem falar uma palavra.

-O que foi?! -Ele disse com uma cara confusa pra mim, cerrando um pouco os olhos por conta da claridade do sol. Eu apontei pro carro. -Ganhei de aniversário.

Ele disse entrando no banco do motorista. Agora eu sabia de onde ele tinha tirado dinheiro pra comprar aquelas coisas, no mínimo, os pais dele eram donos de algumas coisas...

-Te vejo mais tarde. -Ele falou fechando a porta. Eu bati no vidro pra que ele abrisse.

-Como é que é?! - Como assim ver mais tarde?! Pensei comigo mesmo. Ele não disse nada, só me beijou quando eu terminei de falar "É", e saiu cantando pneu. Voltei pra casa pra arrumar tudo, a começar pelo meu quarto, trocando os lençóis e depois na cozinha.

Depois de fazer essas coisinhas que tomaram mais de uma hora, deitei no sofá realizado, minha primeira vez foi maravilhosa, um pouco apressadinha, mais maravilhosa, tinha conseguido pelo menos em partes enganar minha mãe sobre o que estava acontecendo, quando meu telefone toca.

-Alô?!

-Bruno?! Então como foi?! -Era Su no telefone toda feliz.

-Como você faz isso comigo e não fala nada, nem avisa?! -Falei um pouco irritado no telefone, porém estava muito agradecido por ela ter feito isso por mim.

-Sou sua amiga, quero a sua felicidade. -Eu senti sinceridade na voz dela, meus olhos encheram de lágrimas quando ela disse isso. -Mudando de assunto, nós vamos lá pro shopping que inaugurou.

-Ai Su... Não sei se eu quero ir. -Falei com preguiça.

-Não perguntei se você quer, falei que você vai.

-Que isso agora?! Quer mandar na minha vida também não?!- Respondi rindo.

-Não, ela é muito chata, ia ficar entediada logo, e também quero te apresentar a Catie, nos estamos namorando oficialmente agora, mais só pros amigos, claro.

-Fico feliz por você Su, você merece! -Falei empolgado.

-Eu sei, eu sei... Ei, tenho que desligar.

-Ta b... -Tu tu tu tu. Detestava quando ela desligava o telefone na minha cara, mais ela não tinha me falado que horas, pouco tempo depois chega uma mensagem no meu celular dizendo que era pra eu estar lá ás duas da tarde.

Olhei no relógio de parede que tinha na sala e ainda era onze da manhã, ainda dava pra descansar um pouco

                                                    . ...........

Quando era quase duas horas, escrevi um bilhete pra minha mãe, dizendo que ia sair com a Su e pra onde eu ia. Peguei minha mochila que arrastava pra todo canto, caso surgisse uma emergência, tinha até um Kit de primeiros socorros nela, nunca se sabe?!

Quando estava indo em direção a parada de ônibus, um carro para do meu lado, logo reconheci quem estava dirigindo, mais pra que isso acontecesse, eu tive que tropeçar e me esborrachar contra o vidro lateral do carro. Levantei meio tonto da pancada, não tinha sofrido nenhum acidente naquele dia, estava até esperando mais cedo ou mais tarde.

-O que foi que você andou bebendo?! -Léo falou sorrindo enquanto abaixava o vidro.

-Nada... - Falei envergonhado ajeitando o cabelo.

-Tem certeza?! -Ele disse de deboche. -Tenho, será que dá pra parar?!-Eu disse me alterando, foi ai que Léo começou a rir mesmo. Não resisti as gargalhadas dele, e acabei rindo também.

-Entra.  -Dei a volta no carro e entrei no banco de passageiro. -O que você ta fazendo?! -Ele falou olhando pra trás.

-Você não disse pra eu entrar?! -Respondi com uma cara de preocupado.

-Disse, mais o que você tá fazendo ai atrás?! Vem já pra frente! Anda! -Ele disse dando uns tapinhas no banco.

-Ta bom to indo! -Disse saindo no carro, e entrado de novo, só que dessa vez no banco da frente.

Léo pegou na minha mão e me beijou, fiquei preocupado, pois qualquer um podia ver, então lembrei que o carro tinha fumê, na verdade, o fumê do carro, foi só uma desculpa pra beijar ele mais e mais, não me cansava de sentir aqueles lábios tocando os meus.

- E... Pra onde você ta indo. -Falei ingenuamente.

- Adivinha?!- Ele disse com uma cara obvia, quando ele viu que eu não sabia a resposta foi que ele falou. -Pro shopping.

Então foi por isso que ele disse "Te vejo mais tarde" - Pensei comigo mesmo.

                                                 ...........

-Onde vocês estão?! -Disse Su ao telefone. -Estacionando o carro... Como assim vocês?! Desde quando tu sabia que eu tava com o Léo?! - Por que ninguém me contava as coisas?!

-Ele me disse. Vem logo. -Ela disse com pressa Olhei pro Léo de cara feia.

-O que foi que eu fiz?! -Ele disse espalmando a mão acima do peito.

-Nós já estamos indo. -Falei desligando o celular. -Desde quando você ficou melhor amigo da Suelen?! -Perguntei enquanto ele manobrava o carro. Ele não respondeu nada, só sorriu.

Su mandou uma mensagem dizendo que ela ia está com a Catie na praça de alimentação, eu e o Léo seguimos pra lá. Su estava sentada em um banco abraçando a Catie pela cintura, elas pareciam estar muito felizes.

-Oi Su! -Falei grosso com ela - Oi Catie. -Mudei totalmente a cara pra falar com ela, a japonesa era meiga demais pra qualquer ser tratar ela com ignorância.

-Oi Bruno... -Catie falou envergonhada.

-Oi Léo. -Su falou com Léo que vinha logo atrás de mim.

-Oi Su- ele a cumprimentou com um beijo no rosto. - Oi Catie.

-Oi... – A japonesa disse ainda com o aspecto tímido.

-Então?! Vamos comer?! -Su disse apontando pro Mcdonalds.

-Claro! -Respondi com um sorriso, a japonesa começou a rir, e eu fiquei sem jeito.

-Você quer o que amor?! -Su falou se dirigindo a Catie, podia ver que a Catie tinha ficado com vergonha.

-Não sei... Você pode pedir pra mim?! -Disse a japonesa envergonhada.

-Claro! -Disse Su sorrindo.

-E você Bruno?! Quer o que?! -Disse Léo se virando pra mim.

- Um Mac Lanche feliz.

-Ok, vou lá pegar. -Ele falou me dando um beijo rápido. -Você vem comigo Su?!

-Claro! Amor, já volto. -Ela disse dando um beijinho rápido na japonesa também e indo junto com o Léo.

-Tudo bem. -Catie falou com as bochechas rosadas.

-Então Catie, como é lidar com a Su? -Perguntei mais pra puxar assunto mesmo.

-Ela é um amor. -Ela disse olhando pra ela de longe.

-Será que estamos falando da mesma Suelen?! -Perguntei rindo, Catie riu também.

Alguém me puxou por trás, eu cai da cadeira direto no chão. Não tive tempo pra reagir, comecei a levar socos e tapas no rosto no abdômen e em outros cantos.

-O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO! - O meu agressor gritava furiosamente enquanto me batia, pude olhar de lado, e ver Léo correndo em minha direção, e atrás dele, vinha Su correndo o mais rápido que ela conseguia. Foi quando eu pude reconhecer a cara do agressor.

-PAI... TA ME MACHUCANDO! -Falei entre um murro e outro.


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Notas finais do capítulo

Então? Oque acharam? =X Desculpa pra quem leu antes, eu só copiei e colei, não corrigi erros como por exemplo "espaços", Sorry =X